Star Wars: O arquivo rebelde pdf download

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Ascenção Rebelde é uma obra de ficção. Nomes, lugares, e outros incidentes são produtos daimaginação do autor ou são usadas na ficção. Qualquer semelhança a eventos atuais, locais, oupessoas, vivo ou morto, é mera coincidência.Direitos Autorais © 2017 da Lucasfilm Ltd. ® TM ondeindicada. Todos os direitos reservados. Publicado nos Estados Unidos pela Del Rey, uma impressãoda Random House, um divisão da Penguin Random House LLC, Nova York.DEL REY e a HOUSEcolophon são marcas registradas da Penguin Random House LLC.ISBN 978-1-4847-8685-7 /eBook ISBN 9780345536563randomhousebooks.com/starwars.com/Facebook.com/starwarsbooksTRADUTORES DOS WHILLSTodo o trabalho de tradução, revisão e layout desta história foi feito por fãs de Star Wars e com oúnico propósito de compartilhá-lo com outras que falam a língua portuguesa, em especial no Brasil.Star Wars e todos os personagens, nomes e situações são marcas comerciais e /ou propriedadeintelectual da Lucasfilms Limited. Este trabalho é fornecido gratuitamente para uso privado. Se vocêgostou do material, compre o Original, mesmo que seja em outra língua. Assim, você incentiva quenovos materiais sejam lançados. Você pode compartilhá-lo sob sua responsabilidade, desde quetambém seja livre, e mantenha intactas as informações na página anterior, e reconhecimento àspessoas que trabalharam para este livro, como esta nota para que mais pessoas possam encontrar ogrupo de onde vem. É proibida a venda parcial ou total deste material. Este é um trabalho amador,não fazemos isso profissionalmente, ou não fazemos isso como parte do nosso trabalho, nemesperamos receber nenhuma compensação, exceto, talvez, alguns agradecimentos se você acha quenós merecemos. Esperamos oferecer livros e histórias com a melhor qualidade possível, se vocêencontrar algum erro, agradeceremos que nos relate para que possamos corrigi-lo. Este livro digitalestá disponível gratuitamente no Blog dos Tradutores dos Whills. Visite-nos na nossa página paraencontrar a versão mais recente, outros livros e histórias, ou para enviar comentários, críticas ouagradecimentos: tradutoresdoswhills.wordpress.comÍndicePágina TítuloDireitos AutoraisDedicatóriaMês 01_Capítulo Um_Capítulo Dois_Capítulo Três_Capítulo Quatro_Capítulo Cinco_Sobre o EbookSobre a AutoraPara CorwinEu sei.CENTRO DE DETENÇÃO IMPERIAL E CAMPO DE TRABALHOLEG-817LOCALIZAÇÃO: WobaniPRISIONEIRA: Liana Hallik, #6295ACRIMES: Falsificação de Documentos Imperiais e Resistência à PrisãoO stormtrooper sorriu quando Jyn Erso caiu de joelhos. Ela levantou ospulsos algemados e disse:— Você pode tirar isso agora. Para onde eu vou correr?Ela apontou para o longo corredor com o brilho fraco das luzes acima decada cela.— É mais divertido assim — disse o stormtrooper levantando Jyn pelospulsos algemados. As pulseiras de metal cortaram sua pele e já chegavamem seus ossos, mas ela não recuou. Não queria dar a ele esta satisfação.— Eles sempre são tão... — O diretor, um homem alto e magro, vestidode preto, acenou com a mão como se procurasse a palavra certa. — Elessempre são tão nobres quando chegam, não acha?O stormtrooper emitiu um ruído enquanto empurrava Jyn, forçando-a aandar no corredor escuro em direção a sua cela.O diretor riu da própria piada e depois pediu desculpas.— Me desculpe, isso me diverte muito. Sempre reconheço um novato.Eles sempre permanecem de pé. — Seus passos se alongaram. Ele passoupor Jyn e o stormtrooper, virou de frente para ambos e interrompeu acaminhada. O diretor agarrou o queixo de Jyn, forçando-a a encará-lo, masJyn se afastou desafiadoramente. Ele riu de novo e disse:— Os novatos não desistem fácil — franzindo o nariz com a palavrafácil.Como Jyn não mordeu sua isca, ele fechou a cara. — Por aqui,prisioneira. — Ele girou nos calcanhares e caminhou rapidamente pelocorredor. Jyn olhou para frente, tentando manter os pés cansados firmes paranão tropeçar novamente e prolongar a provação.— Eles te pegaram... onde? — perguntou o diretor casualmente.Jyn não respondeu.O diretor se virou e deu um tapa no rosto dela, com força. — Eu fiz umapergunta, Seis-Dois-Nove-Cinco-A.— Eu fui capturada em uma nave no sistema Five Points — disse elacom os dentes cerrados.— Capturada... e presa. — O diretor parecia orgulhoso de si mesmo,apesar de não ter tido nada a ver com isso. — E agora você está aqui.Ele esticou o braço, mas não se mexeu. Uma das celas estava escura evazia. O stormtrooper empurrou Jyn para frente e ela tropeçou, caindo nopequeno quarto. Dessa vez, quando ela ergueu os pulsos, ele desativou asalgemas de contenção. A luz da pulseira piscou de vermelho para verde, e ospulsos de Jyn se soltaram do metal pesado com alívio.— Eu tenho certeza que você vai gostar da nossa pequena operação naL-E-G-Oito-Um-Sete — disse o diretor. Ele pronunciou a abreviação dosistema penitenciário muito rápido, transformando as letras LEG em elegia.Jyn achou um título apropriado. — Bem-vinda à Wobani. — Ele sorriu comas palavras, ciente da reputação do planeta.— Os seus crimes, embora não sejam os piores que o Império encontrou,não devem ser tolerados. Você fez um desserviço à galáxia e, para pagar asua dívida com a sociedade, vai trabalhar. — O diretor digitou um código nodatapad biométrico ao lado da porta de Jyn e as barras de metal deslizaram,prendendo-a dentro da cela. — Você não vai gostar do trabalho —acrescentou o diretor em tom suave e agradável. — E você não vai gostar dasua nova casa por aqui. Mas é isso que você ganha quando comete crimescontra o Império. Bem-vinda aos piores dias da sua vida.O diretor olhou para Jyn através das grades e sorriu levemente. Semdúvidas ele estava acostumado com criminosos entrando em desespero apósseu discurso pronto, mas Jyn apenas o encarou.Os piores dias de sua vida?O diretor não pôde fazer nada além de franzir a testa quando Jyn riu nacara dele.JYN ERSO, IDADE: 8 ANOSJyn Erso se escondeu no escuro.Ela não tinha medo do escuro. Ela costumava ter, sim, mas não mais. Elasabia que estava escuro. Ela estava ali há horas.Desde quando viu sua mãe morrer.A caverna estava apertada, mas não tão apertada quanto deveria ser. Ela,Mamãe e Papai haviam feito simulações, e quando fingiam que o Impérioestava chegando, e que estava na hora de se esconder, se escondiam juntos.Jyn estava sozinha agora.Ela tinha uma bolsa com alguns pertences que guardara quando sua mãelhe disse que era hora. Abommy, o Gig, não estava lá. Ela o deixou embaixoda cama, onde ele a protegia dos monstros que ela tinha idade suficiente parasaber que não existiam. Ela desejou tê-lo agora. Ela desejou poder acariciarseu suave pelo sintético que cheirava a loção pós-barba de cravo do Papai.Jyn balançou a cabeça. Não. Um brinquedo não lhe traria conforto agora.Era uma coisa estúpida de se desejar. Ela não podia ser um bebê.Jyn agarrou o colar que sua mãe lhe dera momentos antes de morrer.Fechou os olhos com força. Se perguntou se a morte doía. Ela supôs quesim.Estava tão escuro.Jyn acendeu uma lanterna. As sombras dançavam ao longo do interiorrochoso da caverna.Elas a lembraram dos soldados vestidos de preto.— Papai virá — disse a si mesma. O som de sua voz baixo e frágil naescuridão.Mamãe havia dito: “Confie na Força”. Jyn tentou. Ela tentou acreditar.Ter esperança.A escotilha acima dela sacudiu. Jyn engoliu um grito de medo quando aporta se abriu e o rosto de um homem olhou para baixo.Ela deixou escapar um soluço. Saw! Ele veio para salvá-la!Mas não a Mamãe. Ele estava muito atrasado para a Mamãe.— Venha, minha criança — disse ele. — Nós temos uma longa viagempela frente. — Ele colocou a mão dentro da caverna, ajudando-a a subir.Jyn olhou para o rosto de Saw, hesitando, por apenas um momento, parapegar sua mão. A última vez que o viu, ele trouxera ela e sua família paraLah'um, para um recomeço, depois que eles deixaram Coruscant. Mamãe ePapai apresentaram para Jyn todos os possíveis cenários que poderiamacontecer se — quando — o Império os encontrasse.— E essa — dizia Mamãe, mostrando-lhe como operar a torre decomunicações. — Se o pior acontecer e você precisar de ajuda, mas Papai eeu não estivermos por perto, pressione este botão aqui e Saw Gerrera virá.E toda vez, Jyn procurava o botão, ansiosa para apertá-lo de formacorreta.— Ele nunca nos visita! — ela dizia enquanto Mamãe a puxava para trás,repreendendo a filha, dizendo que ele seria convocado apenas ememergências.Agora, o queixo de Saw estava definido em uma linha severa. Não haviasorriso em seus lábios e nenhuma jovialidade em seus olhos, como na últimavez que ela o viu. Uma longa cicatriz cortou seu olho esquerdo, deixando apálpebra caída. Seus olhos se arregalaram um pouco, seus lábios se voltarampara baixo. A chuva caia em sua cabeça raspada. Ele parecia zangado.Jyn o alcançou e deslizou sua mão pequena e pálida pela mão escura ecalejada dele. Ele apertou seus dedos gentilmente, e ela agarrou suas costas,segurando-a como se estivesse se afogando e ele era a corda que a puxava devolta para a praia.— Nós temos que ir — disse Saw.Jyn engoliu seu medo, sua tristeza. Ela assentiu.O ar estava limpo, fresco, depois da chuva fria, enquanto ela e Sawcorriam de volta pelo campo em direção à casa de Jyn. Pareciaextraordinariamente estranho que o mundo estivesse dormindo ao seu redor,belo e imóvel, mas Mamãe estava...— Haviam soldados — disse Jyn, puxando a mão de Saw. Ela mordeu olábio inferior enquanto se castigava silenciosamente. Ela deveria ter contadoquantos soldados haviam chegado à fazenda. Havia o homem de branco, ohomem com quem Papai trabalhou algumas vezes, e os soldados dearmadura negra. E…Ela deveria ter prestado mais atenção. Mas tudo aconteceu tão rápido.— Não há mais ninguém aqui — disse Saw.A casa dela, o equipamento agrícola, uma torre de comunicações,unidades de irrigação e um droide colhedor, eram os objetos mais altos emum mar de milho celeste que ondulava suavemente. Uma camisa se moveu,pega pela brisa, subindo como um fantasma contra o céu noturno antes devoltar a flutuar.Jyn tinha certeza de que a camisa era de seu pai, a que estava desgastadanos punhos e sempre tinha o cheiro dele, uma mistura de cravo, sujeira,graxa e algo mais, algo frio e duro. Mas antes que ela pudesse pegar acamisa e abraçá-la, o vento aumentou e a levou embora.Quanto mais perto eles chegavam da casa de Jyn, mais roupas voavamna brisa, espalhando-se pelas pastagens e desaparecendo na noite. E entãoela viu o cesto de roupa suja e a grama amassada, manchada de sangue.A esperança surgiu no coração de Jyn. O corpo de sua mãe não estava lá.Mas ela sabia que, bem no fundo, ela sabia que não era possível queMamãe tivesse sobrevivido. Ninguém poderia sobreviver a um tiro de blasterno peito como aquele.Jyn mordeu o interior de sua bochecha, sentindo o gosto metálico dosangue, mas não disse uma palavra.Saw se moveu com convicção, abrindo a porta da casa da fazenda. Jyn oseguiu silenciosamente, uma nuvem de fumaça amarga fez seu nariz enrugar.Os soldados tinham começado um incêndio que ainda cintilava na cozinha,chamuscando a parede brilhante de um preto fuligem.Saw sabia onde procurar: no armário de trabalho, em todos os cantosescondidos, nas tábuas do piso sob o tapete. Estava tudo vazio.Ele esbravejou.— Eles levaram tudo — resmungou.E eles o pegaram, Jyn pensou em choque. Eles levaram o Papai.Seus olhos lacrimejaram, mas não pela fumaça. Mesmo tendo sido Sawquem veio salvá-la, não Papai, ela ainda esperava que talvez ele estivesse lá.Se escondendo, esperando por ela.Mas ele não estava. Ele se foi.Tinha louça quebrada jogada no chão. Jyn sabia que seu pai haviatentado destruir o trabalho dele antes de pedir para ela fugir. Não sobrarianada. Papai não deixou que restasse nada.Saw estreitou os olhos e olhou para Jyn.— Seu pai tem algum esconderijo secreto? Algo que o Império nãosaberia?A casa deles foi saqueada e, embora a Mamãe pudesse destruir algumasdas pesquisas do Papai, o Império havia chegado rápido demais. Ela apontoupara o cofre escondido no quarto dos pais, mas ele estava vazio. A caixa deregistro não estava mais lá e o banco de arquivos do Papai se foi. Ela espiouseu próprio quarto. As tropas de uniforme preto tinham levantado a cama erasgaram suas bonecas, procurando o trabalho do Papai. Ela não tinhacerteza se eles haviam encontrado alguma coisa. Mas não importava dequalquer maneira.Tudo estava no cérebro do Papai. E eles o tinham agora.— Nós precisamos saltar do planeta — disse Saw, rispidamente. —Pense Jyn. Há mais alguma coisa do trabalho de seu pai que possa estaraqui?— Não — disse ela em voz baixa.— Então estamos indo.Jyn começou a se mover em direção a seu quarto, mas Saw colocou umamão pesada em seu ombro, parando-a.Jyn engoliu seco, uma das mãos se movendo para agarrar o colar decristal que sua mãe lhe dera. Ela havia deixado tudo uma vez, quando suafamília abandonou Coruscant. Ela poderia fazer isso de novo. Pelo menosela tinha sua bolsa tiracolo.Jyn saiu da casa primeiro e ouviu algo metálico e pesado cair no piso demadeira da casa da fazenda antes de Saw fechar a porta. Ele a agarrou pelocotovelo e a puxou. Ela quase teve que correr para acompanhar os longospassos dele. Eles estavam há apenas cinquenta metros de distância quando acasa explodiu. Jyn tropeçou com o som e sentiu uma onda de calor tomarconta de seu corpo. O que restava do último lugar que ela chamava de casaqueimava, as chamas amarelo-alaranjadas lambendo a grama pálida eameaçando iniciar um incêndio no campo.Saw não parou de andar. Ele nem mesmo olhou para o fogo ou para Jyn.O transporte deles estava esperando, e Saw subiu a rampa de embarque. Jynfez uma pausa, olhando de volta para a fumaça.Não havia mais nada para ela lá.Jyn sentou-se ao lado de Saw na cabine de sua nave. Ela olhou pela janela,observando como eles voavam através das nuvens de Lah'mu. O anel quecircundava o planeta em um arco-íris branco constante se arqueava no alto, eentão eles quebraram a atmosfera. O céu ficou preto, salpicado de estrelasbrancas, o brilho da luz do sol refletida no cinturão do planeta que estavavisível.Jyn engasgou.Saw olhou para onde ela estava olhando e assentiu sombriamente. UmStar Destroier pairava na escuridão do espaço, o sol iluminando o ventre danave.Eles enviaram um Star Destroier para o pai dela.Papai está naquela nave, pensou Jyn, arregalando os olhos. Ele estavaem algum lugar, em algum lugar lá, apenas fora de alcance, mas tão perto.Saw estava ocupado nos controles de comando. Sua nave era tãopequena comparado com o Star Destroier, uma pulga ao lado de um gigante,mas seus murmúrios fizeram Jyn entender que ele estava preocupado em servisto. Em questão de segundos, eles já haviam passado o Destróier e, emminutos, entraram no hiperespaço. O fluxo de luzes cinza-azulada que vinhada janela fez Jyn piscar com força, sua visão estava embaçada não apenaspela luz, mas pelas lágrimas não derramadas que estavam acumuladas emseus olhos.— Ei, garota — disse Saw, girando a cadeira para poder ver Jyncompletamente. — Eu…Ele parou. Jyn sabia que ele diria que sentia muito, mas havia algo emseus olhos que a fez perceber que ele também sabia o quão inútil aquelaspalavras seriam.Ela olhou para seu rosto, e revirando suas memórias, lembrou dele sendoengraçado e gentil. Sua pele escura fazia sobressair as cicatrizes enrugadasperto de seu olho esquerdo. Ele parecia zangado. Exceto seus olhos.— Eu não quero falar sobre isso — disse Jyn, levando os joelhos até oqueixo e passando os braços em volta das pernas.A expressão de Saw ficou rígida. — Que pena — disse ele. — Porque eupreciso saber o motivo pelo qual o Império veio atrás do seu pai assim.— Você sabia porquê meus pais se esconderam — disse Jyn.— Eu sabia pouca coisa. Mas eu não tinha ideia de que mandariam umStar Destroier atrás dele.Jyn teve que admitir que também estava um pouco surpresa. Ela sabiaque seu pai era importante e que ele trabalhou como cientista para o Impérioantes de fugir de Coruscant e se esconder em Lah'mu. Ela sabia um poucosobre seu trabalho. Mamãe e Papai disseram para nunca contar a ninguémsobre a pesquisa de Papai, mas ela podia confiar em Saw. Mamãe confiava.— Ele estudou cristais — disse Jyn, puxando o colar que sua mãe lhedera debaixo da blusa. Ela o deslizou sobre a cabeça e entregou a Sawquando ele estendeu a mão.Ele o virou na palma da mão e segurou-o contra a luz, apertando os olhospara o cristal bem claro. Jyn sabia que era um cristal kyber. Não era ummuito bom, esse não tinha muito valor. Papai trabalhou com cristais kybermuito bons quando trabalhou com o Império. Ele gostava de pedras.— Eu sei sobre os cristais — disse Saw, devolvendo o colar para Jyn. —Mas seu pai deve estar trabalhando em outra coisa, algo mais concreto. Algoque eles querem. O Império não aparece assim, atrás de cristais.— Foi nisso que ele trabalhou — insistiu ela.— O que você sabe sobre isso? — disse Saw sombriamente. — Ele dissealguma coisa quando o Império chegou? Qualquer coisa, talvez ele tenha lhedito algo que possa servir como pista.Jyn fechou os olhos. Ela ainda podia ouvir a voz do pai. “Jyn, o que querque eu faça”, ele disse, “eu faço para te proteger”.E então ele foi embora com o homem que matou a Mamãe.— Não — disse Jyn.Saw se virou para a janela e olhou para a luz cinza-azulada dohiperespaço.— Há algo mais — disse ele, principalmente para si mesmo. — DesdeCoruscant, Galen estava trabalhando em algo grande, eu sei disso. Nóstemos que descobrir o que era.Jyn sentiu lágrimas arderem em seus olhos. Seu pai estava trabalhandoem um droide colheitadeira quebrado na noite anterior à chegada do Império.Nada demais. Mas ela sabia que Saw estava certo. Mamãe e Papaiconversavam sobre isso, tarde da noite, enquanto pensavam que Jyn estavadormindo: pesquisa, cristais e medos. Ela desejou ter prestado mais atenção.Ela desejou poder, pelo menos, entender porquê tudo isso estavaacontecendo.Ela se forçou para lembrar como as coisas eram em Coruscant, quandoseu pai trabalhou abertamente para o Império. Ela era menor na época emuito distraída, mas até ela sabia que seus pais não eram felizes. Quandoeles se mudaram para Lah'mu, as coisas pareciam melhores. Mais tranquilo.Todos os dias Mamãe ensinava matemática, ciências, literatura e história.Papai trabalhava nos campos e à noite ele continuava sua pesquisa, mas nãoera como em Coruscant. Ele não trabalhava até desmaiar, falando consigomesmo, ignorando-a. As coisas estavam melhores.Mas ainda havia aquela sensação constante de medo. O sentimentoaumentava quando a torre de comunicações ficava cheia de estática ouquando Mamãe e Papai insistiam em fazer uma simulação de segurança. Elescriavam cenários de coisas ruins que poderiam acontecer, e disseram à Jyn oque fazer. Papai gostava de fingir que era uma brincadeira, mas Jyn sabiaque não era.“Não havia um cenário para o caso da mãe morrer”, pensou Jyn. Elestinham muitos planos, mas nenhum deles terminava com Jyn sozinha. Elesse escondiam, corriam, sobreviviam. Juntos. Mamãe nunca pensou no queaconteceria se ela morresse, ou em Jyn indo para longe de casa pelohiperespaço.Mas quando olhou para Saw, ela sabia que não era verdade. Ele era oplano de seus pais se o pior acontecesse. Eles não queriam dizer isso à ela.Eles não queriam que ela pensasse em como as coisas poderiam ficar ruins,mas Jyn sabia que essa era verdade.Saw era sua última esperança.Os olhos dele estavam vermelhos e ele suspirou profundamente enquantopassava a mão sobre a cabeça lisa. Como se pudesse sentir os olhos delasobre ele, olhou para Jyn e tentou lançar um sorriso tranquilizador. Masentão ele disse:— Eu não sei o que fazer com você, criança. — E qualquer conforto queela sentia, desapareceu.

Quanto mais se afastavam de Lah'mu, mais s...