Durante o exercício físico, há uma demanda maior de oxigênio para suprir as necessidades metabólicas do organismo. Entretanto, logo no início do exercício, essa demanda é maior do que a oferta desse gás. Isso cria um déficit de oxigênio que precisa ser suprido durante o exercício. Show
Após o exercício, a demanda de oxigênio não retorna, de imediato, aos níveis de repouso. O consumo de oxigênio permanece elevado durante algum tempo, teoricamente para normalizar algumas funções como respiração, frequência cardíaca e temperatura corporal. Esse consumo excessivo após o término do exercício é conhecido como EPOC – Excess Postexercise Oxygen Consumption – ou, em português, “Consumo de Oxigênio Pós-exercício”. Queima de gordura e EPOCNo dia 07 de fevereiro de 2015, o Fantástico exibiu a reportagem “Pra que servem as calorias“. Ela mostrou o gasto calórico de algumas famílias realizando diversas atividades e, em uma delas, o casal não realizou nenhuma atividade, mas, mesmo assim, o gasto calórico foi relativamente alto. Isso pode ser explicado como uma adaptação ao exercício físico – a reportagem mencionou que esse casal era ativo fisicamente – onde o metabolismo de pessoas que se exercitam passa a trabalhar mais rápido e melhor. Essa eficiência metabólica favorece a queima de gordura durante o repouso, uma vez que o chamado metabolismo basal utiliza, prioritariamente, as gorduras para seu funcionamento. Assim, um metabolismo mais acelerado vai otimizar a queima de gorduras ao longo de todo o dia. Para se acelerar o metabolismo basal, a melhor estratégia de exercício são aqueles realizados em intensidades mais elevadas. Isso explica a eficácia do treinamento intervalado, mencionado em matéria do mesmo programa no dia 14 de fevereiro. Referência: Wilmore, J.; Costill, D.; 2001 Quanto mais intenso for o exercício, maior será o EPOC. Porém, como não se consegue manter o exercício de alta intensidade durante muito tempo, opta-se pelo treinamento intervalado, que alterna períodos de alta e de baixa intensidade durante a sessão de treinos. O EPOC, então, é um processo fisiológico que deve ser levado em conta quando se deseja otimizar a queima de gorduras ao longo do dia, o que pode ser fundamental dentro do processo de emagrecimento. Para aumentar esse consumo de oxigênio, exercícios de alta intensidade são os mais recomendados, desde que se leve em consideração a individualidade biológica de cada um, priorizando, sempre, a segurança na realização dos exercícios. Quais fatores que contribuem para o excesso de consumo de oxigênio Pós-exercício?Dois fatores têm sido atribuídos ao fato de o exercício resistido produzir maior EPOC. O primeiro fator refere-se às respostas hormonais que podem alterar o metabolismo, especificamente catecolaminas, cortisol e GH(33-34). Como ocorre o consumo de oxigênio pós exercício?
Qual é o conceito de EPOC?
Como é a recuperação do oxigênio após o exercício?
Qual a dívida de oxigênio após o exercício?
Qual fator que contribui para o consumo excessivo de oxigênio após o exercício?Dois fatores têm sido atribuídos ao fato de o exercício resistido produzir maior EPOC. O primeiro fator refere-se às respostas hormonais que podem alterar o metabolismo, especificamente catecolaminas, cortisol e GH(33-34).
O que é o consumo de oxigênio PósApós o exercício, a demanda de oxigênio não retorna, de imediato, aos níveis de repouso. O consumo de oxigênio permanece elevado durante algum tempo, teoricamente para normalizar algumas funções como respiração, frequência cardíaca e temperatura corporal.
Porque a quantidade de o2 consumido e co2 produzido aumentou logo após o exercício?Segundo Gaesser & Brooks4, o principal fator contribuinte para o aumento na taxa metabólica pós-exercício é a temperatura corporal elevada. Há um aumento na atividade enzimática com a elevação na temperatura corporal, sendo possível esperar uma relação direta entre o consumo de oxigênio e a temperatura.
Quais os momentos que o EPOC pode gerar influência no PósO EPOC pode permanecer aumentado por alguns motivos: ressíntese de ATP/CP, remoção dos metabólitos acumulados durante o exercício (lactato, H+, etc.), restauração do dano tecidual, restauração do aumento de FC e temperatura corporal, ressíntese de glicogênio, entre outros fatores.
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