Quanto tempo dixou andré luiz no umbral e por quê

André Luiz é o nome atribuído pelo médium brasileiro Francisco Cândido Xavier a um dos espíritos mais frequentes em sua obra.

O espírito de André Luiz se apresentou a Chico Xavier informando que escreveriam juntos alguns livros juntos, quando perguntado por Chico qual seria o nome que assinaria as obras, então ouviu o nome de seu meio-irmão, que dormia ao lado naquele momento: André Luiz.

Quem foi André Luiz?

Acerca da verdadeira identidade em vida da entidade espiritual, e sem esquecer que vários pormenores nas obras de André Luiz foram preventivamente alterados, existem várias teorias entre o movimento espírita brasileiro.

Nos vários livros que psicografou, Chico deixou algumas pistas de quem teria sido André Luiz quando encarnado.

Em Nosso Lar, Chico Xavier afirma que André Luiz teria sido um médico sanitarista muito conhecido no Rio de Janeiro do início do século 20.

André Luiz seria Oswaldo Cruz?

Um dos nomes mais especulados é o de Oswaldo Cruz: cientista, médico, bacteriologista, epidemiologista e sanitarista brasileiro. Pioneiro no estudo das moléstias tropicais e da medicina experimental no Brasil, estudou doenças tropicais, como febre amarela e varíola, e ajudou a combater epidemias no Rio de Janeiro.

André Luiz seria Carlos Chagas?

A segunda hipótese é Carlos Chagas, biólogo, médico sanitarista, cientista e bacteriologista brasileiro, que trabalhou como clínico e pesquisador. Atuante na saúde pública do Brasil, iniciou sua carreira no combate à malária. Ficou conhecido internacionalmente pela descoberta da doença de Chagas. Ele era amigo de Oswaldo Cruz e morreu em 1934.

A hipótese de que André seria Carlos Chagas é sustentada, inclusive, por Waldo Vieira.

André Luiz e o Espiritismo

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Obras de André Luiz em Ordem Alfabética

OBS: Baixar A Série “Nosso Lar” A Vida no Mundo Espiritual(Arquivo zipado)

  • Elucidario para Estudo de Evolucao em Dois Mundos
  • Cidade do Alem – Heigorina Cunha
  • Imagens do Alem – Heigorina Cunha

Série André Luiz (Coleção A Vida no Mundo Espiritual)

  1. Nosso Lar (1944)
  2. Os Mensageiros (1944)
  3. Missionários da Luz (1945)
  4. Obreiros da Vida Eterna (1946)
  5. No Mundo Maior (1947)
  6. Libertação (1949)
  7. Entre a Terra e o Céu (1954)
  8. Nos Domínios da Mediunidade (1955)
  9. Ação e Reação (1957)
  10. Evolução em Dois Mundos (1959, em colaboração com Waldo Vieira)
  11. Mecanismos da Mediunidade (1960, em colaboração com Waldo Vieira)
  12. Sexo e Destino (1963, em colaboração com Waldo Vieira)
  13. E a Vida Continua… (1968)

Série André Luiz (Coleção A Vida no Mundo Espiritual)

  1. Agenda Cristã (1948)
  2. Conduta Espírita (1960, psicografado por Waldo Vieira)
  3. Desobsessão (1964, em colaboração com Waldo Vieira)

Outras obras (seleção)

  1. Opinião Espírita (1963, ditado também por Emmanuel)
  2. Sol nas Almas (1964, psicografado por Waldo Vieira)
  3. Estude e Viva (1965, ditado também por Emmanuel)
  4. Sinal Verde (1971)
  5. Respostas da Vida (1974)
  6. Busca e Acharás (1976, ditado também por Emmanuel)
  7. Endereços da Paz (1982)
  8. Apostilas da Vida (1986)
  9. Ação e Caminho (1987, ditado também por Emmanuel)
  10. A Verdade Responde (1990, ditado também por Emmanuel)
  11. Tempo e Nós (1993, ditado também por Emmanuel)
  12. Cidade no Além (1999, em colaboração Heigorina Cunha, ditado também pelo espírito Lucius)

Sinopses

Nosso Lar

SOBRE A OBRA

Título: “Nosso Lar” – (50 capítulos – 281 páginas).

Autor: Espírito André Luiz (pseudônimo espiritual de um consagrado médico que exerceu a Medicina no Rio de Janeiro).

Psicografia: Francisco Cândido Xavier (concluída em 1943).

Edição: Primeira edição em 1944, pela Federação Espírita Brasileira (Rio de Janeiro/RJ). Neste trabalho: 48ª Edição/1998.

Prefácio: Espírito Emmanuel.

Introdução: Do próprio autor espiritual (André Luiz).

Nota: Em 2003 a obra alcançou a expressiva marca de 1,5 milhão de exemplares.

CONTEÚDO DOUTRINÁRIO

a. O Autor narra sua experiência após a desencarnação, descrevendo minuciosamente o sofrido estágio no Umbral, detalhando-o também;

b. A seguir, conta a emoção de ter sido socorrido e ser levado para uma cidade espiritual denominada “NOSSO LAR”…

c. A partir daí, o livro abre um leque de informações absolutamente inéditas sobre o Plano Espiritual.

ESTRUTURA DA CIDADE ESPIRITUAL “NOSSO LAR”

Fundação: No século XVI, por portugueses distintos, desencarnados no Brasil.

Localização: Sobre a cidade do Rio de Janeiro.

Governador: a Governadoria está num edifício, “de torres soberanas que se perdem no céu”.

Quanto tempo dixou andré luiz no umbral e por quê

Quanto tempo dixou andré luiz no umbral e por quê

Ministérios: 6 (seis), a saber:
Ministério da Regeneração,
do Auxílio,
da Comunicação,
do Esclarecimento,
da Elevação e
da União Divina.

Ministros: cada Ministério é administrado por 12 (doze) Ministros.

População: homens e mulheres, jovens e adultos (desencarnados), em número de um milhão, segundo dados fornecidos pelo Autor, em 1943.

Construções, dependências e lugares especiais: Grande muralha protetora da cidade, com baterias de proteção magnética, conjuntos habitacionais, praça central (que acomoda até um milhão de pessoas), fontes luminosas, jardins, parques arborizados, o Bosque das Águas, o Rio Azul, o Campo da Música, a Câmara de Retificação (para enfermos), etc.
(Umbral = região com várias escalas morais, sendo a mais infeliz denominada de “Trevas”).

CITAÇÕES ESPECIAIS

“Aérobus”: veículo de transporte, de grande comprimento, deslocamento veloz e aéreo.

Coral: 2.000 vozes (Hinos: “Sempre Contigo, Senhor Jesus”, “A Ti, Senhor, Nossas Vidas”).

Globo de Cristal: de 2m de altura (utilizado em reuniões mediúnicas com encarnados)

“Bônus-Hora”: forma de pagamento por serviços beneméritos prestados — cada hora de trabalho corresponde a um bônus-hora.

SINOPSE Capítulo a capítulo

CAPÍTULO 1

Nas Zonas Inferiores – Descrição fantástica do local onde o Autor Espiritual se encontrou após a desencarnação. Sentia-se permanentemente em viagem… Pouca claridade. Pavor por chacotas vindas de desconhecidos. Dificuldade para obter a bênção do sono. Lágrimas permanentes. Esteve próximo à loucura, prestes a perder a razão. Via seres monstruosos, irônicos, perturbadores… Recordações da existência terrena, quando gozava de prosperidade material e pais “extremamente generosos”.

Quanto tempo dixou andré luiz no umbral e por quê

1 – Núcleo Interno. 7 – Umbral médio.
2 – Núcleo externo. 8 – Umbral (onde está localizado a cidade espiritual Nosso Lar).
3 – Crosta. 9 – Arte em geral ou Cultura e Ciência.
4 – Manto. 10 – Amor Fraterno Universal.
5 – Crosta terrestre. 11 – Diretrizes do Planeta.
6 – Umbral grosso. 12 – Abóbada Estelar. O Umbral começa na crosta terrestre e vai até o Umbral Fino

CAPÍTULO 2

Clarêncio – Seres maldosos e sarcásticos gritavam a A. Luiz: “suicida, criminoso, infame”. Em vão tentou revidar. Com a barba hirsuta e roupa rompendo-se sofria mais pelo abandono que o envolvera. Não se conformava em ser acusado de suicida, pois sabia que não o fora, lembrando-se de haver morrido no hospital, após cirurgia intestinal. Sentia fome. Saciava-se com lama… Amiúde via manada de seres animalescos. Médico, sempre detestara as religiões, mas agora experimentava necessidade de socorrer-se de alguma delas. Estando já no limite das forças, orou (!). Em resposta, das neblinas surgiu o benfeitor Clarêncio, acompanhado de dois auxiliares. Foi conduzido para o “Nosso Lar”.

CAPÍTULO 3

A oração coletiva – Descrição de “Nosso Lar” e do ambiente de oração coletiva. Ao crepúsculo, um Espírito coroado de luz (o Governador Espiritual), seguido de 72 outros Espíritos (seus Ministros), entoam harmonioso hino. A. Luiz reconfortou-se.

CAPÍTULO 4

O médico espiritual – Hospitalizado, A. Luiz é atendido por um médico espiritual que comprova o “suicídio inconsciente” que praticou. É lição-alerta imperdível e inédita quanto a essa característica do comportamento da maioria dos encarnados.

CAPÍTULO 5

Recebendo assistência – Há pungente informação de Espíritos internados no “Nosso Lar” e que têm órbitas vazias (olhos gastos no mal…); outros são paralíticos ou não têm as pernas (locomoção fácil em atos criminosos…); outros em extrema loucura (por aberrações sexuais…). São citados os “germes de perversão da saúde divina”, agregados ao perispírito (!).

CAPÍTULO 6

Precioso aviso – A. Luiz “desabafa” com Clarêncio, que o ouve pacientemente. Recorda da esposa e dos filhos: onde e como estarão? Após ouvi-lo, Clarêncio sugere-lhe a auto-reforma de pensamentos e o silêncio das lamentações próprias. Diz-lhe: “No “Nosso Lar” dor significa possibilidade de enriquecer a alma”…

CAPÍTULO 7

Explicações de Lísias – A. Luiz descreve sua dificuldade de adaptação à “nova vida”. No “Nosso Lar” a natureza apresentava-lhe aspectos melhorados, em relação à Terra: grandes árvores, pomares fartos, jardins deliciosos, cores mais harmônicas. Todos os edifícios com flores à entrada. Lindas aves cruzavam os ares. Entre árvores frondosas, animais domésticos. Lísias explica que há regiões múltiplas, segundo hierarquia moral. A. Luiz pergunta pelos pais, que o antecederam e até agora não o procuraram… Lísias então lhe informa que sua mãe, habitando esferas mais altas, o tem ajudado noite e dia…

CAPÍTULO 8

Organização de serviços – A. Luiz visita a cidade “Nosso Lar”, indo ao Ministério do Auxílio: largas avenidas, ar puro, muitas pessoas indo e vindo. “Nosso Lar” tem 6 (seis) Ministérios (da Regeneração, do Auxílio, da Comunicação, do Esclarecimento, da Elevação e da União Divina), cada um orientado por 12 (doze) Ministros. Na História de “Nosso Lar” consta que foi fundado por “portugueses distintos”, desencarnados no Brasil, no século XVI.

CAPÍTULO 9

Problema de alimentação – Preciosas informações quanto ao abastecimento alimentar: em “Nosso Lar”, no passado, houve demandas; após, a alimentação passou a ser por inalação de princípios vitais da atmosfera e água misturada a elementos solares, elétricos e magnéticos. Só entre os mais necessitados é que há alimentos que lembram os da Terra.

CAPÍTULO 10

No Bosque das Águas – A. Luiz vai ao grande reservatório de água (!). Viaja no aeróbus, veículo aéreo semelhante a um grande funicular (veículo terreno cuja tração é proporcionada por cabos acionados por motor estacionário e que é geralmente usado para vencer grandes diferenças de nível). Vê um grande rio: o Rio Azul. É exaltada a importância da água, tão deslembrada dos humanos…

CAPÍTULO 11

Notícias do Plano – Como “Nosso Lar”, existem incontáveis outras colônias espirituais. É citada a de “Alvorada Nova”, vizinha. No “Nosso Lar” preparam-se reencarnações, após proveitosos aprendizados para as futuras tarefas planetárias.

CAPÍTULO 12

O Umbral – É descrito que o Umbral começa na crosta terrestre, como zona obscura para os recém-desencarnados. É região em torno do planeta e de profundo interesse para os encarnados. É local de grandes perturbações, pelas “legiões compactas de almas irresolutas e ignorantes”. Lá existem núcleos de malfeitores, verdugos e vítimas. Acha-se repleto de formas-pensamento de encarnados, sintonizados com os desencarnados que lá estão.

CAPÍTULO 13

No Gabinete do Ministro – A. Luiz apresenta-se a Clarêncio como voluntário ao serviço. Assiste ao diálogo do Ministro com uma voluntária, mãe, desejosa de proteger dois filhos encarnados. Tem notícia do bônus-hora (ponto relativo a cada hora de serviço).

CAPÍTULO 14

Elucidações de Clarêncio – O Ministro, com fraternidade expõe a A. Luiz que pelo seu passado não poderá ser médico em “Nosso Lar” e sim aprendiz. E isso devido a rogativas de sua mãe e graças às seis mil consulta a necessitados nos quinze anos de clínica médica terrena dele… Dos atendidos nessas seis mil consultas, quinze ainda fazem preces a seu favor.

CAPÍTULO 15

A visita materna – A. Luiz recebe visita de sua mãe, espírito excelso, que o consola com extremado amor. Vive em esferas mais elevadas.

CAPÍTULO 16

Confidências – A mãe de A. Luiz informa-lhe que o pai está a doze anos em zona de trevas compactas, conseqüência de mau procedimento quando encarnado, com ligações clandestinas e promessas não cumpridas a mulheres, do que resultou amealhar obsessoras vingativas. Sua mãe dá-lhe notícias de suas três irmãs (desencarnadas).

CAPÍTULO 17

Em casa de Lísias – A. Luiz é hospedado na casa da mãe de Lísias, onde conhece as duas irmãs dele. Vê livros maravilhosos e então lhe é dito que “os escritores de má-fé, que estimam o veneno psicológico” são conduzidos imediatamente para as zonas obscuras do Umbral, e lá permanecerão, até regenerarem-se…

CAPÍTULO 18

Amor, alimento das almas – Novas lições sobre alimentação no “Nosso Lar”. Na nutrição espiritual o Amor é o maior sustentáculo das criaturas. É citado que o sexo é manifestação sagrada do Amor universal e divino.

CAPÍTULO 19

A jovem desencarnada – A neta de Laura, recém-desencarnada, sofre ante a lembrança do noivo que, mesmo antes dela desencarnar, ligara-se a uma amiga sua. Laura emite preciosas lições sobre o Amor e sobre a fidelidade.

CAPÍTULO 20

Noções de Lar – O lar é esquematizado por conceitos matemáticos (!), acoplados a profundos conceitos morais.

CAPÍTULO 21

Continuando a palestra – Explicações sobre o bônus-hora: sua aquisição (com trabalho pelo próximo) e sua aplicação no “Nosso Lar”. É citado que a recordação do passado exige equilíbrio e forçá-la poderá causar desequilíbrio e loucura.

CAPÍTULO 22

O bônus-hora – Detalhes sobre essa interessante retribuição por serviços prestados, valorizando o trabalho pelo bem coletivo.

CAPÍTULO 23

Saber ouvir – Notas sobre a inconveniência da maioria dos desencarnados terem notícias dos encarnados com os quais se ligavam. Geralmente, ocorrem desequilíbrios…

CAPÍTULO 24

O impressionante apelo – Notícias (Agosto/1939) da 2ª Guerra Mundial, então prestes a eclodir… Ouve-se em “Nosso Lar” apelos de uma emissora espiritual, solicitando voluntários à assistência a coletividades terrenas indefesas, que sofrerão os horrores de uma grande guerra…

CAPÍTULO 25

Generoso alvitre – Sugestões de Laura a A. Luiz quanto às futuras atividades que ele poderá exercer em “Nosso Lar”.

CAPÍTULO 26

Novas perspectivas – A. Luiz vai às “Câmaras de Retificação”, localizadas em pavimentos de pouca luz, onde estão hospitalizados Espíritos necessitados nos primeiros tempos de moradia em “Nosso Lar”.

CAPÍTULO 27

O trabalho, enfim – Nas “Câmaras de Retificação” A. Luiz fica impressionado com os quadros de sofrimento dali: “milionários das sensações físicas, transformados em mendigos da alma”. Espontaneamente, num ato de exemplar humildade, se transforma em auxiliar da limpeza de vômitos de substância negra e fétida – fluidos venenosos expelidos por Espíritos que se beneficiaram de passes.

CAPÍTULO 28

Em serviço – A. Luiz prontifica-se (sendo aceito) a trabalhar no período noturno nas “Câmaras de Retificação”.

CAPÍTULO 29

A visão de Francisco – A terrível angústia do Espírito que vê o próprio corpo e julga-o um monstro a atormentá-lo (esse Espírito era excessivamente apegado ao corpo físico e faleceu por desastre, só deixando-o quando, tomado de horror, vê os vermes desfazendo os despojos).

CAPÍTULO 30

Herança e eutanásia – A disputa entre familiares por herança… Triste caso de eutanásia, associada a interesses financeiros de um dos herdeiros.

CAPÍTULO 31

Vampiro – Há a impressionante narração do Espírito de uma mulher que queria adentrar no “Nosso Lar”, pelos fundos, sendo impedida pelo vigilante-chefe por se tratar de “forte vampiro” (trazia impressos em seu perispírito 58 pontos negros, correspondentes a igual número de abortos que praticara…). Sua admissão nas dependências de “Nosso Lar” colocaria em perigo os pacientes lá internados.

CAPÍTULO 32

Notícias de Veneranda – Em “Nosso Lar” existem os “Salões Verdes” por toda parte. São parques em árvores acolhedoras, locais de conferências ministeriais — foram criados sob inspiração superior da Ministra Veneranda, que possui o maior número de bônus-hora: um milhão de horas de trabalho útil (em 200 anos de atividade ali).

CAPÍTULO 33

Curiosas observações – A. Luiz reflete sobre sua vida de chefe de família que pouco edificara no espírito da esposa e filhos. Assusta-se quando vê dois elevados Espíritos ainda encarnados, em visita ao “Nosso Lar”, pois apresentavam características diferentes, em relação aos Espíritos desencarnados dali. Em passeio, vê cães, pomares e íbis junto às equipes socorristas, vindo a saber que prestam precioso auxílio quando das incursões no Umbral.

CAPÍTULO 34

Com os recém-chegados do Umbral – A. Luiz atende uma senhora assistida pelos Samaritanos e por imprudência abre diálogo improdutivo com ela, movido por curiosidade. Ela se desfaz em lamentações. A. Luiz é advertido por Narcisa.

CAPÍTULO 35

Encontro singular – A. Luiz encontra-se com antigo conhecido, o qual foi prejudicado por seu pai e por ele próprio, quando encarnados. Arrependido agora lhe pede perdão, num dos mais belos trechos dessa sublime obra literária.

CAPÍTULO 36

O sonho – A. Luiz dorme, deixa o “veículo inferior” (perispírito) no leito e sonha. Vai a uma esfera mais elevada e encontra-se com a mãe. É louvado e incentivado o trabalho pelo próximo, com novos esclarecimentos sobre o bônus-hora. Obs: Por este capítulo refletimos que se os desencarnados dormem e sonham, deixando o perispírito no leito, provavelmente será com outro corpo que se deslocam: pode ser com o corpo mental, “envoltório sutil da mente”, aludido pelo próprio A. Luiz em 1958, na p. 25, Cap II, 11ª Ed., do Livro “Evolução em Dois Mundos”, FEB, RJ/RJ.

CAPÍTULO 37

A preleção da Ministra – Observações sobre o pensamento: força essencial em todo o Universo, capaz de gerar o que se queira — bom ou mau…

CAPÍTULO 38

O caso Tobias – Reflexões sobre o(s) casamento(s) e o ciúme. Em “Nosso Lar”, duas ex-esposas de Tobias são amigas sinceras e convivem felizes.

CAPÍTULO 39

Ouvindo a senhora Laura – A. Luiz lembrava-se, atormentado por saudades, da família terrestre. Ouve, então, preciosas explicações sobre o “espírito de seqüência que rege os quadros evolutivos da vida”. É enaltecida a Bondade divina ao reunir desafetos pela consangüinidade.

CAPÍTULO 40

Quem semeia colherá – No departamento feminino das “Câmaras de Retificação” A. Luiz reencontra Elisa, que fora doméstica no seu lar terreno e da qual aproveitou-se irresponsavelmente. Ampara-a agora com extremado cuidado e bondade.

CAPÍTULO 41

Convocados à luta – Irrompe a 2ª Guerra Mundial, com repercussões negativas em “Nosso Lar”. Por essa lição ficamos sabendo como o plano terreno também influencia o espiritual, no caso, negativamente.

CAPÍTULO 42

A palavra do Governador – O medo é classificado como dos piores inimigos da criatura. Duas mil vozes entoam o hino “Sempre Contigo, Senhor Jesus”. A. Luiz vê pela primeira vez o Governador de “Nosso Lar”. O Governador esclarece aos trabalhadores de “Nosso Lar” os deveres relativos aos problemas criados pela Guerra. Informa serem necessários 30 mil servidores voluntários, desprendidos, para criar defesas especiais. Cita que em “Nosso Lar” são mais de um milhão de criaturas, que não podem ser agredidas pela invasão de milhões de espíritos desordeiros.

CAPÍTULO 43

Em conversação – Comentários sobre os horrores da Guerra. Nesse contexto, o Espiritismo sobressai como a grande esperança do Plano Espiritual, como o Consolador da humanidade.

CAPÍTULO 44

As “trevas” – As trevas são as regiões mais inferiores conhecidas em “Nosso Lar”, abaixo do próprio nível terreno (!). Ali, Espíritos jazem por séculos e séculos… Na verdade, encarnados ou desencarnados, Espíritos têm belas oportunidades de progresso, mas a maioria as renega.

CAPÍTULO 45

No “Campo da Música” – A. Luiz, feliz, integrado às atividades socorristas, foi conhecer o “Campo da Música”, onde se extasia ante a beleza musical do ambiente, espiritualizado: todos os Espíritos ali comentando com alegria a vida e os ensinamentos de Jesus.

CAPÍTULO 46

Sacrifício de mulher – Um ano após iniciar trabalhos A. Luiz sentia imensas saudades do lar terrestre. Sua mãe informa-lhe que breve ela reencarnará, visando amparar o ex-marido, mergulhado em problemas, perseguido por mulheres com as quais não procedeu corretamente. Essas mulheres, no futuro, reencarnarão e a mãe de A. Luiz ser-lhes-á mãe (!). São citadas as “reencarnações compulsórias”.

CAPÍTULO 47

A volta de Laura – A mãe de Lísias reencarnará em dois dias. Recebe fraternais despedidas dos amigos de “Nosso Lar”, A. Luiz inclusive. É citado o quanto de amparo espiritual recebem os trabalhadores de boa-vontade, principalmente em ocasiões tão importantes, como quando vão reencarnar.

CAPÍTULO 48

Culto familiar – É descrita a existência de um Globo de Cristal, com aproximadamente 2 m. de altura (utilizado para recepcionar Espíritos encarnados, nessa singular e “invertida” forma de reuniões mediúnicas no Plano Espiritual).

CAPÍTULO 49

Regressando à casa – A. Luiz visita, finalmente, o lar terrestre. Ali, encontra tudo diferente… a ex-esposa novamente casada e seu atual marido gravemente enfermo, além de estar assediado por Espíritos infelizes. A. Luiz sente-se roubado… Só uma de suas filhas sintonizou espiritualmente com ele. Mas, os ensinamentos auferidos em “Nosso Lar”, falam mais alto e o Amor explode em seu coração… (!).

CAPÍTULO 50

“Cidadão de Nosso Lar” – Pondo em prática tudo o que aprendera sobre o amor ao próximo A. Luiz socorre o enfermo. Auxiliado por Narcisa e por “servidores comuns do reino vegetal”. Obs: “Espíritos da Natureza”: seriam esses Espíritos aqui citados, com ação sobre a Natureza, os mesmos citados por Allan Kardec nas questões 536 a 540 do “O Livro dos Espíritos”? De volta ao “Nosso Lar”, feliz pela vitória do bem em si mesmo, A. Luiz é recepcionado festivamente com a honrosa declaração de que passou a ser “Cidadão de Nosso Lar”.

PERSONAGENS CITADAS

OBS.: Citaremos a seguir os nomes dos personagens do livro “NOSSO LAR”, colocando entre parênteses: (d) = desencarnado; (e) = encarnado, e os respectivos capítulo e página onde são pela primeira vez mencionados.

ANDRÉ LUIZ – é o Autor Espiritual. Permaneceu no Umbral por 8 anos. Reporta neste livro como foi recolhido ao “Nosso Lar” (colônia espiritual situada na psicosfera da cidade do Rio de Janeiro), por interferência de sua mãe (desencarnada). Graças à sua abnegação e trabalhos incansáveis de auxílio ao próximo, alguns anos mais tarde conquistou a faculdade da volitação. André Luiz é um exemplo dignificante de auto-reforma e de como a conseqüente evolução espiritual traz intensos e multiplicados momentos felizes para todo aquele que ajuda ao próximo.

CLARÊNCIO (d) – 2/24 – É um dos 12 Ministros do Ministério do Auxílio (foi quem socorreu A. Luiz).

HENRIQUE DE LUNA (d) – 4/32 – Médico espiritual que prestou primeiro atendimento a A. Luiz no “Nosso Lar”.

LÍSIAS (d) – 5/36 – Visitador dos serviços de saúde no “Nosso Lar”. É jovem. Auxiliar de Henrique de Luna. Torna-se amigo muito querido de A. Luiz.

GOVERNADOR – Espírito elevadíssimo. Citado em vários capítulos. Não consta seu nome.

LAERTE (d) – 16/91 – Pai de A. Luiz. Está a 12 anos em trevas compactas no Umbral.

MÃE DE ANDRÉ LUIZ – Espírito iluminado, convivendo em esferas iluminadas, acima de “Nosso Lar” (citada várias vezes no livro, mas o nome não foi revelado pelo Autor Espiritual).

CLARA e PRISCILA (d) – 16/92 – Irmãs de A. Luiz. Revoltadas, permanecem no Umbral.

LUÍSA (d) – 16/92 – Irmã de A. Luiz, que desencarnou quando ele era ainda criança. Está preste a reencarnar entre as irmãs e o pai, em gesto de renúncia.

ZÉLIA (e) – 16/93 – Viúva de A. Luiz.

CÉLIO (d) – 16/94 – Ministro em “Nosso Lar”.

LAURA (d) – 17/98 – Mãe de Lísias. Hospeda A. Luiz no seu lar, sendo-lhe amiga maternal.

IOLANDA e JUDITE (d) – 17/98 – Irmãs de Lísias.

POLIDORO e ESTÁCIO (d) – 18/103 – Amigos de Lísias. Auxiliares no Ministério do Esclarecimento.

LASCÍNIA (d) – 18/103 – Noiva de Lísias.

ELOÍSA (d) – 19/106 – Neta de Laura, recém-chegada do Umbral. Desencarnou por tuberculose.

ARNALDO (e) – 19/107 – ex-Noivo de Eloísa.

MARIA DA LUZ (e) – 19/108 – Amiga de ELOÍSA que acaba unindo-se a Arnaldo.

COUCEIRO (d) – 19/109 – Assistente em “Nosso Lar”.

TERESA (e) – 19/109 – Mãe de Eloísa. Prestes a desencarnar.

RICARDO (e) – 21/116 – Foi marido de Laura. Há 3 anos voltou a reencarnar.

LONGOBARDO (d) – 21/117 – Assistente em “Nosso Lar”.

RAFAEL (d) – 25/136 – Funcionário no Ministério da Regeneração.

GENÉSIO (d) – 26/141 – Ministro da Regeneração.

TOBIAS (d) 26/144 – Funcionário do Ministério da Regeneração (um dos principais amigos e orientadores de A. Luiz).

FLÁCUS (d) – 27/147 – Ministro em “Nosso Lar”.

RIBEIRO (d) – 27/147 – Enfermo. Internado na “Câmara de Retificação”.

GONÇALVES (d) – 27/147 – Assistente em “Nosso Lar”.

LOURENÇO e HERMES (d) – 27/147 – Funcionários do Ministério da Regeneração.

NARCISA (d) – 27/150 – Funcionária do Ministério da Regeneração.

VENÂNCIO e SALÚSTIO (d) – 28/154 – Funcionários do Ministério da Regeneração.

VENERANDA (d) – 28/156 – Ministra mais antiga dos demais em “Nosso Lar”. Só ela e o Governador já viram Jesus. Nada comenta sobre isso.

FRANCISCO (d) – 29/158 – Enfermo. Internado na “Câmara de Retificação”.

PÁDUA (d) – 29/160 – Ministro da Comunicação em “Nosso Lar”.

PAULINA (d) – 30/162 – Espírito de “angelical beleza fisionômica”, filha de enfermo internado em “Nosso Lar”.

EDELBERTO, AMÁLIA, CACILDA, AGENOR (e) – 30/164 – Irmãos de Paulina, os quatro em contendas pela herança deixada pelo pai.

JUSTINO (d) – 31/169 – Trabalhador humilde em “Nosso Lar”.

IRMÃO PAULO (d) – 31/170 – Orientador dos Vigilantes em “Nosso Lar”.

PADRE AMÂNCIO (e) – 34/187 – Personagem citado por uma enferma, internada desde 1888 na Câmara de Retificação, no Ministério da Regeneração.

ZENÓBIO (d) – 34/189 – Auxiliar no Ministério da Regeneração.

NEMÉSIA (d) – 34/189 – Funcionária do Ministério da Regeneração.

SILVEIRA (d) – 35/190 – Sócio do pai de A. Luiz (quando encarnados) – É samaritano em trabalhos assistenciais em “Nosso Lar”.

LUCIANA (e) – 38/207 – Ex-esposa de Tobias.

HILDA (d) – 38/207 – Irmã de Tobias.

ELOÍSA (d) 39/218 – Hospedada na casa de Laura.

ELISA (d) – 40/220 – Internada na Câmara de Retificação (foi “aventura” de A. Luiz, quando encarnada)

HELVÉCIO (d) 41/229 – Trabalhador atento ao socorro (época da 2ª Guerra Mundial)

EVERARDO (e) 41/229 – Viúvo de uma residente do “Nosso Lar”.

ESPERIDIÃO (d) – 41/230 – Ministro em “Nosso Lar.

BENEVENUTO (d) – 43/238 – Ministro em “Nosso Lar”.

POLIDORO e ESTÁCIO (d) – Amigos de Lísias e acompanhantes de suas irmãs numa feliz audição musical no “Campo da Música”.

NÍCOLAS (d) – 48/264 – Antigo servidor do Ministério do Auxílio.

Dr. ERNESTO (e) – 49/271 – É o atual marido de Zélia.

– À p. 279 há citação de “entidades espirituais”, convocadas de forma ininteligível por Narcisa, as quais atendem-lhe, trazendo substâncias com emanações de eucalipto e mangueira, que são aplicadas em um enfermo encarnado, que se restabelece.

Os Mensageiros

Título: “OS MENSAGEIROS” – 51 capítulos; 268 páginas
Autor: Espírito ANDRÉ LUIZ (pseudônimo espiritual de um consagrado médico que exerceu a Medicina no Rio de Janeiro)
Psicografia: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER (concluída em Fev/1944)
Edições: Primeira edição em 1944, pela Federação Espírita Brasileira (Rio de Janeiro/RJ); em Novembro/2001: 37ª Edição (490° milheiro)
Conteúdo Doutrinário: O Autor alerta aos médiuns quanto à necessidade da prática dos ensinamentos na esfera íntima, evitando surpresas negativas, quando do retorno ao Plano Espiritual.

A obra se desdobra em três partes distintas:
1ª Parte- Do Cap 1 ao 13:
– Testemunhos de médiuns (desencarnados) que, tendo partido do “Nosso Lar”, com tarefas específicas, não conseguiram cumpri-las – no retorno, seus relatos são pungentes e esclarecedores…
2ª Parte – a partir do Cap 14:
– Descrição de atendimentos prestados a encarnados e a desencarnados, pela equipe de mensageiros do “Nosso Lar”.
3ª Parte – a partir do Cap 33:
– André Luiz e Vicente, sob comando do protetor Aniceto, após estágio no “Centro de Mensageiros”, partem em caravana, do “Nosso Lar”, para a Crosta (plano terreno). A meio caminho, pernoitam no “Posto de Socorro”, onde A.Luiz realiza um proveitoso estágio. Ali, conhecem amigos espirituais responsáveis pelo “Campo da Paz” (Colônia próxima ao Posto de Socorro). A seguir, os três se dirigem à Crosta, onde permanecem por uma semana, num lar humilde, verdadeira oficina do “Nosso Lar” na Terra, participando de atendimentos a
encarnados e desencarnados, sobressaindo preciosos ensinamentos sobre reuniões mediúnicas.

SINOPSE – Capítulo a Capítulo

Cap 1 – Renovação – O Autor espiritual narra sua transformação, após ter se desprendido “dos laços inferiores que o prendiam às atividades terrestres”. “Descobriu-se”, diz jubiloso. Mas, a par da renovação mental, experimentava um vazio formado pelos sentimentos do mundo, dos quais se desprendera. Sem o lar, a esposa e os filhos amados, aos quais freqüentemente visitava, seu coração era “um cálice luminoso, porém vazio”. É aconselhado por uma devotada amiga a freqüentar cursos no Ministério da Comunicação, para posteriormente prestar concurso na Terra.

Cap 2 – Aniceto – A.Luiz é apresentado ao Instrutor Aniceto, que adverte que ali, na “Instituição do Homem Novo” são admitidos apenas candidatos compromissados em servir, calando reclamações. Aniceto, dentre outras atividades, tem um quadro suplementar de cinqüenta auxiliares-aprendizes, voluntários. A.Luiz é convidado a integrar esse quadro, no momento com três vagas. Aceita o convite, sentindo-se honrado. É encaminhado ao “Centro de Mensageiros”.
OBS: Vamos detalhar como é formado o grupo de Aniceto:
– 1 padre
– 1 médico (a equipe foi acrescida de 2 médicos: A.LUIZ e VICENTE)
– 6 engenheiros
– 4 professores
– 4 enfermeiras
– 2 pintores
– 11 irmãs especializadas em trabalhos domésticos
– 18 operários diversos.

Cap 3 – No Centro de Mensageiros – Formado de majestosos edifícios / Universidades / Pátios amplos / Jardins primorosos.
– Finalidades: preparação anual de centenas de médiuns e doutrinadores para reencarnarem (quais “cartas vivas” de Jesus para a Humanidade), os quais são reunidos em grupos de 50 aprendizes. Cada grupo fica sob comando de um Instrutor (tal como a de Aniceto).

Cap 4 – O caso Vicente – A.Luiz conhece Vicente, médico, calmo, bondoso e sensato. Tornam-se amigos. Conversam sobre suas existências terrenas, semelhantes. Vicente casou-se e teve dois filhos. Um irmão seu, advogado, foi residir em sua casa e não tardou, traiu-o com a esposa, de quem se apaixonou, sendo correspondido. A esposa e o irmão tramaram sua morte e a executaram, ardilosamente. Vicente não cogita vingar-se e diz: “o mal é simples resultado da ignorância e nada mais”.
Cap 5 – Ouvindo instruções – O instrutor Telésforo discorre para todos os aprendizes do trabalho de intercâmbio entre os trabalhadores desencarnados e encarnados. Adverte sobre os companheiros fracassados. Cita empecilhos até nas religiões, além de tristes quadros humanos no mundo todo. Como ajudar a tanto desespero e incompreensão? Só com Jesus, no trabalho, sacrifício e renúncia.

Cap 6 – Advertências profundas – Prossegue a aula. Tema: médiuns fracassados. Muitos trabalhadores partem de “Nosso Lar” em turmas de trabalho educativo, mas poucos alcançam resultados, parciais, nos misteres da mediunidade e da doutrinação. “A Terra é grande oficina redentora, e não, vale tenebroso destinado a quedas lamentáveis”. É relatado que muitos, quando encarnados, preferem desvios sexuais, tirania doméstica, preguiça e vaidade, além de exercitarem a “doutrinação para exportação e não para uso próprio”…

Cap 7 – A queda de Otávio – Após trinta anos de preparação, reencarnou saudável e com mediunidade voltada para consolar criaturas. Deveria manter-se solteiro e amparar seis amigos que o ajudaram em “Nosso Lar”, nos trinta anos que antecederam à sua reencarnação. Já reencarnado, aos dezenove anos iniciou desvairados abusos das suas faculdades. Ficando órfão de pai, desamparou aqueles seis amigos (ainda crianças), órfãos como ele. Casou-se “por violência” e teve um filho. Esposa e filho passaram a atormentá-lo. Alcoólatra, morreu com sífilis, aos quarenta anos, “sem construir coisa alguma no terreno do bem”.

Cap 8 – O desastre de Acelino – Outro médium (vidente, audiente e psicógrafo) que, egresso de “Nosso Lar”, descumpriu todas as realizações que prometera, antes da reencarnação. Usou as faculdades mediúnicas para ganhar dinheiro, “resolvendo” todo tipo de problemas de consulentes. Ao desencarnar permaneceu onze anos em zonas de grande tormento, pela ronda dos ex-consulentes criminosos que desencarnaram antes dele e que exigiam notícias e soluções atinentes a ligações clandestinas.

Cap 9 – Ouvindo impressões – O capítulo exorta os médiuns ao trabalho, sem reclamos e sem medos. São expostos vários casos de médiuns que, bem preparados antes da reencarnação, não cumpriram as tarefas, por invigilância.

Cap 10 – A experiência de Joel – Médium que fez mau uso das percepções que lhe foram dilatadas antes de reencarnar, a fim de que, então, as utilizasse a benefício do próximo. Há muito tempo vem sofrendo grandes perturbações, como conseqüência.

Cap 11 – Belarmino, o doutrinador – É citada profunda conceituação de missão educativa. A doutrinação, no campo do Espiritismo evangélico, é aqui exposta com clareza. Mostra como o médium doutrinador exigente, propenso ao mando, vaidoso do saber, desconfiado dos companheiros de reunião mediúnica, logo adentrará no negativismo. Estará sujeito a múltiplas enfermidades, além de sentir um deserto no coração.

Cap 12 – A palavra de Monteiro – Novo alerta, enérgico, aos médiuns doutrinadores e aos dirigentes de reuniões mediúnicas. É recomendada a força do exemplo e não a palavra lustrosa… O comportamento do médium na atividade profissional do comércio deve guardar paralelo com a conduta cristã, principalmente com a paciência.

Cap 13 – Ponderações de Vicente – Citando Jesus como Mestre e Médico, o capítulo expõe os perigos que aguardam os médicos que fazem mercantilismo de tão sagrada profissão.

Cap 14 – Preparativos – A.Luiz e Vicente, antes de se dirigirem à Crosta, onde permanecerão por uma semana, recebem melhoramento da visão (no “Gabinete de Auxílio Magnético às Percepções”). É sugerida a prece, sem o fanatismo inconsciente. A prece é fidelidade do coração, jamais viciação do sentimento. A ida à Crosta, no caso, assemelhou-se a uma peregrinação, não feita em “estrada ampla e bem cuidada”, mas sim, em caminhos difíceis…

Cap 15 – A viagem – A caminho, a equipe faz pausa no Posto de Socorro situado entre “Nosso Lar” e a Crosta, a grande distância desta. A.Luiz e Vicente, sob orientação de Aniceto, vêem-se banhados de luz, pela primeira vez (!). Nas trilhas: frio, ausência de luz solar, paisagens misteriosas, aves horripilantes, rijas ventanias… Aniceto explica aos dois auxiliares que aquela é região sob influência astral da Terra. A seguir cita interessantes dados astronômicos. Informa sobre a “existência de outros mundos sutis, dentro dos mundos grosseiros”(!).

Cap 16 – No Posto de Socorro – Chegam os três a castelo-educandário soberbo, resguardado por pesados muros. No interior, pomares e jardins maravilhosos. A.Luiz vê um quadro, pintura em tela, que já havia visto em Paris, quando encarnado. Fica sabendo que o pintor da tela de Paris copiou-a desse original, após vê-lo, em sonho.

Cap 17 – O romance de Alfredo – A equipe alimenta-se de frutos diversos. O Posto, com quinhentos auxiliares, produz alimentos e remédios para famintos e doentes. O dirigente do Posto relata a história da sua união com a esposa, cuja companhia ele ainda não pode usufruir, pois quando encarnados, ele desfez o casamento, por ouvir calúnias contra ela, que era inocente e que pelo abandono desencarnou, com tuberculose.

Cap 18 – Informações e esclarecimentos – No Posto chegam sinais de batalhas sangrentas na Terra (o ano era 1944), provocando grande tempestade magnética. Grandes massas de desencarnados (pela Segunda Guerra Mundial) superlotam os Postos de Socorro de várias colônias espirituais. É citada a Colônia “Alvorada Nova”, situada em zonas mais altas, com intercâmbio com avançados núcleos de espiritualidade superior, de planetas vizinhos (!).

Cap 19 – O sopro – São citados sistemas espirituais de transporte, com base no eletromagnetismo. Há esclarecimentos sobre o passe de sopro curador, cujos passistas “exercitaram-se longamente, adquirindo experiências a preço alto”. Imprescindível, no caso, “a pureza da boca e a santidade das intenções”. Passistas encarnados deverão ter “estômago sadio, boca habituada a falar o bem, com abstenção do mal e a mente reta, interessada em auxiliar”.

Cap 20 – Defesas contra o mal – O Posto de Socorro tem defesas múltiplas, mantendo à distância “irmãos consagrados ao mal, perversos e criminosos, entidades verdadeiramente diabólicas”. O Posto está equipado com armas que não exterminam, apenas defendem, disparando projéteis elétricos que causam impressão da morte, isso porque na esfera espiritual a matéria mental pode modificar o corpo denso todos os dias (!).

Cap 21 – Espíritos dementados – Visitando os albergues do Posto, A.Luiz e Vicente acompanham os encarregados da assistência. O chefe do Posto atende e conforta vários Espíritos necessitados que o procuram, presos a problemas inferiores, pois se julgam ainda encarnados.

Cap 22 – Os que dormem – A equipe chega a pavilhão escuro, situado em área com três quilômetros de extensão, mais ou menos. No interior, espaçosas enfermarias. Silêncio absoluto… Cerca de dois mil Espíritos ali estão adormecidos… Têm semblante horrendo, quase todos estampando pavor, em cadavérica palidez… São oitenta os atendentes em atividade. Cada um só pode cuidar de cinco enfermos, perfazendo quatrocentos atendimentos. A imagem é a da morte, naqueles Espíritos entorpecidos no vazio, que quando encarnados eram crentes no nada após a desencarnação. São os “embriões da vida” ou “fetos da espiritualidade”, paralíticos do bem.

Cap 23 – Pesadelos – A.Luiz, concentrando todas as possibilidades mentais ao seu alcance, focaliza o sofrido Espírito de uma mulher, passando a vislumbrar o pesadelo em que se prendia, em conseqüência de haver assassinado o amante, que era casado. Toda a cena, com o local, personagens e diálogos, desenrolam-se à sua percepção. (Impressionante!).
NOTA: Numa desajustada adjetivação de nossa parte, mas pedindo licença aos leitores, talvez possamos conceituar essa faculdade espiritual de A.Luiz como “Psicometria espiritual”.

Cap 24 – A prece de Ismália – Naquele pavilhão dos adormecidos, os efeitos da prece de um Espírito elevado, prece esta acompanhada com amor por numerosos Espíritos dedicados à fraternidade, produz benéficos e múltiplos efeitos, alcançando numerosos pacientes em sono profundo. Mas, apenas dois se ergueram e mesmo assim, saíram correndo, espavoridos…

Cap 25 – Efeitos da oração – Luzes irradiantes, em flocos de várias colorações, partiam de cada Espírito da equipe, indo cair sobre os corpos inanimados. Há um primeiro alerta, ligeiro, aos doutrinadores, quanto à impropriedade de se dizer ao Espírito desencarnado (que desconheça tal estado) que ele já não possui mais o corpo físico… Afirmativa: não há prece sem resposta!

Cap 26 – Ouvindo servidores – Alfredo, o chefe do Posto, demonstra a inconveniência do Espírito desencarnado prender-se aos rogos e lamentações da família encarnada. Por extensão, fica a lição aos encarnados que perderam entes queridos…

Cap 27 – O caluniador – Vemos neste capítulo a comovente dificuldade de um Espírito doente em pronunciar o sublime nome de Deus. Apenas pronunciar… A.Luiz exercita visão espiritual e vislumbra a triste história desse doente.
NOTA: Nova demonstração desta faculdade de A.Luiz, que talvez seja “psicometria espiritual”
Ensinamento: a reconciliação inicia-se pela atitude caridosa, vai do entendimento à piedade, desta à simpatia, depois à verdadeira fraternidade e culmina com o amor sublime.
NOTA: Há referência à mulher-vampiro, citada no livro “NOSSO LAR”, a qual foi impedida de adentrar nas “Câmaras de Retificação”

Cap 28 – Vida social – O Posto recebe visita de amigos vindos do “Campo da Paz”, em belo carro tirado por dois soberbos cavalos brancos. São expostos ensinamentos referentes aos doentes do Espírito, rebeldes ao tratamento. Os atendentes sentem-se obrigados a semear pensamentos novos e aguardar que a obra do tempo os faça germinar nesses doentes. É citado o “desculpismo” (pretextos de encarnados — médiuns — compromissados com a tarefa de auxílio ao próximo para fugirem à tarefa e ao dever sagrado).

Cap 29 – Notícias interessantes – Viver em “Nosso Lar” é uma grande bênção. O “Campo da Paz”, fundado há dois séculos, tem por finalidade abrigar aos que desencarnam em estado de ignorância ou de culpas dolorosas.

Cap 30 – Em palestra afetuosa – Noções sobre o casamento — nos dois Planos. Somos informados que o “Campo da Paz” é uma colônia de socorros urgentes, qual avançado centro de enfermagem. Atende ainda aos recém-encarnados, na base de quinze a vinte reencarnações diárias, dos tutelados que serão assistidos até os primeiros sete anos da existência carnal.

Cap 31 – Cecília ao órgão – Em reunião musical festiva há execução, ao órgão, da “Tocata e Fuga em Ré Menor”, de Bach, com acompanhamento coral de crianças.

Cap 32 – Melodia sublime – Ismália, Espírito elevado, executa melodia ao órgão, que faz brotar na mente de A.Luiz e dos demais ouvintes, sublime oração de louvor ao Criador.

Cap 33 – A caminho da Crosta – A.Luiz, Vicente e Aniceto dirigem-se à Crosta. Caminham por via escura e nevoenta, diferente da que liga “Nosso Lar” à Crosta. Aos poucos começam a vislumbrar luz solar. A partir dali, praticam a volitação, com emprego de transformação da força centrípeta (!).

Cap 34 – Oficina de ”Nosso Lar” – A.Luiz chega ao Rio de Janeiro e, surpreso, com a visão espiritual agora já dilatada, vê grande quantidade de desencarnados vagando pelas ruas ou abraçados a transeuntes, que os ignoram… Chegam a uma humilde residência, que na verdade é oficina que representa “Nosso Lar”.

Cap 35 – Culto doméstico – A família encarnada da oficina de “Nosso Lar” procede ao culto doméstico, com participação de benfeitores espirituais. Tema evangélico: comentários sobre irreflexão e suicídio e a parábola que compara o Reino dos Céus a um grão de mostarda.

Cap 36 – Mãe e filhos – São tecidos comentários sobre a riqueza, a pobreza e a proteção divina. A boa educação que deve ser dada aos filhos é exemplificada de forma útil.

Cap 37 – No santuário doméstico – A.Luiz e outros Espíritos se alimentam (registra o Autor Espiritual que não é possível ser feita analogia aos alimentos terrenos). Há comentários sobre os efeitos da prece, do vento e das tempestades (estas, assustam aos Espíritos ignorantes que vagueiam pelas ruas, os quais, temerosos, buscam asilo de preferência em casas de diversão noturna ou em residências abertas…). É descrito o intercâmbio positivo entre encarnados e desencarnados que se amam.

Cap 38 – Atividade plena – Encarnados doentes, desdobrados pelo sono, são atendidos na oficina de “Nosso Lar”. Comenta-se os simbolismos contidos nos sonhos. Freud é citado como “missionário da Ciência, sob limitações, que fez muito, mas não tudo, na esfera da indagação psíquica”.

Cap 39 – Trabalho incessante – A caridade tem que se associar ao dever, não ofertando facilidades às entidades ociosas, irônicas ou aquelas de intenções inferiores. Mostra o exemplo de desencarnados que prejudicaram uma reunião mediúnica pelas facilidades que lhes foram dadas, de ingresso na mesma, sem a indispensável preparação.
NOTA: Esse alerta é oportuno, vez que não poucos Centros Espíritas permitem que pessoas sem “a indispensável preparação” sejam desde logo admitidas às reuniões mediúnicas.

Cap 40 – Rumo ao campo – Mostra a necessidade espiritual do repouso (!).São citadas as “nuvens de bactérias variadas” que provocam doenças físicas, mas também as “formas caprichosas das sombras” (matéria mental inferior expelida por algumas pessoas) que promovem desequilíbrio mental. Essas sombras são as nuvens de larvas mentais(!) que causam doenças à alma. A fé proporciona elevação e antídoto a tal contaminação astral. Há comentários sobre a bênção do Sol, do solo e das plantas.

Cap 41 – Entre árvores – São citados os numerosos Espíritos cooperadores do reino vegetal, em preparativos para nova encarnação no mundo, prestando serviço nos reinos inferiores.
NOTA: Convidamos os leitores à leitura da questão n° 538 de “O Livro dos Espíritos”
Há o instigante relato de um carroceiro que, com grande grosseria, vivia a agredir animais, inclusive um muar que o auxiliava a ganhar o pão de cada dia. Demonstra como a cólera é prejudicial ao colérico…

Cap 42 – Evangelho no ambiente rural – Mostra a sintonia no momento da oração, sendo que até animais são atraídos para as proximidades, por forças magnéticas desconhecidas. É decantada a bênção da Natureza, mas lamentada a ganância humana, que a desrespeita (verdadeiro brado ecológico, e isso, em 1944). Instigantes informações sobre o nitrogênio…

Cap 43 – Antes da reunião – É mostrada a movimentação espiritual que antecede a uma reunião mediúnica, estabelecendo faixas magnéticas nas dependências físicas. Há um alerta quanto à hipocondria (afecção mental, obsessiva: mania de doenças).

Cap 44 – Assistência – A.Luiz é designado para aplicar passes em Espíritos necessitados. Atende uma mulher cega, em conseqüência da impressão deixada no perispírito dela pelo tracoma. Quando o passe de A.Luiz dissipa a cegueira, ele e a mulher se emocionam. O Instrutor então o adverte quanto à vaidade: “não olvides que todo bem procede de Deus”. Vários Espíritos são atendidos pelos benfeitores espirituais, mas alguns permanecem impermeáveis a esse auxílio.

Cap 45 – Mente enferma – Demonstra a incredulidade de um doutrinador(?), de vasta cultura, apegado a “inexistência” de provas da sobrevivência humana, que palestra com outro doutrinador, comentando sobre os pesquisadores e as fraudes mediúnicas… O primeiro se apóia na razão e na ciência; o segundo, na fé e no bom senso das verdades espíritas.

Cap 46 – Aprendendo sempre – Na reunião mediúnica estavam trinta e cinco encarnados e mais de duzentos desencarnados(!). É alertado o alto preço que terão que pagar os que usam o intercâmbio espiritual levianamente.

Cap 47 – No trabalho ativo – Mostra como médiuns novatos em conhecimentos evangélicos causam desarmonia na reunião mediúnica. A concentração em trabalhos de natureza espiritual é definida e porque alguns pedidos nem sempre devem ser atendidos… para o bem do próprio necessitado.

Cap 48 – Pavor da morte – É esclarecido porque Espíritos necessitados são trazidos à reunião mediúnica: por manterem-se muito ligados ao plano terreno, o magnetismo e o calor humano doados pelos médiuns despertam neles forças novas. A.Luiz e amigos vão a um necrotério e atendem a uma jovem recém-desencarnada que se mantém presa aos despojos físicos, embora o noivo (também desencarnado) lá esteja tentando auxiliá-la, mas sem consegui-lo.
NOTA: Há preciosa lição sobre “a idéia da morte”, pois quando CREMILDA desperta no Plano Espiritual, a informação de sua morte não lhe é passada, e sim, de “vida vitoriosa, pois Deus não é Deus de mortos, e, sim, o Pai das criaturas que vivem para sempre”.
Este é um segundo alerta aos médiuns doutrinadores: agir com tato e caridade para com os visitantes espirituais que desconheçam que não mais possuem o corpo físico…

Cap 49 – Máquina divina – O desligamento perispiritual de um agonizante é detalhado de forma impressionante, mostrando como todos os movimentos do corpo são administrados pela mente.

Cap 50 – A desencarnação de Fernando – Mostra-nos o auxílio espiritual para uma desencarnação. Os parentes, por invigilância, estavam perturbando o desligamento e por isso os Benfeitores Espirituais promovem uma melhora fictícia, para afrouxar a tensão dos encarnados… No exemplo do capítulo, o desligamento do corpo espiritual se processa a partir dos calcanhares, terminando na cabeça.

Cap 51 – Nas despedidas – Finda a semana de pródigas tarefas espirituais, A.Luiz, Vicente e Aniceto preparam-se para regressar ao “Nosso Lar”. Nas despedidas, A.Luiz e Vicente (com Isabel desdobrada pelo repouso do sono) acompanham a comovente prece pronunciada pelo bondoso Aniceto.

PERSONAGENS CITADOS:

ANDRÉ LUIZ – é o Autor Espiritual. Permaneceu no Umbral por oito anos. Recolhido ao “Nosso Lar”, por interferência de sua mãe. Graças à sua abnegação e trabalhos incansáveis de auxílio ao próximo, alguns anos mais tarde conquistou a faculdade da volitação e recebeu a comenda de “Cidadão de Nosso Lar”.
André Luiz é um exemplo dignificante de auto-reforma.
Agora, na obra “OS MENSAGEIROS”, reporta vários aprendizados que alcançou junto à equipe de auxiliares-aprendizes: primeiro, no “Centro de Mensageiros”; depois, em estágio noutra Colônia (“Posto de Socorro”); a seguir, numa viagem à Crosta, com duração de uma semana, teve oportunidade de pôr em prática as lições recebidas.
(Por tudo isso, de nossa parte, com muito respeito, consideramos que esse livro, escrito em continuação ao “NOSSO LAR”, talvez até possa ser considerado como um segundo volume, isto é, NOSSO LAR-2).

OBS: Citaremos a seguir os nomes dos personagens do livro “OS MENSAGEIROS”, colocando entre parênteses: (d) = desencarnado; (e) = encarnado, e os respectivos capítulo e página onde são pela primeira vez mencionados.

ANICETO (d) – 2/16 – após tarefas no Ministério da Regeneração, devotou-se “a tarefas sacrificiais no Ministério do Auxílio, passando a ser Instrutor na Comunicação”
VICENTE (d) – 3/25 – o único aprendiz-médico da turma de alunos de Aniceto
ROSALINDA (e) – 4/27 – esposa de VICENTE
ELEUTÉRIO (e) – 4/28 – advogado, irmão de VICENTE; amante de ROSALINDA (ambos assassinaram VICENTE)
TELÉSFORO (d) – 5/31 – lidador da Comunicação
OTÁVIO (d) 6/39 – médium fracassado
MARINA (e) 6/39 – amiga de ISABEL e de ISAURA, pronta a ajudar OTÁVIO
ISAURA (d) 7/41 – mãe de OTÁVIO
ISABEL (d) 7/41 – amiga de ISAURA
ACELINO (d) 8/47 – médium fracassado
RUTH (?) 8/48 – foi esposa de ACELINO (no século XIX)
AMÂNCIO (?) 9/52 – foi marido de MARIANA
MARIANA (d) 9/53 – médium socorrista fracassada
JOAQUIM (?) 9/53 – é citado por uma aprendiz no “Centro de Mensageiros”
ERNESTINA e BENITA (d) 9/54 – aprendizes no “Centro de Mensageiros”
ADÉLIA (d) 9/55 – é citada por um aprendiz no “Centro de Mensageiros”
JOEL (d) 10/57 – aprendiz no “Centro de Mensageiros” / em vida anterior foi Monsenhor espanhol / em outra reencarnação foi médium fracassado, que detinha a faculdade de conhecer vidas passadas das pessoas
BELARMINO FERREIRA (d) 11/62 – aprendiz no “Centro de Mensageiros”/ doutrinador fracassado
ELISA (?) 11/64 – foi esposa de BELARMINO
MONTEIRO (d) 12/67 – aprendiz no “Centro de Mensageiros”/ quando encarnado, foi médium doutrinador, intelectual, de “grandes discursos”, mas insensível
ALFREDO e ISMÁLIA (d) 16/89 – casal responsável pelo “Posto de Socorro”
OLÍVIA e MADALENA (d) 19/104 – assistentes do Posto (técnicas do Passe de Sopro)
MALAQUIAS (d) 21/115 – internado no Posto / ex-fazendeiro / idoso / escravista
ARISTARCO (d) 21/116 – internado no Posto / ex-rico
ANA (d) 23/126 – internada no Posto / com pesadelos cruéis
ALONSO (d) 26/140 – cooperador no Posto
PAULO (d) 27/144 – internado no Posto / ex-caluniador
Casal BACELAR e duas filhas (d) 28/150 – família amiga, que veio do “Campo da Paz”, em visita social a ALFREDO
CECÍLIA (d) 29/154 – filha do casal BACELAR
ALDONINA (d) 29/154 – sobrinha de BACELAR
ISAURA (d) 30/159 e ANTÔNIO (d) 30/160 – noivos / moravam no “Campo da Paz” / quando ANTÔNIO foi convocado para prestar serviços em “NOSSO LAR”, levou a noiva / casaram-se e lá permanecem
HERMÍNIO (d) 31/167 – Espírito sofredor / é amado por CECÍLIA (a filha do casal BACELAR)
ISIDORO (d) 34/181 – foi marido de ISABEL – trabalhador humilde na oficina do “NOSSO LAR”
ISABEL (e) 34/182 – viúva de ISIDORO / médium / sua casa é a oficina do “NOSSO LAR”
filhos (encarnados): JOANINHA, NELI, MARIETA, NOÊMI e JOÃOZINHO
FÁBIO ALETO (d) 34/186 – Espírito protetor do lar de ISABEL
EMÍLIA (d) 37/195 – Espírito de “NOSSO LAR” / hospeda-se na oficina do “NOSSO LAR”
REGINA (d) 37/195 – filha de EMÍLIA
NIETA (e) 38/200 – em desdobramento pelo sono é atendida espiritualmente na oficina do “NOSSO LAR”
DALVA (e) 39/205 – atendida pela mãe (Espírito desencarnado) na oficina do “NOSSO LAR”
HILDEGARDO e VIEIRA (d) 39/206 – Espíritos auxiliares na oficina do “NOSSO LAR”
HILÁRIO e CARLOS (d) 39/207 – atendidos na oficina do “NOSSO LAR”
GLICÉRIO (d) 41/217 – Espírito responsável pela segurança de um trecho da zona rural
BENTES (e) 45/234 – médium doutrinador, em atividade na oficina do “NOSSO LAR”
Dr FIDÉLIS (e) 45/235 – interlocutor de BENTES / é espírita, intelectual, mas sem fé
ANSELMO (d) 47/245 – Espírito instrutor mais graduado na oficina do “NOSSO LAR”
AMARO (e) 47/246 – doente / freqüentador da oficina do “NOSSO LAR”
CREMILDA (d) 48/250 – recém-desencarnada / atendida pelo noivo (também desencarnado) e por VICENTE
FERNANDO (d) 50/259 – citação espiritual detalhada de sua morte física
AMANDA (e) 50/260 – esposa de FERNANDO
JANUÁRIO (e) 50/261 – irmão de FERNANDO
– Espíritos citados na obra “NOSSO LAR” e que aqui voltam a ser mencionados:
Do Ministério da Regeneração: NARCISA (1/13) e TOBIAS (2/16)
Ministros: GENÉSIO (2/16); ESPERIDIÃO (2/19); GEDEÃO (11/64).

Missionários da Luz

Título: “MISSIONÁRIOS DA LUZ” – 20 capítulos; 347 páginas
Autor: Espírito ANDRÉ LUIZ (pseudônimo espiritual de um consagrado médico que exerceu a Medicina no Rio de Janeiro)
Psicografia: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER (concluída em Maio/1945)
Edições: Primeira edição em 1945, pela Federação Espírita Brasileira (Rio de Janeiro/RJ); em Dezembro/2001: 36ª Edição (do 442° ao 461° milheiro)

Conteúdo doutrinário:
Essa obra descreve vários processos mediúnicos e como se desenvolvem as providências do plano espiritual, antes, durante e após as reuniões mediúnicas. Nelas, são pormenorizados atendimentos a encarnados e desencarnados, sobressaindo preciosos ensinamentos.
Há descrição da sublimidade da reencarnação de um espírito, a partir da obra-prima que é a fecundação.
Raramente se encontrará na literatura espírita fonte igual de ensinamentos sobre a programação da existência terrena, que afinal de contas, não passa de uma etapa da bênção maior que é a vida!

SINOPSE – Capítulo a Capítulo

Cap 1 – O psicógrafo – É detalhada a participação de Espíritos protetores na reunião mediúnica, particularmente quanto à psicografia, cujos mecanismos psicossomáticos são detalhados. Muito útil aos médiuns psicógrafos.

Cap 2 – A epífise – É a glândula da vida mental. Segrega “hormônios psíquicos”: As funções espirituais dessa glândula, denominada “pineal” (forma de pinha) são trazidas para os ensinos espíritas, S.M.J., pela primeira vez. Tem potencial magnético controlador das glândulas genitais. Atua qual poderosa usina segregando unidades-força nas energias geradoras. É, sobretudo, a glândula da vida espiritual do homem encarnado.

Cap 3 – Desenvolvimento mediúnico – Demonstra as providências da Espiritualidade, preceden-tes à reunião mediúnica propriamente dita. Médiuns, à visão espiritual, apresentavam: um, “bacilos psíquicos” (larvas) da tortura sexual; outro, intoxicação alcoólica ampla, tendo pequeninas figuras horripilantes, vorazes, ao longo da veia porta…; uma médium, com o ventre superlotado de alimentação, vítima da excessiva alimentação, trazia voracíssimas lesmas (parasitos destruidores).

Cap 4 – Vampirismo – A. Luiz inaugura, no Espiritismo, o emprego das palavras “vampiro/vampirismo”, quando trata de obsessor/obsessão (desencarnado, ainda rudemente fixado às sensações físicas, roubando energias e sensações deletérias de encarnado viciado em alcoolismo, tabagismo, toxicomania, sexo desvairado e, de forma geral, nos demais vícios);
– é registrado o problema da alimentação de carne e dedica especial atenção ao tratamento do ser humano para com os animais, acenando com uma “nova era”, quando o homem cultivará o solo com amor e os respeitará (aos animais);

Cap 5 – Influenciação – Comentários sobre os Espíritos desencarnados, exploradores, que aguardam à porta dos Centros Espíritas a saída dos médiuns invigilantes… E ainda, sobre o abandono das reuniões mediúnicas, por parte dos médiuns…

Cap 6 – A oração – A.Luiz rememora suas atividades de médico terreno. Agora, diante de um “doente da alma”, vampirizado, como atendê-lo?… O Instrutor espiritual, em resposta, demonstra como a prece constrói fronteiras vibratórias: a oração é o mais eficiente antídoto do vampirismo. Há preciosa informação sobre os bilhões de raios cósmicos que a cada minuto descem sobre a fronte humana, oriundos do solo, da água, dos metais, dos vegetais, dos animais e dos próprios seme-lhantes — todos, sem contar os raios solares, caloríficos e luminosos; igualmente, emanam sobre cada um de nós, os terrenos, trilhões de raios psíquicos(!)

Cap 7 – Socorro Espiritual – É lecionado que à noite há mais facilidade para ajuda espiritual, quando os raios solares diretos não desintegram certos recursos dos cooperadores espirituais. Também é à noite que os encarnados sofrem os fenômenos desastrosos mais sérios da circulação, pela invigilância na criação de fantasmas cruéis, no campo vivo do pensamento.
O capítulo registra um caso de “moratória” (enfermo grave, prestes à desencarnação, que recebe energias que lhe acrescentam mais 5 meses de existência terrena).

Cap 8 – No plano dos sonhos – É citado o curso espiritual ministrado por Instrutor espiritual a 300 (trezentos) alunos, encarnados e desdobrados pelo sono, dos quais apenas 32 (trinta e dois) assimilam as lições. É sugerido como o sono pode ser excelente oportunidade de boas realizações e de aprendizado, além da chance de reencontro com parentes ou amigos desencarnados. Há o relato singular do pavor-pesadelo de um encarnado que ao dormir depara-se com um amigo desencarnado, sobre o qual fizera alusões desabonadoras durante o dia…

Cap 9 – Mediunidade e fenômeno – O capítulo explana sobre a necessidade de planejamento, disciplina e construtividade para todos os candidatos às atividades mediúnicas, os quais se iniciarão com trabalhos em pequenas tarefas, para depois, progressivamente, alcançarem grandes obras. Há interessantíssimo registro: o Espírito de Verdade é Jesus(!).
O desenvolvimento mediúnico não deve ser provocado. As expressões fenomênicas nos trabalhos mediúnicos deverão estar em plano secundário, pois o Espírito é tudo.

Cap 10 – Materialização – Mostra-nos este capítulo como Sessões de Materialização são trabalhosas, expondo seus grandes riscos para os médiuns, tendo em vista que poucos reúnem as condições espirituais que elas exigem: valores morais legitimamente consolidados.
NOTA: Lembramos aos leitores que estávamos em 1945 — reuniões de materialização aconteciam quase como rotina… e ainda por cima, em residências…

Cap 11 – Intercessão – Atendendo à solicitação pungente de uma viúva (encarnada, desdobrada pelo sono) o Instrutor, levando A.Luiz, vai à residência dela. Lá, se deparam com inúmeros Espíritos desencarnados, familiares diversos, atraídos pelas vibrações pesadas e doentias dos encarnados. Esses Espíritos estavam envolvidos em círculos escuros, à mesa de refeições da família, absorvendo as emanações dos alimentos (pelas narinas). É explicado como tal se processa: vampirização recíproca… É-nos mostrado o terrível ambiente de um matadouro, com Espíritos desencarnados atirando-se vampirescamente ao sangue dos animais abatidos. O capítulo mostra ainda o martírio de um suicida, atormentado pelo remorso de ter assassinado um amigo para roubar-lhe a noiva.

Cap 12 – Preparação de experiências – Registra providências no Planejamento de Reencarnações e os mapas dos futuros corpos físicos; trata ainda do interessante e raríssimo caso dos “completistas” (encarnados que aproveitam todas as oportunidades de evolução).
A medicina do futuro, certamente levará em conta o psiquismo, identificando-o como responsável, senão por todas, mas pela maioria das patologias.

Cap 13 – Reencarnação – (seguramente o mais importante de todo o livro) – Após comentários sobre o perdão e o sexo, descreve a sublimidade que é a reencarnação de um Espírito, a partir da obra-prima que é a fecundação. É focalizada a interessantíssima questão das “fecundações físicas” e das “fecundações psíquicas”, aquela, nascendo das uniões físicas, no domínio das formas, e esta, das uniões espirituais, nos resplandecentes domínios da alma. Somos informados que o corpo perispiritual, que dá forma aos elementos celulares, está fortemente radicado no sangue(!).
NOTA: Raramente se encontrará na literatura espírita fonte igual de ensinamentos sobre a programação da existência terrena, que afinal de contas, não passa de uma etapa da bênção maior que é a vida !

Cap 14 – Proteção – É citado que muitos são os casais “sem a coroa dos filhos”, por terem agido egoisticamente, desde o presente ou em vidas passadas. Há a informação sobre a reencarnação, que só se completa por volta de sete anos do parto.
É descrita a proteção espiritual na fase fetal e embrionária do ser humano.

Cap 15 – Fracasso – O capítulo é de grande densidade dramática, narrando como uma gravidez é interrompida por invigilância (aborto indireto) da mulher grávida que o pratica pela terceira vez: sai pela noite, em busca de prazeres mundanos; no amanhecer, perde aquele que lhe seria filho (o aborto é-lhe incensado por Espíritos que a vampirizavam e que por isso mesmo não lhe admitiam ser mãe, já que com um filho, não mais lhes daria atenção…).

Cap 16 – Incorporação – O capítulo demonstra todo o processo da psicofonia (“incorporação”). Um Espírito desencarnado é levado à reunião mediúnica do mesmo grupo de médiuns que participava, quando encarnado. A médium que o atenderá na reunião (à noite), horas antes tem graves problemas conjugais (marido alcoólico) e é-nos demonstrado o abençoado apoio espiritual que ela então recebe, mercê do seu devotamento.

Cap 17 – Doutrinação – Ao doutrinar Espíritos os médiuns acabam doutrinando-se…
Aqui vemos o Espírito de um sacerdote ser doutrinado por interferência de sua mãe (também desencarnada) que se responsabilizava por tê-lo induzido ao sacerdócio, quando encarnados, sendo que, ao contrário, ele renascera para elevada tarefa no campo da filosofia espiritualista. É citada uma interessante contrapartida das sessões de materialização: quando elas acontecem no Plano Espiritual, para que desencarnados sofredores sejam atendidos na doutrinação… por encarnados. Há explicações sobre a ocorrência da doutrinação, nas reuniões mediúnicas, justificando porque às vezes ela precisa ser realizada por encarnados (doam seu “magnetismo humano”).
NOTA: O capítulo mostra como a Espiritualidade atende dois Espíritos necessitados:
– o primeiro desconhece a própria morte — vê, à distância, seus despojos em decomposição;
– o segundo, quer agredir aos encarnados, com auxílio da médium — vê-se diante de um esqueleto, de terrível aspecto (composto pelos Espíritos Instrutores), desistindo da agressão.
Na nossa opinião, tão forte recurso de convencimento requer enorme prudência na sua aplicação por médiuns doutrinadores encarnados, pelo que o desaconselhamos.

Cap 18 – Obsessão – Trata da obsessão e da desobsessão: vários vingadores, sendo previamente doutrinados no Plano Espiritual, antes de se manifestarem pelos médiuns.
O capítulo sugere extrema cautela aos médiuns lidadores das obsessões, muitos dos quais adiantam diagnósticos apressados e fazem promessa de curas no campo físico…

Cap 19 – Passes – É narrado o caso de um encarnado, renitente na invigilância, que após ser atendido por dez vezes com socorro completo, será deixado entregue a si mesmo, só voltando a ser socorrido pela Espiritualidade após adotar nova resolução: receberá, por ora, alguma melhora, apenas.
Trata o capítulo, de forma detalhada, dos passes — especifica a necessidade de conhecimentos especializados, além de critério e responsabilidade por parte dos passistas.
Ao serem descritas várias modalidades de passes, com movimentos das mãos, de alto a baixo, rotatórios e longitudinais, isso parece induzir-nos a ter muita cautela quando quisermos avançar críticas às técnicas dos passes…

Cap 20 – Adeus – O Instrutor espiritual irá para estágio em esferas mais altas.
Antes, promove reunião em “Nosso Lar” para as despedidas com seus inúmeros alunos, dentre os quais A.Luiz. Comovidos, todos, vêem o abnegado Instrutor orar com infinita beleza, “como se conversasse com o Mestre presente, embora invisível”.

PERSONAGENS CITADOS:
ANDRÉ LUIZ – é o Autor Espiritual. Permaneceu no Umbral por oito anos. Somente quando orou com fé pôde ser recolhido à Instituição Espiritual “Nosso Lar” (situada na psicosfera da cidade do Rio de Janeiro), por interferência de sua mãe. Graças à sua abnegação e trabalhos incansáveis de auxílio ao próximo, alguns anos mais tarde conquistou a faculdade da volitação.
– Informa, ao fim do livro “NOSSO LAR” (o primeiro de sua série), que recebeu a comenda de “Cidadão de Nosso Lar”. (André Luiz é um exemplo dignificante de auto-reforma).
– Na obra “OS MENSAGEIROS”, reporta vários aprendizados que alcançou junto à equipe de auxiliares-aprendizes, no “Centro de Mensageiros”, quando, após estágio e uma viagem à Crosta, teve oportunidade de pôr em prática as lições recebidas.
– Agora, com “MISSIONÁRIOS DA LUZ”, A.Luiz aprimora os conhecimentos já auferidos, estagian-do com o Instrutor ALEXANDRE num recinto terrestre, onde se desenrolam inúmeras atividades mediúnicas.

OBS: Citaremos a seguir os nomes dos personagens do livro “MISSIONÁRIOS DA LUZ”, colocando entre parênteses (d) = desencarnado; (e) = encarnado, e os respectivos capítulo e página onde são pela primeira vez mencionados.

Instrutor ALEXANDRE (d) – 1/11 – Espírito de “elevadas funções” no “NOSSO LAR”. Está presente de ponta a ponta no livro “MISSIONÁRIOS DA LUZ”. Tem profunda sabedoria e bondade.
CALIXTO (d) – 1/17 – comunicante por psicografia.
CECÍLIA (e) – 6/65 – desdobrada, em sono, atende ao marido que é doente grave (anomalias psíquicas, ligadas ao sexo)
JUSTINA (d) – 7/70 – amiga do Instrutor ALEXANDRE
ANTÔNIO (e) – 7/70 – filho de JUSTINA (está gravemente enfermo – é contemplado com a “morató-ria” de + 5 meses de vida física)
Irmão FRANCISCO (d) – 7/72 – chefe de grupo socorrista
AFONSO (e) – 7/73 – quando desdobrado pelo sono, é prestimoso doador de energias espirituais
VIEIRA e MARCONDES (e) – 8/85 – alunos faltosos ao Curso do Instrutor ALEXANDRE
SERTÓRIO (d) – 8/85 – chefe de grupo espiritual que freqüenta referido Curso
BARBOSA (d) – 8/90 – aborreceu-se com VIEIRA e esperou-o adormecer para “acertar contas”, ou melhor, impedir que VIEIRA, quando na vigília, continuasse a recriminá-lo
Irmão CALIMÉRIO (d) – 10/108 – Instrutor Espiritual
Irmão ALENCAR (d) – 10/113 – médico, controlador mediúnico
VERÔNICA (d) – 10/113 – enfermeira
ESTER (e) – 11/123 – ficou viúva do segundo noivo, RAUL, que foi assassinado (o primeiro noivo, NOÉ, suicidou-se)
ETELVINA (e) – 11/124 – prima de ESTER – tem razoável evolução espiritual
AGOSTINHO e esposa (e) 11/129 – tios de ESTER – idosos, pobres, queixosos da vida
ROMUALDA (d) – 11/147 – auxiliar da Turma de Socorro do Ministério do Auxílio
SEGISMUNDO (d) – 12/154 – preparando-se para reencarnar (em processo normal)
ADELINO e RAQUEL (e) – 12/155 – serão pais de Segismundo, que em vida passada, prejudicou-os
HERCULANO (d) – 12/155 – Espírito elevado
JOSINO (d) – 12/161 – Assistente, auxiliar do “Planejamento de Reencarnações”
MANASSÉS (d) – 12/167 – auxiliar do “Planejamento de Reencarnações”
SILVÉRIO (d) – 12/168 – prestes a reencarnar – aceitou, resignado, existência com duração de aproximadamente 70 anos, com lesão na perna, como “antídoto à vaidade”…
ANACLETA (d) – 12/172 – auxiliar do “Planejamento de Reencarnações”
JOÃOZINHO (e) – 13/184 – criança, filho de ADELINO e RAQUEL
APULEIO (d) – 14/236 – chefe dos “Espíritos Construtores”
VOLPINI (d) – 15/251 – reencarnante em processo complicado – (mãe já está no 7° mês de gestação)
CESARINA (e) – 15/252 – futura mãe de VOLPINI – por invigilância, dá à luz a um natimorto, que viria a ser VOLPINI, o qual, antes do aborto, foi socorrido por ALEXANDRE
FRANCISCA (e) – 15/257 – amiga de CESARINA, tenta dissuadi-la da invigilância
DIONÍSIO FERNARDES (d) – 16/260 – recolhido a uma Instituição de Socorro
OTÁVIA (e) – 16/260 – médium de psicofonia – marido tenta impedi-la do exercício mediúnico
EUCLIDES (d) – 16/261 – cooperador espiritual no Centro Espírita
LEONARDO (e) – 16/265 – marido de OTÁVIA – é pessoa perturbada
GEORGINA (e) – 16/270 – tia de LEONARDO – auxilia OTÁVIA a não faltar ao C.E.
MARINHO (d) – 17/278 – Espírito em dificuldades (foi sacerdote católico)
NECÉSIO (d) – 17/284 – cooperador espiritual, também sacerdote católico
ANACLETO (d) – 19/325 – chefia trabalhos de passes
LÍSIAS (d) – 20/337 – amigo de ANDRÉ LUIZ
EPAMINONDAS (d) – 20/344 – discípulo mais respeitável do Mentor ALEXANDRE

Obreiros da Vida Eterna

Autor: Espírito ANDRÉ LUIZ (pseudônimo espiritual de um consagrado médico que exerceu a Medicina no Rio de Janeiro)

Psicografia: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER (concluída em 1946).

Edição: Primeira edição em 1946, pela Federação Espírita Brasileira (Rio de Janeiro/RJ)

Nota: Até 2000 já haviam 25 reedições, num total de 298.000 exemplares

Conteúdo doutrinário:

Este livro desvenda, esclarecendo, o processo da desencarnação, substituindo o medo da “deusa morte” pela compreensão do fenômeno natural — morte.

Eis alguns detalhes, Capítulo a Capítulo:

Cap I – Convite ao Bem – A.Luiz foi conduzido pelo Assistente Jerônimo ao “Templo da Paz”, para assistirem a uma palestra sobre a filosofia espiritual da Evolução. É descrito “um grande globo de substância leitosa” que exibe quadros vivos (fotografia animada) das ações socorristas nas zonas espirituais inferiores, onde estão desencarnados sofrendo em ambiente de terror: despenhadeiros repletos de monstros horripilantes: o “abismo”.

Cap II – No Santuário da Bênção – Grupos socorristas recebem últimas instruções no “Santuário da Bênção”, antes de partir rumo às missões de auxílio, nas proximidades da Crosta Terrestre. Há proveitosas lições sobre a loucura (origens, efeitos, tratamento e cura — pelas noções reencarnacionistas), num verdadeiro “curso rápido de Psiquiatria”, sob novo aspecto.

Cap III – O Sublime Visitante – No interior de uma câmara estruturada em material similar a vidro puro e transparente, uma tela cristalina capta vibrações mentais e forma quadros vivos de paisagem de águas mansas, em paz, e de árvore frondosa, representando, esta, a vida. Tudo isso para recepcionar um admirável Emissário espiritual de Esferas Superiores. Há apreciável demonstração filosófica de como a Evolução do homem tende ao infinito…

Cap IV – A Casa Transitória – A equipe de A.Luiz parte em viagem e, a caminho, estaciona na “Casa Transitória de Fabiano”, grande instituição piedosa, fundada por Fabiano de Cristo, nas cercanias da Crosta. Singularidade dessa instituição: é asilo móvel(!). Quando há necessidade, transporta-se para outras regiões espirituais. Tem defesas elétricas, contra invasões de Espíritos maldosos. Ali serão recolhidos quatro Espíritos, cuja desencarnação terá o amparo da equipe de A.Luiz.

NOTA: Sugerimos a leitura complementar do livro “Mergulhando no mar de amor”, de César Soares Reis, Editora Lorenz, contendo a biografia de Fabiano de Cristo (sublime missionário).

Cap V – Irmão Gotuzo – Depoimento de GOTUZO, médico, que assim como A.Luiz, peregrinou em zonas purgatoriais após a desencarnação e agora auxilia Espíritos necessitados. Há substanciosa descrição das reencarnações expiatórias, nas quais o livre-arbítrio do reencarnante não é atendido.

Cap VI – Dentro da Noite – Descrição do “abismo” — região trevosa onde Espíritos infelizes se apresentam como feras (às vezes, gigantescos sáurios) sendo repelidos por raios elétricos de choque. De tempos em tempos as equipes socorristas empregam ali o “fogo depurador”, a benefício da região e dos seus tristes habitantes.

Cap VII – Leitura Mental – Expõe interessante quadro de clarividência entre desencarnados, quando um Espírito com essa “especialidade” (clarividência), desdobrado, vê e narra as ações infelizes de um Espírito sofredor, quando encarnado. Essa atividade é especialmente realizada a benefício do referido Espírito sofredor, que se mostrava recalcitrante.

Cap VIII – Treva e Sofrimento – Mostra o esforço assistencial nas zonas inferiores. Este capítulo oferta excelente material (argumentação evangélica) para os médiuns doutrinadores.

Cap IX – Louvor e Gratidão – Registra como encarnados em desdobramento espiritual pelo sono são recebidos na Casa Transitória, para encontro com parentes desencarnados. Há o raro fenômeno de um Espírito desencarnado (LUCIANA) ser médium de psicofonia para que um outro Espírito elevado (LETÍCIA) comunique-se com o filho (GOTUZO) e também com a assembléia formada por A.Luiz, sua equipe e outros Espíritos trabalhadores na Casa Transitória.

Cap X – Fogo Purificador – Em atividade assistencial de grande impacto, (com emprego do “fogo depurador” na área externa) é descrito o recolhimento de Espíritos necessitados na Casa Transitória. A seleção ocorre conforme a aura dos candidatos, que demonstra seu arrependimento sincero.

Cap XI – Amigos Novos – A equipe de A.Luiz, já na Crosta, inicia o auxilio às desencarnações programadas, objeto do seu deslocamento do “Nosso Lar” até ao plano terreno.

Cap XII – Excursão de Adestramento – A.Luiz e companheiros, sediados no lar de ADELAIDE (no plano terreno), recolhe ali os Espíritos que serão por eles auxiliados e condu-los à Casa Transitória, para breve palestra elucidativa quanto à breve desencarnação deles.

Cap XIII – Companheiro Libertado – É descrito o processo de uma desencarnação com auxílio da equipe de A.Luiz, com pormenores altamente educativos, do ponto de vista espiritual. É citado o caso de um desencarnante que logo contemplará seu passado, em visão panorâmica.

Cap XIV – Prestando Assistência – Alguns casos de desencarnação são descritos. Há advertência para médiuns aprendizes, que “tentam” ou “observam” contatos apenas com Espíritos elevados e que, não o conseguindo, logo desertam… Relata caso de “suicídio inconsciente” (expressão inédita no Espiritismo, até então, S.M.J.). Sobretudo, há lições de como devem os encarnados comportarem-se num velório: em oração e silêncio!

Cap XV – Aprendendo Sempre – É comentada ação de Espíritos malfeitores que ajuntam-se nos cemitérios, aguardando a chegada de despojos humanos para deles subtrair resíduos vitais… Há registro do tormento de Espíritos desencarnados que não se desatam do corpo em decomposição.

Cap XVI – Exemplo Cristão – Trata da desencarnação de um bondoso colaborador. Cita o interessante efeito da água num banho morno, retirando matéria fluídica prejudicial (das glândulas sudoríparas). Mostra também os resultados salutares do culto doméstico da prece.

Cap XVII – Rogativa Singular – Cita “moratória terrena” concedida a uma pessoa prestes a desencarnar, concessão essa que visa beneficiar toda uma coletividade (crianças órfãs).

Cap XVIII – Desprendimento Difícil – Especifica o caso de uma desencarnação complicada, acrescida dos graves inconvenientes da eutanásia.

Cap XIX – A Serva Fiel – Narra o quanto o merecimento influi numa desencarnação tranqüila, a ponto do próprio Espírito desencarnante realizar o desligamento perispiritual do corpo físico, cabendo à equipe espiritual especializada apenas o ato conclusivo da liberação (desate do cordão prateado).

Cap XX – Ação de Graças – Despedidas: a equipe de A.Luiz e os quatro Espíritos recém-libertos do corpo físico vão para “Nosso Lar”; antes, despedem-se dos amigos da Casa Transitória, onde aqueles quatro Espíritos foram hóspedes logo após desencarnarem.

PERSONAGENS CITADOS NA OBRA

ANDRÉ LUIZ – é o Autor Espiritual. Permaneceu no Umbral por oito anos. Recolhido à Instituição Espiritual “Nosso Lar” (situada na psicosfera da cidade do Rio de Janeiro), por interferência de sua mãe. Graças à sua abnegação e trabalhos incansáveis de auxílio ao próximo, alguns anos mais tarde conquistou a faculdade da volitação.` Informa, ao fim do livro “NOSSO LAR” (o primeiro de sua série), que recebeu a comenda de “Cidadão de Nosso Lar”.

André Luiz é um exemplo dignificante de auto-reforma e de como a ajuda ao próximo traz intensos momentos felizes, a par da conseqüente evolução espiritual.

Na obra “OS MENSAGEIROS”, reporta vários aprendizados que alcançou junto à equipe de auxiliares-aprendizes, no “Centro de Mensageiros”, quando, após estágio e uma viagem à Crosta, teve oportunidade de pôr em prática as lições recebidas.

Em “MISSIONÁRIOS DA LUZ” aprimora os conhecimentos até então auferidos. Estagia com o Instrutor ALEXANDRE num recinto terrestre, onde se desenrolam inúmeras atividades mediúnicas.

Agora, em “OBREIROS DA VIDA ETERNA”, registra que é a primeira vez que integra equipe socorrista, pois até então fora estudante/aprendiz.

OBS: Citaremos a seguir os nomes dos demais personagens do livro “OBREIROS DA VIDA ETERNA”, colocando entre parênteses: (d) = desencarnado; (e) = encarnado, e os respectivos capítulo e página onde são pela primeira vez mencionados.

JERÔNIMO (d) – 1/11 – Assistente espiritual. Chefe do grupo composto por ele, A.Luiz e mais dois Espíritos. Conduz A.Luiz ao “Templo da Paz”, precedendo expedição que essa equipe fará às cercanias da Crosta Planetária, onde permanecerá por aproximadamente trinta dias, auxiliando a desencarnação de cinco dedicados colaboradores de “Nosso Lar”.

HIPÓLITO (d) – 1/12 – Padre. Integra a equipe de JERÔNIMO.

LUCIANA (d) – 1/12 – Enfermeira. Também é da equipe de JERÔNIMO.

ALBANO METELO (d) – 1/12 – Instrutor. Apresenta-se como ancião de porte respeitável. É devotado ao auxílio aos sofredores situados nas proximidades da Crosta Terrestre.

SEMPRÔNIA (d) – 2/25 – Chefe de grupo assistencial. Espírito de porte venerável, dedicada ao auxílio dos asilos de crianças.

NICANOR (d) – 2/25 – Chefe de grupo assistencial. Espírito culto e digno, dedicado ao auxílio a loucos de antigo hospício.

CORNÉLIO (d) – 2/26 – Diretor do “Santuário da Bênção”.

BARCELOS (d) – 2/29 – Assistente da equipe espiritual de auxílio aos loucos.

ASCLÉPIOS (d) – 3/44 – Venerável Espírito de Esferas Superiores.

RAIMUNDO (d) – 3/46 – Da equipe espiritual de amparo aos loucos.

ZENÓBIA (d) – 4/54 – Diretora da “Casa Transitória de Fabiano”.

(“Missão FIGUEIRA”) – 4/62 – Nome dado à uma outra expedição espiritual que foi à Crosta recolher desencarnados para interná-los na Casa Transitória.

(“Expedição FABRINO”), GOTUZO e HERMES – 4/63 – Equipe de Espíritos de ação junto a reencarnações expiatórias.

(“Oratório de ANATILDE” e “Fundação CRISTO”) – 4/63 – Colônias espirituais próximas à Casa Transitória.

HERÁCLIO (d) – 4/64 – Cooperador da Casa Transitória.

GUSTAVO (e) – 5/69 – Padre que prometeu benesses celestiais a GOTUZO, quando este estava encarnado.

GALBA (d) – 5/70 – Espírito que será o próximo diretor da Casa Transitória. Ele e ZENÓBIA revezam tal direção, cada um exercendo-a por um ano.

MARÍLIA (e) – 5/72 – Esposa de GOTUZO.

CARLOS (e) – 5/73 – Primo do GOTUZO; casou-se com a viúva MARÍLIA.

ANANIAS (d) – 6/81 – Colaborador na Casa Transitória.

DOMÊNICO (d) – 6/86 – Padre. Espírito necessitado e que conta com amparo especial de ZENÓBIA.

ERNESTINA (d) – 6/88 – Mãe do padre DOMÊNICO.

PARDINI (e) – 7/94 – Monsenhor. “Absolveu” DOMÊNICO quando da desencarnação deste.

BERNARDINO (d) 9/144 – Mensageiro da Casa (Redentora) de Fabiano.

LETÍCIA (d) – 9/146 – Espírito evoluído. Foi mãe de GOTUZO.

DIMAS (e) – 11/175 – Enfermo. Colaborador dos trabalhos assistenciais da equipe de A.Luiz.

FÁBIO (e) – 11/177 – Enfermo. Colaborador dos trabalhos assistenciais da equipe de A.Luiz.

CARLINDO (e) – 11/177 – Filho mais velho de FÁBIO (este, prestes à desencarnação).

ALBINA (e) – 11/180 – Enferma. Dedicada à formação cristã de jovens. Está prestes à desencarnação, contudo, será contemplada com prorrogação de mais alguns meses.

EUNICE (e) – 11/180 – Filha de ALBINA.

CAVALCANTE (e) – 11/182 – Enfermo. Pessoa caridosa. Está prestes à desencarnação.

BONIFÁCIO (d) – 11/182 – Assistente que vela por CAVALCANTE.

BEZERRA DE MENEZES (d) – 11/184 – Venerável protetor. “O dedicado irmão dos que sofrem, médico dos infortunados”.

ADELAIDE (e) – 11/184 – Médium perseverante, responsável pelo amparo a crianças órfãs. Está prestes à desencarnação.

IRENE (d) – 12/188 – Colaboradora do lar de ADELAIDE.

FABRICIANO (d) – Auxiliar no velório de DIMAS.

ARISTEU FRAGA (d) – 16/243 – Amigo de FÁBIO.

SILVEIRA (d) – 16/243 – Pai de FÁBIO.

MERCEDES (e) – 16/248 – Esposa de FÁBIO.

FREDERICO (e) – 17/257 – Amigo de Fábio e que dá emprego à viúva deste.

LÓIDE (e) – 17/263 – A outra filha de ALBINA. Está grávida. É sensível e se a mãe morrer antes do parto, poderá abortar. Assim, só após o parto a equipe de A.Luiz promoverá a desencarnação de sua mãe, pois a criança que vai nascer é peça fundamental a planejamento espiritual.

JOÃOZINHO (e) – 17/264 – Neto (adotivo) de ALBINA. Reencarnado em missão.

BELA (d) – 18/278 – Esposa de CAVALCANTE.

JOAQUIM (d) – 18/278 – (Fica-se sabendo que é o prenome de CAVALCANTE).

No Mundo Maior

Título: “NO MUNDO MAIOR” – Edição consultada: 7ª Edição/1977
Autor: Espírito ANDRÉ LUIZ (pseudônimo espiritual de um consagrado médico que exerceu a Medicina no Rio de Janeiro)
Psicografia: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER (concluída em 1947).
Edição: Primeira edição em 1947, pela Federação Espírita Brasileira (Rio de Janeiro/RJ)
Nota: Até 2000 já haviam 21 reedições, num total de 290.000 exemplares

Conteúdo doutrinário:
Este livro trata da questão psíquica.
Os distúrbios psíquicos são analisados a partir do Plano Espiritual, trazendo-nos a abalisada opinião de Espíritos especialistas (Instrutores espirituais).
São enfocados os encontros e desencontros da Medicina terrena ante as lições da Doutrina dos Espíritos. O Espiritismo, sabemos, descerra o véu que encobre os mistérios dos distúrbios psíquicos, apontando com bom senso suas causas. Mais que isso: ilumina os caminhos da cura.
Os esclarecimentos espirituais trilhando pela simplicidade e por exemplos possibilitam a todos nós compreender como se processam e como devem ser administrados os casos de:
– esquizofrenia
– epilepsia
– neuroses várias
– fobias
– idéias fixas
– sentimentos de culpa
– mongolismo (estudo de curioso caso).

Eis alguns detalhes, Capítulo a Capítulo:
Cap 1 — Entre dois planos —
No plano terrestre: são especificados os procedimentos nas tarefas espirituais de atendimento imediato, não programados, de casos de loucura, suicídios e extremos desastres morais.

Cap 2 — A preleção de Eusébio — Exortação espiritual quanto à ameaça do equilíbrio terrestre pelas doenças da alma. O comportamento humano é radiografado e mostrado à beira dos abismos da alienação mental. Voluntários dedicados são convocados à tarefa da salvação dos displicentes e dos racalcitrantes. É citado o serviço de assistência às cavernas…

Cap 3 — A Casa Mental — Novos conceitos psíquicos a serem compreendidos:
– perversidade: como loucura
– revolta: como ignorância
– desespero: como enfermidade.
Ainda neste capítulo encontramos preciosa instrução espiritual sobre o cérebro humano, que é comparado a um castelo de três andares, nos quais localizam-se:
– primeiro andar: residência dos impulsos automáticos (subconsciente/o passado) – hábito e automatismo
– segundo andar: domicílio das conquistas atuais (consciente/o presente) – esforço e a vontade
– terceiro andar: – casa das noções superiores (superconsciente/o futuro) – ideal e meta superior.
(Nos capítulos subseqüentes há várias citações alusivas a essa instrução).
Há descrição de dois cérebros interligados: obsessor-obsidiado, que odeiam-se reciprocamente, daí resultando estarem ambos loucos, quanto à organização perispiritual.
São citados os “vermes mentais” que produzem moléstias da alma, no cérebro perispiritual.

Cap 4 — Estudando o cérebro — Há a impressionante narração de um crime (assassinato) e suas terríveis conseqüências. É citada a “química espiritual”, instalada no cérebro do desencarnado, muitas vezes com ação conjunta à química orgânica e inorgânica do encarnado.
Somos informados de que o sofrimento áspero, mas redentor, da expiação, não acontece apenas na esfera carnal, mas também em regiões sombrias fora dela…

Cap 5 — O poder do amor — Há exemplar doutrinação espiritual, mostrando a ascendência moral do doutrinador, tarefeiro do Bem: na desobsessão, por exemplo, aqui focalizando um caso em que o obsidiado (que cometeu assassinato), em desdobramento pelo sono, é levado a ficar frente a frente com o obsessor (a vítima), o perdão harmonizando ambos, por fim.

Cap 6 — Amparo fraternal — Narração de um homem vivendo os prazeres do mundo e de uma jovem pobre que para custear tratamento médico da mãe se une a ele. Os dois são doutrinados, durante o desdobramento pelo sono. Em conseqüência, retificam seu procedimento.

Cap 7 — Processo redentor — Trata do esforço da Espiritualidade para impedir processos de loucura. Nesse contexto, sobressai o valor da “prece intercessória”. Reafirma que o Espírito não retrocede em hipótese alguma, contudo as formas de manifestação do ser podem sofrer degenerescência (destrambelho dos elementos perispiríticos) — mongolismo, por exemplo.
NOTA SOBRE CHOQUE ELÉTRICO: Atualmente, são outros os conceitos sobre o tratamento por choque elétrico, que tiveram seu emprego consideravelmente restringido após o progresso da psicofarmacologia.

Cap 8 — No Santuário da Alma — Explana sobre a epilepsia, cujas causas, geralmente, situam-se nos descaminhos das vidas passadas e na vida presente, carreando interferências obsessivas, disfunções mentais, com reflexos perispiríticos, ocasionando transtornos orgânicos. A cura se dará pela reforma íntima, passes e principalmente a fé positiva — edificação espiritual, enfim.

Cap 9 — Mediunidade — Demonstra que, em mediunidade, o animismo não deve tomar o caráter inquisitorial, e sim, o educativo. A intuição pura é considerada a mediunidade mais estável e bela entre os homens.

Cap 10 — Dolorosa perda — Há impressionante descrição de um aborto, visto do plano espiritual: o perispírito do abortado, imantado ao corpo daquela que lhe seria mãe, promove tamanha onda de ódio que leva-a a uma imprevista e dolorosa desencarnação.

Cap 11 — Sexo — O amor é enaltecido, ao tempo que mostra como os descaminhos dos prazeres promíscuos levam à loucura. Conquanto demonstrando respeitosa posição à Medicina terrena (discorrendo sobre a escola freudiana da psicologia analítica), a Espiritualidade indica que os desequilíbrios sexuais são doença da alma.

Cap 12 — Estranha enfermidade — O texto elucida os conflitos da esquizofrenia (originária de sutis perturbações do perispírito), dos quais resultam um conjunto de moléstias variáveis e indeterminadas no corpo físico. Neste capítulo, de forma absolutamente inédita, é mostrado como a Espiritualidade provoca uma desencarnação, como providência compassiva, a benefício do desencarnante e dos seus familiares.

Cap 13 — Psicose afetiva — Traz-nos a emocionante lição de como a Espiritualidade amiga impede um suicídio (por merecimento) de uma jovem desiludida e humilhada no amor, impondo-lhe sono profundo, horas antes do lance fatídico. Desdobrada pelo sono, a jovem é doutrinada, vindo a desistir do suicídio, por compreender que as dores da experiência humana, são “dons do Divino Suprimento” e que por vezes há “vantagens que só podem ser encontrados na solidão”…

Cap 14 — Medida salvadora — Nova lição transcendental: a Espiritualidade amiga ministrando ajuda, através providência provisória, mas drástica: provoca desarmonia no corpo de um alcoólatra, a benefício do próprio (!) e também visando amparar à esposa e dois filhinhos.
Põe a descoberto como nos ambientes menos dignos há “multidão de entidades conturbadas e viciosas” (Espíritos desencarnados), em triste sociedade, por afinidade. Vê-se ali, em perfeita simbiose mental:
– encarnados/alcoólatras → → desencarnados (também alcoólatras)
– dançarinos (voltados para o primitivismo do ser, embalados por música inferior e pela viciação dos sentidos, com gestos ridículos, gritos histéricos, em “atitudes que muitos símios talvez se pejassem”) → → correspondendo inconscientemente a desencarnados que a isso os induziam, fazendo-lhes companhia-sociedade invisível…

Cap 15 — Apelo cristão — Discorre sobre uma assembléia de encarnados (religiosos católicos romanos e protestantes das Igrejas reformadas), os quais, desdobrados pelo sono, em companhia de desencarnados, recebem valiosa lição-alerta sobre os ranços do dogmatismo e da divisão humana da fé. É enaltecida a união fraternal vivenciada pelos heróis anônimos que transitaram nas aflições, dos então primeiros aprendizes da Boa-Nova. É mostrado o erro dos sacerdotes políticos que dividiram em várias escolas a “Religião do Amor Universal”, fundada por Jesus, do que resultaram os desvarios da separação por motivos de fé.

Cap 16 — Alienados mentais — A loucura é considerada como suicídio “habilmente dissimulado”, pela não resistência à dor e pela entrega (também sem resistência) à perturbação destruidora, que por fim, abre as portas da morte.
Nota: S.M.J., temos aqui uma inédita informação da Espiritualidade amiga, quanto à uma outra espécie de suicídio.
Recebemos fortes advertências neste capítulo:
– impaciência e tristeza são forças terríveis a desarmonizar a mente, perdurando por várias existências;
– a alienação mental é início da “descida da alma às zonas inferiores da morte”;
– quanto aos recém-nascidos ou os que na infância apresentam esse quadro, tal é reflexo de comportamento equivocado no passado, colidindo forte com as Leis Divinas.

Cap 17 — No limiar das cavernas — No “Baixo Umbral” (cavernas de sofrimento, no plano espiritual) existe “zona medonhamente sombria”, a tal ponto, que A.Luiz não teve permissão de nela se aprofundar, mas apenas a de permanecer no limiar daquelas cavernas, e assim mesmo, acompanhado de Instrutor espiritual. É citado o insólito caso de Espíritos de grande intelectualidade e poder mental, mas desprovidos de amor, os quais, por serem extremamente devedores das Leis Divinas, como passos iniciais de melhoria moral, eventualmente recebem determinação educativa de realizar tarefas laboriosas no seio da Natureza.
NOTA: Em “O Livro dos Espíritos”, questões 536 a 540, encontramos notícias sobre a ação de tais Espíritos, ação essa variável, na razão direta da evolução de cada um.

Cap 18 — Velha afeição — Este capítulo é de comovente sublimidade: A.Luiz reencontra e socorre o avô, a quem tanto amara quando criança e por quem tanto também era amado. Seu avô estava já há quarenta anos estacionado no “Baixo Umbral”. O reencontro de ambos é pungente. A beleza literária da narração só é superada pela exaltação da Lei do Amor.

Cap 19 — Reaproximação — Demonstra como a pobreza extrema, com trabalho educativo, imposta pela Espiritualidade protetora, pode ser reeducativa para as aspirações de duas pessoas interligadas por problemas de vidas passadas. No caso, é programado reencontro entre réu e vítima. Aceito por ambos esse reencontro, ficam a descoberto os imensos benefícios da bênção do perdão, trazendo-lhes felicidade.

Cap 20 — No Lar de Cipriana – É descrita essa benemérita instituição espiritual, onde incontáveis espíritos estagiam, aprendendo o reajustamento anímico, através o auto-reconhecimento, preparando-se para melhores condições de vida. Na verdade, tal instituição é “verdadeira oficina de restauração do espírito”.
“No Mundo Maior” tem como fecho magistral prece, exorando a proteção de Jesus.

PERSONAGENS CITADOS NA OBRA:

ANDRÉ LUIZ – é o Autor Espiritual. Permaneceu no Umbral por oito anos.
– 1° livro: “NOSSO LAR” – obra literária iniciando fecunda série, sempre pela psicografia de Francisco Cândido Xavier. Nesse livro, reporta como foi recolhido à Instituição Espiritual “Nosso Lar” (situada na psicosfera da cidade do Rio de Janeiro), por interferência de sua mãe.Com impressionante ineditismo, o livro narra particularidades do Plano Espiritual.
Graças à sua abnegação e trabalhos incansáveis de auxílio ao próximo, alguns anos mais tarde conquistou a faculdade da volitação.
Informa, ao fim do livro, que recebeu a comenda de “Cidadão de Nosso Lar”.
André Luiz é um exemplo dignificante de auto-reforma e de como a conseqüente evolução espiritual traz intensos momentos felizes para todo aquele que ajuda ao próximo.
– 2° livro: “OS MENSAGEIROS” – reporta vários aprendizados que alcançou junto à equipe de auxiliares-aprendizes, no “Centro de Mensageiros”, quando, após estágio e uma viagem à Crosta, teve oportunidade de pôr em prática as lições recebidas.
– 3° livro: “MISSIONÁRIOS DA LUZ” – aprimora os conhecimentos até então auferidos. Estagia com o Instrutor ALEXANDRE num recinto terrestre, onde se desenrolam inúmeras atividades mediúnicas.
– 4° livro: “OBREIROS DA VIDA ETERNA” – registra que é a primeira vez que integra equipe socorrista (de auxílio a desencarnações), pois até então fora estudante/aprendiz.
– 5° livro: “O MUNDO MAIOR” – agora, focaliza aspectos da vida no mundo espiritual e do intercâmbio entre desencarnados e encarnados, especialmente durante o repouso físico.
OBS: Citaremos a seguir os nomes dos demais personagens do livro “NO MUNDO MAIOR”, colocando entre parênteses: (d) = desencarnado; (e) = encarnado, e os respectivos capítulo e página onde são pela primeira vez mencionados.
Edição consultada: 7ª.
CALDERARO (d) – 1/14 – Assistente. Especialista em atendimentos na Crosta Terrestre, na área de “Psiquiatria Iluminada. Com A.Luiz, irá agregar-se aos trabalhos do Instrutor Eusébio.
EUSÉBIO (d) – 1/14 – Instrutor. Abnegado protetor de necessitados, de mentes desequilibradas. Superintendente da Organização Espiritual em zona intermediária. Semanalmente vai à Crosta Planetária, onde, em região adequada, presta esclarecimentos a espíritos encarnados, desdobrados pelo sono, relativamente espiritualizados, dedicados ao socorro de sofredores.
(Obsessor e obsidiado) – 3/43 – Dois enfermos mentais: um desencarnado, outro encarnado;
CIPRIANA (d) – 3/64 – Espírito elevado. Orientadora aos serviços de socorro no grupo atendido por Calderaro.
PEDRO (e) – 5/69 – É o obsidiado citado no Cap 3. Casado. Tem 5 filhos. Enfermo, hospitalizado. Cometeu assassinato. Desdobrado pelo sono, vê-se frente à frente com a vítima.
CAMILO (d) – 5/72 – É a vítima de Pedro. Há vinte anos o atormenta, obsidiando-o.
NENECO, CELITA, MARQUINHOS, GUILHERME (e) – 5/74 – Filhos de Pedro.
CÂNDIDA (e) – 5/79 – A breve tempo desencarnará. Espírito sereno. Tem grandeza de alma.
JULIETA (e) – 6/82 – Filha de Cândida. Em desespero com a doença da mãe entregou-se a atividades menos dignas. Está prestes à loucura e de adquirir doenças graves.
PAULINO (e) – 6/83 – Parceiro de Julieta. É doutrinado durante o desprendimento do sono.
(Enfermo) (e) – 7/98 – Criança de 8 anos, muda, surda, não anda, não se senta, vê mal. Todavia, psiquicamente, tem a vida de um sentenciado sensível.
NOTA: Temos observado na “série A.Luiz” que esse Autor Espiritual, quando cita casos graves, dolorosos, não dá o nome dos personagens, nem utiliza nomes fictícios; tudo indica que isso se deve à observância da ética (poderia constranger algum leitor com esses mesmos nomes…), mas também configura um ato de caridade, resguardando a identidade de quem passa por tal expiação.
MARCELO (e) – 8/108 – No passado teve vigorosa inteligência, mas vivenciou intensas paixões e excessos de autoritarismo. No presente, tem acessos epilépticos (geralmente por enfermidade da alma, do que resultam reflexos/convulsões orgânicas.
NOTA: A.Luiz menciona, de passagem, que “algo mais forte” do que o conhecimento cordial une Marcelo a ele. Na seqüência do texto, não é adicionada nenhuma explicação a respeito.
EULÁLIA (e) – 9/131 – Médium de psicografia. Dedicada. No entretanto, não oferece sintonia integral ao Espírito comunicante (médico desencarnado, protetor).
CECÍLIA (e) – 10/141 – Jovem rica, órfã de mãe, grávida. Provoca aborto. Em conseqüência, vem a desencarnar.
LIANA (e) – 10/144 – Enfermeira que realizou o aborto de Cecília.
FABRÍCIO (e) – 12/169 – Idoso. Enfermo. Esquizofrênico. No limiar da loucura. O passado delituoso açoita-lhe a mente, provocando estragos orgânicos.
INÊS (e) – 12/177 – Esposa dedicada de Fabrício.
FABRICINHO (e) – 12/177 – Neto de Fabrício. Tem 8 anos. É o ex-pai de Fabrício.
ANTONINA (e) – 13/180 – Pobre. Órfã de pai e mãe. Ajudou Gustavo a formar-se. Amava-o. Após, foi humilhada por ele. Pretende suicidar-se. O Plano Espiritual impedirá.
GUSTAVO (e) – 13/181 – Formou-se médico com ajuda de Antonina. Deixou-a, após.
MARINA (d) – 13/184 – Espírito protetor. Foi mãe de Antonina.
MÁRCIO (d) – 13/184 – Espírito protetor. Ligado a Antonina, desde séculos.
ANTÍDIO (e) – 14/192 – Alcoólatra. Quase à loucura. É auxiliado pela Espiritualidade amiga, com providência drástica: enfermidade!
“seu” JOÃO (d) – 16/214 – Guarda-enfermeiro de instituto espiritual para desencarnados pela loucura.
CLÁUDIO (d) – 18/230 – Avô de A.Luiz. Padecendo no “Baixo Umbral” em conseqüência do apego ao dinheiro na última encarnação, finda há 40 anos.
ISMÊNIA (e) – 18/232 – Citada por Cláudio, como sendo-lhe irmã, no passado.
NICANOR (e) – 19/240 – Noivo da jovem ora reencarnada (Ismênia).

Libertação

Título: “LIBERTAÇÃO” – Edição consultada: 6ª Edição/1974
Autor: Espírito ANDRÉ LUIZ (pseudônimo espiritual de um consagrado médico que exerceu a Medicina no Rio de Janeiro)
Psicografia: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER (concluída em 1949).
Edição: Primeira edição em 1949, pela Federação Espírita Brasileira (Rio de Janeiro/RJ)
Nota: Até 2002 já haviam 25 reedições, num total de 299.000 exemplares

Conteúdo doutrinário:
Este livro trata das culpas advindas a todos aqueles — encarnados e desencarnados — que trilharam pelos descaminhos morais, prejudicando a si mesmos e ao próximo. Como a evolução espiritual é Lei Divina, chega o tempo da inexorável prestação de contas, a partir do tribunal da própria consciência. Enquanto o arrependimento não brota no culpado, por sintonia ele será situado em tormentoso clima astral onde encontrará milhares de Espíritos similares. Porém, alguns desses — obsessores poderosos e cruéis — arvoram-se em juízes implacáveis que em razão da culpa dos mais fracos disso se valem para escravizá-los. A forma como isso acontece é aqui narrada de forma esclarecedora, quanto chocante.
As descrições dos abismais ambientes das trevas onde estão tais Espíritos caídos no mal causam fortíssima impressão, mas constituem preciosa lição de como até ali o Amor de Deus e a Caridade de Jesus e seus Prepostos se faz presente a todos quantos manifestem mínima vontade de mudar de rota, abandonando o mau proceder.
Os distúrbios físico-psíquicos-espirituais são analisados nos Planos Espiritual e Material, com detalhamento de alto impacto aos leitores, funcionando esta obra como enérgico alerta a todos nós, criaturas ainda nas duras lutas do auto-aperfeiçoamento moral.
Não adiantando análises ou reflexões, mas apenas em face do que temos visto no Movimento Espírita, talvez nos seja permitido imaginar que determinadas informações (caso da segunda morte e dos ovóides, por exemplo) causem estranheza e dificuldade de aceitação a alguns espíritas. Não obstante, pedimos licença a esses para sugerir-lhes que dêem crédito ao Tempo, que desata todo e qualquer nó, jamais deixando a verdade submersa.

SINOPSE – Capítulo a capítulo
Cap I – Ouvindo elucidações –
São citados vultos históricos que embora plenos de boas intenções, no entretanto não lograram semear a paz e a fraternidade. É dito que a Espiritualidade estuda a energia atômica (estávamos em 1949!) em aspectos inimagináveis para os encarnados. Há exortação de auxílio às almas caídas (de desencarnados), agrupadas em regiões trevosas de terrível aspecto.

Cap II – A palestra do Instrutor – O capítulo trata dos Espíritos desencarnados voltados para o mal: organizam e dirigem cidades espirituais onde almas caídas se refugiam, fugindo “envergonhadas de si mesmas”. São “filhos das trevas que se aglomeram, escorando-se, aos milhares, uns nos outros…”.

Cap III – Entendimento – Sublimes lições de renúncia e gratidão. Cita-se que as desarmonias da Terra são consideradas em tribunais mais altos do que possamos imaginar… A riqueza material é configurada como prova perigosa e aflitiva.

Cap IV – Numa cidade estranha – Há descrição de tenebroso reino das trevas. Seres de terrível aspecto, gemidos lancinantes vindos de toda parte… O ambiente é sufocante… Ali “padecem centenas de milhares de criaturas em amargos choques de retorno à realidade”. A direção dessa região é de um Espírito impiedoso que se intitulou “grande juiz”. Crianças, por compaixão celestial, não são levadas para ali.

Cap V – Operações seletivas – A lei de ação e reação está presente em toda parte. Mas naquela região das trevas os juízes hipnotizam os “réus” e os condenam e martirizam, ao invés de sugerir renovação moral — única via para a “liberdade”, consubstanciada na paz de espírito. Vemos descrição do processo da licantropia (doença mental em que o enfermo se julga transformado em lobo). Encontramos no capítulo preciosas elucidações sobre sintonia e aura.

Cap VI – Observações e novidades – Citados os “halos vibratórios” (revestimento de cada Espírito). Simples e preciosa lição: a prece edifica barreiras às obsessões. É mostrado como a desarmonia doméstica entre cônjuges pode ser fruto da invigilância de um deles, que durante o desdobramento do sono recebe forte influenciação de obsessores vingativos. Há informação, ao que sabemos, inédita: “a segunda morte”, representada pela perda do perispírito… seja por grande mérito e ascensão a planos superiores, ou, ao contrário, por demasiada densidade mental na maldade e nos vícios. No primeiro caso, os Espíritos que muito evoluem “alçam vôo altíssimo”; no segundo, os Espíritos mergulhados no mal transformam-se em esferas ovóides, quais fetos ou amebas mentais. Estes últimos, para sobreviver, imantam-se a hospedeiros — encarnados ou desencarnados — com eles sintonizados.

Cap VII – Quadro doloroso – Casas revestidas de lodo e de cheiro repelente davam o tom àquele local, pelo qual transitavam milhares de “loucos declarados”. Adiante, um brusco despenhadeiro e abaixo dele, furnas e abismos, onde milhares de Espíritos alienados mentais se amontoavam. Há reencarnações compulsórias, sob auspícios do Plano Superior, a beneficio de Espíritos em expiação de delitos graves.

Cap VIII – Inesperada intercessão – O bondoso Instrutor espiritual dialoga com o poderoso Espírito que se arvorou em “grande juiz” dos culpados. O objetivo do Instrutor é auxiliar a uma pessoa encarnada que está em vias de alienar-se e desencarnar, por subjugação obsessiva de 60 (sessenta) (!) Espíritos auxiliares desse “grande juiz”. São citados os “dragões” (Espíritos caídos no mal, operando há muito tempo em zonas inferiores da vida).
NOTA: O Autor Espiritual repassa o esclarecimento de que tais acontecimentos são de conhecimento da Espiritualidade amiga que, longe de com eles concordar, administra-os porém na medida justa, a benefício de devedores tais, que só a dor e as dificuldades inclinam à redenção.

Cap IX – Perseguidores invisíveis – Gúbio, A.Luiz e o companheiro Elói “integram-se” na equipe do poderoso juiz, com o fito de auxiliar à citada vítima da tão cruel obsessão… O capítulo é de forte expressão ao mostrar como se processa incessante vampirização pelas formas ovóides, fortemente ligadas ao cérebro da vítima encarnada, cujas energias usuais do corpo físico serviam-lhes de alimento. Há ainda interessantes dissertações sobre imagens religiosas em igrejas e halo vital (aura), cujas cores demonstram o patamar moral dos Espíritos (encarnados e desencarnados). Fluidificação de hóstias (!).

Cap X – Em aprendizado – A origem de uma vingança é detalhada. O apoio espiritual a todos os médicos é confirmado. A desarmonia no lar é vista do Plano espiritual, demonstrando como a ausência do Evangelho traz perturbações a familiares encarnados e desencarnados. A beleza física nem sempre é paralela à forma perispirítica…

Cap XI – Valiosa experiência – Temos aqui expostos os perigos da mediunidade mercantilista e também os tormentos vivenciados no arrependimento pelos abusos do poder. Há excelente lição sobre o ectoplasma. Novos processos obsessivos são também exemplificados e dimensionados.

Cap XII – Missão de amor – É descrita a terrível influência espiritual negativa mesmo entre Espíritos que se querem bem (encarnados e desencarnados), mas sintonizados em vingança. A força do perdão, associada a uma sublime prece, seguida de preciosa doutrinação, rompem duas barreiras do mal, erguida há tanto tempo por almas sedentas de vingança. E aí, assim, diante da força do amor, tais almas reconhecem a permanente caridade de Deus para com Seus filhos, dispensada por intermédio de Jesus e seus prepostos.
NOTA: Em nossa desqualificada opinião este é, talvez, um dos trechos mais belos de toda a literatura espírita, ao demonstrar como a humildade e a caridade são usinas de paz.

Cap XIII – Convocação familiar – Desdobrados pelo sono familiares encontram-se e são orientados à reconstrução de suas existências. A Lei de Causa e Efeito e o amparo fraternal do Instrutor reconstituem o passado, levando harmonia aos personagens envolvidos em até então dolorosos dramas.

Cap XIV – Singular episódio – O capítulo demonstra como todos os Espíritos têm, no âmago, a centelha imortal do amor. Mesmo aqueles que — e principalmente é o que nos resta demonstrado — estão provisoriamente engajados no mal. Nesse caso, sua conversão, ou melhor, seu retorno ao Bem, constitui aprendizado dos mais comoventes.

Cap XV – Finalmente, o socorro – É dissertado quanto ao problema da Espiritualidade que se ressente de médiuns desinteressados da humildade. São citados os médiuns que têm procedimento espiritualizado apenas nas poucas horas de duração da reunião mediúnica, quase sempre semanal… (e pensar que a semana tem 168 horas…). Há novos apontamentos sobre o ectoplasma (cópia de “força nêurica”).

Cap XVI – Encantamento pernicioso – O ciúme é descrito como verdadeira tempestade de fluidos malignos a desestabilizar (principalmente aos médiuns). Vemos aqui como os obsessores influenciam o médium presa de ciúmes, fazendo-o vacilar e perder o concurso da Espiritualidade protetora.

Cap XVII – Assistência fraternal – O Centro Espírita é refúgio abençoado para Espíritos sinceramente arrependidos e dispostos a mudança de rota, saindo do erro e caminhando na reconstrução. Há no capítulo uma importante informação: uma mãe suicida, com sua presença espiritual, inocula “vírus psíquico” nos filhos (crianças, ainda), “envenenando-lhes a carne delicada, através da respiração”. Formas-pensamento são delineadas, demonstrando a força criadora do pensamento.

Cap XVIII – Palavras de benfeitora – A reencarnação, raramente apreciada, constitui bênção sublime, divina, face as renovadas oportunidades de progresso que oferta, oportunidades essas que, pela maioria dos que reencarnam, têm aproveitamento prometido antes, são esquecidas durante, lamentadas depois…

Cap XIX – Precioso entendimento – Mais uma vez é lecionado que a “experiência terrena pode ser doloroso curso de renunciação pessoal mas também abençoada escola em que o Espírito de boa vontade pode alcançar culminâncias”. A dor e os obstáculos constituem ferramentas de melhoria moral a nosso favor. Vemos, neste capítulo, o fraternal encontro do Espírito que vai reencarnar com o Espírito encarnado que ser-lhe-á mãe. Notável o fato que, esses mesmos Espíritos, que estarão novamente reunidos no lar, em vida passada também foram familiares, com o parentesco invertido, isto é, eram mãe e filha; brevemente serão filha e mãe.

Cap XX – Reencontro – A compreensão e a fraternidade, consubstanciando o amor fraternal para aqueles que nos perseguem, são os verdadeiros dissolventes da vingança. O perseguidor é o irmão que tem menos a crueldade e mais a moléstia do orgulho ferido.
Findando este abençoado livro o Autor Espiritual nos brinda com exemplares casos de libertação (título desta obra), um em particular; todos, porém, graças ao infinito Amor de Deus, traduzido pela permanente ação fraternal e iluminada do amparo de Jesus.

Personagens citados:
ANDRÉ LUIZ – é o Autor Espiritual. Permaneceu no Umbral por oito anos.
– 1° livro: “NOSSO LAR” – obra literária iniciando fecunda série, sempre pela psicografia de Francisco Cândido Xavier. Nesse livro, reporta como foi recolhido à Instituição Espiritual “Nosso Lar” (situada na psicosfera da cidade do Rio de Janeiro), por interferência de sua mãe.Com impressionante ineditismo, o livro narra particularidades do Plano Espiritual.
Graças à sua abnegação e trabalhos incansáveis de auxílio ao próximo, alguns anos mais tarde conquistou a faculdade da volitação.
Informa, ao fim do livro, que recebeu a comenda de “Cidadão de Nosso Lar”.
André Luiz é um exemplo dignificante de auto-reforma e de como a conseqüente evolução espiritual traz intensos momentos felizes para todo aquele que ajuda ao próximo.
– 2° livro: “OS MENSAGEIROS” – reporta vários aprendizados que alcançou junto à equipe de auxiliares-aprendizes, no “Centro de Mensageiros”, quando, após estágio e uma viagem à Crosta, teve oportunidade de pôr em prática as lições recebidas.
– 3° livro: “MISSIONÁRIOS DA LUZ” – aprimora os conhecimentos até então auferidos. Estagia com o Instrutor ALEXANDRE num recinto terrestre, onde se desenrolam inúmeras atividades mediúnicas.
– 4° livro: “OBREIROS DA VIDA ETERNA” – registra que é a primeira vez que integra equipe socorrista (de auxílio a desencarnações), pois até então fora estudante/aprendiz.
– 5° livro: “O MUNDO MAIOR” – agora, focaliza aspectos da vida no mundo espiritual e do intercâmbio entre desencarnados e encarnados, especialmente durante o repouso físico.

OBS: Citaremos a seguir os nomes dos personagens do livro “LIBERTAÇÃO”, colocando entre parênteses: (d) = desencarnado; (e) = encarnado, e os respectivos capítulo e página onde são pela primeira vez mencionados.

FLÁCUS (d) – l/13 – É um dos 12 (doze) Ministros de “Nosso Lar”.
GÚBIO (d) – 1/13 – Instrutor no educandário de “Nosso Lar”.
ELÓI (d) – 2/26 – Amigo de André Luiz.
MARGARIDA (d) – 3/39 – Enferma, atendida por Gúbio (seu pai em eras recuadas).
GAMA (d) – 3/40 – Instrutor encarregado de serviços em Colônia Espiritual.
CLÁUDIO (d) – 3/42 – Obsessor impenitente que recusa qualquer tipo de auxílio.Assassinou o sobrinho.
ANTÔNIO (d) – 3/44 – É o sobrinho que Cláudio assassinou.
GREGÓRIO (d) – 3/46 – Espírito trevoso, de grande potencial magnético, chefia centenas de Espíritos desditosos que obedecem-no cegamente.
NOTA: Os fatos narrados neste livro têm neste personagem o foco principal, redentor.
MATILDE (d) – 3/47 – Mãe de Gregório. É Espírito muito evoluído.
MARGARIDA (e) – 3/49 – Foi filha de Gúbio. Está imantada a Gregório.
JOÃO (e) – 6/82 – Citado por um Espírito (de mulher, também encarnado), como sendo voltado à prece.
MARINA (e) – 6/82 – Desdobrada pelo sono é assediada por um Espírito obsessor que a induz a perturbar o marido, este, em processo de auto-reforma espiritual.
JOAQUIM (e) – 7/95 – Precedeu reencarnação de um Espírito de mulher, extremamente infeliz, sua companheira em descaminhos do passado. Quando ela reencarnar, iniciarão a luta redentora de ambos.
TIMÃO (d) – 8/112 – Estranho personagem, preposto do poderoso Gregório.
SÉRGIO (d) – 9/113 – Auxiliar na equipe de obsessores do implacável juiz (Gregório).
SALDANHA (d) – 9/113 – Diretor da falange de obsessores.
IRACEMA (d) – 10/126 – Esposa de Saldanha.
JORGE (e) – 10/126 – Filho de Saldanha e Iracema. Inocente, foi julgado culpado. Enlouqueceu.
IRENE (d) – 10/127 – Esposa de Jorge. Suicidou-se.
GABRIEL (e) – 10/129 – Marido de Margarida.
MAURÍCIO (d) – 10/131 – Espírito protetor em ação no lar de Margarida.
LEÔNCIO (d) – 12/149 – Obsessor implacável (hipnotizador).
ALENCAR (e) – 13/165 – Irmão de Margarida.
LIA (e) – 13/165 – Neta de Saldanha.
GASPAR (d) – 14/181 – Obsessor. Hipnotizador de Margarida
AVELINA (e) – 14/182 – Esposa de Gaspar.
ÂNGELO (e) – 14/183 – Filho de Gaspar e Avelina.
FELÍCIO (e) 14/183 – Enfermeiro de Ângelo. É irmão de Elói.
SILVA (e) – 15/197 – Realiza reuniões mediúnicas proveitosas em seu lar.
OBS: Apenas como lembrete, este livro data de 1949, quando em muitas cidades não havia C.E. (Centro Espírita).Atualmente há recomendação da FEB para que as reuniões mediúnicas se processem nos C.E.
SIDÔNIO (d) – 15/197 – Diretor espiritual das reuniões mediúnicas no lar de Silva.
ISAURA (e) – 15/200 – Médium de psicofonia. Esposa de Silva.

Entre a Terra e o Céu

Título: “ENTRE A TERRA E O CÉU” – Edição consultada: 13ª Edição/1990
Autor: Espírito ANDRÉ LUIZ (pseudônimo espiritual de um consagrado médico que exerceu a Medicina no Rio de Janeiro)
Psicografia: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER (concluída em 1954).
Edição: Primeira edição em 1954, pela Federação Espírita Brasileira (Rio de Janeiro/RJ)
Nota: Até 2000 já havia 19 reedições, num total de 268.000 exemplares

Conteúdo doutrinário:

Esta obra prima (o trocadilho é proposital) pela singeleza: tem início com a prece sincera de uma jovem, solicitando proteção da mãe (desencarnada), a qual não tinha condições de atendê-la… Aí, então, somos logo esclarecidos quanto à “prece refratada” (aquela que tem o impulso luminoso desviado do endereço original, indo, ou melhor, subindo a Planos Espirituais superiores, de onde o atendimento é prontamente deflagrado). Dessa forma, “apenas” uma prece desencadeia todo o texto deste livro.
A trilha narrativa é toda ela embasada na família, no que ela representa de dramas cotidianos, de conflitos multiplicados, de processos obsessivos instalados, tudo isso no lar — mas, sobretudo, fala da Bondade de Deus, propiciando permanentes oportunidades de reconstrução, através reajustes, quase sempre dolorosos, mas de benéficos resultados morais.
O reajuste familiar — talvez o mais fundamental dos objetivos divinos da reunião consangüínea de seres (a família) sob um mesmo teto (o lar) — desemboca, invariável e vitoriosamente na harmonia, na paz e no amor!
O aguilhão da culpa é aqui descrito com cores fortes, num alerta de fantástico valor pedagógico.
Há, ainda, até onde sabemos, ao menos um ensino espírita inédito: o referente aos chacras,
Reverberando lições do Mestre Jesus encontramos momentos de sublime leitura, quando personagens em demorado litígio se predispõem agora (“enquanto estão a caminho”…) ao perdão, em lances dramáticos de reconciliação.
A ação protetora do Plano Espiritual, jamais negada aos encarnados e aos desencarnados é expressão maior nesta obra, a espelhar o Amor do Criador para com todas as Suas criaturas.

SINOPSE – Capítulo a capítulo

Cap I – Em torno da prece – O potencial de atendimento da prece tem infinitos degraus, sendo diretamente proporcional ao degrau evolutivo daquele que a faz. Se alguém nutre desejo de perpetrar uma falta não estará em prece e sim em “invocação”. Para o bem ou para o mal nossas aspirações sintonizam, respectivamente, mentes elevadas ou mentes estagnadas na ignorância — a escolha é nossa, tanto quanto o alcance das conseqüências, felizes ou infelizes.
Cap II – No cenário terrestre – Deparamo-nos aqui com uma prece refratada (comovedora) e aprendemos sobre a relatividade do livre-arbítrio, ou “fatalidade relativa”. O capítulo mostra ainda a infeliz teia que prende vários personagens (encarnados e desencarnados), sendo auxiliados graças ao apelo feito ao Plano Espiritual por uma jovem bondosa, cuja encarnação houvera sido organizada em “Nosso Lar”.

Cap III – Obsessão – Num caso de grave obsessão (entre dois Espíritos — desencarnado, o obsessor, e encarnado, o obsidiado) é-nos esclarecido que uma separação brusca entre ambos, pode ocasionar graves conseqüências para a obsidiado, talvez a morte do corpo (!).

Cap IV – Senda de provas – Intenções podem ser atenuantes ou agravantes para todo aquele que formula idéias e nelas se fixa. Desejos são forças mentais coagulantes, ensejando ações venturosas ou de dolorosas resultantes.

Cap V – Valiosos apontamentos – O mar é fonte inesgotável de fluidos reconfortantes para enfermos encarnados e principalmente desencarnados. A enfermidade longa é aqui mostrada como sendo bênção mal aquilatada pela maioria dos doentes que por ela passam ou que, em conseqüência, venham a desencarnar.

Cap VI – Num lar cristão – Mulher abandonada pelo marido educa seus filhos dentro da moral cristã. Vemos preciosa reunião familiar de preces e estudos referentes aos ensinos de Jesus — principalmente a excelência de benesses desencadeadas pelo perdão das ofensas.

Cap VII – Consciência em desequilíbrio – O capítulo leciona-nos sobre o problema da culpa: um criminoso (no caso, um Espírito desencarnado) fixou na mente o crime que cometeu (assassinato) e as últimas expressões da vítima; vive perturbado há décadas, embora a própria vítima já tenha até reencarnado. Essa imagem se revitaliza cada dia em sua memória.

Cap VIII – Deliciosa excursão – Mães (Espíritos encarnados, no desdobramento do sono) são levadas por Espíritos benfeitores ao Plano Espiritual para visitar filhos seus, desencarnados em pouca idade. O deslocamento, por volitação, justifica o título do capítulo. O esquecimento do passado tem aqui vigorosa defesa, por constituir bênção divina, nem sempre assim considerada.

Cap IX – No Lar da Bênção – É importante colônia educativa de Espíritos desencarnados, ainda crianças. Vemos o caso de um ex-suicida que na reencarnação seguinte morre afogado no mar. Na Espiritualidade, seu perispírito apresenta profunda chaga na garganta, que o atormenta sem cessar.

Cap X – Preciosa conversação – São citados valiosos ensinamentos referentes aos Espíritos desencarnados quando ainda crianças. Geralmente, tais Espíritos, em vidas passadas, eram muito inteligentes, dominadores e egoístas. Após períodos mais ou menos longos de purgação, recebem a bênção de nova reencarnação, retornando necessitados de silêncio e solidão que lhes proporcione desvencilharem dos envoltórios inferiores em que se enredaram. É citado o infeliz e largamente praticado ato do “infanticídio inconsciente e indireto” de terríveis conseqüências para as mulheres que se comportam “mais fêmeas que mães”, na forte expressão do capítulo.

Cap XI – Novos apontamentos – Inércia e trabalho, atraso e adiantamento espirituais: eis o que leciona este capítulo, demonstrando o quanto o serviço e o servir são bênçãos. Recebemos preciosos ensinamentos sobre os templos de oração (em particular, a visão espiritual das diferentes missas católicas).

Cap XII – Estudando sempre – Heranças genéticas (dos pais) e heranças espirituais (de nós mesmos) são expostas: no primeiro caso, à luz da lei de sintonia e atração; no segundo, por merecimento. A dor é vista como concessão do Pai Celestial, para nosso próprio reajuste (!).

Cap XIII – Análise mental – O fantástico porvir da cirurgia psíquica é aqui noticiado. Reflexões sobre Freud (Sigmund Freud – 1856/1939) apontam a verdade incompleta de sua obra, na qual há ausência do bálsamo curativo aos problemas da alma. São explicadas como se processam as modificações do perispírito, pelas emoções. É citada a realização de uma regressão espiritual, mas sob rígido controle espiritual.

Cap XIV – Entendimento – Vítimas e criminosos são postos frente à frente, sob amparo de Benfeitores espirituais, com vistas a harmonizarem-se.

Cap XV – Além do sonho – O sonho, sob a ótica da vigília: enquanto o corpo se refaz pelo sono, a alma invariavelmente procura o lugar ou o objeto a que imanta o coração. (Daí a recomendação espírita de, ao se preparar para dormir, criar o hábito da oração, precedida de leitura evangélica).

Cap XVI – Novas experiências – É narrado o encontro, no Plano Espiritual, de dois encarnados (desdobrados pelo sono) — um, acusador terrível; o outro, humilde, pedindo perdão. Os fatos que os unem remontam a passado longínquo.

Cap XVII – Recuando no tempo – Com auxílio do Espírito benfeitor, o acusador recobra a memória de vida passada, onde se vê também criminoso…

Cap XVIII – Confissão – Temos aqui o depoimento-confissão de dois Espíritos que se envolverem num drama passional (atração pela mesma mulher), do que resultaram complicadas e funestas conseqüências futuras, não só para ambos como para a própria mulher.

Cap XIX – Dor e surpresa – O capítulo prossegue no fio narrativo das reminiscências dos personagens que se atrelaram em desatinos do passado. Sobressai o ensinamento de que os Espíritos protetores, visando resolver desavenças de contendores, proporcionam-lhes, com rígida segurança, recordações de vidas passadas. Não obstante, tanto no sonho como na vigília de ambos, impedem a lembrança de determinados lances. Isso porque, do contrário, o equilíbrio mental de tais excursionistas ao passado poderia ficar seriamente comprometido.
Obs: A lição deste capítulo parece-nos trazer um alerta quanto à TVP (Terapia de Vidas Passadas), no sentido de que no Plano Espiritual a regressão de memória é feita com rígido controle e seleção das recordações, algumas das quais são obstadas. No plano material, quem tem tal competência?)

Cap XX – Conflitos da alma – Salvo melhor juízo, este capítulo inaugura na Literatura Espírita o milenar estudo esotérico (da filosofia hindu) sobre os 7 (sete) principais chacras — centros de força — localizados no perispírito. Como acréscimo, temos valiosas considerações espíritas.

Cap XXI – Conversação edificante – Reflexões magníficas sobre a problemática das doenças e da dor, resultantes dos nossos maus atos, fixando sintomas no psiquismo e fazendo irromper variadas patologias no corpo físico.

Cap XXII – Irmã Clara – É-nos mostrada a diferença entre doutrinar e transformar: no primeiro caso é exigida força magnética capaz de operar sobre a mente de quem está em recuperação; no segundo, só o sentimento sublimado (amor) do doutrinador poderá operar a renovação da alma de quem se ajuda. A palavra é sempre dotada de energias elétricas específicas. A voz, uma das mais deslembradas bênçãos divinas, é também uma das mais mal empregadas. Jamais a indignação (mesmo que justa, como por exemplo, ante atos deliberadamente contrários às Leis de Deus) deverá se manifestar vestida de cólera.

Cap XXIII – Apelo maternal – Esclarecimentos sobre os danos causados pelo ciúme. O capítulo expõe como age a força do amor na transformação de quem alimenta idéias de destruição. O Espírito protetor, ao ajudar alguém nos descaminhos da cólera, cita, de passagem, que ele próprio espera, “há vinte e dois séculos” (!), pela redenção de uma criatura que lhe é cara, mas que ainda não se inclinou em sua direção.

Cap XXIV – Carinho reparador – Ceder, no caminho áspero, via de regra traz recomposição da harmonia em nossas vidas. O lar não é apenas domicílio de corpos, mas sim, um ninho de almas, onde a provação e a dor são abençoadas instrutoras-guias que nos aproximarão mais e mais de Deus.

Cap XXV – Reconciliação – O poder do perdão, sob a força de sinceridade plena, opera maravilhas da paz. A oração sem ação é como flor sem perfume. Pequenas caridades no lar contribuem para a harmonia doméstica e a alegria dos que ali residem.
Obs: Aqui, tanto a leitura da narração do Autor espiritual referente a gestos e fatos nobres, quanto a moldura da psicografia de F.C.Xavier, fazem com que dificilmente as lágrimas sejam contidas…

Cap XXVI – Mãe e filho – Comovente reencontro, no Plano Espiritual, entre mãe (espiritualmente renovada para o bem) e o filhinho sofrendo seqüelas do passado, mas sob assistência de Espíritos protetores. Podemos e devemos refletir sobre a excelência dos planejamentos reencarnatórios, elaborados individualmente, mas proporcionando oportunidades para reajustes de vários Espíritos, simultaneamente. Novamente o alerta: recordações do passado não devem ser totalmente despertadas…

Cap XXVII – Preparando a volta – No Plano Espiritual permanecem as seqüelas das doenças dos Espíritos que quando encarnados não somaram condições para delas se libertar. Vemos aqui parte da movimentação espiritual que precede a uma reencarnação.

Cap XXVIII – Retorno – Há absoluta harmonia nas Leis Divinas (no caso, as reencarnações que trazem sofrimento para o que nasce e para os pais…). Ontem, alguém inclinou outrem à queda; hoje, ampara-o no soerguimento… A reencarnação é tipificada por vários ascendentes, sendo que em casos especiais o Plano Espiritual adequa cada corpo físico (através interferência nos cromossomos) ao desempenho de cada missão — no geral, as reencarnações ocorrem por automatismo dos princípios embriogênicos (magnetismo dos pais). É realçado o alto valor da maternidade, na qual a alma permanece por séculos aperfeiçoando qualidades do sentimento.

Cap XXIX – Ante a reencarnação – É explicada cientificamente a redução perispiritual dos reencarnantes. No Plano Espiritual, as crianças desencarnadas, na maioria dos casos, demoram tempo mais ou menos longo para alcançarem crescimento mental, como ocorre no plano físico. Há esclarecimentos quanto à hereditariedade genética.

Cap XXX – Luta por renascer – Vemos aqui o instigante caso de uma mulher grávida que, pelo contato espiritual com o filho (este, Espírito com débitos de consciência), sofre a chamada “enxertia mental”, com reflexos patológicos graves. Então, por sintonia (reciprocidade entre mãe e filho) ocorrem os chamados “sinais de nascença”, que são estados íntimos da futura mãe a se fixarem no futuro filho. São esclarecidos vários desdobramentos que surgem durante a gestação.
Obs: Este capítulo, sem demérito dos demais, é verdadeiramente empolgante.

Cap XXXI – Nova luta – A reconciliação com os adversários, o mais depressa possível, é a tônica pedagógica cristã deste capítulo. O rancor adoece o coração e deixa o Espírito herdeiro de problemas presentes e futuros. A oração é remédio infalível quando o caso é de inimigos insuportáveis…

Cap XXXII – Recapitulação – O Plano Espiritual sempre encaminha fatos e pessoas de forma a que as adversidades sejam transformadas em harmonia. Aproveitar tais oportunidades será sempre construir os alicerces da paz íntima.

Cap XXXIII – Aprendizados – Vidas curtas na matéria podem representar refazimento perispiritual, para eliminação de matrizes negativas do passado, impressas no perispírito, por descaminhos morais. Moléstias longas e complicadas guardam função específica. Reflexões sobre casamentos imprudentes… Considerações sobre os anjos de guarda.

Cap XXXIV – Em tarefa de socorro – Vemos neste capítulo como o bem produz efeito salutar, gerando merecimento: socorro, nas horas difíceis de quem praticou a caridade e assim granjeia inúmeros amigos espirituais.

Cap XXXV – Reerguimento moral – A bênção da amizade pura expõe o valor de “um ombro amigo” e de como um afeto sincero, que aconselha sem julgar, pode amparar aquele que está em angústias, ferido de remorso.

Cap XXXVI – Corações renovados – O capítulo sinaliza e confirma que quando há divergências pessoais e um dos envolvidos se veste de humildade e oferta entendimento e perdão, na forma de caridade, desata-se o nó e na alma brilha o céu da paz, sob o sol do Amor, sem as nuvens da mágoa ou do ressentimento. E assim, os corações se renovam…

Cap XXXVII – Reajuste – Duas mães amparam o mesmo filho! A mãe encarnada, desajustada por complexo de culpa é levada (em desdobramento pelo sono) à Instituição Espiritual (“Lar da Bênção”), onde seu filhinho, após desencarnar, foi instalado, sob amparo de sua outra mãe (esta, desencarnada), de vida passada. Esse Espírito (o do filhinho desencarnado) teve a vida ceifada na infância, por duas vezes, a seu próprio benefício (refazimento perispiritual).

Cap XXXVIII – Casamento feliz – Comentários edificantes sobre o amor. O matrimônio, quando de alma com alma, forja alicerces da comunhão fraterna e do respeito mútuo. Há alerta enérgico sobre as afeições impulsivas e as paixões fugazes, que no casamento, se logo passam, deixam algemas no cárcere social…

Cap XXXIX – Ponderações – Na vida, há tempo para plantação e tempo para colheita. Na colheita de hoje, estaremos procedendo à reconstrução dos descaminhos nas vidas passadas. Aí, ressurge paralelamente o tempo de nova e alvissareira plantação. A maternidade proporciona, no santuário doméstico, a recomposição das afeições transviadas. Famílias difíceis representam sempre linhas de luta benéfica, a serviço da nossa evolução. Servir(!): privilégio que não devemos esquecer.

Cap XL – Em prece – Ao final desta inesquecível e suave obra encontramos uma encantadora e dulcíssima prece que — perdoem-nos a adjetivação — denominaríamos de “Prece de Casamento”. A saudade que emana do amor purificado leva a paz ao coração de quem assim ama, através o som amigo do vento, o perfume das flores e o brilho das estrelas, com o aceno da luz eterna.

Personagens citados:
ANDRÉ LUIZ
– é o Autor Espiritual. Permaneceu no Umbral por oito anos.
– 1° livro: “NOSSO LAR” – obra literária iniciando fecunda série, sempre pela psicografia de Francisco Cândido Xavier. Nesse livro, reporta como foi recolhido à Instituição Espiritual “Nosso Lar” (situada na psicosfera da cidade do Rio de Janeiro), por interferência de sua mãe.Com impressionante ineditismo, o livro narra particulari-dades do Plano Espiritual.
Graças à sua abnegação e trabalhos incansáveis de auxílio ao próximo, alguns anos mais tarde conquistou a faculdade da volitação.
Informa, ao fim do livro, que recebeu a comenda de “Cidadão de Nosso Lar”.
André Luiz é um exemplo dignificante de auto-reforma e de como a conseqüente evolução espiritual traz intensos momentos felizes para todo aquele que ajuda ao próximo.
– 2° livro: “OS MENSAGEIROS” – reporta vários aprendizados que alcançou junto à equipe de auxiliares-aprendizes, no “Centro de Mensageiros”, quando, após estágio e uma viagem à Crosta, teve oportunidade de pôr em prática as lições recebidas.
– 3° livro: “MISSIONÁRIOS DA LUZ” – aprimora os conhecimentos até então auferidos. Estagia com o Instrutor ALEXANDRE num recinto terrestre, onde se desenrolam inúmeras atividades mediúnicas.
– 4° livro: “OBREIROS DA VIDA ETERNA” – registra que é a primeira vez que integra equipe socorrista (de auxílio a desencarnações), pois até então fora estudante/aprendiz.
– 5° livro: “O MUNDO MAIOR” – agora, focaliza aspectos da vida no mundo espiritual e do intercâmbio entre desencarnados e encarnados, especialmente durante o repouso físico.
– 6º livro: “LIBERTAÇÃO” – um dos maiores equívocos do ser humano é o de se arvorar em juiz… eis que, na verdade, quem assim procede, via de regra está projetando em outrem aquilo mesmo que denigre seu comporta-mento; ao que sofre, já basta o aguilhão da culpa.

OBS: Citaremos a seguir os nomes dos personagens do livro “ENTRE A TERRA E O CÉU”, colocando entre parênteses: (d) = desencarnado; (e) = encarnado, e os respectivos capítulo e página onde são pela primeira vez mencionados.

CLARÊNCIO (d) – I/9 – É um dos 12 (doze) Ministros de “Nosso Lar”.
HILÁRIO – (d) – I/11 – Colega de A.Luiz em “Nosso Lar” (quando encarnado, foi médico também)
EULÁLIA – (d) – II/15 – Cooperadora em “Nosso Lar”.
EVELINA – (e) – II/15 – Há 15 anos reencarnou. Vendo o lar em desarmonia orou à mãe (desencarnada). A prece de Evelina foi “refratada”.Zulmira, a madastra, sofre remorso de crime que por ciúme deixou de evitar — a morte de Júlio, seu enteado, por afogamento, no mar. Júlio era irmão de Evelina.
ODILA (d) – II/15 – Foi mãe de Evelina. Ciumenta. Persegue Zulmira, que se casou com seu ex-marido e pratica-mente provocou a morte de Júlio.
ZULMIRA (e) – II/15 – Madrasta de Evelina. Tem profundo abatimento pela morte de Júlio, da qual se considera culpada indireta. Sofre assédio espiritual de Odila.
AMARO – (e) – II/15 – Pai de Evelina. Casou-se em segundas núpcias com Zulmira. Júlio era seu filho.
JÚLIO – (d) – II/15 – Filho de Amaro e Odila. Desencarnou aos 8 anos, afogado no mar, por omissão de socorro por parte de Zulmira.
CLARA – (d) – III/22 – Espírito evoluído. É a “Irmã Clara” do Capítulo XXII.
ANTONINA – (e) – VI/36 – Valorosa mãe de 3 filhos. Marido abandonou-a.
MARCOS – (d) – VI/36 – Filho de Antonina, morreu aos 8 anos de idade, de pneumonia.
LISBELA – (e) – VI/37 – Filha de Antonina. É criança, ainda.
HENRIQUE – (e) – VI/37 – Filho de Antonina. É adolescente.
HAROLDO – (e) – VI/38 – Filho de Antonina. É adolescente.
LEONARDO PIRES – (d) – VII/47 – Necessitando de ajuda espiritual, estacionou no lar de Antonina, sua neta. É dementado. Desencarnou na Guerra do Paraguai (1860-1865), de cujas lembranças cita vários personagens: Lola Ibarruri (atual Antonina) / General Polidoro / Esteves (atual Mário Silva) / Príncipe Gastão de Orleães / Marechal Guilherme Xavier de Souza. Leonardo envenenou Esteves.
BLANDINA – (d) – IX/57 – Espírito protetor, em serviço no “Lar da Bênção”, que atende cerca de 2.000 Espíritos desencarnados ainda criança. Blandina cuida de 12 deles.
Obs: Pelo livro “Meimei – Vida e Mensagem”, 1994, Edit.O Clarim, de três autores encarnados e com algumas mensagens psicografadas por F.C.Xavier, ficamos sabendo que Blandina é o Espírito Meimei, citado em várias psicografias de F.C.Xavier e que quando encarnada (22.10.1922-01.10.1946) se chamava Irmã de Castro, recebendo o nome “Meimei” pelo seu marido.( Meimei = expressão chinesa que significa “amor puro”).
MARIANA – (d) – IX/57 – Avó de Blandina.
AUGUSTO e CORNÉLIO – (d) – IX/58 – Espíritos benfeitores que amparam o “Lar da Bênção”.
MÁRIO SILVA – (e) – XV/94 – Enfermeiro. É o personagem Esteves, das reminiscências de Leonardo Pires, sobre a Guerra do Paraguai. Ambos disputavam a mesma mulher (Lola Ibarruri, atual Antonina). (Esteves foi envenenado por Júlio).
MINERVINA – (e) – XV/98 – Mãe de Mário Silva. Mãe prestimosa de seis filhos.
Frei FIDÉLIS (Capuchinho) – XVII/106 – Personagem do tempo da Guerra do Paraguai, citado por Mário Pires, em desdobramento pelo sono.
LINA FLORES – XVII/107 – Então esposa de Esteves (atual Mário Silva) no tempo da Guerra do Paraguai. Atualmente é Zulmira. Ao tempo da Guerra do Paraguai cometeu adultério (uniu-se a Julio).
ARMANDO (atual Amaro) e JÚLIO – XVII/107 – Personagens citado por Esteves, ao tempo da Guerra do Paraguai. Ambos se envolveram com Lina (então esposa de Esteves/Mário Silva).
Madre PAULA – (d) – XXXIV/222 – Protetora espiritual a serviço de caridade em hospital de doentes encarnados.
LUCAS – (e) – XXXVIII/254 – Irmão de Antonina. Namora Evelina, com a qual há programação espiritual de se casar.

Nos Domínios da Mediunidade

Título: “NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE” – Edição consultada: 8ª Edição/1976
Autor: Espírito ANDRÉ LUIZ (pseudônimo espiritual de um consagrado médico que exerceu a Medicina no Rio de Janeiro)
Psicografia: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER (concluída em 1954).
Edição: Primeira edição em 1954, pela Federação Espírita Brasileira (Rio de Janeiro/RJ)
Nota: Até 2002 já haviam 29 reedições, num total de 348.000 exemplares.

Conteúdo doutrinário:
ANDRÉ LUIZ, com sua abençoada perspicácia, dedicou esta obra inteiramente à mediunidade, com isso ofertando-nos a visão “do Céu para a Terra”, em contraponto à visão “da Terra para o Céu”.
Em vários pontos, cita o papel da Ciência na jornada evolutiva do Espírito e explica: a Ciência, buscando compreender cada vez mais os fatos da alma humana — muitos deles, na verdade, ligados ao intercâmbio dos dois Planos — , vem compreendendo as sublimes nuanças da mediunidade. Por enquanto, nomeia tais fatos com palavras algo complicadas, mas que não passam de rótulos… Contudo, sendo o progresso Lei Divina, não tardará a identificar que o intercâmbio com o Plano Espiritual é manancial inapreciável de possibilidades construtivas da pax omnium (paz de todos), que nada mais é do que a somatória da pax personæ ad persona (paz de pessoa a pessoa).
E complementa: Vida e Morte, berço e túmulo, experiência e renovação, nada mais são do que simples etapas seqüenciais do progresso espiritual, expressando-se, pujantes, num “hoje imperecível”. Na verdade, nossa mente é o nosso endereço e nossos pensamentos são as nossas criações de luz e sombra, de liberdade ou escravidão, de paz ou tortura.
Dessa forma, a orientação aqui exposta para uma próspera vivência dos fenômenos mediúnicos, para cada médium e para toda a Humanidade, repousa na vivência dos ensinos de Jesus, inscritos na consciência e no coração de cada um de nós, médiuns ou não…

SINOPSE – Capítulo a capítulo
Cap 1 – Estudando a mediunidade – André Luiz, Hilário e dezenas de outros Espíritos, num curso rápido de ciências mediúnicas, assistem à palestra do Instrutor Albério, que esclarece ser a mente a base de todos os fenômenos mediúnicos. Na família terrena, que é a própria Humanidade, agimos e reagimos uns sobre os outros, através da energia mental em que nos renovamos constantemente… Assim, criamos, alimentamos e destruímos formas e situações, paisagens e coisas, com o que estrutura-mos nossos destinos. A mente é um núcleo de forças inteligentes que geram sutil plasma, o qual, ao exteriorizar-se, oferece recursos ao que pensamos. No mundo mental do agente um eventual recipiente pode interpretar os pensamentos recebidos, limitando-os à sua capacidade. “Vibrações compensadas”, ao contrário, exprimem valores mentais de qualidades idênticas. Ao médium compete elevar seu padrão, pelo estudo e prática de virtudes, para só assim recolher mensagens das Grandes Almas.

Cap 2 – O psicoscópio – Especializando conhecimentos sobre mediunidade, A.Luiz e Hilário recebem do Assistente Áulus a descrição de um aparelho pequeno e leve, na forma de uma pasta, denominado “psicoscópio”. Esse aparelho possibilita identificar as vibrações da alma e observar a matéria, tudo isso sem grande concentração mental. Com ele, os Espíritos classificam, de imediato, as possibilidades de um médium ou de um grupo mediúnico, segundo as radiações que projetam: a moralidade, o sentimento, a educação e o caráter. Os três Espíritos (Áulus, A.Luiz e Hilário) se dirigem ao plano terreno e adentram numa “casa espírita-cristã”. A.Luiz e Hilário deslumbram-se ao utilizarem o psicoscópio e verificar a harmonia dos dez médiuns, a se expressar por um sublime espetáculo de luzes, de ambos os Planos da vida. Vêem raios vitais do Plano terreno que Áulus denominou de “raios ectoplásmicos”.

Cap 3 – Equipagem mediúnica – É feita apresentação dos médiuns que formam o grupo mediúnico no qual A.Luiz e Hilário irão permanecer em estágio de aprendizado, sob assistência de Áulus.
A “ficha psicoscópica” demonstra a natureza dos pensamentos do Espírito focalizado. É esclarecida a importância do cérebro, onde se concentram todas as manifestações da individualidade, a governar as ações oriundas dos estímulos da alma, a partir dos pensamentos. É citado o perigo que ronda os médiuns que se julgam donos de recursos espirituais que não lhes pertencem.

Cap 4 – Ante o serviço – Os expositores evangélicos (de todas as religiões) são comparáveis a técnicos eletricistas, a desligar “tomadas mentais” de encarnados e desencarnados, através das suas boas palavras contendo princípios libertadores na esfera do pensamento. Por isso, são alvo de Espíritos vampirizadores que a eles se opõem ferreamente, às vezes, provocando sono nos ouvintes… Espíritos necessitados trazidos à reunião apresentavam lesões perispirituais (mutilações, ulcerações, paralisias). Há descrição de dois casos sobre hipnotismo e obsessão: o primeiro, ligado a vigorosa sugestão pós-hipnótica (gerando amnésia) e o segundo, versando sobre força hipnotizante (acatamento de sugestão de maldição e conseqüente concretização dessa maldição).

Cap 5 – Assimilação de correntes mentais – A.Luiz utiliza o psicoscópio em encarnados. São descritos os preparativos espirituais para uma reunião mediúnica: o dirigente espiritual atenua seu tom vibratório para se compatibilizar com o do dirigente encarnado, transferindo-lhe energia mental, que se traduzia por forças que resultavam em palavras e raios luminosos. É explicitado como cada pensamento tem peso próprio, conforme seja de crueldade, revolta, tristeza, amor, compreensão, alegria, etc., expressos pela onda mental (em palavras orais ou escritas).
Há valiosa explicação de como perceber e identificar o teor de interferências em nossa mente.

Cap 6 – Psicofonia consciente – É descrito um caso de obsessão por paixão. A psicofonia é descrita de forma simples, qual processo de enxertia neuropsíquica. O médium “empresta” seu órgão vocal e possibilidade das sensações, mas permanece no comando firme da vontade, limitando caprichos e excessos, mantendo dessa forma a dignidade do trabalho caridoso e do próprio recinto. O Mentor espiritual recomenda a abstenção de perguntas ao visitante espiritual necessitado (com alienação mental) perguntas essas que procurassem identificá-lo. Se um psicofônico em serviço duvidar de sua mediunidade o visitante espiritual que estiver atendendo será expulso e o socorro se tornará anulado.

Cap 7 – Socorro espiritual – Este capítulo se constitui em preciosa aula de como doutrinar um Espírito sofredor e irônico. É descrito o processo de regressão de memória (no Plano Espiritual), com ajuda de uma tela (de um metro quadrado, aproximadamente) formada de gaze tenuíssima. O aparelho se denomina “condensador ectoplasmático” e funciona sob apoio dos médiuns. As cenas vistas pelo protagonista — o Espírito necessitado — são também percebidas intuitivamente pelo doutrinador, possibilitando-lhe o amparo adequado.

Cap 8 – Psicofonia sonambúlica – Foi trazido à reunião mediúnica um Espírito infeliz que há mais de dois séculos permanecia estagnado no egoísmo e apegado aos bens materiais. Foi atendido por médium psicofônica passiva (exteriormente), mas com absoluto controle moral do exercício mediúnico no qual se manteve presente e responsável. Quando a pessoa que é médium de psicofonia não possui méritos morais para a autodefesa, pode ser levada à possessão…

Cap 9 – Possessão – Vemos aqui a inconveniência da presença na reunião mediúnica de pessoas necessitadas, principalmente as epilépticas. Nesses casos, geralmente ocorrem crises de epilepsia, por possessão espiritual, que é detalhada neste capítulo. Tal crise, que pela medicina terrestre é um ataque epiléptico, contudo, para o Plano espiritual, é considerada um “transe mediúnico de baixo teor”. No caso focalizado neste capítulo, quando o Espírito obsessor é admitido na reunião ocorre grave cri-se orgânica no obsidiado.

Cap 10 – Sonambulismo torturado – Novamente se confirma a inconveniência de encarnados obsidiados assistirem à reunião mediúnica. Neste capítulo, com a chegada do Espírito perseguidor, a mulher perseguida (encarnada), presente, começa a gritar, transfigurada, contorcendo-se em pranto convulsivo, tendo a respiração sibilante e opressa.
Obs 1 – Nem precisamos alongar considerações, pois é evidente o perigo que tais acontecimentos podem representar para o encarnado, além do potencial desequilíbrio que tende a colocar em risco o clima vibratório da reunião mediúnica. A ajuda ao encarnado necessitado será produtiva com o seu encaminhamento às palestras evangélicas, à recepção de passes, ao engajamento em atividades assistenciais, ao estudo doutrinário constante e principalmente, por preces e auto-reforma.
Obs 2 – Novamente(*) vemos citação da aplicação de eletrochoque em pessoas com crises histéricas (dementes). Tal recurso médico, atualmente, se mostra improdutivo e mesmo contra-indicado.
(*) No livro “No Mundo Maior”, Cap. 7, foi citado o eletrochoque e na respectiva sinopse anotamos:
Atualmente, são outros os conceitos sobre o tratamento por choque elétrico, que tiveram seu emprego consideravelmente restringido após o progresso da psicofarmacologia.

Cap 11 – Desdobramento em serviço – É descrito detalhadamente o fenômeno de desdobramento do médium, seguido de psicofonia, tudo sob ação do Plano Espiritual. Há referências sobre o “duplo etérico”, aqui considerado como “eflúvios vitais” situados entre a alma e o corpo. O duplo etérico se desintegra com a morte física.

Cap 12 – Clarividência e clariaudiência – A fluidificação da água é mostrada, sendo relatados os benefícios de medicação que promove. A clarividência e a clariaudiência são faculdades mediúnicas de percepção mental. Surdos e cegos encarnados podem ouvir e ver através de outros recursos, se convenientemente educados para isso(!). Há preciosa lição sobre os sentidos físicos e a mente. Formas-pensamento positivas criadas por Mentor espiritual são vistas por médiuns clarividentes. Por esse mesmo processo obsessores sugerem às suas vítimas impressões alucinatórias.

Cap 13 – Pensamento e mediunidade – Este capítulo é dedicado a uma sublime preleção de um Espírito muito evoluído, no encerramento da reunião mediúnica. Constitui, para todos nós, verdadeira metodologia científica espírita para a renovação íntima e progresso espiritual.
A renovação mental é tida como o único meio de recuperação da harmonia, particularmente nos casos de “mediunidade torturada”. A educação mediúnica, a leitura de livros de autoria dos orientadores do progresso, a bondade — a elevação de si mesmo, enfim —, tais os deveres do bom médium.
“Amor e sabedoria: asas para o vôo definitivo, no rumo da perfeita comunhão com o Pai Celestial”.

Cap 14 – Em serviço espiritual – Vemos aqui o caso de um marido temperamental e atrabiliário que cedo desencarnou e a seguir tentou transformar a viúva em serva, não o conseguindo, sendo ela médium vigilante, de excelsas virtudes. Em conseqüência, tal marido estagiou em zonas purgatoriais até reconsiderar suas atitudes. Aí, então, passou a contar com o auxílio da ex-esposa (embora não seja regra, foi-lhe permitido semanalmente se aproximar do antigo lar), onde a acompanha no culto íntimo da oração e nas tarefas mediúnicas.
É citado o “piche gaseificado” que predomina nos ambientes trevosos.
Há proveitosa lição sobre obsessão recíproca entre encarnado e desencarnado.

Cap 15 – Forças viciadas – Vampirismo sobre alcoólatras e fumantes… Apontamentos sobre a inexorabilidade da Lei de Ação e Reação, por meio de dolorosas reencarnações às “almas necrosadas nos vícios”: mongolismo, hidrocefalia, paralisia, cegueira, epilepsia secundária, idiotismo, aleijão de nascença… são recursos angustiosos, mas necessários. É citado o exemplo de um hábil médium psicógrafo que, bebendo e fumando num restaurante, escrevia idéias escabrosas que captava de um infeliz Espírito ao qual estava imantado. O objetivo desse obsessor era perturbar uma jovem encarnada, envolvida com um crime. Em oposição a esse triste quadro a equipe espiritual, com A.Luiz, vê uma ambulância passar por eles e nela um médico acompanhado de um Espírito que lhe envolvia a cabeça em “roupagem lirial, com suaves irradiações calmantes de prateada luz”.

Cap 16 – Mandato mediúnico – Narração de como é realizada a segurança da reunião mediúnica, a cargo do Plano Espiritual e como uma médium dedicada, com ideal de amor, é assistida pelos Benfeitores espirituais. É-nos mostrado como proceder no atualmente chamado “atendimento fraterno”, a desenrolar-se nos dois Planos, sem individualizar o auxílio, mas com sugestões evangélicas tendo endereço certo, aos necessitados.
Vários obsessores “procuravam hipnotizar suas vítimas precipitando-as no sono provocado, para que não tomassem conhecimento das mensagens transformadores ali veiculadas pelo verbo construtivo”.
Notável citação é a do “espelho fluídico” a mostrar aos Espíritos protetores o perispírito da pessoa ausente para a qual alguém formulara petição, por escrito: vendo as necessidades, inspiravam a médium psicografa a anotar a orientação e o atendimento adequados.
O “mandato mediúnico”, aqui largamente explicitado, constitui inapreciável condição do médium compromissado com o dever, mas sobretudo com o Evangelho de Jesus.
As instruções têm clareza e ao mesmo tempo advertências, sendo lição imperdível a todos os médiuns.

Cap 17 – Serviço de passes – São oportunas as instruções deste capítulo, versando sobre passes e passistas. Tantas e sublimes são as explicações que impedem a síntese. Não obstante, eis os tópicos:
– “toque desnecessário”; chispas luminosas saindo das mãos; energias circulando da mente do passista às suas mãos; força magnética isenta de moral; médium curador sem moral, resvalando para situações difíceis; necessidade do estudo pelo médium; força da prece sincera; recepção positiva e negativa por parte do paciente; causas espirituais das doenças; a cura pela renovação dos pensamentos; passes à distância.

Cap 18 – Apontamentos à margem – Nem sempre a solicitação de um encarnado (para ter notícias de ente amado que desencarnou), pode ser atendida… a benefício de ambos.
Novos apontamentos sobre a caridade de Jesus, o Espiritismo e a mediunidade.

Cap 19 – Dominação telepática – Numa traição conjugal, o cônjuge traído se ressente da influência perturbadora, pois o casal respira em regime de clima espiritual mútuo. Detectada a traição, só o perdão incondicional pode imunizar aquele que está sendo traído, beneficiando-o com a paz da consciência. Nesses acontecimentos, tão generalizados, o lar se transforma em trincheira de lutas, campeando angústias e repulsão, a desaguarem nas tormentosas águas da obsessão.

Cap 20 – Mediunidade e oração – Valiosos são os apontamentos sobre o casamento e o perdão, quando o lar vivencia traição de um cônjuge… Diz o Mentor Áulus: A vingança é a alma da magia negra. Mal por mal, significa o eclipse absoluto da razão(!).
Pela prece, o ofendido não muda os fatos, mas modifica a si mesmo, obtendo forças e amparo espirituais para administrar evangelicamente a crise conjugal.

Cap 21 – Mediunidade no leito de morte – Uma moribunda invigilante atrai o Espírito do filho (desencarnado) e imanta-se a ele, num verdadeiro transe mediúnico altamente prejudicial a ambos: o filho era alcoólatra e morreu assassinado. Em conseqüência dessa simbiose mental, imprudentemente autoconvocada e instalada, essa mãe passa a ter visões que são do desencarnado (perseguidores, serpentes e aranhas). Contudo, a lição prova, mais uma vez, que de todo mal Deus tira um bem: a ajuda do Plano Espiritual nos momentos finais é aqui repetida.
O capítulo descreve o rotineiro caso de comunicação nas ocorrências de morte: a moribunda, num sobresforço final, ainda como encarnada, consegue ir em perispírito visitar a irmã consangüínea que lhe restava na Terra, a qual, por sua vez, registra tal visita e depreende que a visitante morrera…

Cap 22 – Emersão no passado – Uma médium revive cenas do seu passado infeliz e apresenta um quadro de animismo. Não se trata de mistificação inconsciente ou subconsciente, mas sim de emersão no passado, tal fato caracterizando uma doente mental, necessitada de auxílio evangélico, qual se fosse uma sofredora desencarnada, visitando a reunião mediúnica. No caso, muito comum entre encarnados, era alguém que renasceu pela carne, sem renovar-se em espírito, tal como acontece com mendigos que reencarnam envergando o esburacado manto da fidalguia efêmera que envergaram outrora!

Cap 23 – Fascinação – Um doloroso caso de mediunidade destrambelhada, sob ação cruel de um obsessor desencarnado, põe a descoberto fatos infelizes que já duram um milênio(!). A vítima de uma vingança, uma médium, tem tanta sintonia com seu algoz, que retransmite palavras num dialeto já morto, usado ao tempo passado no qual ambos se acumpliciaram em crime. Esse fenômeno caracteriza a “mediunidade poliglota” ou xenoglossia. De igual processualística ocorre a mediunidade pela qual um médium psicógrafo registra texto em idioma que lhe é desconhecido (na atual existência…).

Cap 24 – Luta expiatória – É analisado o caso de uma pessoa que quando desencarnada esteve sintonizada e subjugada por Espíritos delinqüentes. Ao reencarnar, essa pessoa trouxe deficiências orgânicas. A mediunidade entre familiares é exposta com preciosas advertências, eis que quase sempre, num lar, reencontram-se Espíritos que no passado vivenciaram desajustes, ou que tenham se unido para desajustar o próximo. Então, num e noutro caso, entre quatro paredes — no lar — o clima obsessivo resultante desse reencontro (proporcionado pela caridade de Deus, via reencarnação) tem abençoadas e múltiplas oportunidades de reconstrução, individual e familiar, com a conquista da paz.

Cap 25 – Em torno da fixação mental – A invigilância moral e os descaminhos dela resultantes geram angústias que, sem esforço, não se dissipam: ao contrário, fixam-se na mente de quem assim procede. Isso pode demorar séculos (cristalização do e no tempo), gerando “múmias espirituais”, isto é, Espíritos hibernados no autodesequilíbrio. Por isso é que ocorrem as reencarnações compulsórias e difíceis, a benefício desses prostrados na evolução, a título de doce constrangimento (processo de re-equilíbrio) da dor. A fixação mental gera os padecimentos da amnésia, esquizofrenia e paranóia.
Obs – Sob risco de estarmos equivocados, conjeturamos que também o autismo é um dos retratos fiéis do quadro espiritual da fixação mental prolongada.

Cap 26 – Psicometria – Num museu: alguns objetos apresentam-se revestidos de fluidos opacos, fruto das multiplicadas lembranças dos que os possuíram (encarnados ou desencarnados). A imanação de objetos pela força mental sobre eles impregna-os de formas-pensamento, as quais, o médium psicômetra pode conhecer, mediante toque neles. “Almas e coisas”, cada uma a seu modo, algo conservam do tempo e do espaço — eternos na memória da vida. Um relógio, um quadro e um espelho, no museu que a equipe espiritual visita, com finalidade de pedagogia mediúnica, ofertam interessantes lições, ratificando que todos os problemas criados por nós não serão resolvidos senão por nós mesmos…

Cap 27 – Mediunidade transviada – O ultraje à oração e à mediunidade é aqui exposto, mostrando penoso quadro em que espíritas medianamente esclarecidos, mas médiuns ociosos, exploram Espíritos desencarnados de condição inferior, para a solução de problemas materiais. A vampirização se torna recíproca (entre encarnados e desencarnados). A.Luiz filosofa, mais uma vez, sobre a bênção da pedagogia divina: “a dor é o grande ministro da Justiça Divina”!.

Cap 28 – Efeitos físicos – As chamadas “sessões de materialização”, segundo o Plano Espiritual, só se justificam quando são realizadas com altos objetivos morais, como por exemplo, a cura de doentes encarnados. Os Espíritos desencarnados que agem nessas reuniões extraem forças de pessoas, de objetos e da Natureza, as quais se casam aos elementos espirituais.
São enérgicos os alertas quanto aos perigos dessas reuniões, tendo em vista que os encarnados que dela participam devem ter sentimentos purificados, a par de conduta cristã, o que dificilmente acontece, coletivamente. As infinitas possibilidades de emprego do ectoplasma são aqui enunciadas, sendo explicitadas suas excelsas propriedades, de transporte de matéria de qualquer natureza, inclusive o corpo humano (!), através desmaterialização num ponto e rematerialização em outro, próximo ou distante.

Cap 29 – Anotações em serviço – Há ligeira crítica sobre a sinonímia utilizada pela Metapsíquica, em contraponto à simplicidade evangélica. Prestes a concluir o proveitoso estágio na companhia do Assistente Áulus, A.Luiz ainda narra novas e belíssimas considerações ouvidas dele, sobre o Espiritismo, sobre a mediunidade e sobre o comportamento dos médiuns.

Cap 30 – Últimas páginas – As várias e sublimes ações dos diferentes médiuns são aqui filosoficamente enunciadas, com raros timbres, poético e moral. O sacerdócio da paternidade e da maternidade é expresso com eloqüência evangélica, posto que é no lar que a mediunidade se mostra mais espontânea e mais pura (eis aqui uma informação, ou melhor, um esclarecimento, que nos induz a intensas reflexões…).
Agradabilíssima surpresa no fecho deste livro: o próprio A.Luiz profere uma prece aos Benfeitores Espirituais. Sem identificar, a prece reporta-se à gratidão dele para com o bondoso Áulus.
Gratidão que também é nossa!

Personagens citados:

ANDRÉ LUIZ – é Autor Espiritual. Permaneceu no Umbral por oito anos.
Neste ano de 2003, em comemoração ao 1.500.000° exemplar de “Nosso Lar”, a Federação Espírita Brasileira está reeditando, com nova diagramação e capa, a coleção dos 13 (treze) livros de A.Luiz com psicografia de Chico Xavier, tratando da “A Vida no Mundo Espiritual”!
– 1° livro: “NOSSO LAR” (1944) – obra literária iniciando fecunda série, sempre pela psicografia de Francisco Cândido Xavier. Nesse livro, reporta como foi recolhido à Instituição Espiritual “Nosso Lar” (situada na psicosfera da cidade do Rio de Janeiro), por interferência de sua mãe. Com impressionante ineditismo, o livro narra particularidades do Plano Espiritual.
Graças à sua abnegação e trabalhos incansáveis de auxílio ao próximo, alguns anos mais tarde conquistou a faculdade da volitação.
Informa, ao fim do livro, que recebeu a comenda de “Cidadão de Nosso Lar”.
André Luiz é um exemplo dignificante de auto-reforma e de como a conseqüente evolução espiritual traz intensos momentos felizes para todo aquele que ajuda ao próximo.
– 2° livro: “OS MENSAGEIROS” (1944) – reporta vários aprendizados que alcançou junto à equipe de auxiliares-aprendizes, no “Centro de Mensageiros”, quando, após estágio e uma viagem à Crosta, teve oportunidade de pôr em prática as lições recebidas.
– 3° livro: “MISSIONÁRIOS DA LUZ” (1945) – aprimora os conhecimentos até então auferidos. Estagia com o Instrutor ALEXANDRE num recinto terrestre, onde se desenrolam inúmeras atividades mediúnicas. Há impressionante narração de uma reencarnação, a partir do Programa Reencarna-tório, seguida da fecundação, da gestação e do nascimento.
– 4° livro: “OBREIROS DA VIDA ETERNA” (1946) – registra que é a primeira vez que integra equipe socorrista (de auxílio a desencarnações), pois até então fora estudante/aprendiz.
– 5° livro: “O MUNDO MAIOR” (1947) – agora, focaliza aspectos da vida no mundo espiritual e do intercâmbio entre desencarnados e encarnados, especialmente durante o repouso físico.
– 6º livro: “LIBERTAÇÃO” (1949) – um dos maiores equívocos do ser humano é o de se arvorar em juiz… eis que, na verdade, quem assim procede, via de regra está projetando em outrem aquilo mesmo que denigre seu comportamento; ao que sofre, já basta o aguilhão da culpa.
– 7° livro: “ENTRE A TERRA E O CÉU” ( 1954) – obra de grande singeleza, que nos mostra o poder da prece diante dos descaminhos humanos (ciúme, suicídio, vingança, obsessão) provocando desarmonia e sofrimento num grupo familiar. Pela caridade de Jesus, Benfeitores espirituais conseguem reordenar procedimentos morais, acalmar impulsos negativos e implantar a fraternidade entre todos.

OBS: Citaremos a seguir os demais nomes dos personagens do livro “NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE”, colocando entre parênteses: (d) = desencarnado; (e) = encarnado, e os respectivos capítulo e página onde são pela primeira vez mencionados.

ÁULUS (d) – 1/13 – É (assistente) um dos 12 (doze) Ministros de “Nosso Lar” (NL).
CLARÊNCIO (d) – 1/13 – É também Ministro de NL.
HILÁRIO (d) – 1/14 – Colega de A.Luiz em “Nosso Lar” (quando encarnado, também foi médico).
ALBÉRIO (d) – 1/15 – Palestrante sobre mediunidade no Ministério das Comunicações de “NL”.
RAUL SILVA (e) – 3/29 – Dirigente de reunião mediúnica.
EUGÊNIA (e) – 2/29 – Médium psicofônica de grande docilidade, consciente, intuitiva.
ANÉLIO ARAUJO (e) – 3/30 – Médium: clarividente, clariaudiente e psicógrafo (ainda educando a mediunidade, necessita de grandes cuidados).
ANTÔNIO CASTRO (e) – 3/30 – Médium sonâmbulo (desdobra-se facilmente).
CELINA (e) – 3/30 – Médium: clarividente, clariaudiente e de incorporação sonambúlica (age com responsabilidade e por isso é valiosa cooperadora do Plano Espiritual).
CLEMENTINO (d) – 5/45 – Dirigente espiritual do Centro Espírita e do grupo mediúnico.
LIBÓRIO DOS SANTOS (d) – 6/58 – Espírito obsessor atendido em reunião mediúnica.
SARA (e) – 7/62 – É a mulher que LIBÓRIO vem obsidiando há 5 anos.
JOSÉ MARIA (d) – 8/73 – Espírito necessitado atendido em reunião mediúnica.
PEDRO (e) – 9/78 – Doente que comparece à reunião mediúnica e é assediado por obsessor.
RODRIGO e SÉRGIO (d) – 11/102 – Vigilantes espirituais que, em excursão de auxílio, conduzem em volitação e com segurança, o perispírito do médium de desdobramento ( ANTÔNIO CASTRO).
OLIVEIRA (d) – 11/103 – Abnegado companheiro do grupo mediúnico, desencarnado há poucos dias e que é visitado por ANTÔNIO CASTRO (o médium desdobrado).
ABELARDO MARTINS (d) – 14/127 – Marido de CELINA, em processo de melhoria espiritual.
JUSTINO (d) – 14/132 – Diretor de Instituição espiritual socorrista a psicopatas.
AMBROSINA (e) – 16/148 – Médium dedicada, com ideal de amor, em atividade há mais de 20 anos sucessivos.
GABRIEL (d) – 16/150 – Mentor de grupo mediúnico.
CLARA e HENRIQUE (e) – Médiuns passistas.
CONRADO (d) – 17/162 – Orientador espiritual em atividade na “câmara de passes”.
TEONÍLIA (d) – 19/179 – Assistente espiritual em equipe de auxílio.
ANÉSIA (e) – 19/179 – Esposa traída e com dificuldades para educar 3 filhas e cuidar da mãe, prestes a desencarnar.
JOVINO (e) – 19/179 – Marido de ANÉSIA.
MARCINA, MARTA e MÁRCIA (e) – 19/182 – Filhas de ANÉSIA e JOVINO. São jovens.
ELISA (d) – 20/189 – Mãe de ANÉSIA. Está em avançado “processo liberatório” (desencarnação).
OLÍMPIO (d) – 21/201 – Filho de ELISA (e irmão de ANÉSIA). Alcoólatra. Morreu assassinado.
MATILDE (e) – 21/205 – Irmã de ELISA, a qual, ao desencarnar, visita-a.
AMÉRICO (e) – 24/228 – Médium com deficiências orgânicas, sintonizado a obsessores, com os quais se acumpliciou, ainda quando desencarnado.
MÁRCIO (e) – 24/228 – Alcoólatra (irmão de AMÉRICO).
JÚLIO (e) – 24/229 – Pai de AMÉRICO e MÁRCIO. Paralítico das pernas. Tem 5 filhos.
LAURA, GUILHERME e BENÍCIO (e) – 24/230 – Os outros 3 filhos de JÚLIO.
CÁSSIO (d) – 27/251 – Guardião espiritual que tenta recuperar um grupo mediúnico irresponsável.
QUINTINO (e) – 27/252 – Teimoso — e invigilante — diretor de um grupo mediúnico que promete solução para problemas materiais…
RAIMUNDO (e) 27/252 – Componente do grupo mediúnico sob direção de QUINTINO.
TEOTÔNIO (e) – 27/253 – Componente do grupo mediúnico sob direção de QUINTINO.
GARCEZ (d) – 28/266 – Espírito técnico em atividades ligadas a “efeitos físicos”.

Considerações Finais:
Este livro é inteiramente dedicado aos médiuns.
E Kardec leciona, no Cap XIV de “O Livro dos Médiuns”:
Toda pessoa que sente, em um grau qualquer, a influência dos Espíritos, por isso mesmo é médium.
(…) Pode-se, pois, dizer que todo mundo é, mais ou menos, médium.
André Luiz, com seu amigo Hilário, sob supervisão do Assistente ÁULUS, vêm ao Plano terreno e visitam vários Centros Espíritas, onde são realizadas reuniões mediúnicas.
Em cada grupo de médiuns são observadas as características individuais e coletivas dos médiuns que as compõem…
As várias faculdades mediúnicas são analisadas detalhadamente, sempre sob a ótica do Plano Espiritual, trazendo informes inéditos do intercâmbio sublime entre encarnados e desencarnados.
Tamanhas e tantas são as lições, que a obra se torna imperdível aos estudiosos de boa vontade, médiuns ou não…

Ação e Reação

ANDRÉ LUIZ e seu amigo HILÁRIO, com o abençoado fito de aprenderem as várias nuanças da Lei de Causa e Efeito (Justiça Divina), vão às sombrias regiões umbralinas, onde colhem as lições que enfeixam esta obra.

Todos os capítulos encerram preciosas lições, por isso não se poderá destacar esse ou aquele. Apenas como mostra do pano, relacionamos alguns:

– “dívida agravada” / “débito estacionário” / “resgate interrompido” / “débito aliviado” / “dívida expirante” / “resgates coletivos”.

O sofrimento dos Espíritos desencarnados, que quando na romagem terrena obnubilaram a consciência, é aqui descrito sem rodeios, servindo como poderoso alerta para todos nós…

Lendo esse livro é penoso verificar o quanto o homem ainda se demora em observar as Leis Morais, em particular a de JUSTIÇA DIVINA, que Deus instituiu, em sua sabedoria e amor, fazendo com que a cada ação, invariavelmente ocorra a respectiva reação — isso, tanto no moral, quanto no material.

De forma pedagógica quanto interessante, André Luiz descreve inúmeros casos comportamentais de encarnados, expondo a seguir, a conseqüência, quando os agentes retornam ao mundo espiritual.
Muitos delitos e monstruosidades vêm à tona, explicitando o porquê das duras condições resultantes, as quais, na verdade, constituem reajustamento à Lei.

Contudo, há também narrações de resgates aceitos com sincero arrependimento, humildade e resignação, carreando atenuantes, na razão direta do merecimento dos agentes.

De ponta a ponta da leitura sobressai o imensurável Amor do Pai para com todos os seus filhos, máxime quando estes se ajustam às palavras do Mestre Jesus, que de forma altissonante proclamou que do redil divino nenhuma ovelha se perderia.

SINOPSE – Capítulo a capítulo

Cap 1 – Luz nas sombras – ANDRÉ LUIZ e HILÁRIO vão à “Mansão da Paz”, no umbral, para aprendizados ou complementações referentes à Lei de Causa e Efeito. Assistem a uma conferência, na qual são descritas as várias concepções das antigas civilizações sobre a vida além-túmulo, com resultantes respectivamente boas ou más, sob império implacável da Justiça, segundo as ações de cada um.
É explicitado o “carma” dos hindus: leis de causa e efeito.

No exterior da “Mansão da Paz” uma ventania ululante movimentava no ar uma substância escura, qual lama aeriforme, dentro da qual rostos humanos surgiam com lamentos de horror. Eram criaturas cruéis que, segundo o Instrutor Druso, “odeiam e aniquilam, mordem e ferem”. Tais criaturas não podiam ser abrigadas pois aniquilariam selvagemente seus eventuais acolhedores. Algumas vivem ali por séculos!

NOTA: Não é a primeira vez que vemos situação similar nas obras de André Luiz. Com efeito, já a partir de “Nosso Lar” (Cap 28 – “Vampiro”), há casos de Espíritos extremamente fixados no erro, violentos e impenitentes, que não podem ser admitidos nas Instituições Espirituais socorristas, pois colocariam em risco o equilíbrio delas. Não se diga que isso é falta de caridade. Na verdade, trata-se de prudência!

O capítulo leciona que ao criminoso não bastam sofrimentos e purgações, em regiões infernais, sob revolta e inconformismo, mas sim, a cessação da febre de loucura e de rebelião, com o culpado entregando-se ao remorso e à penitência.

Naquele tormentoso clima vivem as almas sob condições infernais que elas próprias criaram, até que despertem para o bem. Em suma, todos aqueles conflitos e angústias servem para depurar os que se consagram à deliberada criminalidade. Por permissão do Senhor, ali, as atividades do mal, de forma direta, fustigando os maus, proporcianam que eles se curem… com o próprio mal.

Cap 2 – Comentários do Instrutor – Em recinto confortável e amplo da “Mansão da Paz” reuniam-se cerca de duzentos assistidos, na maioria de semblante disforme e triste. O capítulo contém numerosos ensinamentos sobre o bom ânimo e à construção individual do “destino”, quando cada um de nós estagia ora no plano físico, ora no espiritual. Em suma: somos vítimas de nós mesmos, tanto quanto todos somos beneficiários da Tolerância Divina a nos conceder infinitas oportunidades de correção e ressarcimento. Há a informação de que para Espíritos equilibrados, ao desencarnarem, retornam-lhes a memória de vidas passadas; já os Espíritos intranqüilos, culpados, vêem-se acometidos de amnésia, qual sombra eclipsando-lhes a visão (do passado). Há velada crítica à regressão de memória, por hipnose.

Cap 3 – A intervenção na memória – Loucura por telepatia! Reencarnações em conexão com “planos infernais”! Eis que encontramos neste capítulo exposição dessas situações, constituindo inédito aprendizado sobre o Plano Espiritual. Instrutores Espirituais do “Cenáculo da Mansão” agem como autoridades intermediárias nos processos reencarnatórios, que são decididos por mensageiros da luz (instância superior).
Fato assombroso: Espíritos trevosos, munidos de canhões de bombardeio eletrônico (?!) atacam a Instituição (“Mansão da Paz”), que possui defesas eficientes.

Cap 4 – Alguns recém-desencarnados – Equipes socorristas da “Mansão da Paz” atendem recém-desencarnados em desequilíbrio mental, mas credores de imediata assistência. Há várias narrações de recém-libertos da matéria e que só agora se mostram grandemente arrependidos. Um desses dolorosos casos, de grande impacto emocional, mostra a ingratidão filial, e em contraposição, o sublime amor maternal, que a tudo perdoa. O capítulo leciona que as sombras da consciência só desaparecerão da alma do devedor com o suor do trabalho ou sob o pranto da expiação… Vemos também como a literatura perniciosa que descreve figuras demoníacas pode impressionar Espíritos frágeis, que os ideoplasmam, passando a conviver grandes tormentos com essas formas-pensamento auto-edificadas. Há proveitosa explanação sobre como as energias mentais exteriorizadas por cada Espírito (na forma de pensamento, por exemplo) sempre retornam à origem, intensificadas pelos elementos — bons ou maus — que com elas se harmonizam…

Cap 5 – Almas enfermiças – Uma caminhada pelos arredores da “Mansão da Paz”, pelas regiões das sombras densas, mostra compacta multidão de almas em reajuste, conturbadas e sofredoras, soluçando, gritando e blasfemando. Esses infelizes Espíritos são prisioneiros de si mesmos; só conseguirão ser amparados quando superarem a crise de perturbação ou de angústia na qual mergulharam, o que pode perdurar por dias, meses ou anos. Cães enormes prestam relevantes serviços naquela área trevosa.
Espíritos desencarnados, tanto quanto encarnados, vivem cercados de energia que se irradiam, impressionando o olfato daqueles que estejam próximos, de modo agradável ou desagradável. Três Espíritos são mantidos em celas individuais, tendo cada um, por companhia, apenas e tão somente, permanentemente, as escabrosas formas-pensamento que criaram, reflexo de sua equivocada vida terrena… Só poderão ser amparados quando modificarem sua tela mental.

Cap 6 – No círculo da oração – Numa dependência da “Mansão da Paz”, destinada à prece, há grande tela translúcida, de mais ou menos 6m², denominada “câmara cristalina”. Ouvimos então comovente quanto sublime prece, enfatizando a excelsitude do perdão, mesmo para os Espíritos de suprema perversidade. O grupo em oração vê na “câmara cristalina” surgir a figura do Ministro SÂNZIO, figura essa branda e aureolada de intensa luz, que se materializa. O capítulo se reveste de capital importância para o entendimento de como o Plano Espiritual reúne Espíritos reciprocamente faltosos numa mesma família, a fim de que, também em conjunto, agora, reparem arestas, refaçam o que também juntos, no passado, destruíram. Essa a oportunidade de restabelecerem, por fim, laços de fraternidade e amor.

Cap 7 – Conversação preciosa – O Ministro SÂNZIO considera-se “funcionário humilde dos abismos” e reflete sobre a dor e sobre Espíritos mergulhados há séculos (!) nos despenhadeiros infernais; nenhum deles jamais foi esquecido pela Divina Bondade, afirma.

NOTA: André Luiz, de forma enigmática, “deixa no ar” que o Ministro SÂNZIO, em algum lugar, um dia, já o conhecera…

Mas o capítulo é forte na descrição do “carma”, designado como “conta do destino criada por nós mesmos”, contas essas, de todos nós, sob controle universal do sistema de contabilidade da justiça inalienável da Casa de Deus. Gênios celestes são prepostos a administrar o amplo amor divino, concedendo empréstimos, “moratórias” e recursos extraordinários a todos os Espíritos encarnados, ou desencarnados, segundo o merecimento de cada um. Tudo o que há no mundo — rigorosamente tudo — pertence a Deus, que empresta ao homem para que este efetue sua sublimação em conhecimento e virtude. E desses empréstimos, todos teremos que prestar contas, ante o juiz inexorável da morte.
Definindo o “bem” e o “mal”:
– o bem é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça”;
– o “mal” é a triste vocação de bem unicamente para nós mesmos” (egoísmo).
A forte tentação de um ex-suicida reencarnado por novo suicídio é aqui explicitada.
Há dívidas que só serão resgatadas através de várias reencarnações.

Cap 8 – Preparativos para o retorno – Vemos aqui como uma esposa de marido criminoso e extremamente infeliz se vale da prece para ajudá-lo, rogando retorno de ambos ao plano físico. A fixação no ouro leva os Espíritos à perda da razão, os quais, no Plano Espiritual, passam a apresentar aspecto horripilante. Há impressionante notícia da existência, lá no Plano Espiritual, de “escolas de vingadores”, organizadas e mantidas por Inteligências criminosas, que identificam o chamado “desejo central” de cada Espírito para sobre ele passar a exercer influência obsessiva, dilatando-lhe, na personalidade, a ânsia resultante desse interesse íntimo. Crueldade, cobiça, maledicência, escárnio e irritação refletem desequilíbrio, tanto quanto elevação moral reflete santidade.
A ação de um vigoroso hipnotizador desencarnado sobre um cobiçoso fazendeiro encarnado entremostra o perigo da fixação nas posses materiais.

Cap 9 – A história de Silas – O capítulo é comovente, eis que nele vemos como um bondoso Espírito confessa, de público, todos os descaminhos que palmilhou, entregue que estava à usura e amor ao ouro. A confissão, expondo os tormentos da colheita obrigatória da má semeadura, evidencia a Bondade Divina que concede ao criminoso incessantes e inapreciáveis oportunidades de reconstrução moral, a qual passa, em primeiro plano, pelo trabalho em soerguer suas vítimas. A reflexão de que a má ação de um minuto por vezes demanda enorme tempo para o devido reajuste e refazimento, emoldura o ensinamento sobre a ação do mal, que pode ser rápida, mas que ninguém sabe quanto tempo exigirá o serviço da reação.

Cap 10 – Entendimento – O criminoso contumaz, após a morte, purga nas regiões trevosas por longos períodos e por diversas vezes volta a reencarnar em dificílimas condições; sendo que, em cada desencarnação, volta também a estagiar nas mesmas regiões infernais. Cada reencarnação, nesse caso, constitui bênção, pelo olvido temporário da sua triste biografia. Dois Espíritos vingativos são levados à presença de um pianista (encarnado) que é intuído a executar a 6ª Sinfonia de Beethoven (a “Pastoral”). Aí, ao ouvirem, o balsamizado império da boa música, isso os sensibiliza…
Lições de perdão, humildade e amor emolduram o reencontro desses vingadores com uma abençoada mulher, que quando encarnada, lhes fora cunhada e que, por culpa de ambos, que obsidiavam terrivelmente o marido (irmão deles e que os assassinara), desesperou-se: atirou-se num lago, vindo a desencarnar. Em próxima reencarnação viria a ser-lhes mãe amorosa!

Cap 11 – O templo e o parlatório – No “Templo da Mansão” uma cruz informa e recorda a todos os que ali vão orar que Jesus está presente. Nichos, aparentemente vazios, proporcionam a cada Espírito eleger diante de qual fará suas preces, segundo a fé que abraça. Vê-se ali como o ser humano ainda carece de símbolos, mas vê-se também como os Poderes Divinos, diante da fé sincera, propiciam amorosa veneração. Assimilando a faixa mental dos Espíritos em oração foi dado ver nos nichos as belas imagens que suas mentes formavam, bem como ouvir o que diziam, seus rogos e esperanças, expressando-se com respeito e fé.

NOTA: É explicado como um Espírito protetor (no caso, o Dr. Bezerra de Menezes) atende às dezenas de súplicas, simultaneamente: “centenas de Espíritos estudiosos e benevolentes obedecem-lhe às diretrizes nas lavouras do bem, nas quais opera ele em nome do Cristo”.
Já do lado de fora do Templo, outro era o clima: ali era o “parlatório” da Mansão, onde grandes fileiras de almas sinceras e sofredores, em desespero, oravam também, mas aos gritos e com rogativas ardentes e apelos desenfreados.

Cap 12 – Dívida agravada – Espíritos com “sentimentos tigrinos” não podem ser acolhidos em ambientes onde reina a Paz (no caso, o “Templo da Mansão”) pois não resistiriam ao impacto da claridade dominante, dosada em fotônios de teor eletromagnético, ajustada à segurança daquela casa de oração. Só com sinceridade nas rogativas e ausência de revolta na alma é que o acesso se torna livre. Isso caracteriza que o socorro espiritual está sempre de braços abertos à provação e ao sofrimento, mas não à rebeldia e ao desespero.
Ao apelo de uma mãe, acontece um sublime atendimento espiritual à filha, evitando o suicídio desta.
O capítulo se reporta ao fato de um devedor cometer as mesmas faltas, agravando seu débito perante a Justiça Divina.

Cap 13 – Débito estacionário – Uma prece humilde, de um Espírito bom, plena de fé e caridade, subtrai uma mulher à desencarnação precoce.
NOTA: Salvo melhor juízo, a forma como se processa esse sublime atendimento lembra, em parte, a “apometria” (sistema de atendimento espiritual a paciente encarnado, em reunião mediúnica, com desdobramento perispiritual tanto do paciente quanto de um médium, o qual retransmite a(os) médico(s) encarnado(s), presente(s), para as providências médicas terrenas decorrentes, o diagnóstico proferido por Espíritos atendentes. Ainda em caráter experimental no Movimento espírita).
No presente caso vimos que o atendimento se deu diretamente, sem o concurso de encarnados.
Conhecemos o assombroso caso de um Espírito (ora encarnado) que há mais de mil anos (!) vinha praticando delitos cruéis, em ambos os Planos, e por isso, cristalizado que se acha no crime, teve seu débito “congelado”, com hibernação espiritual compulsória. Na atual reencarnação, esse Espírito, “prisioneiro ainda perigoso”, renasceu em corpo de anão e paralítico (“engaiolado”, na expressão do Autor espiritual). Essa forma proporcionou-lhe ocultação provisória, tornando-o incomunicável e irreconhecível não só às numerosas vítimas (buscando vingança) como suas ligações nos planos infernais. Na Terra ou no Espaço, reconhecível, provocaria perturbações e tumultos de conseqüências imprevisíveis…
NOTA: S.M.J., este é um dos mais importantes esclarecimentos inéditos trazidos por André Luiz: quer nos parecer que a partir dele o mongolismo, a idiotia e os demais casos de deficiência mental-cerebral passaram a ter um enfoque de lógica irretorquível, não espelhando castigo, mas sim, grande bênção.

Cap 14 – Resgate interrompido – Um marido infiel torna-se rancoroso com a esposa e um filhinho, ao tempo que mantém amor paternal por duas filhas. Tresloucado, intenta assassinar a esposa para poder entregar-se por inteiro à paixão infeliz. O pensamento do marido forma imagens nítidas e sucessivas, recebidas com extrema nitidez por desencarnados. Impedido pelos Protetores de praticar o homicídio o marido opta pela deserção dos compromissos com a família. Por isso, em outra reencarnação terá que voltar perante os débitos que agora não quita, os quais estarão acrescidos…
Comentários sobre o divórcio trazem à tona que os casais, via de regra, se unem por vínculos do passado, quase sempre com débitos recíprocos, daí surgindo arestas a serem amparadas, em esforço mútuo. O cônjuge que de forma mais proveitosa velar pelo bem familiar, com mais sacrifícios no serviço incessante pela felicidade familiar, certamente mais se elevará à glória do Amor Divino.

Cap 15 – Anotações oportunas – O capítulo aborda, de início, o trabalho do famoso médico austríaco Sigmund Freud (1856-1939), comentando que nele faltou estudos sobre a reencarnação, com ênfase na explicação do “campo emotivo das criaturas pela medida absoluta das sensações eróticas”.
A seguir, obtemos preciosos ensinamentos sobre o sexo, que é de substância mental e mentalmente determina as formas em que se expressa. O sexo, assim, é uma energia variável da alma — uma força do Criador nas criaturas, destinada a expandir-se em obras de amor e luz. A irresponsabilidade sexual, do homem ou da mulher, resultarão em dolorosas conseqüências, sendo que o Autor espiritual cita um grande elenco de doenças advindas dos abusos sexuais, que tanto mal causam aos parceiros; e por reação, ao agentes… A inversão sexual é tratada como renascimento corretivo — em alguns casos, raros, não se trata de correção e sim de renúncia de Espíritos de belos caracteres que solicitam esse quadro pessoal para melhor poderem se desincumbir de tarefas missionárias, que a solidão ajuda a cumprir.
As terríveis conseqüências do aborto provocado são a seguir explicitadas.

Cap 16 – Débito aliviado – Um homem com doença grave dedica-se a ajudar ao próximo! No desdobramento do sono é atendido por dois médicos espirituais. O capítulo, mostrando esse comportamento heróico e fraterno, expõe como um débito do passado se alivia. Esse homem fraternal, no passado cometeu grave crime contra o pai e após sofrer horrível perseguição paterna, obsessiva-vingativa, reencarna e logo se vê órfão para aprender a valorizar a bênção de se ter pai…
É de sublime poesia a inefável maneira de como um Espírito (encarnado), afetado por cruel enfermidade, administra sua existência, recebendo com amor paternal filhos enjeitados, que em vida pretérita ele desencarminhara.
Cap 17 – Dívida expirante – Também neste capítulo é citado o caso de um enfermo grave que na atual reencarnação ressarce seu pesado débito: suportando com humildade e paciência os golpes reparadores, consegue conquistar a felicidade de encerrar citado débito, em definitivo. Transcrevemos a lição:
“ — Quando a nossa dor não gera novas dores e nossa aflição não cria aflições naqueles que nos rodeiam, nossa dívida está em processo de encerramento”.

Cap 18 – Resgates coletivos – É descrito o socorro espiritual às vítimas fatais de um acidente aéreo. A equipe dos atendentes era formada de Espíritos rigorosamente treinados em técnicas especialíssimas para esse tipo de auxílio. Dentre os mortos, alguns poderiam ser logo desligados dos despojos, outros ainda se demorariam jungidos à armadura física, tudo proporcionalmente ao nível de desprendimento material, quando encarnados… “Morte física” é uma coisa, “emancipação espiritual”, outra: o trabalho no bem comum e a caridade, a fé e o bom ânimo, a arte, o otimismo e a arte, bem como as preces intercessórias, são fatores que amenizam as duras provações!

As perdas de entes queridos, que tanta dor causam aos familiares, mormente em tais situações, sinalizam que estes, de alguma forma, podem ter sido, em vidas passadas, os co-participantes dos delitos daqueles mesmos entes (no caso, as vítimas do acidente aéreo). Agora, todos resgatam coletivamente tal débito, de uma forma ou de outra.

Cap 19 – Sanções e auxílios – O corpo humano, quando em enfermidades, estas correspondem ao estado evolutivo espiritual e constituem retificação. O álcool, a gula, a leviandade nos esportes e na dança, a calúnia, a perversão dos sentimentos, os abusos dos dotes físicos, o escárnio e a audição que desencardeiam a criminalidade — todas essas deficiências comportamentais geram, em vidas futuras, veículos fisiológicos com problemas patológicos correspondentes. É de se notar que tais expiações são imploradas pelos próprios agentes, sendo concedidas como exaustores cármicos. Eis algumas dessas solicitações: câncer, lepra, lesões genésicas, paralisias; reumatismos; neoplasmas; mudez; surdez; cegueira; inibições cerebrais; diabetes; epilepsia; pênfigo; etc. etc. Tais anomalias orgânicas surgem por zonas de atração magnética, configurando exteriormente as deficiências do Espírito.
Há ainda, neste capítulo, reflexões e conceitos inéditos (e extremamente lógicos) sobre a dor:
a. “dor-evolução” – nos animais e nas plantas
b. “dor-expiação” – regeneração do ser
c. “dor-auxílio” – para evitar maiores quedas ou para recuperação de antigos enganos.

Cap 20 – Comovente surpresa – André Luiz justifica o título do capítulo ao conduzir a narrativa deste capítulo final pela trilha sempre divina e dulcificada do Amor, fazendo com que a emoção vá ao topo da sensibilidade. De propósito, silenciamos quanto aos detalhes, deixando que cada leitor brinde seu coração com a sublime lição que dali emerge, com alcandorado impacto..
Finalizando, o Autor espiritual relata, em introspecção, os três anos que passou no Cenáculo (“Mansão da Paz”), refletindo sobre a bondade de Druso, o administrador central.
Como fecho, mais uma vez fica demonstrado o quanto Deus é justo e bondoso, bem como o quanto é sábia a Lei de Causa e Efeito!

OBS: Citaremos a seguir os demais nomes dos personagens
do livro “AÇÃO E REAÇÃO”, colocando entre parênteses: (d) =
desencarnado; (e) = encarnado, e os respectivos capítulo e
página onde são mencionados pela primeira vez mencionados.

DRUSO (d) – 1/13 – Diretor, há 50 anos, da escola de
reajuste “Mansão da Paz”, na jurisdição de “Nosso Lar”, mas
encravada em zona de sombra espessa, tocada de ventania
inquietante, quanto incessante.

HILÁRIO (d) – 1/14 – Colega de A.Luiz em “Nosso
Lar” (quando encarnado, também foi médico).

NOTA: Registramos aqui, como humilde homenagem e
sincera gratidão, que esse Espírito tem presença marcante
nos dois últimos livros de André Luiz, tendo a graça de,
formando dupla com ele, acompanhar Instrutores celestes,
realizando variados estágios de aprendizado espiritual,
tanto no Plano em que se encontram, como também em
multiplicadas visitas ao Plano terreno, em Centros Espíritas
e em residências.

André Luiz demonstra grande fraternidade para com Hilário.
E nós também…

SILAS, HONÓRIO e CELESTINA (d) – 2/24 – Assessores
(assistentes) na “Mansão da Paz”.

PAULO (d) – 2/29 – Espírito sofredor, cuja mãe
procura ajudá-lo, debalde.

BARRETO (d) – 3/33 – Assessor (assistente) na
“Mansão da Paz”.

JONAS (d) – 3/34 – Prestes a reencarnar (porém, a
futura mãe o rejeita…).

CECINA (e) – 3/34 – Futura mãe (de Jonas).

ANTÔNIO OLÍMPIO (d) – 3/42 – Acumulou tantos
débitos morais que tem o perispírito deformado.

CLARINDO e LEONEL (d) – 3/43 – Foram irmãos de
Antônio Olímpio, que os matou.

LUIS (e) – 3/43 – Foi filho de Antônio Olímpio.

ALZIRA (d) – 3/44 – Foi esposa de Antônio Olímpio.

CLÁUDIO (d) – 4/48 – Assistente espiritual.

MACEDO (d) – 4/49 – Atendente espiritual – condutor
de tarefas socorristas.

ORZIL (d) – 5/62 – Guarda na “Mansão da Paz”.

CORSINO (d) – 5/65 – Preso aos despojos, pela
lembrança dos seus descaminhos.

VEIGA (d) – 5/65 – Fixado à herança que perdeu ao
desencarnar.

MADALENA e SÍLVIA (d) – 6/76 – Foram irmãs que
tiveram por maridos dois irmãos também consangüíneos que se
odiavam. Agora, abnegadas, tentam ajudá-los.

SÂNZIO (d) – 6/79 – Ministro da Regenaração, em
“Nosso Lar”.

ADÉLIA (e) – 8/106 – Esposa de Luis.

AÍDA (e) – 9/121 – Segunda esposa do pai do
Assistente Silas.

ARMANDO (e) – 9/122 – Primo de Aída.

LUVOVINO (d) – 10/132 – Vigilante espiritual em
atividade num hospital terreno.

LAUDEMIRA (d) – 10/132 – Enferma, prestes a passar
por cirurgia. Vítima de obsessores.

PAULINO (d) – 10/145 – Mantém-se no lar terreno,
tentando amparar o filho, ainda encarnado.

RICARDO (e) – 11/161 – Viúvo e em rudes provas. Sua
ex-esposa, na Espiritualidade, ora por ele.

LUÍSA (d) – 12/166 – Mãe em desespero que solicita
amparo para filha encarnada.

MARINA (e) – 12/166 – Filha de Luísa. Está prestes
ao suicídio. Tem a chamada “conta agravada”.

JORGE (E) – 12/169 – Marido de Luísa. Internado em
leprosário, para tratamento.

ZILDA-NILDA (d) – 12/169 – (e) 12/171 – Zilda foi
Irmã de Luísa. Suicidou-se e a seguir reencarnou como filha
de Marina, chamando-se Nilda.

POLIANA (e) – 13/175 – Enferma. Pobre. Prestes a
desencarnar.

SABINO (e) – 13/176 – Filho de Poliana. É anão e
paralítico. Sofre de idiotia completa.

ILDEU e MARCELA (e) 14/187 – Casados. Ildeu
deixou-se seduzir por Mara.

MARA (e) 14/187 – Moça leviana, que induz Ildeu a
abandonar o lar.

ROBERTO, SÔNIA e MÁRCIA (e) 14/187 – Filhos do
casal Ildeu-Marcela.

ADELINO CORREIA (e) – 16/213 – Palestrante
espírita, enfermo, “o irmão da fraternidade pura”.

LEONTINA (e) – 16/216 – Mãe de Adelino.

MARISA (e) – 16/217 – Adolescente (9/10 anos,
presumíveis). É filha de Adelino.

MÁRIO e RAUL (e) – 16/217 – Cúmplices de Adelino em
vida anterior.

ANTÔNIO e LUCÍDIO (d) – 16/218 – São,
respectivamente, Mário e Raul, que reencarnaram como dois
meninos enjeitados que foram adotados pelo mesmo Adelino,
que os desencaminhara em vida passada.

MARTIM GASPAR (d) – 16/217 – Foi pai de Adelino, em
outra reencarnação.

MARIA EMÍLIA (d) – 16/218 – Em outra reencarnação
foi esposa de Martim e madrasta de Adelino.

LAGO (d) – 17/229 – Atendente na “Mansão da Paz”,
em atividades num pavilhão de indigentes.

LEO-ERNESTO (e) – 17/229 – (d) 17/235 – Leo,
enfermo, preste a desencarnar, em vida anterior se chamava
Ernesto.

HENRIQUE (e) – 17/232 – Irmão de Leo, que o
declarou incapaz. Desencarnou com febre insidiosa.

FERNANDO (e) – 17/235 – Irmão de Leo , sofrendo
idiotia, assassinado por Leo em outra reencarnação.

ASCÂNIO e LUCAS (d) – 18/247 – Respeitados
Assistentes em Esfera Superior.

AÍDA (d) – (20/267) – Ex-esposa de Druso, em vida
passada, além de ter sido madrasta de Silas.

ARANDA (d) – 20/270 – Instrutor que substituirá
Druso, que está preste a reencarnar.

Sexo e Destino

— Que efeito terão para o Espírito imortal em sua vida futura, em seu destino, suas experiências sexuais e sua conduta, quando encarnado?

Neste livro estão as respostas a esta e a outras das várias indagações sobre o relacionamento sexual humano, com as implicações na vida do Espírito imortal, possibilitando aos interessados “aprender com a biblioteca da experiência”.

Sexo e destino, amor e consciência, liberdade e compromisso, culpa e resgate, lar e reencarnação, constituem os temas deste livro, nascido na forja da realidade cotidiana.
PERSONAGENS E TERMOS POUCO USADOS

A título de colaboração, registraremos abaixo de cada capítulo os nomes dos personagens, informando inclusive a página onde são mencionados pela primeira vez, colocando a seguir, entre parênteses: (d) = desencarnado; (e) = encarnado, acrescentando pequenas notas biográficas.

Também logo abaixo do respectivo capítulo, e ainda como colaboração, estaremos dando o significado ou origem de alguns termos pouco usados, que eventualmente ali aparecem, inclusive citando a página.

SINOPSE – Capítulo a capítulo

1ª Parte – Psicografia de Waldo Vieira

Cap 1 – André Luiz refletia sobre os desdobramentos subseqüentes à desencarnação e registra que “o nosso passado remoto descansa nos porões da memória”. Na nova situação (desencarnados) surgem angústias e conflitos até que nos acomodemos e aspiremos a nova reencarnação, para renovação e começo. Tais reflexões surgiram ao reparar que um companheiro seu em “Nosso Lar” (NL), trabalhador infatigável no auxílio ao próximo, humilde e lúcido, agora se mostrava arredio e desencantado. Esse amigo apresentava grandes angústias, por motivos familiares.

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ANDRÉ LUIZ – é Autor Espiritual. Permaneceu no Umbral por oito anos. Recolhido ao “Nosso Lar” (Cidade Espiritual acima do Rio de Janeiro), depois de algum tempo, por méritos, obteve permissão para repassar para o plano físico os aprendizados que colheu.

E assim, sob a tutela do Espírito Emmanuel e outros benfeitores espirituais, aproximou-se do médium Francisco Cândido Xavier. Daí iniciou sublime apostolado.

Estava há quinze anos em “Nosso Lar” quando tomou conhecimento desta narrativa, baseada em fatos reais. Repassou-a aos médiuns citados alguns anos depois.

PEDRO NEVES/15 (d) – Advogado, caridoso, companheiro de A.Luiz em “Nosso Lar”. Surge angustiado, face problemas com familiares encarnados, que deixou há 40 anos…

ENEDINA/16 (d) – Esposa de Pedro Neves. Desencarnou por leviandade e desvarios.

JORGE e ERNESTO/17 – (e) Filhos de Pedro Neves e Enedina.

BEATRIZ/18 – (e) – Filha de Pedro Neves e Enedina. Alma afetuosa, enferma, em processo de desencarnação. É casada (com Nemésio).

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vascolejar/16 = (verbo) agitar (um líquido em um vaso); revolver, agitar; perturbar;

tafulices/16 = (subst.fem.) – elegância e exagero no trajar; festividades;

Cap 2 – Uma doente, preste a desencarnar, relembra a infância e a morte do pai, a quem tanto amava e ama. Encontramos aqui mais uma referência à Medicina do futuro: os diagnósticos serão muito mais precisos, pois o exame alcançará também o perispírito do doente. (Como já mencionamos a Apometria em outras sinopses, não o faremos aqui).

Os Espíritos têm condições de auscultar a vida dos desencarnados; estes, por indução daqueles, revelam suas telas mentais, como se estivessem se autobiografando.

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AMARO/20 (d) – Médico que assiste Beatriz, amparando-a.

FÉLIX (“Irmão FÉLIX”)/20 e 37 (d) – Espírito evoluído. Diretor de Instituto Espiritual em NL. Tem longa experiência médica. Protetor familiar (no lar de Cláudio Nogueira).

MARINA/22 (e) – Jovem. Contadora. Amante de Nemésio (marido de Beatriz). Vive em dicotomia passional, entre o amante e o filho dele…

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anamnese/23 = (subst.fem.) – reminiscência, recordação;

Cap 3 – Somos acompanhados de perto pelos desencarnados aos quais nossa vida e nossos atos se entrelaçam…

Obs – Sugerimos ida ao “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec: questão n° 459…

Um marido situa a amante como enfermeira da esposa doente… tal o doloroso quadro que o sogro (desencarnado há 40 anos!) testemunha e pelo qual se desespera e sofre.

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NEMÉSIO/28 (e) – Tem 60 anos. Marido de Beatriz. Amante de Marina.

OLÍMPIA/29 (e) – Pessoa pobre, empregada do casal Nemésio-Beatriz.

Cap 4 – O marido infiel, junto da amante é sincero. Porém, a amante, calculista…

O Autor espiritual, em certo ponto da narração, reconhece que se concentrando no casal de amantes, em censura e expectativa maliciosa, agravou-lhes o apetite sexual. Isso nos mostra que até mesmo Espíritos já trilhando o bem não podem se entregar à curiosidade enfermiça… (*)

Há um drama envolvendo a amante que, quase arrependida, não sabe que decisão tomar. Surge inesperadamente no cenário doméstico um Espírito evoluído, o qual A.Luiz tem a impressão de já conhecer…

(*) André Luiz confessa remorso por essa sua atitude imprópria. Fica para nós sublime lição de humildade, lição maior até mesmo que o próprio ensinamento de tal procedimento inconveniente.

Cap 5 – Um Espírito protetor realiza diagnóstico de doença em encarnado. Ao toque fraterno de um Espírito elevado o encarnado descerra as cortinas da mente e se autobiografa: estando enfermo descuida da saúde, buscando apresentar-se qual moço e capaz à amante, “moderno e dinâmico”. Entrega-se a modernidades e afrodisíacos, que agravam seu estado físico. Grande lição: não aprovar o desequilíbrio moral de ninguém, mas jamais recusar medicação ao doente!

Cap 6 – A ação de Espíritos trevosos (verdadeiros vampiros, hipnotizadores) expõe as terríveis conseqüências para o ser encarnado que com eles sintoniza. Aliás, a hipnose é tema complexo, mas a responsabilidade não é título transferível: é individual, face o livre-arbítrio de cada um.

A vigilância e a prece, recomendadas por Jesus, constituem poderosa defesa espiritual a repelir formas-pensamentos infelizes, arremessadas por encarnados ou desencarnados.

Amparo de exceção: ocorre quando o Plano Maior produz medidas especiais que causam aflições e dores a determinadas pessoas, com merecimento, objetivando livrá-las de queda em desastres morais.

Os responsáveis pelas guerras responderão por suas decisões. Colherão amargos frutos…

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CLÁUDIO NOGUEIRA/51 (e) – Pai de Marina. Há um obsessor (desencarnado) junto dele, em tempo integral, instigando-o às bebidas alcoólicas e a relações sexuais espúrias.

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chocarrice/50 = (subst.fem.) – gracejo atrevido;

Cap 7 – É exposta a dor de uma adolescente que aos onze anos fica sabendo, pela mãe adotiva, que não lhe é filha biológica. Inocente e pura, sofre tremendas conseqüências por parte dessa mãe adotiva, que apenas tem consideração e cuidados pela outra jovem da casa – esta, sim, filha biológica. Não bastasse aquela ser desconsiderada no lar que cresceu, começa a trabalhar e é vítima de assédio sexual por parte de mais de um colega. Tem amor pelo namorado, mas a irmã adotiva também o ama…

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MARITA/60 (e) – Jovem (20 anos), bela, franzina. Filha adotiva de Cláudio Nogueira.

MÁRCIA/61 (e) – Mãe adotiva de Marita (e biológica, de Marina). Esposa de Cláudio Nogueira. Extremamente calculista.

ARACÉLIA/61 (d) – Mãe biológica de Marita. Suicidou-se, jovem ainda, quando a filha nasceu. Era empregada no lar de Cláudio Nogueira e Márcia.

GILBERTO/75 (e) – Filho de Nemésio e Beatriz. É namorado de Marita, mas mantém relacionamento também com Marina.

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plaquê/66 (anéis de) = (subst.masc.) – metal da cor do ouro;

avalentoada/69 = (adj.) – mostrando-se valente;

Cap 8 – Fica bem caracterizado que o momento da desencarnação pode ser alterado. Aqui, o foi, para mais. A “possessão partilhada” ocorre quando dois Espíritos, um encarnado e outro desencarnado, enrodilham-se reciprocamente, em plenitude de sintonia, ambos tendo os idênticos propósitos, infelizes.

Exposição do desencanto subseqüente à licenciosidade, como quase sempre acontece… quando o sexo fica sem governo e a irresponsabilidade faz companhia aos desatinos.

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JUSTA/97 (e) – Doméstica, trabalha na casa de Márcia e Cláudio Nogueira.

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agaloava/80 = (do verbo agaloar: glorificar, enaltecer);

cordura/80 = (subst.fem.) – qualidade de cordato;

esbarrondara-se/90 = (do verbo esbarrondar: romper, desmoronar);

rezingando/96 = (do verbo rezingar: falar entre dentes e de mau humor);

Cap 9 – O capítulo relata diálogo entre cônjuges que não se toleram, ambos disfarçando sentimentos. Mostra ainda a insensatez das entregas sexuais, movidas apenas pela busca do prazer — sexo, pelo sexo. A filha, de equivocado procedimento sexual, ao invés de ser orientada e advertida pelos pais, que conhecem tal situação, é usada por eles em seus próprios tristes propósitos.

Cap 10 – A prece de uma filha (encarnada) e em dificuldades existenciais traz-lhe à presença o Espírito da mãe que, embora suicida, vem amparada por Espírito bondoso e assim consegue ajudar a essa filha. A idéia fixa, principalmente às vésperas do sono, quase sempre conduz o Espírito, desdobrado, ao alvo mentalizado… Em seqüência, o despertar brusco de um desdobramento inconscientemente buscado, traz sérios prejuízos.

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telha vã/116 [o certo é telha-vã] = (subst.fem.) – telhado sem forro;

Cap 11 – É permanente o auxílio do Plano Maior, até mesmo quando o atendido (encarnado) teima em buscar objetivos que não lhe farão bem. A paciência é virtude exemplificada pelos bons Espíritos, os quais não condenam aquele que fica alheio ao bem que está recebendo e se mantém em idéia fixa, negativa. O pior tipo de obsessão, por desvario afetivo, causa psicose grave, em que o enfermo da alma gosta de tal desequilíbrio… Ficamos sabendo que por vezes, a benefício de tal psicótico, a Espiritualidade, em caráter providencial, promove-lhe doença que exija leito, para desfazer os quadros mentais que vem elaborando.

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PERCÍLIA/124 (d) – Espírito protetor. (Ficaremos sabendo que é mãe de Cláudio Nogueira).

Cap 12 – O Autor espiritual informa que requereu concessão de estágio, para observações e estudos, por dois anos, em instituto dedicado à reeducação, via psicologia sexual. Um pai (desencarnado) que ama a filha preste a desencarnar recebe permissão para estagiar no mesmo instituto de refazimento onde ela será recolhida, tão logo deixe a veste física. Um outro pai (adotivo), se desvaira em infeliz paixão pela filha (adotiva) e arma situações traiçoeiras, sempre em companhia e com assessoria competente de obsessor, que praticamente o governa.

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CRESCINA/137 (“madame Crescina”) (e) – Alcoviteira. É proprietária de casa para encontros escusos.

Cap 13 – Descrição de como um Espírito, pela vontade, modifica sua aparência.

Somos informados de como se opera a “osmose fluídica” (quando um Espírito vampirizador, simultaneamente, se alimenta daquilo mesmo que o encarnado está a ingerir).

Presenciamos a grande dificuldade de um Espírito Protetor para ajudar alguém, impedindo uma infâmia. As quedas de consciência, provocadas pela liberação dos instintos sexuais inferiores, gerando dor, expõem graves condutas no passado daquele que assim age, projetando-lhe pesados débitos a serem resgatados no futuro. Tal crime se agrava quando ficamos sabendo que constitui grande desrespeito a Espíritos protetores, familiares ou não das vítimas, testemunhas invisíveis e sofridas de tais maldades, conscientemente projetadas.

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RICARDO MOREIRA/147 (d) – Obsessor inseparável de Cláudio Nogueira.

FAFÁ/151 (e) – Porteira na “pensão” de Crescina.

Cap 14 – Espíritos amigos promovem vários ajustes e desencadeiam providências, tudo objetivando impedir um suicídio, inclusive com aplicação de “acupuntura magnética do plano espiritual”. O sacrifício de um orientador espiritual (desencarnado), em atividade nas Esferas Superiores, no afã de ajudar uma jovem encarnada, não encontra ressonância nem mesmo a partir dela própria. Mas a força do amor é suprimento infalível para os momentos tristes, superando quaisquer dificuldades, por maiores que sejam!

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CORA/160 (“dona Cora”) (e) – Cliente e amiga da Marita, na loja em que ela trabalha.

NÉLI/163 (e) –Amiga de Marita. É colega dela. Trabalham na mesma loja.

SALOMÃO/164 (e) – Farmacêutico. Bondoso. Espírita.

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lia/162 (do cálice) = (subst.fem.) – borra [aqui, no sentido figurado: conhecer todos os detalhes];

2ª Parte – Psicografia de Francisco C. Xavier

Cap 1 – O amparo espiritual se reveste de características e processos insuspeitados, como por exemplo: um benfeitor espiritual busca auxílio para alguém, à beira da desencarnação por acidente, justamente junto ao obsessor que participara dos fatos que culminaram com tal situação. A moratória junto ao corpo físico prestes à morte é aqui aplicada e justificada como bênção a favor de muitos…

As providências médicas de Espíritos amigos nos deixam comovidos e gratos a Deus.

O arrependimento sincero de obsessor e o do encarnado, os quais, juntos supliciaram alguém, mostram aqui uma das mais sublimes emoções, como exemplo da dor do remorso, ao lado da disposição pela reconstrução do malfeito.

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ZECA/176 (e) – Lixeiro que reconheceu a vítima de um atropelamento (Marita) e telefonou para a família.

SELMA/179 (e) – Amiga de Márcia.

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anoxemia/180 = (subst.fem.) – ausência de oxigênio no sangue;

pilriteiro/180 = (subst.masc.) – arvoreta ornamental [tem espinhos grossos e compridos];

Cap 2 – São deprimentes as disposições de Espíritos sem moral que se acercam de moribundos. O fato de um obsessor se transformar em protetor põe à mostra que o Amor está presente no coração das criaturas humanas, bastando ser despertado.

Por outro lado, a indiferença da mãe diante da tragédia com filha adotiva lembra, advertindo-nos quanto ao futuro, como o ser humano elege o egoísmo como companheiro de várias jornadas…

Lição primorosa para médiuns passistas de enfermos: antes, solicitar permissão do médico que esteja cuidando do doente, para evitar melindres e/ou dissabores familiares.

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AGOSTINHO/191 (e) – Médium passista. Cliente no Banco em que trabalha Cláudio.

Cap 3 – Sublime narração do despertar do Espírito para as verdades eternas!

A Doutrina dos Espíritos, de que o “O Evangelho Segundo o Espiritismo” registra tantas claridades espirituais, é benção incomparável para dissipar dúvidas e alicerçar robustamente a fé em Deus! O réprobo, ao mudar seu padrão vibratório para melhor, desliga-se automaticamente do obsessor. E o obsessor alijado, para logo busca outro “porto encarnado” onde atraca sua tirania…

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ARNULFO e TELMO/199 (d) – Auxiliares espirituais em apoio a Marita.

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gargalheira/201 = (subst.fem.) – coleira com que se prendiam os escravos;

Cap 4 – O remorso, mesmo sendo imposto por ação de obsessor, causa inimaginável agonia. Um obsessor de alguém, induzindo-o a prejudicar a outrem que ama intensamente, quando percebe o mal que causou, muda de proceder: deixa aquele que está obsidiando e se devota inteiramente a amparar o objeto do seu amor sincero.

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ditérios/206 = (subst.masc.) – ditos satíricos, troças;

crenas/214 = (subst.fem.) – espaço entre os dentes de uma [roda] peça dentada;

Cap 5 – Novamente, os problemas resultantes do remorso: obsessão, doenças físicas…

Num velório, o desrespeito de encarnados enseja o mesmo a desencarnados.

O Plano Espiritual assiste ao desencarnante com méritos, isolando-o do assédio nefasto, tanto do clima entre encarnados, quanto dos desencarnados. A morte da esposa, que há muito estava enferma, é tratada de forma irresponsável pelo marido. Idosos, ambos, mas ele, amante enredado em despropositada paixão pela jovem noiva do próprio filho.

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Brummel/223 – (BRUMMELL, George Bryan – 1778-1840) = Nobre inglês, tão apurado no vestir que se tornou árbitro da elegância.

Cap 6 – Os benéficos resultados da auto-reforma são aqui proclamados, como sublime convite a todos nós, para que nossos esforços por renovação moral sejam permanentes.

A invigilância, contudo, produz maus resultados, quais nós difíceis de serem desatados.

Diálogos educados e socialmente irrepreensíveis, algumas vezes encobrem conchavos pecaminosos a se sucederem em cascata…

Cap 7 – A excelsitude do perdão, sob sugestão de Espíritos amigos, quando acatada por uma vítima que reconhece o remorso de quem a atingiu, traz harmonia à sua alma, qual perigosa labareda sumariamente apagada por providencial extintor. O moribundo envolvido nas benesses do perdão sincero que concede, antes mesmo da morte, já passa a antever cenas de paz do Plano para o qual vai partir. A confissão e reconhecimento de culpa constituem sublime postura diante da vida, ensejando ao criminoso a bendita oportunidade do recomeço. Veemente lição, mostrando os grandes prejuízos que a eutanásia traz para o doente terminal, mesmo em agonia.

Cap 8 – Quando os descaminhos se multiplicam, ao arrepio da fidelidade conjugal, crises de proporções indomáveis arrastam os cônjuges ao abismo, levando de roldão outros familiares, se invigilantes todos! Nesses eventos, infelizes, Espíritos vampirizadores adentram na alma e na vida dos imprudentes que deixaram entreabertas aos ladrões as portas que guardam o tesouro da paz.

Cap 9 – A tarefa da renovação íntima só pode ser bem avaliada pela Espiritualidade.

O Instituto “Almas Irmãs”, sob direção do Irmão Félix, destina-se aos necessitados de reeducação sexual. Ali estão matriculados cerca de 5 a 6 mil alunos que em salões de aula distintos, estudam matérias: Sexo e amor, Sexo e matrimônio, Sexo e maternidade, Sexo e estímulo, Sexo e equilíbrio, Sexo e medicina, Sexo e evolução, Sexo e penalogia, etc. Estatística de aproveitamento nas reencarnações dos egressos naqueles cursos mostra que; 18%: vitoriosos; 22%: melhorados; 26%: muito imperfeitamente melhorados; 34%: onerados por dívidas lamentáveis e dolorosas.

Na Espiritualidade o sexo é tido como atributo divino!

A homossexualidade e as anormalidades sexuais são delineadas sempre como oportunidades de melhoria. O capítulo oferta ainda lições sobre “desencarnação precoce” e “reencarnação de emergência”, bem como as possíveis alterações quanto ao dia determinado para a desencarnação. Tais alterações, em razão da interferência dos interessados, podem transformar a própria situação para melhor ou pior…

OBS: Este capítulo engloba tantas sublimes lições sobre o sexo que convidamos à sua leitura, em clima de profunda reflexão.

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BELINO ANDRADE/266 (d) – Amigo de A.Luiz. Em atividade no “Almas Irmãs”.

RÉGIS (Irmão Régis)/270 (d) – Substituto eventual do Irmão Félix no “Almas Irmãs”.

DAMIANA (“Irmã Damiana”)/271 (d) – Grande protetora de Espíritos sofredores, situados nas regiões sombrias.

SARA e PRISCILA/274 (d) – Irmãs de Beatriz.

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almenara/271 = (subst.fem.) – facho ou farol, acesos no alto das torres ou dos castelos;

Cap 10 – Situações de encarnados e de Espíritos a reencarnar, com processos ligados a temas ligados ao sexo, são analisados na Espiritualidade, por dois juízes e por um conselho de dez orientadores, que atendem aos envolvidos em tais processos.

Reflexões e orientações sobre o divórcio e a poligamia.

Explanações sobre créditos e débitos (morais) e como o Plano Maior vela por todos, mas tem condições de auxiliar mais aos que guardam merecimento.

As graves conseqüências do aborto são aqui analisadas.

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AMANTINO/280 (d) – Juiz no “Almas Irmãs”.

JOVELINA/286 (d) – Mãe que roga amparo para filha internada em manicômio.

IRIA VETRI/286 (e) – A filha de Jovelina. IRIA provocou aborto por seis vezes…

Cap 11 – No Plano espiritual verbo e pensamento são construtores incomparáveis…

O inimigo gratuito, tanto quanto aquele que agride, invariavelmente são doentes da alma.

É dificílima a atitude do perdão no justo momento da injúria ou da agressão física, ou ambas simultaneamente, contudo, essa é a postura daqueles que verdadeiramente já conseguem vivenciar alguns ensinamentos de Jesus.

A Espiritualidade se desdobra em providências abençoadas no sentido de reajustar, numa família, os Espíritos que se debatem entre crises por contendas, disputas físicas ou emocionais. Além da correção, o mal não merece qualquer outra conotação.

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desnastrados/308 = (adj.) – sem nastro; soltos [nastro: fita estreita de algodão, linho, etc.];

Cap 12 – A paixão por alguém já comprometido não pode ser evitada, mas não lhe dar curso é decisão que o bom senso recomenda e o reto proceder exige. Aquele que se entrega a sentimentos não correspondidos e duela com a própria vida, ameaçando findar com ela via suicídio, bem demonstra que não respeita ao próximo, a si mesmo e menos ainda a Deus.

A insânia de um apaixonado desvairado é geradora de tragédias que só o Amor de Deus pode desanuviar, gerando bem desse mal e ofertando novas oportunidades de progresso moral ao infeliz causador de males, ao próximo e a si mesmo.

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ádito/321 (da memória) = (subst.masc.) – câmara secreta; lugar recôndito;

Cap 13 – O complexo de culpa faz a alma do devedor arder em remorsos, cuja melhor terapia será o engajamento dele em serviços a benefício do próximo.

Vemos aqui interessantíssima informação: um homem desencarna ao ser atropelado por um inimigo e ao ser socorrido no Plano espiritual, poucos dias após, solicita permanecer por mais algum tempo junto do plano terreno, auxiliando justamente esse inimigo e a esposa infiel, além de outros familiares. É atendido, sob condição de trabalhar com aplicação no cumprimento das suas promessas, do contrário, tal crédito será cassado.

Conhecemos o impressionante benefício e as vantagens da dor para o culpado…

Quase sempre o Espírito desencarnado reúne equilíbrio para visitar a família terrena, mormente se em crises… O capítulo oferta exemplo de alerta… Há a descrição de um atendimento em que o Espírito desencarnado passa por tratamento sonoterápico, sob narco-análise, com vistas a serem apagadas recordações da existência física recém-finda.

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OBS: Neste capítulo um Espírito desencarnado, dementado, é submetido a cauteloso tratamento para recordar-se de alguns fatos apenas da existência anterior à que acabou de findar. Nessas recordações, encontraremos alguns personagens de então, citados no decorrer desta obra:

– Leonor(BEATRIZ), casada com Domingos; ficou viúva e casou-se novamente com Justiniano(NEMÉSIO);

– Álvaro (Irmão FÉLIX) – filho do casal Leonor-Domingos; apaixonou-se por Brites e foram amantes;

– Brites(MÁRCIA), casada com Teodoro (CLÁUDIO NOGUEIRA);

– Virgínia (MARINA) – filha do casal Brites-Teodoro, tornou-se amante de Justiniano;

– Mariana de Castro”Naninha”(MARITA), viveu maritalmente com Teodoro.

Cap 14 – Um Espírito que tenha transgredido as Leis de Deus, causando mal a muitos, ao desencarnar se vê diante de uma turma de obsessores que pretendem utilizá-lo, para novas maldades. Não suportando, enlouquece e assim é mantido sob decisão de Juízes espirituais, isso se configurando uma bênção, já que os referidos obsessores não poderão se comunicar com ele, nem dele se valerem. Mais do que nunca, emerge a lição do quanto a reunião de Espíritos num grupo familiar, para reajustes ou auxílio, é uma das maiores bênçãos divinas.

Passado e presente se reencontram em sublime lance que não citaremos, deixando ao leitor a alegria e a emoção que a leitura lhe trará.

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SÉRGIO CLÁUDIO/352 (e) – Tem quatro anos. É o Irmão Félix, ora reencarnado.

  • O PASSE NA OBRA DE ANDRÉ LUIZ

PRÁTICAS ESTRANHAS

Muitos, companheiros, sob a alegação de que todas as religiões são boas e respeitáveis, julgam que as tarefas espíritas nada perdem por aceitar a enxertia de práticas estranhas à simplicidade que lhes vige na base, lisonjeando indebitamente situações e personalidades humanas, supostas capazes de beneficiar as construções doutrinárias do Espiritismo.

No entanto, examinemos, sem parcialidade, a expressão contraditória de semelhante atitude, analisando-a, na lógica da vida.

Criaturas de todas as plagas do Universo são filhas do Criador e chegarão, um dia, à perfeição integral. Mas, no passo evolutivo em que nos achamos, não nos é lícito estar com todas, conquanto respeitemos a todas, de vez que inúmeras se encontram em experiência diametralmente opostas aos objetivos que nos propomos alcançar.

Não existem caminhos que não sejam viáveis e todos podem conduzir a determinado ponto do mundo. Contudo, somente os viajores irresponsáveis escolherão perlustrar atalhos perigosos e desfiladeiros obscuros, espinheiros e charcos, no dédalo de aventuras marginais, ao longo da estrada justa.

Indiscriminadamente, os produtos expostos num mercado são úteis. Mas sob a desculpa do acatamento que se deve a todos, não nos cabe comer de tudo, sem a mínima noção de higiene e sem qualquer consideração para com a própria saúde.
Águas de qualquer procedência liquidam a sede. No entanto, com a desculpa de que todas são valiosas, não é aconselhável se beba qualquer uma, sem qualquer preocupação de limpeza, a menos que a pessoa esteja nas vascas da sofreguidão, ameaçada de morte pelo deserto.

Sabemos que a legislação humana obtida à custa de sofrimento estabelece a segregação dos irmãos delinqüentes para o trabalho reeducativo; sustenta a polícia rodoviária para garantir a ordem da passagem correta; mantém fiscalização adequada para o devido asseio nos recursos destinados à alimentação pública e cria agentes de filtragem para que as fontes não se façam veículos de endemias e outras calamidades que arrasariam populações indefesas.

Reflitamos nisso e compreenderemos que assegurar a simplicidade dos princípios espíritas, nas casas doutrinárias, para que as suas atividades atinjam a meta da libertação espiritual da Humanidade não é fanatismo e nem rigorismo de espécie alguma, porquanto, agir de outro modo seria o mesmo que devolver um mapa luminoso ao labirinto das sombras, após séculos de esforço e sacrifício para obtê-lo, como se também, a pretexto de fraternidade, fôssemos obrigados a desertar do lar para residir nas penitenciárias; a deixar o caminho certo para seguir pelo cipoal; a largar o prato saudável para ingerir a refeição deteriorada e desprezar a água potável por líquidos de salubridade suspeita.

Em Doutrina Espírita, pois, seja compreensível afirmar que é certo respeitar tudo e beneficiar sem complicar a cada um de nossos irmãos, onde quer que se encontrem, mas não podemos aceitar tudo e nem abraçar tudo, a fim de podermos estar certos.
André Luiz (Opinião Espírita, 25, CEC)

Doutrina Espírita

Toda crença é respeitável.

No entanto, se buscaste a Doutrina Espírita, não lhe negues fidelidade.
Toda religião é sublime.

No entanto, só a Doutrina Espírita consegue explicar-te os fenômenos mediúnicos em que toda religião se baseia.

Toda religião é santa nas intenções.

No entanto, só a Doutrina Espírita pode guiar-te na solução dos problemas do destino e da dor.

Toda religião auxilia.

No entanto, só a Doutrina Espírita é capaz de exonerar-te do pavor ilusório do inferno, que apenas subsiste na consciência culpada.

Toda religião é conforto na morte.

No entanto, só a Doutrina Espírita é suscetível de descerrar a continuidade da vida, além do sepulcro.

Toda religião apregoa o bem como preço do paraíso aos seus profitentes.
No entanto, só a Doutrina Espírita estabelece a caridade incondicional como simples dever.

Toda religião exorciza os Espíritos infelizes.

No entanto, só a Doutrina Espírita s dispõe a abraçá-los, como a doentes, neles reconhecendo as próprias criaturas humanas desencarnadas, em outras faixas de evolução.
Toda religião educa sempre.

No entanto, só a Doutrina Espírita é aquela em que se permite o livre exame, com o sentimento livre de compressões dogmáticas, para que a fé contemple a razão, face a face.

Toda religião fala de penas e recompensas.

No entanto, só a Doutrina Espírita elucida que todos colheremos conforme a plantação que tenhamos lançado à vida, sem qualquer privilégio na Justiça Divina.
Toda religião erguida em princípios nobres, mesmo as que vigem nos outros continentes, embora nos pareçam estranhas, guardam a essência cristã.
No entanto, só a Doutrina Espírita nos oferece a chave precisa para a verdadeira interpretação do Evangelho.

Porque a Doutrina Espírita é em si a liberalidade e o entendimento, há quem julgue seja ela obrigada a misturar-se com todas as aventuras marginais e com todos os exotismos, sob pena de fugir aos impositivos da fraternidade que veicula.
Dignifica, assim, a Doutrina que te consola e liberta, vigiando-lhe a pureza e a simplicidade, para que não colabores, sem perceber, nos vícios da ignorância e nos crimes do pensamento.

“Espírita” deve ser o teu caráter, ainda mesmo te sintas em reajuste, depois da queda.
“Espírita” deve ser tua conduta, ainda mesmo que estejas em duras experiências.
“Espírita” deve ser nome de teu nome, ainda mesmo respires em aflitivos combates contigo mesmo.

“Espírita” deve ser o claro objetivo de tua instituição, ainda mesmo que, por isso, te faltem as passageiras subvenções e honrarias terrestres.

Doutrina Espírita quer dizer Doutrina do Cristo.

E a Doutrina do Cristo é a doutrina do aperfeiçoamento moral em todos os mundos.
Guarda-a, pois, na existência, como sendo a tua responsabilidade mais alta, porque dia virá em que serás naturalmente convidado a prestar-lhe contas.  Emmanuel / Chico

Xavier (Religião dos Espíritos – Doutrina Espírita

Fenômeno Magnético

Se te afeiçoas, assim, ao fenômeno magnético, seja qual for o filão de tuas atividades, poderás estudá-lo e incrementá-lo, estendê-lo e defini-lo, mas, para que dele faças motivo de santidade e honra, somente em Jesus Cristo encontrarás o luminoso e indiscutível padrão.
Emmanuel / Chico Xavier (Religião dos Espíritos – Fenômeno Magnético)

1- AÇÃO MAGNÉTICA (O Passe)

A ação magnética pode produzir-se por diversas maneiras:
1.ª – Pelo próprio fluido do magnetizador; é o magnetismo propriamente dito, ou magnetismo humano, cuja ação é subordinada à potência e sobretudo à qualidade do fluido;

2.ª – Pelo fluido dos Espíritos que atuam diretamente e sem intermediário sobre um encarnado, seja para curar ou acalmar um sofrimento, seja para provocar o sono sonambúlico espontâneo, seja para exercer sobre o indivíduo uma influência física ou moral qualquer. É o magnetismo espiritual, cuja qualidade está em razão das qualidades do Espírito;

3.ª – Pelo fluido que os Espíritos derramam sobre o magnetizador e ao qual este serve de condutor. É o magnetismo misto, semi-espiritual, ou, se assim o quisermos, humano-espiritual. O Fluido espiritual, combinado com o fluido humano, dá a este último as qualidades que lhe faltam. O auxílio dos Espíritos, em tais circunstâncias, é por vezes espontâneo, porém com mais freqüência é provocado pelo apelo do magnetizador.Allan Kardec (A Gênese, cap. 14, item 33)

Os efeitos da ação fluídica sobre os doentes são extremamente variados, segundo as circunstâncias; esta ação é algumas vezes lenta, e reclama um tratamento seguido, como no magnetismo comum; outras vezes é rápida como uma corrente elétrica. Há pessoas dotadas de tal poder, que operam sobre certos doentes curas instantâneas por uma só imposição de mãos ou mesmo por um só ato de vontade. Entre os dois polos extremos de tal faculdade, há infinitas variações. Todas as curas desse gênero são variedades do magnetismo e não diferem senão pela potência e a rapidez da ação. O princípio é sempre o mesmo: é o fluido que desempenha o papel de agente terapêutico, e cujo efeito é subordinado à sua qualidade e a circunstâncias especiais. Allan Kardec (A Gênese, cap. 14, item 32)

2 – O PENSAMENTO e a VONTADE como AGENTES

Os Espíritos agem sobre os fluidos espirituais, não que os manipulem como os homens manipulam os gases, mas com o auxílio do pensamento e da vontade. O pensamento e a vontade são para os Espíritos aquilo que a mão é para o homem. Pelo pensamento, eles imprimem a tais fluidos esta ou aquela direção; eles o aglomeram, os combinam ou os dispersam… Allan Kardec (A Gênese, cap. 14, item 14)

O pensamento do Espírito encarnado age sobre os fluidos espirituais como também o dos Espíritos desencarnados; transmite-se de Espírito a Espírito, pela mesma via, e, conforme seja bom ou mau, saneia ou vicia os fluidos circundantes. Allan Kardec (idem, item 18)

O pensamento produz, pois, uma espécie de efeito físico que reage sobre o moral; é isso que unicamente o Espiritismo poderia fazer compreender. Allan Kardec (idem, item 20)

Quando se diz que um médico cura seu paciente com boas palavras, estamos expondo uma verdade absoluta, pois o pensamento benfazejo traz consigo fluidos reparadores que atuam sobre o físico tanto como sobre o moral. Allan Kardec (idem, item 20)

O pensamento malévolo dirige uma corrente fluídica cuja impressão é penosa; o pensamento benevolente vos envolve em um eflúvio agradável; daí a diferença de sensações que se experimenta à aproximação de um amigo ou de um inimigo. Allan Kardec (O Evangelho Segundo O Espiritismo, cap. XII, item 3, 3° §)

Nenhum corpo lhe (ao pensamento) constitui obstáculo; penetra-os e os atravessa todos; até o presente, não se conhece nenhum que seja capaz de isolá-lo. Só a vontade pode estender-lhe ou restringir-lhe a ação; a vontade, com efeito, é o mais poderoso princípio; pela vontade, dirigem-se-lhe os eflúvios através do espaço, ou os acumula, a seu contento, sobre um ponto dado, ou saturam-se certos objetos, ou bem são retirados dos lugares onde são superabundantes. Digamos, de passagem, que é sobre esse princípio que está fundada a força magnética. Parece, enfim, ser o veículo da visão psíquica, como o fluido luminoso é o veículo da visão ordinária. Allan Kardec (Obras Póstumas, Iª p., Introdução ao Estudo da Fotografia e da Telegrafia do Pensamento, 6° §)

No mesmo sentido: 
– Em verdade, para conseguirmos alguma idéia precisa no dicionário terreno, com respeito ao poder do fluido magnético, que constitui por si emanação controlada de força mental sob a alavanca da vontade, será interessante figurar o nosso veículo de manifestação como sendo o Estado Orgânico em que nos expressamos na condição de Espíritos imortais, em multifária graduação evolutiva.

André Luiz (Evolução em Dois Mundos, 2ª p., cap. 15, pág. 199)

O magnetismo é uma força universal que assume a direção que lhe ditarmos.

André Luiz (Libertação, cap. 15, pág. 192)

3 – Importância da MENTE no passe 
(Diálogo entre Hilário e Áulus, orientador espiritual dos trabalhos em Centro Espírita)
– Por que motivo a energia transmitida pelos amigos espirituais circula primeiramente na cabeça dos médiuns?

– Ainda aqui – disse Áulus –, não podemos subestimar a importância da mente. O pensamento influi de maneira decisiva, na doação de princípios curadores. Sem a idéia iluminada pela fé e pela boa-vontade, o médium não conseguiria ligação com os Espíritos amigos que atuam sobre essas bases.

André Luiz (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 17, pág. 165)

4 – Qualidade dos FLUIDOS
A ação dos Espíritos sobre os fluidos espirituais tem conseqüências de uma importância direta e capital para os encarnados. Desde o instante que esses fluidos são o veículo do pensamento, que o pensamento pode modificar-lhes as propriedades, é evidente que eles devem estar impregnados de qualidades boas ou más dos pensamentos que os colocam em vibração, modificados pela pureza ou pela impureza dos sentimentos.

O pensamento do Espírito encarnado age sobre os fluidos espirituais como o dos Espíritos desencarnados; ele se transmite de Espírito a Espírito pela mesma via, e, segundo seja bom ou mau, saneia ou vicia os fluidos circundantes.

Allan Kardec (A Gênese, cap. XIV, itens 16 e 18)

5 – Importância da ORAÇÃO 
(orientação de André Luiz)
Esclareçamos, porém, que, em toda situação e em qualquer tempo, cabe ao médium passista buscar na prece o fio de ligação com os planos mais elevados da vida, porquanto, através da oração, contará com a presença sutil dos instrutores que atendem aos misteres da Providência Divina, a lhe utilizarem os recursos para a extensão incessante do Eterno Bem.

(Mecanismos da Mediunidade, cap. 22, pág. 162)

6 – RESPONSABILIDADE geral
(diálogo entre Hilário e Conrado, orientador espiritual de trabalhos de passe)
– O amigo permanece freqüentemente aqui?

– Sim, tomamos sob nossa responsabilidade os serviços assistenciais da instituição, em favor dos doentes, duas noites por semana.

– Dos enfermos tão-somente encarnados?

– Não é bem assim. Atendemos aos necessitados de qualquer procedência.

– Conta com muito cooperadores?

– Integramos um quadro de auxiliares, de acordo com a organização estabelecida pelos mentores da Esfera Superior.

– Quer dizer que, numa casa como esta há colaboradores espirituais devidamente fichados, assim como ocorre a médicos e enfermeiros num hospital terrestre comum?
– Perfeitamente. Tanto entre os homens como entre nós, que ainda nos achamos longe da perfeição espiritual, o êxito do trabalho reclama experiência, horário, segurança e responsabilidade do servidor fiel aos compromissos assumidos. A Lei não pode menosprezar as linhas da lógica.

– E os médiuns? São invariavelmente os mesmos?

– Sim, contudo, em casos de impedimento justo, podem ser substituídos, embora nessas circunstâncias se verifiquem, inevitavelmente, pequenos prejuízos resultantes de natural desajuste.

André Luiz (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 17, pág. 163)

7 – CÂMARA de Passes 
(narração de André Luiz e diálogo entre Hilário e Áulus)
Atravessamos a porta (do Centro Espírita) e fomos defrontados por ambiente balsâmico e luminoso.

(…)
– Como compreender a atmosfera radiante em que nos banhamos? – aventurou Hilário, curioso.

– Nesta sala – explicou Áulus, amigavelmente – se reúnem sublimadas emanações mentais da maioria de quantos se valem do socorro magnético, tomados de amor e confiança. Aqui possuímos uma espécie e altar interior, formado pelos pensamentos, preces e aspirações de quantos nos procuram trazendo o melhor de si mesmos.

André Luiz (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 17, págs. 161 e 162)

(orientação de André Luiz)

Proibir ruídos quaisquer, baforadas de fumo, vapores alcoólicos, tanto quanto ajuntamento de gente ou a presença de pessoas irreverentes e sarcásticas nos recintos para assistência e tratamento espiritual. De ambiente poluído, nada de bom se pode esperar.

(Conduta Espírita, cap. 28, pág. 103)

8 – Passe sem MANIFESTAÇÃO MEDIÚNICA 
(orientação de André Luiz)
Interromper as manifestações mediúnicas no horário de transmissões do passe curativo. Disciplina é alma da eficiência.

(Conduta Espírita, cap. 28, págs. 103)

9 – O Espírito Passista
(diálogo entre Aniceto e Isidoro com André Luiz)
– Mãos à obra! Distribuamos alguns passes de reconforto!
– Mas – objetei – estarei preparado para trabalho dessa natureza?
– Porque não? – indagou o instrutor em voz firme – toda competência e especialização no mundo, nos setores de serviço, constituem o desenvolvimento da boa vontade.

Bastam o sincero propósito de cooperação e a noção de responsabilidade para que sejamos iniciados, com êxito, em qualquer trabalho novo.

André Luiz (Os Mensageiros, cap. 44, pág. 229)

(Diálogo entre André Luiz e Alexandre, orientador espiritual em trabalhos de passe)
Indagando de Alexandre, relativamente àquela secção de atividade espiritual, indicando-lhe os companheiros, em esforço silencioso, esclareceu o mentor, com a bondade de sempre:

– Aqueles nossos amigos são técnicos em auxílio magnético que comparecem aqui para a dispensação de passes de socorro. Trata-se dum departamento delicado de nossas tarefas, que exige muito critério e responsabilidade.
– Esses trabalhadores – interroguei – apresentam requisitos especiais?
– Sim – explicou o mentor amigo –, na execução da tarefa que lhes está subordinada, não basta a boa vontade, como acontece em outros setores de nossa atuação. Precisam revelar determinadas qualidades de ordem superior e certos conhecimentos especializados. O servidor do bem, mesmo desencarnado, não pode satisfazer em semelhante serviço, se ainda não conseguiu manter um padrão superior de elevação mental contínua, condição indispensável à exteriorização das faculdades radiantes. O missionário do auxílio magnético, na Crosta ou aqui em nossa esfera, necessita ter grande domínio sobre si mesmo, espontâneo equilíbrio de sentimentos, acendrado amor aos semelhantes, alta compreensão da vida, fé vigorosa e profunda confiança no Poder Divino.

Cumpre-me acentuar, todavia, que semelhantes requisitos, em nosso plano, constituem exigências a que não se pode fugir, quando, na esfera carnal, a boa vontade sincera, em muitos casos, pode suprir essa ou aquela deficiência, o que se justifica, em virtude da assistência prestada pelos benfeitores de nossos círculos de ação ao servidor humano, ainda incompleto no terreno das qualidades desejáveis.

André Luiz (Missionários da Luz, cap. 19)

10 – O Encarnado Passista
(diálogo entre André Luiz e Alexandre)
– Os amigos encarnados – perguntei –, de modo geral, poderiam colaborar em semelhantes atividades de auxílio magnético?

– Todos, com maior ou menor intensidade, poderão prestar concurso fraterno, nesse sentido

– respondeu o orientador –, porquanto, revelada a disposição fiel de cooperar a serviço do próximo, por esse ou aquele trabalhador, as autoridades de nosso meio designam entidades sábias e benevolentes que orientam, indiretamente, o neófito, utilizando-lhe a boa vontade e enriquecendo-lhe o próprio valor. São muito raros, porém, os companheiros que demonstram a vocação de servir espontaneamente. Muitos, não obstante bondosos e sinceros nas suas convicções, aguardam a mediunidade curadora, como se ela fosse um acontecimento miraculoso em suas vidas em não um serviço do bem, que pede do candidato o esforço laborioso do começo. Claro que, referindo-nos aos irmãos encarnados, não podemos exigir a cooperação de ninguém, no setor de nossos trabalhos normais; entretanto, se algum deles vem ao nosso encontro, solicitando admissão às tarefas de auxílio, logicamente receberá nossa melhor orientação, no campo da espiritualidade.
– Ainda mesmo que o operário humano revele valores muito reduzidos, pode ser mobilizado? – interroguei, curioso.

– Perfeitamente – aduziu Alexandre, atencioso. – Desde que o interesse dele nas aquisições sagradas do bem seja mantido acima de qualquer preocupação transitória, deve esperar incessante progresso das faculdades radiantes, não só pelo próprio esforço, senão também pelo concurso de Mais Alto, de que se faz merecedor.

André Luiz (Missionários da Luz, cap. 19)

11 – Conhecer a constituição humana  (registro de André Luiz)

Entendemos que a mediunidade curativa se reveste da mais alta importância, desde que alicerçada nos sentimentos mais puros da mais pura fraternidade. (…)
Referimo-nos, sim, aos intérpretes da Espiritualidade Superior, consagrados à assistência providencial aos enfermos, para encorajar-lhe a ação.
Decerto, o estudo da constituição humana lhes é naturalmente aconselhável, tanto quanto ao aluno de enfermagem, embora não seja médico, se recomenda a aquisição de conhecimentos do corpo em si. E do mesmo modo que esse aprendiz de rudimentos da Medicina precisa atentar para a assepsia do seu quadro de trabalho, o médium passista necessitará vigilância no seu campo de ação, porquanto de sua higiene espiritual resultara o reflexo benfazejo naqueles que se proponha socorrer. (…)

O investimento cultural ampliar-lhe-á os recursos psicológicos, facilitando-lhe a recepção das ordens e avisos dos instrutores que lhe propiciem amparo, e o asseio mental lhe consolidará a influência, purificando-a, além de dotar-lhe a presença com a indispensável autoridade moral, capaz de induzir o enfermo ao despertamento das próprias forças de reação.

(Mecanismos da Mediunidade, cap. 22, págs. 159 e 160)

12 – O PASSISTA encarnado DURANTE OS TRABALHOS  (narração de André Luiz)

Clara e Henrique (passistas encarnados), agora em prece, nimbavam-se de luz.
Dir-se-ia estavam quase desligados do corpo denso, porque se mostravam espiritualmente mais livres, em pleno contacto com os benfeitores presentes, embora por si mesmos não no pudessem avaliar.

(Nos Domínios da Mediunidade, cap. 17, pág. 162)

13 – PREPARO do passista encarnado 
(continuação do diálogo entre André Luiz e Alexandre) 


– Quando na Crosta, envolvidos pelos fluidos mais densos, como poderemos desenvolver a capacidade radiante, depois da edificação de nossa boa vontade real, a serviço do próximo?

O orientador percebeu-me a intenção e elucidou, de pronto:
– Conseguida a qualidade básica, o candidato ao serviço precisa considerar a necessidade de sua elevação urgente, para que as suas obras se elevem no mesmo ritmo. Falaremos tão-só das conquistas mais simples e imediatas que deve fazer, dentro de si mesmo. Antes de tudo, é necessário equilibrar o campo das emoções. Não é possível fornecer forças construtivas a alguém, ainda mesmo na condição de instrumento útil, se fazemos sistemático desperdício das irradiações vitais. Um sistema nervoso esgotado, oprimido, é um canal que não responde pelas interrupções havidas. A mágoa excessiva, a paixão desvairada, a inquietude obsidente, constituem barreiras que impedem a passagem das energias auxiliadoras. Por outro lado, é preciso examinar também as necessidades fisiológicas, a par dos requisitos de ordem psíquica. A fiscalização dos elementos destinados aos armazéns celulares é indispensável, por parte do próprio interessado em atender as tarefas do bem. O excesso de alimentação produz odores fétidos, através dos poros, bem como das saídas dos pulmões e do estômago, prejudicando as faculdades radiantes, porquanto provoca dejeções anormais e desarmonias de vulto no aparelho gastrintestinal, interessando a intimidade das células. O álcool e outras substâncias tóxicas operam distúrbios nos centros nervosos, modificando certas funções psíquicas e anulando os melhores esforços na transmissão de elementos regeneradores e salutares.
O mentor fez uma pausa mais longa, observando em mim o efeito de suas palavras, e concluiu:

– Levada a efeito a construção da boa vontade sincera, o trabalhador leal compreende a necessidade do desenvolvimento das qualidades a que nos referimos, porquanto, em contacto incessante com os benfeitores desencarnados, que se valem dele na missão de amparo aos semelhantes, recebe indiretas sugestões de aperfeiçoamento que o erguem a posições mais elevadas.

André Luiz (Missionários da Luz, cap. 19)

14 – Associação de Forças 
14 -a- “Pilha” (sessão de materialização – auxílio magnético ao organismo mediúnico, linha 15, e incentivo aos processos digestivos para que o aparelho mediúnico funcione sem obstáculos, linhas 28 e 29)

Ele (Alexandre), Verônica e mais três assistentes diretos de Alencar colocaram as mãos, em forma de coroa, sobre a fronte da jovem, e vi que as suas energias reunidas formavam vigoroso fluxo magnético que foi projetado sobre o estômago e o fígado da médium (…) Concentraram-se as forças emitidas, gradualmente, sobre o plexo solar, espalhando-se por todo o sistema nervoso vegetativo.

André Luiz (Missionários da Luz, cap. 10, págs. 113 e 114)

14 -b- Corrente (para volitação, Espíritos e encarnados permutam energias para o necessário impulso magnético)

O assistente (Jerônimo) organizou a corrente magnética, tomando posição guiadora. Cada irmão encarnado localizava-se entre dois de nós outros, almas libertadas do plano físico, mais experimentadas no campo espiritual. De mãos entrelaçadas, para permutar  energias em assistência mútua, utilizamos intensivamente a volitação, ganhando alturas.

André Luiz (Obreiros da Vida Eterna, cap. 12, pág. 194)

(Diálogo entre André Luiz e Gúbio)
O magnetismo é uma força universal que assume a direção que lhe ditarmos. Passes contrários à ação paralisante retituí-lo-ão à normalidade. Tal operação, contudo, exige momento adequado. Há necessidade, no feito, de recursos regeneradores intensivos, suscetíveis de serem encontrados junto a serviços de grupo, em que a colaboração de muitos se entrosa a favor de um só, quando necessário.

André Luiz (Libertação, cap. 15, pág. 192)


14-c- Sustentação
(narração de André Luiz)
Logo após, o Assistente, Hilário e eu, de maneira instintiva, estabelecemos uma corrente de oração, sem prévia consulta, e nossas forças reunidas como que fortaleciam o Instrutor, que, demonstrando fisionomia calma e otimista, passou a operar, magneticamente, aplicando passes dispersivos no companheiro em prostração. 

(Ação e Reação, cap. 3, pág. 41)

15 – Centros Vitais – CORONÁRIO, o receptor e distribuidor 
(Orientação de André Luiz)
… centro coronário, instalado na região central do cérebro, sede da mente, centro que assimila os estímulos do Plano Superior e orienta a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciencial da alma encarnada ou desencarnada (…) supervisiona, ainda, os outros centros vitais que lhe obedecem ao impulso, procedente do Espírito, assim como as peças secundárias de uma usina respondem ao comando da peça-motor de que se serve o tirocínio do homem para concatená-las e dirigi-las.

Dele (centro coronário) parte, desse modo, a corrente de energia vitalizante formada de estímulos espirituais com ação difusível sobre a matéria mental que o envolve, transmitindo aos demais centros da alma os reflexos vivos de nossos sentimentos, idéias e ações, tanto quanto esses mesmos centros, interdependentes entre si, imprimem semelhantes reflexos nos órgãos e demais implementos e nossa constituição particular, plasmando em nós próprios os efeitos agradáveis ou desagradáveis de nossa influência e conduta.

(Evolução em Dois Mundos, cap. 2, págs. 28 e 29)

16 – Exteriorização do passe
(orientação de André Luiz)
Lembrar-se que na aplicação de passes não se faz precisa a gesticulação violenta, a respiração ofegante ou o bocejo de contínuo, e de que nem sempre há necessidade de toque direto no paciente.

A transmissão do passe dispensa qualquer recurso espetacular. 

André Luiz (Conduta Espírita, cap. 28, pág. 102)

17 – Mecanismo do passe
(narração de André Luiz)
Ambos os médiuns atacaram a tarefa.

Enfermos de variada expressão entravam esperançosos e retiravam-se, depois de atendidos, com evidentes sinais de reconforto. Das mãos de Clara e Henrique irradiavam luminosas chispas, comunicando-lhes vigor e refazimento.
Na maioria dos casos, não precisavam tocar o corpo dos pacientes, de modo direto. Os recursos magnéticos, aplicados a reduzida distância, penetravam assim mesmo o “halo vital” ou a aura dos doentes, provocando modificações subitâneas.
Os passistas afiguravam-se-nos como duas pilhas humanas deitando raios de espécie múltipla, a lhe fluírem das mãos, depois de lhes percorrerem a cabeça, ao contacto do irmão Conrado (orientador espiritual dos trabalhos) e de seus colaboradores.

(Nos Domínios da Mediunidade, cap. 17, págs. 164 e 165)

18 – Direcionamento do passe por INSPIRAÇÃO ESPIRITUAL
(narração de André Luiz)
Conrado, impondo a destra sobre a fronte da médium, comunicou-lhe radiosa cor-
rente de forças e inspirou-a a movimentar as mãos sobre a doente, desde a cabeça até o fígado enfermo.

(Nos Domínios da Mediunidade, cap. 17, pág. 169)

19 – Retirada dos maus fluidos 
(tratamento em grávida, esclarecimento de Anacleto)
Logo após, muito cuidadosamente, atuou por imposição das mãos sobre a cabeça da enferma (uma grávida), como se quisesse aliviar-lhe a mente. Em seguida, aplicou passes rotatórios na região uterina. Vi que as manchas microscópicas se reuniam, congregando-se numa só, formando pequeno corpo escuro. Sob o influxo magnético do auxiliador, a reduzida bola fluídico-pardacenta transferiu-se para o interior da bexiga urinária.

Intensificando-me a admiração, o novo companheiro, dando os passes por terminados, esclareceu:

– Não convém dilatar a colaboração magnética para retirar a matéria tóxica de uma vez. Lançada no excretor de urina, será alijada facilmente, dispensando a carga de outras operações.

André Luiz (Missionário da Luz, cap. 19)

(narração de André Luiz sobre tratamento cardíaco)


Sempre sob minha observação, Anacleto assumiu nova atitude, dando-me a entender que ia favorecer suas expansões irradiantes e, em seguida, começou a atuar por imposição. Colocou a mão direita sobre o epigastro da paciente, na zona inferior do esterno e, com surpresa, notei que a destra, assim disposta, emitia sublimes jatos de luz que se dirigiam ao coração da senhora enferma, observando-se nitidamente que os raios de luminosa vitalidade eram impulsionados pela força inteligente e consciente do emissor.

Assediada pelos princípios magnéticos, postos em ação, a reduzida porção de matéria negra, que envolvia a válvula mitral, deslocou-se vagarosamente e, como se fora atraída pela vigorosa vontade de Anacleto, veio aos tecidos da superfície, expraiando-se sob a mão irradiante, ao longo da epiderme. Foi então que o magnetizador espiritual iniciou o serviço mais ativo do passe, alijando a maligna influência. Fez o contacto duplo sobre o epigastro, erguendo ambas as mãos e descendo-as, logo após, morosamente, através dos quadris até os joelhos, repetindo o contacto na região mencionada e prosseguindo nas mesmas operações por diversas vezes. Em poucos instantes, o organismo da enferma voltou à normalidade.

André Luiz (Missionário da Luz, cap. 19)

20 – Água fluida e outros recursos adicionais à imposição de mãos
(orientação de André Luiz)
Quando oportuno, adicionar o sopro curativo aos serviços do passe magnético, bem como o uso da água fluidificada, do auto passe, ou da emissão de força socorrista, a distância, através da oração.

O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.

(Conduta Espírita, cap. 28, pág. 104)

(Orientação de André Luiz)
Aplicar as forças naturais como auxiliares terapêuticos na curas das variadas doenças, principalmente o magnetismo puro do campo e das praias, o ar livre e as águas medicinais. Toda a farmacopéia vem dos reservatórios da Natureza.

(Conduta Espírita, cap. 32, pág. 115)

21 – Passe com desobsessão
(narração de André Luiz)
Obsidiados ganhavam ingresso no recinto (câmara de passes), acompanhados de frios verdugos, no entanto, com o toque dos médiuns sobre a região cortical, depressa se desligavam, postando-se, porém, nas vizinhanças, como que à espera das vítimas, com a maioria das quais se reacomodavam, de pronto.

(Nos Domínios da Mediunidade, cap. 17, págs. 164 e 165)

22 – Pacientes
(orientação de André Luiz)
O passe, como gênero de auxílio, invariavelmente aplicável sem qualquer contra-indicação, é sempre valioso no tratamento devido aos enfermos de toda classe, desde as criancinhas tenras aos pacientes em posição provecta na experiência física, reconhecendo-se, no entanto, ser menos rico de resultados imediatos nos doentes adultos que se mostrem jungidos à inconsciência temporária, por desajustes complicados do cérebro.

(Mecanismos da Mediunidade, cap. 22, págs. 161 e 162)

23 – Necessidade real 
(orientação de André Luiz)
Esclarecer os companheiros quanto à inconveniência da petição de passes todos os dias, sem necessidade real, para que esse gênero de auxílio não se transforme em mania. É falta de caridade abusar da bondade alheia.

(Conduta Espírita, cap. 28, pág. 103)

24 – Relação passista-paciente
(orientação de André Luiz)
Estabelecido o clima de confiança, qual acontece entre o doente e o médico preferido, cria-se a ligação sutil entre o necessitado e o socorrista e, por semelhante elo de forças, ainda imponderáveis no mundo, verte o auxílio da Esfera Superior, na media dos créditos de um e outro.

(Mecanismos da Mediunidade, cap. 22, pág. 160)

25 – Receptividade do paciente
(narração de André Luiz)
Alinhando apontamentos, começamos a reparar que alguns enfermos não alcançavam a mais leve melhoria. As irradiações magnéticas não lhes penetravam o veículo orgânico. Registrando o fenômeno, a pergunta de Hilário não se fez esperar.

– Por que?

– Falta-lhes o estado de confiança – esclareceu o orientador.

– Será, então, indispensável a fé para que registrem o socorro de que necessitam?
– Ah! sim. Em fotografia precisamos de chapa impressionável para deter a imagem, tanto quanto em eletricidade carecemos do fio sensível para a transmissão da luz. No terreno das vantagens espirituais, é imprescindível que o candidato apresente uma certa “tensão favorável”. Essa tensão decorre da fé. Certo, não nos reportamos ao fanatismo religioso ou à cegueira da ignorância, mas sim à atitude de segurança íntima, com reverência e submissão, diante das Leis Divinas, em cuja sabedoria e amor procuramos arrimo. Sem recolhimento e respeito na receptividade, não conseguimos fixar os recursos imponderáveis que funcionam em nosso favor, porque o escárnio e a dureza de coração podem ser comparados a espessas camadas de gelo sobre o templo da alma.

(Nos Domínios da Mediunidade, cap. 17, págs. 167 e 168)

26 – Passe à distância 
(diálogo entre Hilário e Áulus)
– E pode, acaso, se dispensado (o passe) à distância?

– Sim, desde que haja sintonia entre aquele que o administra e aquele que o recebe. Nesse caso, diversos companheiros espirituais se ajustam no trabalho do auxílio, favorecendo a realização, e a prece silenciosa será o melhor veículo da força curadora. André Luiz

(Nos Domínios da Mediunidade, cap. 17, pág. 170)

27 – Resultado do passe para o paciente
(elucidação de Áulus a Hilário)
– O passe é uma transfusão de energias, alterando o campo celular. Vocês sabem que na própria ciência humana de hoje o átomo não é mais o tijolo indivisível da matéria… que, antes dele, encontram-se as linhas de força, aglutinando os princípios subatômicos, e que, antes desses princípios, surge a via mental determinante… Tudo é espírito no santuário da Natureza. Renovemos o pensamento e tudo se modificará conosco.

Na assistência magnética, os recursos espirituais se entrosam entre a emissão e a recepção, ajudando a criatura necessitada para que ela ajude a si mesma. A mente reanimada reergue as vidas microscópicas que a servem, no templo do corpo, edificando valiosas reconstruções. O passe, como reconhecemos, é importante contribuição para quem saiba recebe-lo, com o respeito e a confiança que o valorizam.

André Luiz (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 17, págs. 169 e 170)

28 – Resultado do passe para o passista
(orientação de André Luiz)
Quando aplicar passes e demais métodos da terapêutica espiritual, fugir à indagação sobre resultados e jamais temer a exaustão das forças magnéticas.
O bem ajuda sem perguntar.

(Conduta Espírita, cap. 28, pág. 102)

29 – MENSAGENS DE ANDRÉ LUIZ


O PASSE
O passe não é unicamente transfusão de energias anímicas.
É o equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os tratamentos.
Desânimo e tristeza, tanto quanto insatisfação e revolta, são síndromes da alma, estabelecendo distonias e favorecendo moléstias do corpo.
Se há saúde, esses estados de espírito patrocinam desastres orgânicos; na doença equivalem a fatores predisponentes na desencarnação prematura.
Mas não é só isso.

Em todo desequilíbrio mental as forças negativas entram mais facilmente em ação instalando processos obsessivos de duração indeterminada.

Se usamos o antibiótico por substância destinada a frustrar o desenvolvimento de microorganismos no campo físico, por que não adotar o passe por agente capaz de impedir as alucinações depressivas, no campo da alma? Se atendemos à assepsia, no que se refere ao corpo, por que descurar dessa mesma assepsia no que tange ao espírito? A aplicação das forças curativas em magnetismo enquadra-se à efluvioterapia com a mesma importância do emprego providencial de emanações da eletricidade.

Espíritas e médiuns espíritas, cultivemos o passe, no veículo da oração, com o respeito que se deve a um dos mais legítimos complementos da terapêutica usual.
Certamente os abusos da hipnose, responsáveis por leviandades lamentáveis e por truanices de salão, em nome da ciência, são perturbações novas no mundo, mas o passe, na dignidade da prece, foi sempre auxílio divino às necessidades humanas.
Basta lembrar que o Evangelho apresenta Jesus, ao pé dos sofredores, impondo as mãos.

(em Opinião Espírita, dos Espíritos Emmanuel e André Luiz, por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira)

PERANTE O PASSE 
Quando aplicar passes e demais métodos da terapêutica espiritual, fugir à indagação sobre resultados e jamais temer a exaustão das forças magnéticas. O bem ajuda sem perguntar.

Lembrar-se de que na aplicação de passes não se faz precisa a gesticulação violenta, a respiração ofegante ou bocejo de contínuo, e de que nem sempre há necessidade de toque direto no paciente. A transmissão do passe dispensa qualquer recurso espetacular.
Esclarecer os companheiros quanto à inconveniência da petição de passes todos os dias, sem necessidade real, para que esse gênero de auxílio não se transforme em mania. É falta de caridade abusar da bondade alheia.

Proibir ruídos quaisquer, baforadas de fumo, vapores alcoólicos, tanto quanto ajuntamento de gente ou a presença de pessoas irreverentes e sarcásticas nos recintos para assistência e tratamento espiritual. De ambiente poluído, nada de bom se pode esperar.

Interromper as manifestações mediúnicas no horário de transmissões do passe curativo. Disciplina é alma da eficiência.

Interditar, sempre que necessário, a presença de enfermos portadores de moléstias contagiosas nas sessões de assistência em grupo, situando-os em regime de separação para o socorro previsto. A fé não exclui a previdência.
Quando oportuno, adicionar o sopro curativo aos serviços do passe magnético, bem como o uso da água fluidificada, do auto passe, ou da emissão de força socorrista, a distância, através da oração. O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
“E rogava-lhe muito, dizendo: — Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as  mãos para que sare, e viva.” (Marcos, 5:23.)

(em Conduta Espírita, por Waldo Vieira)

30 – Algumas referências nas obras de Emmanuel 

O PASSE

“Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças.” (Mateus, 8:17)
Meu amigo, o passe é transfusão de energias físio-psíquicas, operação de boa vontade, dentro da qual o companheiro do bem recebe de si mesmo em teu benefício.
Se a moléstia, a tristeza e a amargura são remanescentes de nossas imperfeições, enganos e excessos, importa considerar que, no serviço do passe, as tuas melhoras resultam da troca de elementos vivos e atuantes.

Trazes detritos e aflições e alguém te confere recursos novos e bálsamos reconfortantes.
No clima de provas e da angustia, és da necessidade e do sofrimento.
Na esfera da prece e do Amor, um amigo se converte no instrumento da infinita Bondade, para que recebas remédio e assistência. Ajuda o trabalho de socorro aqui mesmo, com esforço da limpeza interna.

Esquece os males que te apoquentam, desculpa as ofensas das criaturas que te não compreendem, foge ao desânimo destrutivo e enche-te de simpatia e entendimento para com todos os que te cercam.

O mal é sempre a ignorância, e a ignorância reclama perdão e auxílio para que se desfaça em favor da nossa própria tranqüilidade.

Se pretendes, pois, guardar as vantagens do Passe que, em substância, é ato sublime de fraternidade cristã, purifica o sentimento e o raciocínio, o coração e o cérebro.
Ninguém deita alimento indispensável em vaso impuro.

Não abuses, sobretudo, daqueles que te auxiliam. Não tomes o lugar do verdadeiro necessitado, tão-só porque teus caprichos e melindres pessoais estejam feridos.
O passe exprime também gastos de forças e não deves provocar o dispêndio de energia do Alto com infantilidades e ninharias.

Se necessitas de semelhantes intervenção, recolhe-te à boa vontade, centraliza a tua expectativa nas fontes celestes do suprimento divino, humilha-te, conservando a receptividade edificante, in-flama o teu coração na confiança positiva e, recordando que alguém vai arcar com o peso das tuas aflições, retifica o teu caminho, considerando igualmente o sacrifício incessante de Jesus por todos nós, porque, de conformidade com as letras sagradas, Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças.

(Emmanuel, no livro Segue-me!…, psicografia de Francisco Cândido Xavier)

PASSES 
“E rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos para que sare, e viva.” (MARCOS, capítulo 5, versículo 23.)
Jesus impunha as mãos nos enfermos e transmitia-lhes os bens da saúde. Seu amoroso poder conhecia os menores desequilíbrios da Natureza e os recursos para restaurar a harmonia indispensável.

Nenhum ato do Divino Mestre é destituído de significação. Reconhecendo essa verdade, os apóstolos passaram a impor as mãos fraternas em nome do Senhor e tornavam-se instrumentos da Divina Misericórdia.

Atualmente, no Cristianismo redivivo, temos, de novo, o movimento socorrista do plano invisível, através da imposição das mãos. Os passes, como transfusões de forças psíquicas, em que preciosas energias espirituais fluem dos mensageiros do Cristo para os doadores e beneficiários, representam a continuidade do esforço do Mestre para atenuar os sofrimentos do mundo.

Seria audácia por parte dos discípulos novos a expectativa de resultados tão sublimes quanto os obtidos por Jesus junto aos paralíticos, perturbados e agonizantes.

O Mestre sabe, enquanto nós outros estamos aprendendo a conhecer. É necessário, contudo, não desprezar-lhe a lição, continuando, por nossa vez, a obra de amor, através das mãos fraternas.

Onde exista sincera atitude mental do bem, pode estender-se o serviço providencial de Jesus.

Não importa a fórmula exterior. Cumpre-nos reconhecer que o bem pode e deve ser ministrado em seu nome.

(Emmanuel, no livro Caminho Verdade e Vida, psicografia de Francisco Cândido Xavier)
A ÁGUA FLUÍDA
“E qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria por ser meu discípulo, em verdade vos digo que, de modo algum, perderá o seu galardão”. Jesus (Mateus, 10:42)
Meu amigo, quando Jesus se referiu à benção do copo de água fria, em seu nome, não apenas se reportava à compaixão rotineira que sacia a sede comum.
Detinha-se o Mestre no exame de valores espirituais mais profundos.
A água é dos corpos o mais simples e receptivo da terra. É como que a base pura, em que a medicação do Céu pode ser impressa, através de recursos substanciais de assistência ao corpo e à alma, embora em processo invisível aos olhos mortais.
A prece intercessória e o pensamento de bondade representam irradiações de nossas melhores energias.

A criatura que ora ou medita exterioriza poderes, emanações e fluidos que, por enquanto, escapam à análise da inteligência vulgar e a linfa potável recebe a influência, de modo claro, condensando linhas de força magnética e princípios elétricos, que aliviam e sustentam, ajudam e curam.

A fonte que procede do coração da Terra e a rogativa que flui no imo d’alma, quando se unem na difusão do bem, operam milagres.

O Espírito que se eleva na direção do céu é antena viva, captando potências da natureza superior, podendo distribuí-las em benefício de todos os que lhe seguem a marcha.
Ninguém existe órfão de semelhante amparo. Para auxiliar a outrem e a si mesmo, bastam a boa vontade e a confiança positiva.

Reconheçamos, pois, que o Mestre, quando se referiu à água simples, doada em nome da sua memória, reportava-se ao valor real da providência, em benefício da carne e do espírito, sempre que estacionem através de zonas enfermiças. Se desejas, portanto, o concurso dos Amigos Espirituais, na solução de tuas necessidades fisiológicas ou dos problemas de saúde e equilíbrio dos companheiros, coloca o teu recipiente de água cristalina, à frente de tuas orações, espera e confia. O orvalho do Plano Divino magnetizará o liquido, com raios de amor, em forma de bênção, e estarás, então, consagrando o sublime ensinamento do copo de água pura, abençoado nos Céus.

(Emmanuel, no livro Segue-me!…, psicografia de Francisco Cândido Xavier)