Como esse processo tem impactado a economia desse país

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1 de 2 Balões de porco ocupam os assentos como parte de medidas de distanciamento social para impedir a propagação do coronavírus (COVID-19), em restaurante reaberto após o relaxamento das restrições, em Bangcoc, Tailândia — Foto: Athit Perawongmetha/Reuters Balões de porco ocupam os assentos como parte de medidas de distanciamento social para impedir a propagação do coronavírus (COVID-19), em restaurante reaberto após o relaxamento das restrições, em Bangcoc, Tailândia — Foto: Athit Perawongmetha/Reuters

A pandemia de coronavírus tem provocado abalos nos mercados globais e paralisado atividades econômicas no mundo todo, com impactos na produção industrial, comércio, emprego e renda.

Diversos países já entraram em recessão e, na avaliação de vários economistas e observadores, a economia global deverá sofrer anos até se recuperar das perdas da crise provocada pelo coronavírus.

Veja a seguir os principais impactos do coronavírus nas economias global e brasileira:

Como esse processo tem impactado a economia desse país

Organização Mundial do Comércio prevê queda de até 32% no comércio global este ano

Economia paralisada

Para tentar conter a pandemia do novo coronavírus, boa parte da população mundial foi submetida a medidas de isolamento, que incluíram fechamento de escolas e do comércio, interrupção da produção industrial e fechamento de fronteiras.

Na China, onde o surto começou, embora a maior parte das atividades já tenham sido retomadas, o PIB caiu 6,8% no 1º trimestre, na primeira contração desde 1992, quando dados trimestrais oficiais do PIB começaram a ser publicados no país.

Já a economia da zona do euro encolheu 3,8% no 1º trimestre de 2020, o maior declínio trimestral já registrado pela série histórica iniciada em 1995.

Os impactos da pandemia da economia levaram a Organização Mundial do Comércio (OMC) a prever que comércio global recuará em até 32% neste ano.

Houve simultaneamente um choque de oferta, por meio da quebra de cadeias globais de produção, e de demanda, com as famílias parando de consumir ou comprando menos, quer seja por queda da renda ou por medo de recessão.

Viagens, negócio e eventos também foram cancelados o mundo todo, incluindo a Olimpíada de Tóquio, que seria realizada entre 24 de julho e 9 de agosto próximos, foi adiada para 2021.

Recessão global

A pandemia de coronavírus vai levar a economia mundial a registrar em 2020 o pior desempenho desde a Grande Depressão de 1929, segundo relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI). O órgão passou a estimar que o Produto Interno Bruto (PIB) global deve recuar 3% neste ano.

A projeção do FMI é a de que os país mais ricos tenham uma retração na atividade de 6,1%, enquanto a atividade dos países emergentes e das economia em desenvolvimento deve recuar 1%. Para os EUA, a estimativa é de uma retração de 5,9%. Já para a China a previsão é de uma alta de 1,2%, após um crescimento de 6,1% em 2019.

O FMI projeta que 80% dos países vão apresentar recuo da atividade econômica (154 países em 193) em 2020. Tomando como base todos os países da amostra do FMI, em 2009, 47% dos países tiveram retração (91 países em 192), segundo levantamento do Ibre/FGV.

Entre os países que já entraram em recessão técnica ao acumular dois trimestres seguidos de retração estão Alemanha e Japão.

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FMI prevê para o mundo a pior recessão desde a grande depressão de 1929

Bolsas derretem pelo mundo

A pandemia tem provocada perdas históricas nas bolsas. Nos EUA, as bolsas registraram o pior 1º trimestre desde 1987. No mundo, estima-se aproximadamente US$ 14 trilhões em valor de mercado perdidos.

Entre as ações mais afetadas estão as de companhias aéreas, empresas do setor de turismo, tecnologia e automóveis, mas com o derretimento dos mercados, todos os setores perderam valor de mercado e passaram a rever as projeções e resultados para o ano.

O temor de uma recessão global tem levado os bancos centrais a reduzirem as taxas de juros e a anunciar medidas bilionárias de estímulo e de socorro. Diversos governos passaram a liberar grandes quantidades de dinheiro para reduzir os impactos da pandemia.

Os preços do petróleo, que já estavam em queda em meio a baixa demanda por combustíveis, derreteram em abril após Arábia Saudita e Rússia iniciarem uma guerra de preços por maior participação no mercado de petróleo, levando o preço do barril do tipo Brent para menos de US$ 20.

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Coronavírus afunda a economia da Europa

Empresas projetam lucros menores

Em meio à tensão global, grades companhias como Apple, Microsoft, AB InBev, United Airlines, IAG, Mastercard, Toyota, Danone e Diageo passaram a alertar seus acionistas que o surto afetará seus resultados.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), por exemplo, estima que o setor de transporte aéreo de passageiros pode sofrer perdas de até US$ 314 bilhões em receita este ano, em meio ao fechamento de fronteiras em vários países e uma vez que pessoas em todo o mundo também têm cancelado viagens.

No Brasil, a Petrobras reduziu os investimentos previstos para o ano. No 1º trimestre, a estatal registrou prejuízo de R$ 48,5 bilhões, o maior já registrado por uma empresa de capital aberto desde a implementação do plano Real.

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2 de 2 Previsões do FMI para o desempenho do PIB dos países em 2020 — Foto: Economia G1 Previsões do FMI para o desempenho do PIB dos países em 2020 — Foto: Economia G1

Impacto na economia brasileira

As interrupções na atividade econômica e as incertezas sobre o futuro também provocaram abalos no mercado brasileiro. O dólar superou pela 1 vez na história o patamar de R$ 5,90. Já a Bovespa perdeu o patamar de 70 mil pontos, chegando a acumular queda de mais de 40% em 2020. Só em março, as empresas listadas na bolsa perderam R$ 1,1 trilhão em valor de mercado.

As preocupações em torno dos impactos do coronavírus têm pesado nas revisões para baixo nas projeções para o crescimento da economia brasileira em 2020.

O mercado brasileiro passou a estimar retração de 5,89% do PIB em 2020, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central, e diversos bancos e consultorias avaliam que o país corre o risco de enfrentar uma nova recessão.

Já o FMI prevê queda de 5,3% do PIB do Brasil neste ano.

Por conta da crise, a Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado, estima que o déficit do setor público deverá superar R$ 700 bilhões neste ano. O órgão aponta ainda que as contas do setor público consolidado, ou seja, do governo federal, estados, municípios e empresas estatais, deverão ter rombos sucessivos até 2030.

A pandemia também tem colocado mais brasileiros nas estatísticas do desemprego. A economia brasileira fechou 1,1 milhão de vagas de trabalho com carteira assinada entre os meses de março e abril, segundo dados do Ministério da Economia.

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A expressão Nova Ordem Mundial, usada pela primeira vez, pelo então presidente norte-americano Ronald Reagan, no fim da década de 1980, quando fez citação ao processo de queda da União Soviética e à reorganização geopolítica das potências mundiais, é definida da seguinte forma: “um conceito social, econômico e político que faz referência ao contexto histórico do período Pós Guerra Fria” (guerra sem armas).

Mais recentemente, o então presidente George Bush, por sua vez, chamou a Nova Ordem Mundial de multipolar, em função dos novos polos econômicos, destacando-se, dentre eles, Japão, China, Rússia e União Europeia. Com o surgimento da Nova Ordem Mundial, a rivalidade entre os sistemas econômicos opostos, a classificação dos países em 1º, 2º e 3º mundos e a ordem bipolar, EUA (capitalismo) e a URSS (socialismo), tiveram fim.

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O termo Nova Ordem Mundial vem sendo utilizado de forma muito abrangente, de acordo com o contexto histórico, entretanto, pode ser definido como uma iniciativa que objetiva uma profunda alteração e o estabelecimento de um novo equilíbrio nas relações de poder entre os países no cenário internacional.

Num contexto mais atual, observa-se com muita frequência esta referência ser feita às novas formas de controle tecnológico das populações, num mundo cada vez mais globalizado, descrevendo assim um cenário que aponta para uma evolução no sentido da perda de liberdades e um maior controle por entidades distantes, com a quebra da autonomia de países, grupos menores em geral e indivíduos.

Esta descrição recebe muitas vezes traços de natureza conspirativa, mas, pode não ser esse o caso. O conceito é muito utilizado no âmbito das Relações Internacionais, onde se procura elaborar cenários realistas, baseados em fatos, acerca do impacto de novos elementos da sociedade moderna e de como esta mesma sociedade evolui. Um exemplo de um tema nesta disciplina é a chamada revolução dos assuntos militares, em que se procura uma discussão mais aprofundada sobre o impacto das novas tecnologias e na forma de se fazer guerra.

RESUMO DA NOVA ORDEM MUNDIAL

• Extinção da bipolarização – não existe mais a disputa entre os EUA, representando o capitalismo e a URSS, o socialismo. A queda do Muro de Berlim e a reunificação da Alemanha, ocorrida em 1990, foram os fatos marcantes dessa passagem.

• Multipolarização – vários centros de poder, dentre os quais se destacam três grandes potências mundiais de grande poderio econômico e tecnológico: Estados Unidos da América, Japão e Alemanha, esta última integrante da União Europeia.

• No mundo multipolar do Pós Guerra Fria o poder é medido pela capacidade econômica, ou seja, disponibilidade de capitais, avanço tecnológico, qualificação da mão de obra, nível de produtividade e índices de competitividade.

• Tendência de globalização, sob os mais diversos aspectos, fortalecendo cada vez mais os blocos econômicos supranacionais.

• Expansão de mercados, visando maiores lucros, que movem os capitais produtivos e especulativos.

• A invasão não é mais armada, feita com tropas, e sim de mercadorias, capitais, serviços, informações, pessoas etc. As novas armas são a agilidade e a eficiência das comunicações, da informática etc.

• A invasão de agora é, na maioria das vezes, instantânea, online, via rede mundial de computadores, interligando as bolsas de valores ou de capitais especuladores de curto prazo, com grande velocidade, em busca de mercados mais rentáveis.

• A Nova Ordem Mundial reduziu drasticamente (ou acabou) o perigo de uma III Guerra Mundial, mas não conseguiu reduzir as desigualdades sociais e regionais, sentimentos xenófobos, desemprego, agressão ao meio ambiente, conflitos religiosos e étnicos.

• Países do Norte – ricos e desenvolvidos.

• Países do Sul – pobres e subdesenvolvidos.

É muito importante que fique entendido que a Nova Ordem Mundial não é um novo mundo, no qual estão assegurados o respeito às minorias, à ordem e à estabilidade. A Nova Ordem Mundial não significa um mundo de paz, pois é, simplesmente, a constituição de um novo arranjo geopolítico e econômico no plano internacional.

A Globalização da Economia é um dos processos de integração econômica, social, cultural e política, através do qual se verifica a redução dos custos de transporte e comunicação entre os países. É um fenômeno gerado pela necessidade da dinâmica do capitalismo de formar uma aldeia global que permita maiores mercados para os países desenvolvidos, cujos mercados internos já estão saturados. Seu início ocorreu no final do século XX e início do século XXI.

O processo de Globalização da Economia está relacionado à forma como os países interagem e aproximam pessoas, ou seja, interliga o mundo, levando em consideração aspectos econômicos, sociais, culturais e políticos, gerando, com isso, a fase da expansão capitalista, onde é possível realizar transações financeiras, expandir seu negócio, até então restrito ao seu mercado de atuação, para mercados distantes e emergentes, sem necessidade de um investimento alto de capital financeiro, pois a comunicação no mundo globalizado permite tal expansão, porém, obtêm-se, consequentemente, o aumento desenfreado da concorrência.

Em resumo, a Globalização da Economia é o processo através do qual se expande o mercado e onde as fronteiras nacionais parecem mesmo desaparecer nesse movimento de expansão. Trata-se da continuação do processo de internacionalização do capital, que se iniciou com a extensão do comércio de mercadorias e serviços, passou pela expansão dos empréstimos e financiamentos e, em seguida, generalizou o deslocamento do capital industrial através do desenvolvimento das multinacionais.

Guerra Fria é a denominação atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos (EUA) e a União Soviética (URSS), compreendendo o período entre o final da Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991).

É chamada “fria” porque não houve conflito armado direto entre as superpotências (EUA x URSS), dada à inviabilidade de vitória em uma guerra nuclear. A corrida pela construção de um grande arsenal de armas nucleares foi central durante a primeira metade da Guerra Fria, estabilizando-se nos anos 1960 para 1970 e sendo reativada nos anos 1980, com o projeto “Guerra nas Estrelas”, do então presidente norte-americano, Ronald Reagan.

Dada à impossibilidade de uma resolução estratégica do confronto, pela via tradicional da guerra aberta e direta, que envolveria um confronto nuclear, as duas superpotências passaram a disputar poder de influência política, econômica e ideológica em todos os continentes. Este processo se caracterizou pelo envolvimento dos Estados Unidos e União Soviética em diversas guerras regionais, onde cada potência apoiava um dos lados em conflito.

Estados Unidos e União Soviética não apenas financiavam lados opostos no confronto, disputando influência político ideológica, mas também mostravam o seu poder de fogo e fortaleciam as alianças regionais. A Guerra da Coreia (1950-1953), a Guerra do Vietnã (1962-1975) e a Guerra do Afeganistão (1979-1989) foram os conflitos mais famosos da Guerra Fria, além da famosa tensão na Crise dos Mísseis em Cuba (1962).

Esta polarização dos conflitos locais entre apenas dois grandes polos de poder mundial, é o que justifica a caracterização da polaridade deste período como bipolar. Principalmente porque, mesmo que tenham existido outras potências regionais entre 1945 e 1991, apenas EUA e URSS tinham capacidade nuclear de segundo ataque, ou seja, capacidade de dissuasão nuclear.

Norte-americanos e soviéticos travaram uma batalha ideológica, política e econômica durante esse período. Se um governo socialista fosse implantado em algum país do Terceiro Mundo, o governo norte-americano entendia como uma ameaça. Se um movimento popular combatesse um governo aliado aos EUA, logo poderia ser visto com simpatia pelos soviéticos e receber seu apoio.

ESQUEMA DA GUERRA FRIA – FATOS MARCANTES

• Teve início por ocasião do fim da 2ª Guerra Mundial.

• Teve duração de 46 anos, colocando o mundo todo sob a ameaça de uma guerra nuclear.

• Enfraquecimento econômico e político dos países europeus.

• Bipolaridade mundial.

• Ausência de confrontos diretos entre EUA e URSS.

• Bomba Atômica Soviética.

• Criação da OTAN e do Pacto de Varsóvia.

• Descolonização da África e da Ásia.

• Revolução Socialista na China.

• Guerra da Coreia (1950 – 1953).

• Guerra do Vietnã (1959 – 1975).

• Invasão da Hungria.

• Primavera de Praga.

• Revolução Cubana.

• Crise dos Mísseis (1962).

• Aliança para o Progresso.

• Combate ao populismo na América Latina.

• Apoio às Ditaduras Latino Americanas.

• Perestroika e Glasnort.

• A URSS adota uma política isolacionista, a chamada Cortina de Ferro.

• Queda do muro de Berlim em 1989 (maior representação do fim da Guerra Fria).

• No Brasil a Guerra Fria se fez sentir principalmente no governo Dutra com o rompimento de relações diplomáticas com os países socialistas, na “Aliança para o Progresso”, no Golpe Militar de 1964 e no apoio à Ditadura Militar (1964 – 1985).

BLOCOS ECONÔMICOS

São as associações de países, geralmente de uma mesma região, que estabelecem relações comerciais privilegiadas entre si e atuam de forma conjunta no mercado internacional. Um dos aspectos mais interessantes na formação dos blocos econômicos é a redução ou a eliminação das alíquotas de importação, com vistas à formação de zonas de livre comércio. Os Blocos aumentam a interdependência das economias dos países membros. Uma crise no México, como a de 1994, por exemplo, afeta os Estados Unidos e o Canadá, os outros países membros do Acordo de Livre Comércio da América da Norte – NAFTA.

Os principais Blocos Econômicos são os relacionados a seguir:

UNIÃO EUROPEIA (UE) – formada pela Alemanha, França, Reino Unido, Irlanda, Holanda, Bélgica, Dinamarca, Itália, Espanha, Portugal, Luxemburgo, Grécia, Áustria, Finlândia e Suécia, foi instituída oficialmente em 1992. Esse bloco tem uma moeda única, o EURO, um sistema financeiro e bancário comum, como também as políticas trabalhistas, de defesa, de combate ao crime e de imigração são unificadas. Os cidadãos dos países membros são também cidadãos da União Europeia e, portanto, podem circular e estabelecer residência livremente pelos países componentes da EU. A União Europeia possui os seguintes órgãos: Comissão Europeia, Parlamento Europeu e Conselho de Ministros.

NAFTA (Tratado Norte Americano de Livre Comércio) – fazem parte deste bloco os Estados Unidos, México e Canadá. Seu funcionamento teve início no começo de 1994, quando estabeleceu o fim das barreiras alfandegárias, criou regras comerciais em comum, proteção comercial, padrões e leis financeiras. Não é uma zona livre de comércio, porém reduziu tarifas de aproximadamente 20.000 produtos.

MERCOSUL (Mercado Comum do Sul) – foi oficialmente estabelecido em março de 1991. Este bloco é formado pelo Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. Futuramente, estuda-se a entrada de novos membros, como o Chile e a Bolívia. O objetivo principal do Mercado Comum do Sul é eliminar as barreiras comerciais entre os países, fomentando o comércio entre eles. Outro objetivo é estabelecer tarifa zero entre os países e num futuro próximo, uma moeda única.

APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico) – foi criada em 1993 na Conferência de Seattle, Estados Unidos da América, tendo como integrantes os Estados Unidos, Japão, China, Taiwam (Formosa), Coreia do Sul, Hong Kong (região administrativa especial da China), Cingapura, Malásia, Tailândia, Indonésia, Brunei, Filipinas, Austrália, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Canadá, México e Chile. Somando-se a produção industrial de todos os países participantes desse bloco, chega-se à metade de toda produção mundial. Quando estiver em pleno funcionamento, será o maior bloco econômico do mundo.

PACTO ANDINO – outro bloco econômico da América do Sul, formado pela Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Foi criado no ano de 1969 para integrar economicamente os países membros. As relações comerciais entre os países membros chegam a valores importantes, embora os Estados Unidos sejam o principal parceiro econômico do bloco.

BENELUX – considerado o embrião da União Europeia, esse bloco econômico envolve a Bélgica, Holanda e Luxemburgo. O BENELUX foi criado em 1958 e entrou em operação em 1º de novembro de 1960.

A REVOLUÇÃO DAS COMUNICAÇÕES

A Revolução das Comunicações, também chamada de Globalização das Comunicações, tem sua face mais visível na Internet, viabilizada a partir de acordos e protocolos entre diferentes entidades privadas da área de telecomunicações e governos no mundo. Isto permitiu um fluxo de troca de ideias e informações sem precedentes na história da humanidade. Se anteriormente uma pessoa estava limitada à imprensa local, agora ela mesma pode se tornar parte da imprensa e conhecer as tendências do mundo inteiro, tendo apenas como fator de limitação a barreira linguística.

Outra característica da globalização das comunicações é o aumento da universalização do acesso aos meios de comunicação, graças ao barateamento dos equipamentos, principalmente celulares e os de infraestrutura para as operadoras, com aumento da cobertura e incremento geral da qualidade graças aos avanços tecnológicos. Hoje uma inovação criada no Japão pode aparecer no mercado português ou brasileiro em poucos dias e virar sucesso de mercado.
As redes de televisão e a imprensa multimídia sofreram um grande impacto com a globalização, em função do surgimento dos canais de sinal fechado (TV por assinatura), que ocuparam, rapidamente, um grande espaço no mercado.

Pode-se dizer que este incremento no acesso à comunicação em massa, acionado pela globalização, tem impactado até mesmo as estruturas de poder estabelecidas, com forte conotação a democracia, ajudando pessoas antes alienadas a um pequeno grupo de radiodifusão de informação a terem acesso à informações de todo Planeta, mostrando como o mundo é e se comporta.

Por outro lado, este mesmo livre fluxo de informações é visto como uma ameaça para determinados governos ou entidades religiosas com poderes na sociedade, que tem gasto enorme quantidade de recursos para limitar o tipo de informação que seus cidadãos têm acesso.

Na China, onde a Internet tem registrado crescimento espetacular, já contando com mais de 136 milhões de usuários, graças à evolução iniciada em 1978, de uma economia centralmente planejada para uma nova economia socialista de mercado, é outro exemplo de nação notória por tentar limitar a visualização de certos conteúdos considerados “sensíveis” pelo governo, como do Protesto na Praça Tiananmem em 1989.

No Irã, Arábia Saudita e outros países islâmicos, com grande influência da religião nas esferas governamentais, a Internet sofre uma enorme pressão do Estado, que tenta implementar diversas barreiras e dificuldades para o acesso à rede mundial.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Wikipedia • Magnoli, Demétrio. O Novo Mapa do Mundo. Ed. Moderna, Coleção Polêmica. 1993 • Artigos diversos • Sua Pesquisa.Com • Bookmark

• www.miniweb.com.brs

Prof. Esp. Alexandre Costa Pedagogo Organizacional Personal, Professional e Leader Coach

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