Qual valor do gás de cozinha 2022?

Com a redução, o preço médio cobrado das distribuidoras pela estatal passa de R$ 4,0265 para R$ 3,7842 por quilo – equivalente a R$ 49,19 por 13 quilos (o peso do conteúdo do botijão comum). É a segunda queda no preço do gás este mês.

"Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio", diz a estatal em nota.

Histórico de preços

Antes, no entanto, vinha em trajetória de alta: em março, o gás de cozinha vendido pela Petrobras havia sido reajustado em 16,1%. Em outubro do ano passado, a alta havia sido de 7,2%. E em julho do mesmo ano, de 6%.

Preço ao consumidor

Na semana encerrada em 17 de setembro, o botijão foi vendido, em média, a R$ 113,25 no país, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Desse valor, R$ 54,34 referem-se à Petrobras.

A distribuição e a revenda respondem pela segunda maior parcela do custo ao consumidor, de R$ 43,80. Já o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), representa R$ 11,34. Os impostos federais sobre o gás de botijão estão zerados até o final deste ano.

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (22) uma redução de 6% no preço médio do GLP (gás liquefeito de petróleo), o gás de cozinha vendido em botijão. O corte entra em vigor nas refinarias nesta sexta (23). É o segundo consecutivo desde a semana passada.

Com a nova baixa, o preço para as distribuidoras passará de R$ 4,0265 para R$ 3,7842 por quilo. Assim, o valor médio do botijão ficará em R$ 49,19, o equivalente a uma queda estimada de R$ 3,15 nos 13 quilos.

A Petrobras vem associando as recentes reduções dos combustíveis à trégua dos preços de referência no mercado internacional. Não foi diferente nesta quinta.

Em nota, a estatal afirmou que "busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio".

No dia 12, a companhia havia anunciado uma baixa de 4,7% no gás de cozinha para as distribuidoras. Porém, como mostrou reportagem da Folha, o valor do botijão nas revendas subiu durante a semana passada, de acordo com a pesquisa de preços da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis).

A alta para o consumidor foi de 1,2%, e o produto passou de R$ 111,91 para R$ 113,25 na média nacional. Foi a terceira semana consecutiva de avanço. Os revendedores alegam que os preços subiram porque precisaram iniciar os repasses do reajuste salarial dos seus trabalhadores.

Há um ano, em meados de setembro de 2021, o botijão saía por menos de R$ 100 para o consumidor, segundo a ANP. À época, o preço médio de revenda estava na faixa de R$ 98.

A carestia do gás de cozinha atingiu em cheio as famílias de renda baixa na pandemia, já que o produto pesa mais no orçamento dos mais pobres. Com a pressão no bolso, parte dos brasileiros passou a preparar refeições com lenha e até álcool.

Beneficiários do Auxílio Brasil podem receber Vale-Gás a cada dois meses, desde que se enquadrem nos critérios do programa. Para definir o valor do benefício, o governo considera o preço médio do botijão de 13 quilos ao consumidor no semestre anterior.

Às vésperas das eleições, a Petrobras passou a anunciar a conta-gotas cortes nos valores de combustíveis, como a gasolina.

Levantamento do OSP (Observatório Social do Petróleo), a pedido da Folha, mostrou que a companhia adotou estratégias diferentes de precificação nos momentos de alta e de baixa das cotações internacionais do petróleo em 2022.

Quando o petróleo subia, a empresa realizava menos reajustes e praticava preços abaixo das cotações internacionais, segurando o repasse às bombas. Com o petróleo caindo, passou a anunciar reduções frequentes e acompanhar o mercado externo mais de perto.

Para Eric Gil Dantas, economista do OSP e do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais, os dados indicam que a execução da política de preços esteve sujeita a pressões durante o ano eleitoral. A Petrobras apontou que não há periodicidade definida para os reajustes de diesel e gasolina.

Em atos de campanha, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem usado a queda dos combustíveis como argumento para elogiar o quadro atual da economia brasileira.

Até agosto, antes dos recentes cortes nas refinarias, o gás de botijão acumulou inflação de 18,42% em 12 meses, de acordo com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). O indicador é calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Apesar da redução anunciada pela Petrobrás para o preço do botijão de gás, o valor repassado ao consumidor continua a subir. A cada semana ele vem subindo e agora, custa, em média R$ 113,25 no varejo. Esse aumento, anunciado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) mostra que o produto vai na contramão de outros combustíveis como a gasolina e o diesel. 

Qual valor do gás de cozinha 2022?
PREÇO médio do BOTIJÃO DE GÁS sobe pela terceira vez. Confira o novo valor. (Imagem: FDR)

Na semana passada, foi divulgada uma diminuição de 4,72% no preço repassado para as distribuidoras do botijão de gás. A medida é uma tentativa de aplacar as altas taxas que estão sobrecarregando valor, como transporte e produção do material. Na prática, essa diminuição valeria cerca de R$2,60 no produto de 13 quilos

De acordo com os revendedores, a expectativa é de que a diminuição anunciada por parte da Petrobrás só chegue ao consumidor final na próxima semana. Essa redução de 4,72% influi no preço base da cadeia produtora do botijão.

Porém, outros fatores também precisam ser levados em consideração, já que o produto passa por um processo de armazenamento e distribuição até chegar na casa dos brasileiros.

Em relação ao transporte, a produção deve receber mais um desconto, já que os preços da gasolina e do diesel sofreram algumas quedas. A primeira, que teve altas históricas neste ano, já registrou o preço médio de R$5,17 na semana passada, se equiparando a o valor em fevereiro de 2021. Já o diesel mostrou uma queda para R$ 6,84 nesta semana.

Auxílio Brasil não paga o preço do botijão de gás em setembro

Se o preço realmente não diminuir, a situação econômica dos brasileiros deverá passar por um sufoco extra neste mês de setembro. Apesar do pagamento do Auxílio Brasil estar sendo realizado nesta semana, o valor deste mês não inclui o vale-gás de 100%, que só é pago em meses pares.

As 450 mil novas famílias que se inscreveram no mês de agosto terão que esperar por outubro para receber o valor. Agora, o programa do Governo Federal totaliza cerca de 20,65 milhões de beneficiários recebendo o valor temporário de R$600. A expectativa é que, no ano que vem, esse valor deixe de receber o acréscimo de R$ 200, retornando para o benefício comum de R$400. 

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Assim, o valor do botijão de 13 quilos que é usado nas residências passa a equivaler a R$ 49,19, refletindo redução média de R$ 3,15. Essa é a segunda redução do preço médio de venda do Gás Natural Liquefeito de Petróleo (GLP) da Petrobras para as distribuidoras em setembro.

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A partir de hoje, o preço médio do gás liquefeito de petróleo (GLP) passa de R$ 4,23 para R$ 4,03 o quilo. Esse é o segundo reajuste consecutivo no preço do GLP.