A família no cuidado em saúde mental: desafios para a produção de vidas

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A família no cuidado em saúde mental: desafios para a produção de vidas Translated title: The family in mental health care: challenges for the production of lives

Publication date (Print and electronic): June 2019

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RESUMO O estudo problematiza o lugar das famílias na produção do cuidado em saúde mental. De caráter qualitativo, foi desenvolvido a partir da produção de narrativas e vivências em um Centro de Atenção Psicossocial (Caps), tipo III, de João Pessoa-PB, entre fevereiro e novembro de 2015. Os pesquisadores acompanharam a produção de cuidado para um usuário denominado ‘o Capoeirista’. A partir de então, produziram-se novas visibilidades para a família na produção do cuidado: 1. Família como espaço de disputa de plano de cuidado; 2. Família que também precisa ser cuidada; e 3. Família como parte da vida social do usuário. Nesse sentido, o Caps precisa redefinir o perfil do seu usuário, extrapolando do âmbito individual para o familiar.

ABSTRACT The study rise questions about the place of families in the production of mental health care. Of qualitative character, it was developed from the production of narratives and experiences in a Psychosocial Care Center (Caps), type III, of João Pessoa-PB, between February and November of 2015. The researchers followed the production of care for a user called ‘the Capoeirista’. Since then, new visibilities have been produced for the family in the production of care: 1. Family as a space for a care plan dispute; 2. Family that also needs to be cared for; and 3. Family as part of the user’s social life. In this sense, Caps needs to re-define the profile of its user, extrapolating from the individual to the familiar.

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A contribuição da atenção domiciliar para a configuração de redes substitutivas de saúde: desinstitucionalização e transformação de práticas

OBJETIVO: Identificar o estado da arte da atenção domiciliar no âmbito do sistema público de saúde no Brasil, analisar o seu potencial de inovação no sentido da integralidade e da humanização da atenção e indicar pistas para a sua ampliação. MÉTODOS: Sete experiências de cuidado domiciliar em cinco municípios brasileiros foram analisadas por meio de estudos de caso, com base em entrevistas com os cinco gestores municipais e os sete coordenadores dos serviços, com todos os componentes das equipes de atenção domiciliar e com os usuários e os familiares dos 27 casos selecionados. Todas as entrevistas foram gravadas e depois transcritas. Foram ainda analisados documentos produzidos pelos serviços (proposta política, relatórios de gestão, relatórios de avaliação, rotinas e protocolos de atenção), observados atendimentos (ao menos um de cada uma das equipes em todos os sete serviços) e analisados os casos traçadores. RESULTADOS: Foram identificados os seguintes tipos de atendimento domiciliar: cuidado paliativo, cuidado a pacientes com AIDS, cuidado a portadores de feridas e lesões de pele, acompanhamento de bebês prematuros, acompanhamento de acamados crônicos, antibioticoterapia endovenosa como complementação do tratamento para infecções agudas. São aspectos a destacar: a qualidade e a humanização da atenção, o trabalho em equipe, o desenvolvimento de vínculo e a responsabilização por parte dos trabalhadores e a participação efetiva dos cuidadores e das famílias na produção dos projetos terapêuticos. CONCLUSÃO: As iniciativas examinadas mostraram que a atenção domiciliar é possível até em ambientes economicamente precários e que pode contribuir efetivamente para a produção de integralidade e de continuidade do cuidado, devendo ser ampliada no âmbito do sistema público de saúde.

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Família e doença mental: a difícil convivência com a diferença

Este estudo partiu de reflexões acerca dos movimentos da reforma da assistência psiquiátrica e o processo de desinstitucionalização. Teve como objetivo identificar as representações sociais construídas por familiares acerca do fenômeno saúde-doença mental. Adotou-se o referencial das representações sociais na perspectiva dos pressupostos de Moscovici. Foram entrevistados oito familiares de portadores de transtorno mental. Identificou-se que os familiares explicitam sua não aceitação daquele que se mostra diferente, como núcleo de suas representações sociais. Apontamos para a importância dos profissionais de saúde mental considerarem, em suas intervenções, o saber produzido pelos familiares.

Contributors

Thayane Pereira da Silva Ferreira: Role: ND

Juliana Sampaio: Role: ND

Isaac Linhares de Oliveira: Role: ND

Luciano Bezerra Gomes: Role: ND

Journal

Journal ID (publisher-id): sdeb

Title: Saúde em Debate

Abbreviated Title: Saúde debate

Publisher: Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Rio de Janeiro, RJ, Brazil )

ISSN (Print): 0103-1104

ISSN (Electronic): 2358-2898

Publication date (Print and electronic): June 2019

Volume: 43

Issue: 121

Pages: 441-449

Affiliations

[3] João Pessoa Paraíba orgnameUniversidade Federal da Paraíba Brazil

[1] João Pessoa Paraíba orgnameUniversidade Federal da Paraíba orgdiv1Departamento de Terapia Ocupacional Brazil

[2] João Pessoa Paraíba orgnameUniversidade Federal da Paraíba orgdiv1Departamento de Promoção da Saúde Brazil

Article

Publisher ID: S0103-11042019000200441

DOI: 10.1590/0103-1104201912112

SO-VID: a4e02982-a922-41c0-87ad-5546ccbe9637

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Qual o papel da família na saúde mental?

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