Que transformações no campo cultural foram geradas na europa após a reforma religiosa?

Que transformações no campo cultural foram geradas na europa após a reforma religiosa?

1. (FATEC SP/2001) Com relação à Reforma é correto dizer que:

a) foi apenas um movimento de contestação religiosa à Igreja Católica, não tendo nenhuma implicação política ou econômica.

b) nada teve a ver com as condições geradas na Europa do século XVI pelo desenvolvimento do comércio, pela ascensão da burguesia e pelo Renascimento.

c) foi o movimento que rompeu a unidade religiosa da Europa Ocidental, dando origem a novas igrejas cristãs.

d) valorizava Deus, a fé e o desprezo pelas coisas terrenas, porque não era materialista, mas, sim, pregadora do fanatismo de predestinação e da submissão do homem a Deus.

e) foi um movimento que reafirmou os dogmas católicos e que foi intransigente com relação aos protestantes.

2. (FUVEST SP/1997) Sobre a Reforma religiosa, do século XVI, é correto afirmar que:

a) nas áreas em que ela penetrou, obteve ampla adesão em todas as camadas da sociedade.

b) foi um fenômeno tão elitista quanto o Renascimento, permanecendo afastada das massas rurais e urbanas.

c) nada teve a ver com o desenvolvimento das modernas economias capitalistas.

d) fundamentou-se nas doutrinas da salvação pelas obras e na falibilidade da Igreja e da Bíblia.

e) acabou por ficar restrita à Alemanha luterana, à Holanda calvinista e à Inglaterra anglicana.

3. (Mackenzie SP/2000) As transformações religiosas do século XVI, comumente conhecidas pelo nome de Reforma Protestante, representaram no campo espiritual o que foi o Renascimento no plano cultural; um ajustamento de ideias e valores às transformações sócio- econômicas da Europa.

Dentre seus principais reflexos, destacam-se:

a) a expansão da educação escolástica e do poder político do papado devido à extrema importância atribuída à Bíblia.

b) o rompimento da unidade cristã, expansão das práticas capitalistas e fortalecimento do poder das monarquias.

c) a diminuição da intolerância religiosa e fim das guerras provocadas por pretextos religiosos.

d) a proibição da venda de indulgências, término do índex e o fim do princípio da salvação pela fé e boas obras na Europa.

e) a criação pela igreja protestante da Companhia de Jesus em moldes militares para monopolizar o ensino na América do Norte.

4. (PUC RJ/1995)

“O justo viverá pela fé”

(São Paulo, Epístola aos Romanos)

Essa frase serviu de ponto de partida para Martinho Lutero iniciar o movimento que resultou na divisão da cristandade ocidental. Constitui uma das ideias significativas do movimento reformista:

a) a crença na liberdade do homem e na sua possibilidade de alcançar o bem por si mesmo, o que fortalece o individualismo.

b) o universalismo, em nome do qual a igreja reformada exerce sua autoridade em detrimento dos Estados Nacionais.

c) a condenação da usura, que, segundo os calvinistas, era promovida pela igreja Católica quando da venda das indulgências.

d) a predestinação, segundo a qual a fé depende da vontade divina e não das obras realizadas pelos homens.

e) a defesa, pelos luteranos, de uma leitura única do Evangelho, o que provocou diversas cisões dentro do movimento reformista, surgindo daí o Calvinismo e o Anabatismo.

5. (UECE/2000) Observe o seguinte comentário:

“O Rei é o chefe supremo da Igreja da Inglaterra (...) Nesta qualidade, o Rei tem todo o poder de examinar, reprimir, corrigir tais erros, heresias, abusos, ofensas e irregularidades...”

Fonte: Inglaterra – Ato de Supremacia – 1534.

Situando-o, temporalmente, no contexto histórico europeu, é correto afirmar que:

a) ele retrata as condições sócio-políticas do período medieval

b) a consolidação do poder temporal e espiritual do Rei constituía um apoio à Igreja Católica

c) a extensão do poder real ao setor religioso foi concedido pelo Papa Alexandre VI

d) o anglicanismo garantia ao Rei o poder temporal e espiritual, extinguindo a autonomia religiosa

6. (UEL PR/1999) Dentre os fatores que contribuíram para a difusão do Movimento Reformista Protestante, no início do século XVI destaca-se:

a) o cerceamento da liberdade de crítica provocado pelo Renascimento Cultural.

b) o declínio do particularismo urbano que veio a favorecer o aparecimento das Universidades.

c) o abuso político cometido pela Companhia de Jesus.

d) o conflito político observado tanto na Alemanha como na França.

e) a inadequação das teorias religiosas católicas para com o progresso do capitalismo comercial.

7. (UEL PR/2001) “De pé, diante de Deus, o homem responderá por seus atos. E se a gente da Igreja invoca a obscuridade dos dogmas, as dificuldades de interpretação de uma religião em que apenas o sacerdote é qualificado para ensinar, responde-se que eles a complicaram intencionalmente, a fim de se tornarem indispensáveis. Na verdade religião Deus fala ao homem e o homem fala a Deus em uma linguagem clara, direta, e que todos compreendem.”

(Guilherme (org.). Febvre. 2a ed São Paulo: Ática, 1978. p. 90.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a Reforma na Alemanha, é correto afirmar:

a) O monopólio da interpretação religiosa pela Igreja ficou assegurado a partir da reforma luterana.

b) O apoio de Martinho Lutero às revoltas camponesas na Alemanha foi decisivo para a derrota da nobreza alemã.

c) A tradução da Bíblia latina para o alemão, realizada por Lutero, fortaleceu a tese de que a leitura das Escrituras Sagradas estava ao alcance de todo homem motivado pela fé cristã.

d) A defesa das atividades comerciais pela ética religiosa luterana estimulou o desenvolvimento da burguesia alemã.

e) Os princípios teológicos de Lutero enfatizavam o livre-arbítrio e a importância das ações para a salvação humana.

8. (UEPA/2001) A Igreja foi uma poderosa instituição medieval. Porém, os conflitos e diferenças existentes, tornaram-se tão intensos nos séculos XV e XVI, que acabaram gerando uma divisão na cristandade, por meio da Reforma Protestante.

Dentre os fatores que contribuíram para a Reforma Protestante do século XVI, destaca-se:

a) a insatisfação de mercadores e comerciantes em relação à postura da Igreja, que condenava a usura e a cobiça.

b) o apoio dos Estados Nacionais à Igreja, em virtude de sua influência política nas questões locais.

c) a condenação da exploração feudal praticada por nobres católicos sobre os camponeses.

d) a revolta da nobreza de Toga contra os abusos praticados pelo rei em relação à Igreja.

e) a criação do Tribunal da Santa Inquisição para reprimir crimes cometidos contra o Estado.

9. (UFTM MG/2002) No período da Idade Moderna, ocorreram revoluções nas duas margens do Oceano Atlântico. A Revolução Puritana inglesa precedeu às Revoluções do século XVIII em inúmeros aspectos, realizando parte de seu conteúdo histórico,

a) vinculando o poder político à ética religiosa e consolidando o poder absolutista da monarquia.

b) favorecendo o desenvolvimento econômico e modificando as relações dos grupos sociais com o Estado.

c) impedindo o Cercamento dos Campos Comuns e mantendo preservada a comunidade camponesa.

d) completando uma revolução pacífica e garantindo a independência da Irlanda e da Escócia.

e) bloqueando o crescimento do mercado capitalista e regulamentando a produção artesanal.

10. (PUC MG/2002) O movimento da Reforma Protestante se insere num processo de transformações econômicas, políticas e sociais ocorridas na Europa e atinge o seu ponto crucial no século XVI, com a quebra da unidade do Cristianismo, cujo marco foi:

a) a venda de indulgências pelo dominicano Torquemada, na Espanha, durante a luta contra os infiéis.

b) Lutero, com as suas “95 Teses” afixadas na porta da igreja do Castelo de Wittenberg, em 1517.

c) o Calvinismo, com a sua doutrina da Predestinação, que rapidamente se propagou por toda a Europa.

d) a fundação do Anglicanismo pelo rei Henrique VIII, que rompeu com o papado e tornou-se chefe supremo da Igreja inglesa.

11. (UERJ/1994) O relaxamento dos deveres do alto clero católico, as suas atitudes mundanas e a prática da simonia, isto é, da venda de cargos e indulgências, acabaram por exigir novos caminhos de fé. Assim, na Alemanha, no século XVI, tais práticas geraram uma reação que ficou conhecida como:

a) cristianização dos judeus

b) reforma protestante

c) inquisição católica

d) catequese jesuíta

e) movimento hussita

12. (UFAC/2001) O Concílio de Trento (1545) propiciou não somente o ressurgimento de uma Igreja Católica mais forte e disciplinada, como também uma instituição criada na Idade Média: a Inquisição ou Tribunal do Santo Ofício, que, em nome de Cristo, condenou milhares de pessoas ao suplício, com torturas físicas e psicológicas, e à morte nas fogueiras "santas".

Entre as principais ações dos inquisidores, podemos destacar:

a) o combate aos "hereges" protestantes e a perseguição a cientistas e intelectuais.

b) perseguição aos protestantes, criação dos seminários para formação eclesiástica e venda de indulgências.

c) perseguição aos protestantes e cientistas, rompimento com o celibato do clero e afirmação da hierarquia eclesiástica.

d) criação do Índex, a lista dos livros proibidos pela "Santa Igreja", como forma de expandir o mundo das letras e do conhecimento.

e) perseguição aos luteranos, anglicanos e calvinistas, e divulgação dos ideais de um Vaticano aberto ao progresso cultural e científico.

13. (UFF RJ/1998) A passagem da cultura medieval para a cultura moderna, a partir do século XV, anunciou um novo conjunto de referências para o homem, a natureza e o mundo.

Assinale a opção que contém a afirmação incorreta quanto à constituição da cultura moderna.

a) A arte renascentista denota o processo de construção do homem moderno.

b) O Renascimento consagrou a vitória da razão individual, instância suprema da cultura moderna.

c) As obras Gargantua e Pantagruel, de Rabelais, constituíram-se nas primeiras críticas à orientação individualista da cultura moderna.

d) A principal causa da Reforma foi a insatisfação dos fiéis com relação ao uso das indulgências como instrumento de riqueza da Igreja Católica.

e) A concepção de universo proposta por Copérnico, ao deslocar a terra para uma posição secundária no sistema solar, provocou intensa reação dos meios eclesiásticos.

14. (UFF RJ/2000) As reformas religiosas, protestante e católica, indicaram, simbolicamente, a vitória da quaresma sobre o carnaval, pois:

a) apontavam uma nova ordem social apoiada no projeto de eliminação da miséria, da implantação da tolerância e da afirmação dos valores burgueses;

b) acentuavam o caráter de reerguimento moral oriundo das críticas ao mundanismo do clero católico e às desordens sociais decorrentes das disputas teológicas, do medo do diabo e das atitudes místicas que rompiam com os procedimentos hierárquicos da Igreja Católica;

c) praticavam a repressão à cultura popular, proibindo qualquer manifestação cultural que pudesse ridicularizar a Igreja e introduziam o carnaval no calendário oficial da vida civil;

d) reproduziam o novo pensamento religioso, mais aberto para as reivindicações sociais e preocupado com a formação dos estados estamentais;

e) reivindicavam um modo de vida contemplativa, no qual o exame de consciência e o livre arbítrio adquiriam um lugar central na formação da vocação religiosa.

15. (UFJF MG/1997) Relacionando Reforma Protestante, Contrarreforma Católica e a constituição dos estados nacionais absolutistas europeus no século XVI, podemos AFIRMAR que:

a) a Reforma Protestante, sendo um movimento exclusivamente religioso, não se relacionou diretamente com a constituição dos estados nacionais absolutistas;

b) a Reforma Protestante expandiu-se, principalmente, em estados nacionais então em formação e a Contrarreforma em estados nacionais já constituídos;

c) a Contrarreforma significou a reorganização da Igreja Católica, sob a forma de uma vitória do nacionalismo contra o internacionalismo político do papado;

d) o Luteranismo e o Calvinismo ganharam mais adeptos em países onde a burguesia já estava mais consolidada, como Países Baixos e Portugal, e a Contrarreforma Católica em países onde o grupo mercantil era mais fraco e a nobreza feudal ainda forte, como França e Itália;

e) o Luteranismo, o Calvinismo, bem como o Concílio de Trento, defendiam a separação entre Igreja e Estado.

16. (UFJF MG/2000)

“(...) - Não se faz outra coisa além de deixar o espírito abandonar o corpo e partir.

Quem é que vem vos chamar, Deus, um anjo, um homem ou um demônio?

É um homem como nós, ele está colocado acima de todos nós e chama-nos tocando um tambor.

Vós que partis são muito numerosos?

Nós somos uma multidão; às vezes cinco mil ou mais (...)”.

(Carlo Ginsburg. Os andarilhos do bem.)

A citação acima é parte de um interrogatório inquisitorial de 1580, em que o réu era acusado de heresia, fato que se tornou corriqueiro com o advento da Reforma Protestante, sobre a qual é INCORRETO afirmar:

a) foi um movimento que resultou, dentre outras coisas, das divisões internas do Catolicismo e da inadequação entre o princípio católico do “justo preço” e os princípios que inspiravam a transição para o Capitalismo;

b) propagou-se, em sua maioria, no Sacro Império Romano-Germânico, Suíça e Inglaterra, regiões caracterizadas ou pela fragmentação política ou pela fragilidade da Igreja diante do Estado;

c) pregava a venda de indulgências, a condenação dos lucros excessivos, a infalibilidade da Bíblia e a incontestável submissão do homem a Deus;

d) pelo seu significativo impacto social, provocou o advento de um movimento de reação a seus princípios, conhecido como Contrarreforma.

17. (UFMA/2000) Foram fatores determinantes da Reforma Protestante, EXCETO:

a) O desenvolvimento das relações capitalistas fazendo emergir novas forças sociais, cuja evolução entrava em contradição com a sociedade feudal, que tinha na Igreja Católica um sustentáculo.

b) A influência do humanismo e do Renascimento, pois desenvolveram o individualismo, o espírito crítico, maior conhecimento da Antiguidade Clássica, opondo a predestinação ao livre-arbítrio.

Religiosa

c) A profunda crise na organização e na disciplina da Igreja, com evidente desprestígio do Papado, fruto do comportamento escandaloso de vários pontífices, a exemplo de Alexandre VI.

d) A ambição da burguesia industrial e financeira, de interesses desenvolvidos pela Revolução Industrial, que via na Reforma uma maneira de confiscar as vastas propriedades acumuladas pela Igreja na Idade Média.

e) O fortalecimento do Estado Nacional Absolutista típico da transição do feudalismo para o capitalismo, cuja consolidação representava a rejeição da teoria da supremacia e do universalismo do poder papal.

18. (UFMG/1995) Todas as alternativas apresentam fatores que permitiram o avanço do Anglicanismo. EXCETO

a) A fusão de dogmas protestantes ao formalismo dos ritos católicos.

b) O avanço das doutrinas protestantes entre as camadas populares.

c) O fortalecimento do internacionalismo do Papa a partir do Vaticano.

d) O interesse pelas propriedades da Igreja, especialmente pelas suas terras.

e) O objetivo do rei de fortalecer seu poder absolutista monárquico.

19. (PUC PR/2001) O Concílio de Trento (1545-1563), ao lado da ação dos jesuítas e do restabelecimento da Inquisição, foi de grande importância para o sucesso da Contrarreforma ou Reforma Católica.

Assinale, sobre o mesmo, a alternativa INCORRETA:

a) Estabeleceu o Index ou lista de obras que não deviam ser lidas pelos católicos.

b) Declarou que as boas obras são tão necessárias à salvação quanto a fé.

c) Condenou a crença no purgatório, concordando nesse ponto com os protestantes.

d) Manteve o celibato clerical.

e) Manteve a supremacia papal sobre todos os sacerdotes e prelados, sugerindo que a autoridade daquele transcendia a do próprio concílio da Igreja.

20. (UEL PR/2001) O reformador protestante que ensinou que o pagamento de juros é natural e que o capital, crédito e bancos, assim como o grande comércio seriam desejados por Deus, criando assim uma ética coerente com o capitalismo foi:

a) Martim Lutero, o iniciador da Reforma.

b) João Calvino, que instalou uma teocracia em Genebra.

c) Erasmo de Roterdã, filósofo e escritor renascentista.

d) Thomas Morus, autor de Utopia, ensaio de como seria uma sociedade solidária.

e) Michel de Montaigne, filósofo francês renascentista.

21. (UEPB/2002) As doutrinas luteranas, difundidas no Sacro Império, provocaram enorme efervescência social, principalmente a proposta de confiscar os bens da Igreja. Entretanto, as revoltas da pequena nobreza e dos camponeses provocaram violenta repressão por parte da aristocracia alemã, apoiada por Lutero.

Neste sentido, é possível concluir que:

a) Martinho Lutero era um revolucionário que pretendia liderar os oprimidos na luta contra os privilégios dos príncipes e senhores feudais alemães.

b) A despeito da pertinência da maioria de suas teses, Lutero não pretendia colocar suas ideias a serviço dos movimentos sociais originários das camadas populares.

c) O antigo monge agostiniano traduziu a Bíblia para o alemão com o intuito de revolucionar o mercado editorial da época.

d) O humanismo de Lutero, inspirado em Erasmo de Roterdã, foi levado às últimas consequências a serviço dos famintos alemães.

e) Lutero jamais leu a obra de Santo Agostinho, o que tornou seu discurso incompreensível para os camponeses.

22. (UFPB/1996) Com relação ao processo histórico de desenvolvimento e expansão da Reforma Protestante, é INCORRETO afirmar-se que as

a) heresias medievais foram divergências de doutrina que surgiram, contestando a Igreja Católica Apostólica Romana, sendo, por isso, duramente reprimidas pelos papas.

b) práticas de simonia constituíam vendas de cargos eclesiásticos, indulgências e objetos sacros por parte de papas, cardeais e bispos, evidenciando a corrupção da Igreja oficial.

c) perseguições aos primeiros reformadores, em que se destacaram John Wyclif e John Huss, ocorreram na Europa Ocidental, durante os séculos XIV e XV.

d) forças eclesiásticas foram as principais aliadas da burguesia comercial em ascensão, o que possibilitou a centralização política em torno das dinastias e dos Estados Nacionais.

e) publicações de Lutero, no século XVI, denunciavam as irregularidades da Igreja e, ao mesmo tempo, opunham-se às revoltas camponesas.

23. (PAS DF/2005) Pelo Ato de Supremacia (1534), Henrique VIII criou uma Igreja Nacional na Inglaterra, tornando-se o seu chefe. As alternativas abaixo referem-se aos motivos políticos e econômicos da Reforma Anglicana, EXCETO:

a) Oposição do papa ao divórcio do rei.

b) Vontade do rei em escapar do controle político do papa

c) Interesse do rei nos bens da Igreja Católica.

d) Interesse em eliminar a venda de indulgências e a simonia.

e) Desejo do rei em submeter a Igreja ao Estado.

24. (UFPB/1999) No final da Idade Média, as insatisfações religiosas contra a Igreja acumularam-se. No início da Idade Moderna verificou-se, então, a ruptura do cristianismo ocidental, surgindo a Reforma Protestante.

Esta teve como causa determinante o

a) apoio dos monarcas Henrique VIII e Elisabeth aos camponeses pobres da Europa que, a partir de 1525, realizaram uma série de revoltas contra sacerdotes ricos e nobres, donos de grandes propriedades de terra.

b) descontentamento dos monges Martinho Lutero e Zuinglio, com as pregações da bula papal Exsurge domine, que permitiu um entendimento bíblico sem a intermediação dos padres.

c) interesse das monarquias nacionais e de toda a nobreza europeia, que buscaram reforçar a Igreja Católica e a supremacia do Papa, contestadas pelos protestantes ibéricos.

d) ideal protestante relacionado à condenação da usura, prejudicando os interesses da burguesia comercial emergente.

e) aumento da venda de indulgências, sobretudo na Alemanha, ocasionando o crescimento da insatisfação popular.

25. (UFPB/2001) As Reformas Religiosas são parte fundamental do nascimento do Mundo Moderno, ocorrido entre os séculos XV e XVI. De fato, a religião esteve na base da organização sócio-política dos Estados absolutistas.

Nesse sentido, é INCORRETO afirmar:

a) A Reforma Protestante iniciou-se a partir da ruptura de Martinho Lutero, monge agostiniano, com a hierarquia da Igreja Romana, apoiado por parte significativa dos príncipes alemães.

b) A Reforma Anglicana está associada à afirmação do absolutismo inglês, mantendo boa parte da liturgia original do catolicismo romano, mas atribuindo à Coroa a chefia da Igreja.

c) A Reforma Calvinista deu origem a duas importantes correntes protestantes conhecidas por puritanismo, na Inglaterra, e huguenote, na França. Ambas perseguidas pelas respectivas monarquias, por não seguirem a religião oficial de seus Estados.

d) A Contrarreforma deu-se em resposta às mudanças ocorridas na sociedade, resultante da ruptura dos protestantes, tendo-se estruturado a partir do Concílio de Trento (1545) e se apoiado nas monarquias católicas, como a França, a Espanha e Portugal.

e) A Reforma Presbiteriana se deu nos países da Europa do Leste, apoiando-se no absolutismo Russo e influenciando o catolicismo no modelo de catequese propagado pela Companhia de Jesus.

GABARITO

Que transformações no campo cultural foram geradas na europa após a reforma religiosa?





Que transformações foram geradas na Europa após a reforma religiosa?

A retomada da prática da usura (e fundação de novas instituições financeiras), o hábito de ler a Bíblia (e traduzi-la) e novas religiões (com novos hábitos) são as principais transformações culturais na Europa no período.

O que foi a reforma religiosa na Europa quais as suas consequências?

As reformas religiosas foram movimentos que ocorreram durante o século XVI na Europa. Provocaram a dispersão da população - que antes estava reunida apenas na Igreja Católica - para outras religiões, também cristãs, mas que não se submetiam mais aos dogmas católicos e à autoridade do papa.

Quais mudanças ocorreram após a Reforma Protestante?

Para os luteranos, a Reforma Protestante levou a mudanças importantes em diversos aspectos da sociedade: além da religião, foco principal da revolta do então jovem monge, transformações na educação, na ética, na política e no trabalho também foram inspiradas pelos ideais protestantes.

Quais são os impactos da reforma luterana na Europa?

- Diminuição da interferência da Igreja Católica no poder político dos monarcas; - Fortalecimento dos princípios sociais e econômicos da burguesia, que passaram a ser sustentados pela aprovação do lucro (doutrina calvinista); - Reação da Igreja Católica (Contrarreforma) ao movimento de Reforma Protestante.