Adesão ao tratamento medicamentoso por pacientes portadores de doenças crônicas

  • Janete Lane Amadei Centro Universitário de Maringá - CESUMAR
  • Sonia Silva Marcon Universidade Estadual de Maringá – UEM
  • Dennis Armando Bertolini Universidade Estadual de Maringá - UEM

Palavras-chave: Adesão à Medicação, Uso de Medicamentos, Cooperação do Paciente, Recusa do Paciente ao Tratamento, Assistência de Saúde.

Resumo

Esta pesquisa tem como objetivo revisar a literatura vigente que versa sobre a adesão ao tratamento medicamentoso em doenças não transmissíveis. A revisão bibliográfica foi fundamentada em artigos científicos da base de dados The Scientific Electronic Library Online – SciELO, abrangendo o período de 22/9/2005 a 22/9/2010, utilizando os descritores “adesão ao tratamento”, “adesão ao tratamento medicamentoso”, “adherence” e “aderência ao tratamento”. Resultaram desta pesquisa vinte e oito artigos, dos quais foram excluídos doze por não se enquadrarem ao tema proposto. Para a apresentação dos principais achados, os artigos foram organizados em quatro categorias de estudo: revisão bibliográfica; estudos envolvendo cuidadores, familiares e prontuários de pacientes; estudos envolvendo portadores de diabetes e hipertensão e estudos envolvendo portadores de outras doenças crônicas não transmissíveis. Nos estudos analisados, os fatores que determinam a não adesão ao tratamento medicamentoso por portadores de doenças crônicas não transmissíveis é influenciada pelo tipo de tratamento proposto, características pessoais e qualidade do atendimento do serviço de saúde.

Biografia do Autor

Janete Lane Amadei, Centro Universitário de Maringá - CESUMAR

Docente do Curso de Farmácia e Bioquimica

Sonia Silva Marcon, Universidade Estadual de Maringá – UEM

Docente Doutora no Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá – UEM. E-mail:

Dennis Armando Bertolini, Universidade Estadual de Maringá - UEM

Docente Doutor no Departamento de Análises Clínicas e Biomedicina na Universidade Estadual de Maringá – UEM. E-mail:

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Síntese de evidências para políticas de saúde: adesão ao tratamento medicamentoso por pacientes portadores de doenças crônicas

Brasília; Ministério da Saúde; 2016. 51 p. tab, ilus.

Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-971867

Biblioteca responsável: BR599.1

Localização: BR599.1; 35:614:615, B823s, MT, 1000. 10001031815 / BR599.1; 35:614:615, B823s, e.2, AG. 10001031816

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Contexto em Saúde: Agenda de Saúde Sustentável para as Américas Tema em saúde: Objetivo 7: Evidência e conhecimento em matéria de saúde Base de dados: LILACS Assunto principal: Doença Crônica / Tratamento Farmacológico / Política de Saúde Tipo de estudo: Síntese de evidências Aspecto: Pesquisa de implementação Limite: Humanos Idioma: Português Ano de publicação: 2016 Tipo de documento: Monografia

O que é adesão ao tratamento medicamentoso?

O conceito de adesão varia entre diversos autores, mas, de forma geral, é compreendido como a utilização dos medicamentos prescritos ou outros procedimentos em pelo menos 80% de seu total, observando horários, doses, tempo de tratamento. Representa a etapa final do que se sugere como uso racional de medicamentos.

Como fazer o paciente aderir ao tratamento?

O que pode ser feito para aumentar a adesão ao tratamento.
Divulgue sua importância. ... .
Administração conforme a rotina do paciente. ... .
Adote os recursos tecnológicos. ... .
Verifique a melhor forma farmacêutica. ... .
Tenha uma boa relação com os pacientes. ... .
Acompanhe e aconselhe conforme o caso..

Quais os fatores que comprometem a adesão ao tratamento medicamentoso pelo paciente?

O levantamento dos fatores que interferem na adesão terapêutica medicamentosa incluiu dados relacionados aos aspectos biossociais e culturais dos indivíduos, bem como a processos comportamentais de adaptação e compreensão da doença e do tratamento.

Quais os fatores que influenciam o processo de adesão ao tratamento?

Vários fatores podem influenciar na adesão ao tratamento e podem estar relacionados ao paciente (sexo, idade, etnia, estado civil, escolaridade e nível socioeconômico); à doença (cronicidade, ausência de sintomas e conseqüências tardias); às crenças de saúde, hábitos de vida e culturais (percepção da seriedade do ...