Que condições geográficas favorecem o comércio egípcio?

A agricultura e o comércio marítimo eram as principais atividades econômicas da Grécia na Antiguidade.


Que condições geográficas favorecem o comércio egípcio?

Moeda usada na Grécia Antiga

Características gerais

A Grécia Antiga possuía uma economia dinâmica, considerada uma das civilizações da antiguidade que apresentou grande desenvolvimento econômico. A agricultura, o artesanato e o comércio marítimo foram as principais atividades econômicas das cidades-Estado gregas (pólis).

PRINCIPAIS ASPECTOS DA ECONOMIA DA GRÉCIA ANTIGA

Agricultura e pecuária

Embora o território grego apresente muitas montanhas, a agricultura foi praticada nos vales férteis. A agricultura foi a base da economia na Grécia Antiga. Uvas, azeitonas e cereais foram os produtos agrícolas mais cultivados pelos gregos. As uvas foram muito usadas na produção de vinho, enquanto as azeitonas na de azeite. Ervas e vegetais também eram cultivados. Porém, conforme a população grega ia crescendo, sobretudo a partir do século V a.C., tornou-se necessária a importação de gêneros agrícolas.

A pecuária não se desenvolveu muito na Grécia Antiga em função, principalmente, da falta de áreas destinadas ao pasto. A criação de cabras e ovelhas foram as atividades pecuárias que mais se desenvolveram.

Nas unidades de produção agrícola da Grécia Antiga era comum o emprego de mão de obra livre e também escrava.

Artesanato

O artesanato foi uma importante atividade econômica na Grécia Antiga. Os artesãos eram trabalhadores livres e faziam diversas mercadorias (móveis, joias, roupas, sapatos, objetos de cerâmica, ferramentas, armas, etc.).

Objetos de cerâmica foram muito produzidos pelos artesãos gregos, sendo as ânforas decoradas um dos principais elementos do artesanato grego. Estas ânforas eram usadas no transporte, principalmente, de azeite, perfumes e vinho.

Comércio Marítimo

O litoral recortado e a grande presença de ilhas favoreceram o desenvolvimento do comércio marítimo na Grécia Antiga. Os gregos mantiveram contatos comerciais, via mar, com o Egito, colônias gregas na Ásia Menor, Sicília e cidades ao longo do litoral do Mar Negro.

Os principais produtos importados pelos gregos eram: linho, trigo, resina, papiro (principalmente do Egito), especiarias e madeira. Exportavam muito vinho, azeite e produtos de cerâmica (pratos, ânforas, potes, etc.).

Os contatos e relações comerciais dos gregos com outras civilizações e cidades foram de fundamental importância para suprir as necessidades das cidades-Estado gregas. Logo, atuaram como fator de redução de conflitos agrários, além de favorecer a expansão cultural e o enriquecimento das cidades-Estado.

Moeda

Várias cidades-Estado gregas usaram moedas de metal (prata, bronze e liga de ouro e prata), que foi de fundamental importância para dinamizar o comércio grego. A técnica de cunhagem de moedas de metal surgiu por volta de meados do século VI a.C. nas cidades de Atenas e Egina.

Além de servirem para comprar e vender mercadorias, as moedas também eram usadas como fonte de renda para os gregos.

Que condições geográficas favorecem o comércio egípcio?

O comércio foi uma das principais atividades econômicas da Grécia Antiga. Na imagem acima podemos ver dois comerciantes gregos pesando mercadorias (pintura em ânfora grega).


Última revisão: 09/10/2020

Por Jefferson Evandro Machado Ramos
Graduado em História pela Universidade de São Paulo - USP (1994).




Você também pode gostar de:

Economia na Grécia Antiga Temas Relacionados
  • • Cultura Grega
  • • Economia da Grécia Atual
  • • Economia de Atenas
  • • Grécia Antiga
Bibliografia Indicada

Fontes de referência:

- EYLER, Flávia Maria Schlee. História Antiga – Grécia e Roma: a formação do Ocidente. Petrópolis: Editora Vozes, 2014.

- PILETTI, Nelson. História e Vida Integrada. São Paulo: Editora Ática, 1998.

A Civilização Fenícia desenvolveu-se na região litorânea noroeste do Oriente Médio, onde hoje se localiza o litoral da Síria e do Líbano. O início da ocupação da região ocorreu por volta do ano 3000 a.C., mas o apogeu das cidades fenícias efetuou-se entre 1200 a.C. e 900 a.C. Os fenícios tiveram como principais legados a criação do alfabeto e a navegação.

Inicialmente trabalhando na agricultura, os fenícios destacaram-se economicamente com a atividade comercial desenvolvida principalmente no Mar Mediterrâneo. A falta de terras férteis em abundância, contrariamente ao que ocorria na Mesopotâmia e Egito, levou-os a se dedicarem à troca de produtos com diversos povos da Antiguidade.

As extensas florestas de cedro na região serviram como fonte de matéria-prima para a construção de navios, o que fez os fenícios se tornarem especialistas na construção naval. O comércio marítimo possibilitou ainda a colonização de vários locais no mar Mediterrâneo.

Destaca-se a construção de cidades como Palermo, na Sicília, além de Cádiz e Málaga, na Espanha. Mas a que obteve maior destaque foi Cartago, no Norte da África. Esse povo formou ainda diversos entrepostos comerciais no Mediterrâneo para facilitar a atividade comercial.

As navegações fenícias estenderam-se para além do estreito de Gibraltar, chegando à Inglaterra e ao mar do Norte, como também ao contorno da costa atlântica da África, em sentido sul, conseguindo, assim, acesso ao oceano Índico e ao Mar Vermelho.

O crescimento econômico proporcionou aos comerciantes também um poder político. Ao lado dos sacerdotes, eles administravam as cidades fenícias. Essa talassocracia (a elite mercantil) organizava-se através de monarquias ou repúblicas, e, no caso das últimas, eram administradas por um corpo de anciões ilustres, denominados sulfetas.

As cidades que conheceram maior destaque foram Biblos, Ugarit, Sidon e Tiro. As duas primeiras predominaram até o século XIII a.C., sendo dominadas por egípcios, hititas e os povos do Mar Egeu. A terceira predominou após o declínio das primeiras, sendo contida pelo expansionismo assírio. Tiro teve seu apogeu entre os séculos X e IX a.C., sendo dominada posteriormente por babilônios, persas, gregos e romanos.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

A organização da civilização fenícia em cidades autônomas e independentes foi uma característica que a distinguiu dos demais povos da região, que formaram grandes impérios.

A elite dessas cidades era formada pelos ricos comerciantes, sacerdotes e construtores de navios, os armadores. Mas os fenícios também desenvolveram uma importante atividade artesanal. Além dos navios, eram produtores de joias e tecidos, principalmente os tingidos de púrpura, uma tintura extraída de um molusco, o múrice. Os tecidos tingidos de púrpura foram admirados e utilizados pelas elites de todos os grandes impérios da Antiguidade.

Que condições geográficas favorecem o comércio egípcio?

Ruínas de Cartago, a principal cidade construída pelos fenícios no Norte da África

Os fenícios eram também excelentes arquitetos e construtores, sendo responsáveis pela construção do templo de Jerusalém, durante o reinado de Salomão.

No aspecto religioso, caracterizaram-se pelo politeísmo e pelo animismo (crença no poder sagrado dos elementos e manifestações da natureza). Cada cidade tinha um deus principal, geralmente conhecido como Baal, que representava o Sol, e a deusa Astarteia, símbolo da fecundidade. Havia ainda outros deuses específicos de cada cidade.

A astronomia e a matemática foram áreas nas quais os fenícios também produziram importantes conhecimentos, principalmente em decorrência das necessidades da navegação.

Porém, o maior legado fenício foi, sem dúvida, a criação de um sistema de escrita, formado por 22 letras, que ficou conhecido como alfabeto. Os fenícios não foram os criadores da escrita, já que antes deles houve os sumérios, com a escrita cuneiforme, e os egípcios, com os hieróglifos. A especificidade da escrita fenícia foi a simplificação dos caracteres. Possivelmente o motivo para adotar o alfabeto estava ligado à organização das atividades comerciais. O alfabeto fenício foi adotado pelos gregos e pelos romanos, que o aprimoraram, tornando-se ainda a matriz da nossa escrita atual.

Qual condição geográfica permitiu o desenvolvimento da sociedade egípcia?

Situada no nordeste da África, a civilização egípcia teve seu crescimento fortemente vinculado aos recursos hídricos fornecidos pelo Rio Nilo. Tomando conhecimento do sistema de cheias desse grande rio, os egípcios organizaram uma avançada atividade agrícola que garantiu o sustento de um grande número de pessoas.

Que vantagem a localização geográfica do Egito oferecia aos egípcios?

A área fértil às margens do rio Nilo ofereceu excelentes condições para a agricultura. Os egípcios colhiam diversos itens das áreas no entorno do rio. O papiro, papel usado pelos escribas, também era cultivado.

Qual e o fator geográfico que possibilitou o desenvolvimento da civilização egípcia na antiguidade?

A existência do rio Nilo que possibilitou a prática da agricultura em suas margens, a pesca e o uso de suas águas para diversas finalidades.

Qual o principal fator geográfico do Egito?

O principal fator geográfico que possibilitou o desenvolvimento da Civilização Egípcia na antiguidade foi o Rio Nilo.