Azitromicina quanto tempo fica no organismo

A meia vida da azitromicina é de 68h, o que significa que a cada 68h sua concentração cai para metade. Dentro de 10 dias após a última dose, o remédio deve ter sido completamente eliminado do seu organismo.

Qual a vantagem da azitromicina?

  • Azitromicina é um antibiótico usado no tratamento de infecções do trato respiratório, IST, entre outras doenças Considerada segura, ela pode ser indicada para crianças, adultos e idosos Entre as suas vantagens, destaca-se a possibilidade de ser utilizada por menor tempo

Como a azitromicina corta o efeito do anticoncepcional?

  • A Azitromicina corta o efeito do anticoncepcional? A azitromicina não corta o efeito do anticoncepcional, no entanto pode provocar desequilíbrio da microbiota intestinal, resultando em diarreia e impedindo a absorção correta do anticoncepcional.

Como deve ser usada azitromicina durante a gravidez?

  • A azitromicina também não deve ser usada em pacientes com Miastenia Gravis. Apesar de não haver comprovação de que haja risco de malformações, a azitromicina não costuma ser indicada durante a gravidez, uma vez que não há estudos que demostrem inequivocamente sua segurança nesta população.

Por que a azitromicina é útil no tratamento de infecções virais?

  • Não há evidências de que a azitromicina seja útil no tratamento de infecções virais, incluindo a covid-19. Um pequeno estudo com relevantes falhas metodológicas sugeriu que a associação de azitromicina com hidroxicloroquina poderia ser benéfica, mas esse resultado ainda não foi reproduzido por estudos maiores e mais bem desenhados.

Esse antibiótico trata diferentes bactérias, mas não funciona contra a Covid. Conheça a azitromicina, dos benefícios às reações adversas

Por Fabiana Schiavon Atualizado em 8 ago 2022, 17h56 - Publicado em 27 Maio 2022, 12h16

Azitromicina quanto tempo fica no organismo
Antibióticos não devem ser utilizados sem a comprovada necessidade porque há risco de o organismo criar resistência ao remédio e ainda colabora no surgimento de superbactérias Foto: James Yarema/Unsplash/Divulgação

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A azitromicina é um antibiótico que serve para o tratamento e prevenção de infecções causadas por um grupo específico de bactérias. A forma de uso depende muito da doença a ser tratada e do perfil do paciente, e demanda prescrição do médico. O remédio foi testado no combate a sintomas e casos graves de Covid-19, mas não se mostrou eficaz.

Diferentes farmacêuticas produzem a azitromicina. Ela pode ser encontrada como Zitromax ou Azi, entre outros nomes comerciais. Ou mesmo como azitromicina, na forma genérica. Saiba mais.

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O que é e para que serve?

Trata-se de um antibiótico utilizado contra infecções causadas por alguns tipos de bactérias, principalmente as respiratórias e as sexualmente transmissíveis (ISTs).

“O medicamento se liga à estrutura das bactérias e interfere na produção de proteínas essenciais à vida desses micro-organismos”, explica a farmacêutica Carolina Xaubet, do Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos do Conselho Federal de Farmácia (Cebrim/CFF).

De acordo com a bula, o medicamento é eficaz no tratamento de infecções respiratórias no trato inferior (pulmões), como bronquite e pneumonia, e no superior (nariz e garganta), como sinusite, faringite e otite.

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Combate também a febre reumática, que surge quando a bactéria streptococcus pyogenes ataca a garganta e, em algumas pessoas, leva a uma reação exagerada do sistema imune. A azitromicina age ainda contra certas ISTs, como clamídia, cancro mole e gonorreia.

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Posologia da azitromicina: como usar?

É fundamental seguir a receita médica. Em geral, a azitromicina é administrada em dose única diária, com o tempo de tratamento direcionado pelo profissional de acordo com cada diagnóstico. A maioria das indicações, no entanto, se restringe a alguns dias.

Em relação aos comprimidos, eles estão à venda em farmácias apenas com apresentação de receita de médico ou dentista, em duas vias. As doses injetáveis são ministradas em ambiente hospitalar. A maior diferença entre essas formas de uso é o tempo de efeito do remédio.

Enquanto a versão injetável começa a agir em até duas horas depois da picada, o comprimido leva até três horas para ser absorvido pelo organismo.

“É o médico quem determina qual a dose, a duração do tratamento e a via de administração mais adequadas para cada caso”, reforça Carolina.

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Reações adversas

A lista relatada na bula oficial do medicamento é extensa. Porém, os efeitos colaterais mais comuns são os transtornos gastrointestinais, como enjoo, vômito, diarreia, dor de estômago e cólica. Entretanto, essas encrencas costumam desaparecer com o tempo, sem repercussões preocupantes.

“Pode haver ainda deficiência auditiva, zumbido, tontura, reação alérgica (coceira e bolhas na pele) e inflamação da vagina”, relata a farmacêutica do CFF.

“Com a administração de azitromicina pela via intravenosa, podem ocorrer inflamação ou dor no local da aplicação, além de efeitos tóxicos ao coração”, alerta Carolina.

E cuidado com a interação medicamentosa! Dependendo de outros remédios utilizados, a eficácia cai e reações adversas dão as caras. Informe o médico sobre eventuais tratamentos que esteja fazendo.

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Cuidados ao usar azitromicina e riscos da automedicação

“A automedicação é um tiro no escuro. A pessoa pode errar o alvo e ainda retardar a identificação e resolução do problema”, lembra Carolina, do CFF. Sem contar as despesas com remédios errados.

A necessidade de prescrição médica reduz a possibilidade de consumir a azitromicina de forma inadequada, mas isso pode ocorrer. Se for o caso, há risco de intoxicação severa devido à dose errada ou interação com outros medicamentos e até alimentos. Além disso, há probabilidade de sobrecarga no fígado, o que pode terminar em consequências sérias.

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Do ponto de vista de saúde pública, o uso indiscriminado de antibióticos contribui para a resistência bacteriana. Isso culmina no surgimento de superbactérias, que não respondem aos medicamentos convencionais. Essa é uma preocupação global.

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Uso em crianças

O remédio só deve ser ministrado em crianças com mais de 45  quilos. A dose muda conforme, o tamanho da criança e a necessidade médica.

De novo: converse com o médico.

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Idosos e grupos de risco

Pacientes mais velhos exigem uma dose adicional de cautela, pois tendem a tomar outros medicamentos que não raro interagem mal ou anulam o efeito da azitromicina.

Essa interação com outros remédios ou até alimentos tem potencial para deflagrar inclusive danos cardíacos. Daí porque a azitromicina deve ser ministrada com cautela em indivíduos com arritmia cardíaca ou insuficiência cardíaca clinicamente relevante.

Por conter açúcar, a medicação também pode ser danosa a quem possui diabetes, dependendo do paciente, da dose e do tempo de uso.

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Gravidez e amamentação

Como não há estudos suficientes da medicação com mulheres grávidas, a indicação é que a azitromicina só seja utilizada por gestantes se houver extrema necessidade. O uso durante a amamentação deve ser avaliado pelo médico.

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Por que a azitomicina tentou ser utilizada no tratamento da Covid e falhou?

Há duas situações diferentes. A primeira: com início da pandemia do coronavírus, muitos profissionais começaram a testar diferentes fármacos na tentativa de conter a Covid-19. Como a azitromicina exerce um anti-inflamatório, imaginou-se que ela poderia ser benéfica no combate aos sintomas da doença.

Aí surgiu um estudo francês afirmando que o uso combinado da hidroxicloroquina com a azitromicina trazia efeitos excelentes contra a Covid-19. No entanto, uma análise mais cautelosa mostrou erros graves e possibilidade de fraude no trabalho. O problema é que, aí, o uso da medicação já havia sido politizado.

Pesquisas subsequentes comprovaram que a azitromicina não funciona no combate direto ao Sars-CoV-2, seja em fases mais precoces ou avançadas da doença. Aliás, um amplo estudo brasileiro publicado há dois anos se juntou aos outros trabalhos que revelam a ineficácia em pacientes com Covid-19.

A própria Organização Mundial de Saúde (OMS), que havia desenvolvido um protocolo de pesquisa com a droga, desistiu do medicamento por causa dos resultados fracos.

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O Instituto Nacional de Excelência Clínica (Nice), do Reino Unido, publicou uma diretriz para o tratamento da Covid-19 em 6 em maio de 2022, na qual afirma que a azitromicina não deve ser utilizada para o tratamento de pessoas com a doença. Sociedades médicas do Brasil e de fora tomaram decicões parecidas.

“As evidências científicas apontam que a azitromicina não reduz o risco de hospitalização ou morte em pessoas com Covid”, corrobora Carolina.

Mas há um segundo ponto: antibióticos em geral – e a azitromicina entre eles – às vezes são receitados em casos de Covid-19 para evitar infecções bacterianas oportunistas, que se aproveitam do estado fragilizado do paciente para provocarem estragos. Essa é uma prática relativamente comum em diferentes doenças infecciosas, e com diferentes antibióticos.

Quanto tempo leva para azitromicina sair do corpo?

Uma vez absorvida, permanece atuando por alguns dias. A meia vida da azitromicina é de 68h, o que significa que a cada 68h sua concentração cai para metade. Dentro de 10 dias após a última dose, o remédio deve ter sido completamente eliminado do seu organismo.

Quanto tempo o antibiótico fica no organismo da pessoa?

Olá! Depende do antibiótico, uns são eliminados mais rapidamente , outros demoram mais como semanas para sair do organismo... no caso da amoxicilina praticamente em 24 hrs é eliminada. Depende do antibiotico usdo, pois eles apresentam meia vida diferentes.

Quanto tempo depois de parar de tomar azitromicina posso beber?

Não se deve consumir bebida alcoólica durante o tratamento com antibióticos pelo risco de redução do seu efeito. Se você tomou o último comprimido (terminou o tratamento ), o ideal é esperar pelo menos 24 horas para poder ingerir álcool.

Como saber se a azitromicina tá fazendo efeito?

A partir de quando a azitromicina começa fazer efeito? Todo antibiótico tem seu início de ação nas primeiras 24 horas de seu uso. Agora se está tendo febre ou outro sintoma após três dias do início do uso, procure profissional que o prescreveu para uma reavaliação.