Qual a diferença entre uma glândula exócrina e endócrina?

Glândulas são formadas a partir de epitélios de revestimento, cujas células proliferam e invadem o tecido conjuntivo subjacente e, posteriormente, sofrem diferenciação adicional durante a vida fetal. As glândulas exócrinas liberam seus produtos através de ductos na superfície externa do epitélio de revestimento. Assim, mantêm sua conexão com o epitélio do qual se originaram, de forma que esta conexão toma a forma de ductos tubulares compostos por células epiteliais e, através destes ductos, as secreções são eliminadas. As glândulas endócrinas, por sua vez, não possuem ductos, liberando seus produtos nos vasos sanguíneos e vasos linfáticos (suas secreções são conhecidas como hormônios), por onde são transportados para seu local de ação. A sua conexão com o epitélio foi obliterada durante seu desenvolvimento.
Glândulas são formadas a partir de epitélios de revestimento, cujas células proliferam e invadem o tecido conjuntivo subjacente e, posteriormente, sofrem diferenciação adicional durante a vida fetal. As glândulas exócrinas liberam seus produtos através de ductos na superfície externa do epitélio de revestimento. Assim, mantêm sua conexão com o epitélio do qual se originaram, de forma que esta conexão toma a forma de ductos tubulares compostos por células epiteliais e, através destes ductos, as secreções são eliminadas. As glândulas endócrinas, por sua vez, não possuem ductos, liberando seus produtos nos vasos sanguíneos e vasos linfáticos (suas secreções são conhecidas como hormônios), por onde são transportados para seu local de ação. A sua conexão com o epitélio foi obliterada durante seu desenvolvimento.

Qual a diferença entre uma glândula exócrina e endócrina?

Marineide Santos

Há mais de um mês

As glândulas são formadas a partir de epitélios de revestimento, cujas células proliferam e invadem o tecido conjuntivo subjacente e, posteriormente, sofrem diferenciação adicional durante a vida fetal. As glândulas exócrinas liberam seus produtos através de ductos na superfície externa do epitélio de revestimento. Assim, mantêm sua conexão com o epitélio do qual se originaram, de forma que esta conexão toma a forma de ductos tubulares compostos por células epiteliais e, através destes ductos, as secreções são eliminadas. As glândulas endócrinas, por sua vez, não possuem ductos, liberando seus produtos nos vasos sanguíneos e vasos linfáticos (suas secreções são conhecidas como hormônios), por onde são transportados para seu local de ação. A sua conexão com o epitélio foi obliterada durante seu desenvolvimento.

O tecido epitelial exerce diversas funções no nosso corpo, entre elas, a função de revestimento, proteção contra entrada de micro-organismos, contra a perda de água, além de secreção de substâncias. Essa última função é atribuída aos chamados epitélios glandulares, que são os responsáveis pela formação das glândulas.

As glândulas podem ser formadas por apenas uma célula, mas podem ser também multicelulares, sendo este caso mais comum. Como exemplo de glândula unicelular, podemos citar a célula caliciforme, que possui uma forma de cálice e é responsável pela produção de muco nas vias respiratórias e trato gastrointestinal (veja figura acima).

As glândulas multicelulares formam-se a partir de invaginações do tecido epitelial ainda no período de desenvolvimento embrionário. Podemos classificar as glândulas pluricelulares em dois tipos principais: glândulas exócrinas e glândulas endócrinas.

Qual a diferença entre uma glândula exócrina e endócrina?

Observe que a secreção é liberada através de um ducto nas glândulas exócrinas

As glândulas exócrinas caracterizam-se por liberar suas secreções através de canais. Podemos distinguir duas partes nessas glândulas: uma porção secretora e os ductos glandulares. As substâncias produzidas são lançadas para uma superfície livre fora do corpo ou no interior da cavidade dos órgãos. Como exemplo desse tipo de glândula, podemos citar as sudoríparas e as salivares, que lançam sua secreção na pele e na cavidade bucal, respectivamente.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

De acordo com a forma em que a secreção é eliminada, podemos classificar as glândulas exócrinas em: merócrina, apócrina e holócrina. As merócrinas são aquelas em que a secreção é eliminada sem que haja perda do citoplasma da célula secretora. Nas glândulas apócrinas, a secreção apresenta porções do citoplasma das células secretoras. Já as holócrinas eliminam a secreção que é constituída pela própria célula secretora.

Qual a diferença entre uma glândula exócrina e endócrina?

Nas glândulas endócrinas, a secreção é lançada diretamente na corrente sanguínea

As glândulas endócrinas são aquelas em que não há a presença de um ducto, e sua secreção, também chamada de hormônio, é lançada diretamente na corrente sanguínea. Apresentam-se como aglomerados de células secretoras envoltas por uma rede de capilares. Como exemplo desse tipo de glândula, podemos citar a tireoide, paratireoide, adrenal e hipófise.

Existem autores que incluem outro tipo de glândula entre as glândulas multicelulares: as mistas. Estas se caracterizam por possuir regiões endócrinas e exócrinas ao mesmo tempo. Como exemplo, podemos citar o pâncreas, que lança insulina e glucagon na corrente sanguínea e suco pancreático no interior do duodeno.