Zé Pilintra o que ele faz na vida da pessoa

O que o Zé Pilintra faz na vida da pessoa

Quando aparece no terreiro, ajuda na eliminação de energias negativas. Assim, auxilia na purificação da alma de todos os necessitados e também os ajuda a entenderem quais são os melhores caminhos que eles devem seguir – isso relacionado a qualquer tipo de assunto!

Quem incorpora Zé Pilintra?

Quem incorpora Zé Pelintra na CDO é o Cristian, que chamam de Cris, pai de santo do terreiro.

O que o Zé Pilintra gosta?

Primeiramente, sabe-se que Zé Pilintra gosta de bebidas alcoólicas bem fortes. Também fala-se sobre sua preferência por bebidas de coco como batidas e caipirinhas. Aliás, ainda fazendo referência às suas características boêmias que adoram bares e botequins, outra bebida muito apreciada por Zé Pilintra é a cerveja.

Como Zé Pelintra se manifesta?

Na umbanda, Seu Zé Pilintra vem na linha das almas ou dos baianos e se manifesta como os pretos-velhos, de traje branco simples e chapéu de palha, mas não dispensa o lenço vermelho.

O que significa quando Zé Pilintra aparece?

Conhecido por seu linguajar simples e bastante acessível, Zé Pilintra é uma entidade do bem. Quando aparece no terreiro, ajuda na eliminação de energias negativas.

Como surgiu Zé Pilintra?

De acordo com a religião da Umbanda, Zé Pilintra nasceu em Pernambuco em 1814. Chegou aos 17 anos no Rio de Janeiro vindo do nordeste brasileiro buscando melhores condições de vida assim como tantos outros.

Como são os filhos de Seu Zé Pilintra?

De acordo com Pai David Dias, ser filho de Zé Pelintra é algo mágico. Ele explica que tem pessoas que já nascem com uma ligação à essa entidade, pois, em sua ancestralidade, seus pais e/ou avós, já desenvolviam um trabalho nessa força.

Qual a diferença do Zé Pilintra para o malandro?

O que é Zé pilintra:

Entidade de luz que trabalha nas religiões, como a umbanda e o candomblé, na linha dos malandros; boêmio rei da malandragem; no catimbó é tido como mestre. Por trabalhar na esquerda, habitualmente se apresenta na linha dos Exus.

Como fazer um agrado a seu Zé Pilintra?

Ebó para Zé Pelintra: passo a passo para a oferenda dar certo. Num prato de papelão de tamanho médio, coloque arroz com lentilhas e tiras de cebola frita, três fatias enroladas de presunto defumado e farofa de ovo. Tudo isso deve ser acompanhado de um copinho pequeno de papelão com um pouco de cachaça.

Como falar com Seu Zé Pilintra?

Salve Zé Pelintra, mensageiro da luz, guia e protetor de todos aqueles que, em nome de Jesus, praticam a caridade; dai-me, Zé Pelintra, o sentimento suave que se chama misericórdia, assim como os bons conselhos; dai-me a proteção quando puder; dai-me o apoio, a instrução espiritual de que necessito, para dar aos meus .

Como saber a entidade que me acompanha?

Através da numerologia dos Orixás você é capaz de descobrir qual é o seu guia. E mais, o signo dos Orixás, ou os Odus, podem ser definidos por intermédio da sua data de nascimento. Assim, relaciona-se a ciência dos números com esses signos de matriz africana. Odu significa destino, e também pode ser chamado de caminho.

Como saber se tenho malandro?

As características do Malandro – Umbanda

De atitudes simples, muito fieis e justos, os Malandros não toleram mentiras e se alguém tenta de alguma forma enganá-los será facilmente desmascarado na frente de todos.

Quais são os Zé Pilintra?

Só que hoje, como guia espiritual, Zé Pilintra é uma entidade muito adorada e respeitada pelas pessoas, principalmente pelos umbandistas, porque ele traz todo aquele trejeito característico da malandragem. Ele tem um jeito boêmio, gosta da vida noturna, gosta de bebidas, de mulheres, de jogo.

Quem é Zé Pilintra no espiritismo?

Zé Pilintra é uma entidade espiritual de origem afro-brasileira respeitada e adorada por muitos. Ele age com o seu espírito humilde, sua bondade e alegria no seu modo de ser: boêmio, da vida noturna, da malandragem, apaixonado por bares, jogos e disputas.

- Senhor Zé Pilintra, é uma das Entidades mais conhecidas dentro da Umbanda. Muitas pessoas tem um grande afeto a ele, pelo seu jeito “Malandro” de ser e de seu imenso carisma, fazendo com que os consulentes dessa Entidade se tornem amigos fiéis.

Um guia espiritual de personalidade controvertida personifica a malandragem e a astúcia adquirida das adversidades da sobrevivência nas ruas, porém suas práticas estão voltadas para a caridade, a assistência espiritual e material.

Das manifestações de Zé Pilintra, percebe-se a enorme adaptação cultural a cada região, rompendo todas as barreiras para disseminar a sua força espiritual em ajudar os necessitados com sua experiência através de seus sábios conselhos.

Contam-se as lendas de que Zé Pilintra era José Amadeu da Silva, Pernambucano, mulato quase negro e pobre, mulherengo e festeiro, mudou-se para o Rio de Janeiro onde se tornou um famoso boêmio no meio da malandragem do bairro da Lapa.

Mas, para entendimento vamos descrever a história de Senhor José Pilintra da Estrada da Lapa, que é a Entidades da mesma linha dos “Malandros”, vamos mostrar de onde ele veio e como virou essa Entidade tão maravilhosa, como trabalhou tanto pela caridade em vida e porque temos diversas Entidades que levam o nome de “Zé Pilintra” assim como o personagem da história.

História de Zé Pilintra da Estrada da Lapa- A história de Seu Zé Pilintra da estrada da Lapa, tem diversas passagens na Cidade do Rio de Janeiro, no início do século 20 na época em que os negros que por décadas haviam sendo escravizados e agora em liberdade, na verdade uma falsa liberdade, tentavam sobreviver ao julgo, a falta de trabalho, a má alimentação e as doenças que tanto afligiram os ex escravos.

Neste momento iremos voltar no tempo para vermos como o Senhor Zé Pilintra chegou ao Rio de Janeiro. Seu Zé era natural do Estado de Pernambuco, filho de uma ex escrava negra e um feitor de cor branca, portanto ele tinha a pele não negra como a mãe, mas também não branca como o pai, fazendo assim dele um mulato escuro que por vezes sofria o ódio da enorme classe de brancos.

Batizado de José Amadeu da Silva em sua vida terrena, esse foi o nome que usou até meados do ano de 1902, quando fez parte dos grupos que auxiliavam a grande massa de negros nos tratamentos contra as doenças que se lastrava intensamente dentro dos morros que foram ocupados por eles.

Esses negros foram obrigados a se bandear para o alto desses morros, pois com o fim do período escravocrata, no século 19 sem posses de terras e sem opções de trabalho nos campos, esses grupos se deslocaram para o Rio de Janeiro em busca de uma tentativa de sobrevivência, fazendo assim um aumento desproporcional de pessoas na então Capital Federal. A elite e administração da cidade desejando apagar de suas lembranças aquele povoado de negros e aquela cidade com vestígios da era colonial mandaram demolir todos os cortiços fazendo assim os negros saírem e irem morar nos morros, longe da grande elite de brancos.

Sendo esses lugares sem a menor condição de viver, as doenças se alastraram e sem auxilio da elite os negros morriam sem a chance de cura.

Retornando ao nosso foco que é o Senhor Zé Pilintra, um pouco antes desses acontecimentos, ele já tomado da decisão de partir de Pernambuco, seguiu em viagem sem destino pelo país.

E a cada parada, a cada região, ele buscava novos conhecimentos, sendo em áreas comuns como a agricultura até em áreas específicas como cuidar de uma pessoa com alguma moléstia.
E foi assim que aprender o oficio de cura em moléstias, por volta do final do século 19, José Amadeu com sua conversa amigável, com seu carisma e com sua vontade de aprender, ficou em companhia de um velho sacristão, que tinha como missão sanar as dores das pessoas que buscava ajuda em sua paróquia e nesse período em companhia ao sacristão, José Amadeu aprender que ele precisava ajudar a quem necessitava, mas precisava fazer muito mais do que já fazia.

E assim ele decidiu partir...

Após dezenas de dias em viagem, ele chega ao Rio de Janeiro.

Observando a situação dos negros, que morriam sem auxilio, decidiu que era ali que teria que ficar para cumprir sua missão.

Começou a acompanhar o dia a dia dos médicos da elite, observava tudo, onde conseguiria medicamentos e com quem conseguiria e como esses médicos se vestiam e como falavam.

Assim, ele permaneceu junto com os negros, tentando sanar as dores de cada um, tentando salvar a vida de crianças que sofriam intensamente com várias pestes.

Começou a perambular pela cidade, conheceu pessoas e chegou na lapa, bairro boêmio do Rio de Janeiro e lá que conseguiu seu grande feito, juntar pessoas brancas e mulatas que abraçaram as causas na qual ele lutava. E assim começou um grande grupo de homens e mulheres, que faziam da luta de manter o povo do morro saudável, mesmo contra a vontade dos poderosos da Elite e dos administradores da cidade.

E foi esses poderosos que começaram a fechar as entradas para esse morro, colocando a força policial de guarda para que ninguém pudesse subir ou descer fazendo assim com que os negros não tivessem o direito de se misturarem com a tal classe de elite.

Foi também proibida a busca na parte baixa da cidade por medicamentos e alimentos, fazendo que os negros se revoltassem e tentassem descer em busca dessas coisas para o povo. E ao descerem revoltados, eram presos e assassinados.

Foi por esse motivo que Zé Pilintra e todo o seu grupo de amigos e amigas da boemia, se encontravam as noites nas imediações do bairro da Lapa, com o intuito de planejarem medidas de ajudar ao povo dos morros. Ficando acertado que não usariam a força, mas sim a conversa e jogos de palavras juntamente com a malícia da malandragem que aprenderam nas ruas e o sorriso sempre aberto cativante.

E assim era feito, no meio de conversas e sorrisos, demonstração de amizade por parte dos rapazes com os policiais responsáveis por tomarem conta das estradas dos morros, assim como das moças que com grandes atuações, se fingiam encantadas pela força e farda desses policiais. Iludindo-os com os olhares e sorrisos, enquanto Zé Pilintra e outros Malandros passavam a surdina levando todos os tipos de materiais e alimentos para os negros no algo dos morros escuros.

Eles passaram a andar com a tradicional vestimenta branca, terno, gravata encarnada para que assim não fossem confundidos com os policiais, que durante as noites subiam os morros, ora para eliminar algum negro, outrora para tnetar levar as grades, os “Malandros” que tanto lutavam, sobre o comando de Zé Pilintra, para tentar auxiliar o povo tão sofrido dos morros.

Senhor zé Pilintra, com essa ginga de malandro boêmio, com o carisma de amigos de todos, com a sabedoria que adquiriu pelas anadanlas que fazia, com a infinita bondade de tentar ajudar a quem necessitava ao fazer sua passagem foi feito como Entidade pelo Pai Maior, para que assim pudesse continuar seu lindo e maravilhoso trabalho de caridade, dentro dos terreiros e centros Umbandistas, como continua a fazer até os dias atuais.

Poderemos observar que dentro de vários terreiros encontraremos médiuns incorporados com a Entidade Zé Pilintra, as vezes até mais de um no mesmo terreiro e na mesma hora.

A explicação disso é que, sendo Zé Amadeu da Silva um grande líder dentro dos grupos de amigos da boemia, ele foi adorado por muitos, que seguiram o seus passos, e como ele José Amadeu o Zé Pilintra, era extremamente respeitado e até temido por muitas regiões, esses que seguiam sesu passos, se apresentavam como Zé Pilintra, para assim conquistarem o respeito e fazer disso a porta de entrada para a luta em prol da caridade.

E tudo isso começou com José Amadeu da Silva, Pernambucano arretado, boêmio sorridente, amigo dos amigos, mulato/negro que tinha orgulho da sua cor, amava suas raízes, lutava pelos irmãos menos favorecidos.

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Que história linda e ao mesmo triste pelos acontecimentos do povo negro.

Que o Sr. José Pilintra seja a luz na sua escuridão, trazendo novamente o sorriso e o gingado da malandragem em sua vida para que saias de qualquer situação tenebrosa.

Axé para quem é de axé.

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O que o Zé Pilintra faz de mal na vida da pessoa?

Zé Pelintra sofreu na pele a discriminação: por ser órfão, por ser negro, por ser imigrante, por ser pobre. Só que hoje, como guia espiritual, Zé Pelintra é uma Entidade muito adorada e respeitada pelas pessoas, principalmente pelos Umbandistas.

Em que o seu Zé Pilintra pode nos ajudar?

Zé Pelintra é invocado quando seus seguidores precisam de ajuda com questões domésticas, de negócios ou financeiras e é reputado como um obreiro da caridade e da feitura de obras boas. No catimbó, é considerado um "mestre juremeiro". Já na Umbanda, Zé Pelintra é um guia pertencente à linha do Povo da Malandragem.

Quais são os poderes de Zé Pilintra?

Sendo assim, podemos dizer que ele é capaz de mudar a vida de uma pessoa para melhor por meio de seu poder de cura e seus conselhos. Quem teve ou tem contato com Zé Pilintra é uma pessoa muito sortuda, pois essa entidade, além de muito tranquila, procura sempre ajudar os outros!

Quem é Zé Pilintra é do mal?

De fato, a macumba carioca é a grande responsável pela popularidade de Seu Zé Pilintra, considerado o rei da malandragem, das ruas e madrugadas. Como bom malandro, gosta de andar de bar em bar, das mesas de carteado, da boa bebida e das sombras das encruzilhadas, onde trabalham suas protegidas, as damas da noite.