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Em 31 de agosto de 1763, a cidade do Rio de Janeiro tornou-se a capital do vice-reino do Brasil, tirando o posto que, desde 1549, pertencia a Salvador (até então, capital do governo-geral). A iniciativa do ministro português Marquês de Pombal explica-se pela importância econômica e estratégica da cidade. Desde o início daquele século, com a exploração do ouro e a proximidade do Rio de Janeiro das jazidas em Minas Gerais, a cidade foi ganhando
destaque tornando-se proeminente centro portuário e econômico. Além de porta de acesso das Minas, o Rio de Janeiro era o porto das rotas do comércio de escravos, ao estuário do Rio da Prata e dos produtos orientais. Com o novo status, a cidade recebeu contínuas melhorias. A residência do vice-rei foi instalada no Colégio dos Jesuítas, fechado desde a expulsão dos jesuítas, em 1760. O vice-rei D. Luís de Almeida Soares Alarcão, Marquês do Lavradio (1769-1779), realizou importantes
obras: mandou reformar e fortificar as fortalezas, reorganizou a guarda da cidade, construiu pontes, fontes, currais, matadouros públicos, drenou pântanos. Determinou que o desembarque de escravos fosse feito na Alfândega e daí encaminhados para um subúrbio, o Valongo, onde ficariam à espera de compradores. Desta forma, o mercado de escravos, deixava de funcionar à Rua Direita, a principal da cidade e próximo ao Paço dos Vice-Reis, sendo removido para um local mais afastado, de menor
exposição e visibilidade, o “desfile de negros seminus, esquálidos e pestilentos” que por certo trazia constrangimento e medo às elites, receosas de serem contaminadas com suas doenças. Valongo, ou mercado de escravos no Rio (o nome da rua está na placa no alto à esquerda). Desenho de Augustus Earle, gravura de Edward Finden, 1824. Outros vice-reis prosseguiram as obras de melhoria e embelezamento da capital como o alargamento do Largo do Palácio (atual Praça XV de Novembro), a construção do Passeio Público, a ampliação da Casa da Alfândega, calçamento e iluminação de ruas etc. O Rio de Janeiro, contava, então, no final do século XVIII com cerca de 43 mil habitantes. Manteve-se capital do Brasil por quase duzentos anos, até 1960, quando a sede do governo republicano foi transferida para Brasília. Ao longo da História, o Rio de Janeiro passou pelas seguintes posições:
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Navegue pela HistóriaSelecione o mês para conhecer os fatos históricos ocorridos ao longo do tempo. Outros ArtigosÚltimos posts do instagramFique por dentro das novidadesInsira seu e-mail abaixo para receber atualizações do blog: Quando o Rio de Janeiro foi a capital?Em 1763 a capital do Brasil foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro. Em 1960 a capital do Brasil passou a ser Brasília. Antes, foi o Rio de Janeiro.
Quantos anos a capital do Brasil foi no Rio de Janeiro?A primeira capital brasileira foi Salvador, entre 1549 e 1763, e depois o Rio de Janeiro, de 1763 a 1960.
Por que o Rio de Janeiro já foi a capital do Brasil?O Rio de Janeiro, por manter uma estrutura já estabelecida, foi também a cidade escolhida para ser a capital da República em 1889 até 1960 quando cedeu a vez para a capital planejada Brasília. A cidade do Rio de Janeiro foi palco de inúmeras transformações políticas, sociais e culturas da história brasileira.
Porque a capital foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro?Com a notícia do ouro diversas ações foram tomadas para garantir que Portugal lucrasse o mais rápido possível com a produção aurífera, entre elas a mudança da capital para o Rio de Janeiro! O Rio de Janeiro manteve-se capital do país até 1960, quando Brasília foi construída.
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