Quem é o interlocutor a quem o eu lírico se dirige na última estrofe?

Grátis

16 pág.

Quem é o interlocutor a quem o eu lírico se dirige na última estrofe?

Quem é o interlocutor a quem o eu lírico se dirige na última estrofe?

  • Denunciar


Pré-visualização | Página 4 de 7

da
outra parte há de estar noite; de uma parte dizem luz, de outra
parte hão de dizer sombra; se de uma parte dizem desceu, da
outra hão de dizer subiu. Aprendamos do céu o estilo da
disposição, e também o das palavras.
No excerto anterior, o Padre Vieira, con denando o abuso de
____________, critica alguns ex cessos do estilo ______________ .
a) antíteses – barroco b) metáforas – arcádico
c) metonímias – romântico d) antíteses – arcádico
e) metonímias – barroco
2. (FUVEST-SP) – Dê argumentos que permitam con si derar o Padre
Vieira como um expoente tanto da Lite ratura Portuguesa quanto da
Literatura Brasileira.
Texto para as questões 1 e 2.
Ó tu do meu amor fiel traslado, 
Mariposa entre as chamas consumida,
Pois, se à força do ardor perdes a vida, 
A violência do fogo me há prostrado;
Tu de amante o teu fim hás encontrado,
Essa flama girando apetecida;
Eu girando uma penha endurecida,
No fogo que exalou morro abrasado.
Ambos de firmes anelando chamas,
Tu a vida deixas, eu a morte imploro,
Nas constâncias iguais, iguais nas chamas.
Mas ai! que a diferença entre nós choro,
Pois, acabando tu ao fogo, que amas,
Eu morro sem chegar à luz, que adoro.
(MATOS, Gregório de. Obra Poética. Ed. de James
Amado, Rio de Janeiro, Record, 1990. V. 1, p. 425.)
MÓDULO 9
GREGÓRIO DE MATOS
MÓDULO 6
OS LUSÍADAS (II)
MÓDULO 7
BARROCO
MÓDULO 8
O BARROCO CONCEPTISTA –
PADRE ANTÔNIO VIEIRA
D_EXERC_TAREFA_C1_CURSO_PORT_2012_GK 01/11/11 16:19 Page 8
1. A quem se dirige o eu lírico? Quem é seu(sua) interlocutor(a)?
2. De acordo com a última estrofe, o eu lírico se encontra em situação
desfavorável em relação a seu(sua) interlocutor(a). Por quê?
Texto para o teste 3.
Goza, goza da flor da mocidade,
Que o tempo trota a toda a ligeireza
E imprime em toda flor sua pisada.
Ó não aguardes que a madura idade
Te converta essa flor, essa beleza,
Em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada.
3. (UFV-MG – adaptado) – Com relação aos dois ter ce tos acima,
pode-se afirmar que eles ilustram
a) o caráter de jogo verbal próprio da poesia lírica do século XVI,
sustentando uma crítica à preo cu pação feminina com a beleza.
b) o jogo metafórico próprio do Barroco, a respeito da fugacidade da
vida, exaltando o gozo do momento.
c) o estilo pedagógico da poesia neoclássica, rati ficando as reflexões
do poeta sobre as mulheres maduras.
d) as características de um texto romântico, porque fala de flores,
terra, sombras.
e) uma poesia que fala de uma existência mais ma terialista do que
espiritual, própria da visão de mundo nostálgica cultista.
Texto para o teste 1.
Alguém há de cuidar que é frase inchada,
Daquela que lá se usa entre essa gente,
Que julga que diz muito, e não diz nada.
O nosso humilde gênio não consente
Que outra coisa se diga, mais que aquilo
Que só convém ao espírito inocente.
1. Os versos de Cláudio Manuel da Costa lembram o fato de que
a) a expressão exata, contida, que busca os limites do essencial, é traço
da literatura colonial brasi leira e dos primeiros movimentos estéticos
pós-in dependência.
b) o Arcadismo defendia o estilo cultista ou gon górico.
c) o Arcadismo, buscando simplicidade, se opôs à ex pressão intricada
e aos excessos do cultismo barroco.
d) o Romantismo, embora tenha refugado os ri go res do formalismo
neoclássico, tomou por base o sen timentalismo originário desse
movi mento estético.
e) o Barroco se esforçou por alcançar uma expres são rigorosa e come -
dida, a fim de espelhar os grandes conflitos da alma do homem da
época.
2. (UFSM-RS) – Sobre o Arcadismo, é correto afirmar que
a) a preocupação com a simplicidade leva o escritor a escolher temas
de caráter religioso.
b) o pastoralismo, uma das principais manifestações da naturalidade,
reproduz fielmente a vida no campo.
c) entre as convenções do pastoralismo, está a utilização de uma
linguagem simples que reproduz a linguagem rude dos pastores.
d) propõe um retorno à ordem e à naturalidade, tendo por modelo a
literatura clássica, em oposição ao artificialismo barroco.
e) a linguagem, adequada e quase sem ornamentos, retrata rea -
listicamente intensas emoções de dor e alegria.
Texto para o teste 1.
Verás em cima da espaçosa mesa 
altos volumes de enredados feitos:
ver-me-ás folhear os grandes livros
e decidir os pleitos.
Enquanto revolver os meus consultos,
tu me farás gostosa companhia,
lendo os fastos da sábia, mestra História
e os cantos da poesia.
1. No texto, extraído de Marília de Dirceu, o poeta deseja ter
a) uma vida agitada nos tribunais. 
b) uma vida de participação na sociedade. 
c) uma existência calma, altamente intelectualizada, burguesa, em
um ambiente poético. 
d) um envolvimento nos pleitos da capital mineira.
e) apenas o estudo da História.
2. A quem se dirige o eu lírico?
1. (MACKENZIE-SP) – Sobre o Arcadismo no Brasil, as sina le a
alternativa incorreta.
a) Cláudio Manuel da Costa, um de seus autores mais importantes,
embora tenha assumido uma atitude pastoril, traz, em parte de sua
obra poética, aspec tos ligados à lírica camoniana.
b) Em Liras de Marília de Dirceu, Tomás Antônio Gon zaga não
segue aspectos formais rígidos, como o soneto e a redondilha, em
todas as partes da obra.
c) Nas Cartas Chilenas, seu autor satiriza Luís da Cunha Menezes por
suas arbitrariedades como governa dor da capitania de Minas.
d) Basílio da Gama, em O Uraguai, seguiu a rígida estrutura camo -
niana de Os Lusíadas, usando ver sos decassílabos em oitava-rima.
e) Caramuru tem, como tema principal, o descobri men to da Bahia por
Diogo Álvares Correia, apre sen tando, também, os rituais e as
tradições indí ge nas.
MÓDULO 10
CLÁUDIO MANUEL DA COSTA
MÓDULO 11
AUTORES ÁRCADES
MÓDULO 12
AUTORES ÉPICOS DO
ARCADISMO E PRÉ-ROMANTISMO
– 9
P
O
R
T
U
G
U
ÊS
 D
D_EXERC_TAREFA_C1_CURSO_PORT_2012_GK 01/11/11 16:19 Page 9
10 –
P
O
R
T
U
G
U
ÊS
 D
Texto para o teste 2.
Descobrem que se enrola no seu corpo
Verde serpente, e lhe passeia, e cinge
Pescoço e braços, e lhe lambe o seio.
(...)
Inda conserva o pálido semblante
Um não sei quê de magoado e triste,
Que os corações mais duros enternece.
Tanto era bela no seu rosto a morte!
(Basílio da Gama)
2. (UFV-MG – adaptado) – Assinale a alternativa verdadeira em
relação ao texto.
a) Os fragmentos narram a história de Moema, heroína da epopeia
Caramuru.
b) Reflete a ideologia nacionalista de valorização do lirismo popular,
procurando libertar-se da influên cia europeia.
c) É a manifestação de uma tendência poética do século XIX, o mal-
do-século, que cultua a morte.
d) Trata-se do episódio da morte de Lindoia, extraído de O Uraguai,
poema épico do Arcadismo.
e) Descreve a morte de Inês de Castro no episódio lírico do poema
épico português Os Lusíadas.
1) B 2) A 3) B 4) B
1) Cada um dos versos tem sete sílabas métricas. O nome desse
verso é redondilho maior. (O verso redondilho menor é aquele
que contém cinco sílabas métricas.)
2) A palavra saudosos tem três sílabas (sau-do-sos), mas, no
poema, para que o verso tenha sete sílabas métricas, essa
palavra deve ser lida como se a sílaba sau- se desdobrasse em
duas: sa-u. Nesse caso, o ditongo au passa a ser lido como hiato
a-u.
3) Sim, os versos são rimados, como se observa na repetição
regular de sons no final dos versos. Se esses sons forem repre -
sentados por letras, teremos:
Primeira estrofe: tristes – A
bem – B
vistes – A
ninguém – B
Segunda estrofe: saudosos – C
partida – D
chorosos – C
desejosos – C
vida – D
Terceira estrofe: tristes – A
bem – B
vistes – A
ninguém – B
4) O versos falam da tristeza que o eu lírico — representado na
expressão metonímica “meus olhos” — sente ao separar-se de
sua amada.
1) Os versos são todos redondilhos maiores (sete sílabas métricas)
e as

Quem é o interlocutor do eu lírico se dirige?

Interlocutor é quem participa de um diálogo, interagindo diretamente com outras pessoas através dos diferentes tipos de comunicação. Em suma, o interlocutor é qualquer indivíduo que fala com outro ou que fala em nome de outros, recebendo o feedback da pessoa com quem se comunica.

Por que o eu lírico se dirige a esse interlocutor?

Por que o eu lírico se dirige a esse interlocutor? O poema é dirigido ao seringueiro porque o eu lírico deseja dedicar a esse trabalhador brasileiro uma canção que o faça dormir, falar de seu desejo de conhecê-lo, manifestar sua preocupação e desejar-lhe “o bem da felicidade”.

Como o eu lírico caracteriza seu interlocutor?

O eu lírico caracteriza seu interlocutor (o seringueiro) como um homem pálido, magro de cabelo escorrendo nos olhos, baixinho, desmerecido, não é bonito nem elegante, é macambúzio e fala pouco.

Quem é o interlocutor do eu lírico da primeira estrofe do poema de Fernando Pessoa?

Resposta verificada por especialistas O interlocutor do poema Mar Português, de Fernando Pessoa, é o Oceano Atlântico, chamado, poeticamente, de mar pelo poeta em questão.