Embora a taxa global de pobreza tenha caído em mais de metade desde 2000, uma em cada dez pessoas nas regiões em desenvolvimento ainda vive com menos de 1,90 dólar por dia (valor fixado para definir as pessoas que vivem na pobreza extrema) e milhões de outras vivem com pouco mais do que esta quantia diária. Registaram-se progressos significativos em muitos países do Leste e Sudeste da Ásia mas, ainda assim, 42% da população da África subsariana continua a viver abaixo do limiar de pobreza. Show
O que é pobreza? A pobreza envolve mais do que a falta de recursos e de rendimento que garantam meios de subsistência sustentáveis. A pobreza manifesta-se através da fome e da malnutrição, do acesso limitado à educação e a outros serviços básicos, à discriminação e à exclusão social, bem como à falta de participação na tomada de decisões.Hoje, mais de 780 milhões de pessoas vivem abaixo do Limiar Internacional da Pobreza (com menos de 1,90 dólar por dia). Mais de 11% da população mundial vive na pobreza extrema e luta para satisfazer as necessidades mais básicas na esfera da saúde, educação e do acesso à água e ao saneamento. Por cada 100 homens dos 25 aos 34 anos, há 122 mulheres da mesma faixa etária a viver na pobreza, e mais de 160 milhões de crianças correm o risco de continuar na pobreza extrema até 2030. Números:
Pobreza e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)
Medindo a pobreza Nas últimas décadas, houve um progresso acentuado na redução da pobreza em todo o mundo. De acordo com as estimativas mais recentes, em 2013, 10,7% da população mundial vivia com menos de 1,90 dólar por dia, em comparação com os 35% em 1990 e os 44% em 1981.
Ação Global A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável promete não deixar ninguém para trás. Cumprir esta ambiciosa agenda de desenvolvimento requer a execução de políticas extraordinárias para um crescimento económico sustentável, inclusivo e equitativo, suportado pelo emprego digno, pela integração social, diminuição da desigualdade e pelo aumento da produtividade. Na Agenda 2030, o Objetivo 1 reconhece que acabar com a pobreza em todas as suas formas e em todos os lugares é o maior desafio que o mundo enfrenta e um requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável.
À luz destas preocupações, a Assembleia Geral, durante a septuagésima segunda sessão, decidiu proclamar a “Terceira Década das Nações Unidas para a Erradicação da Pobreza (2018 – 2027) ”. O objetivo é o de apoiar, de maneira eficiente e coordenada, as metas de desenvolvimento relacionadas à erradicação da pobreza, também consagrada nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Departamento de Assuntos Económicos e Sociais Em 1995, a Cimeira Mundial para o Desenvolvimento Social, realizada em Copenhaga, identificou três questões centrais que podem contribuir para a construção de sociedades seguras, justas, livres e harmoniosas, com oportunidades e padrões de vida mais elevados: a erradicação da pobreza, a criação de empregos e a integração social. Dentro do sistema das Nações Unidas, a Divisão de Políticas Sociais e Desenvolvimento (DSPD) do Departamento de Assuntos Económicos e Sociais (DESA) atua como Ponto Focal para a Década das Nações Unidas para a Erradicação da Pobreza. Esta divisão realiza atividades que auxiliam os governos na implementação efetiva dos compromissos adotados na Declaração de Copenhaga sobre Desenvolvimento Social e das iniciativas sobre o Desenvolvimento Social, aprovadas na 24ª Sessão Extraordinária da Assembleia Geral. Retrato de três crianças., Índia. Foto: Banco Mundial / Curt CarnemarkDia Internacional da Erradicação da Pobreza Através da resolução 47/196, adotada em 22 de dezembro de 1992, a Assembleia Geral declarou 17 de outubro como o Dia Internacional da Erradicação da Pobreza. A celebração do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza remonta a 17 de outubro de 1987. Neste dia, mais de cem mil pessoas reuniram-se em Paris, onde foi assinada a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) para homenagear as vítimas da pobreza, violência e fome. Neste dia a pobreza foi proclamada como uma violação dos direitos humanos. Desde então, pessoas de todas as origens e crenças juntam-se, nesse mesmo dia, para renovar o seu compromisso e solidariedade para com os mais pobres. O que mais da metade da população mundial enfrenta?O bem-estar de centenas de milhões de pessoas está a ser comprometido pelo aumento de tempestades de areia, incêndios florestais, quebras de produção agrícola, deslocamentos e conflitos. Nos meados deste século, três quartos das pessoas poderão estar a viver em situação de seca.
Quais são as principais consequências que a população do Brasil enfrenta por ter uma média de apenas 53 2 do esgoto coletado nas residências do país?Consequência da falta de saneamento básico: riscos à saúde da população. As doenças com maiores incidências devido a exposição a esses ambientes são: Leptospirose, Disenteria Bacteriana, Esquistossomose, Febre Tifóide, Cólera, Parasitóides, além do agravamento das epidemias tais como a Dengue.
Quais são os problemas causados pela falta de saneamento básico?Em sua maioria, as patologias estão relacionadas ao contato com a água contaminada, seja pela ausência de abastecimento de água potável ou de coleta e tratamento do esgoto. O esgoto residencial é composto por uma mistura da água proveniente dos banhos, da limpeza de louças e roupas e da descarga do vaso sanitário.
Quantas pessoas no mundo não tem acesso à saúde?ONU destaca que metade da população mundial não tem acesso a serviços de saúde. Mais de 800 milhões de pessoas, quase 12% da população mundial, gastaram pelo menos 10% dos seus orçamentos familiares para pagar os cuidados de saúde.
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