B) qual é a relação entre os efeitos das alterações climáticas e o deslocamento de populações?

As mudanças globais do clima são uma ameaça à segurança humana e comprometem a cultura e identidade de populações inteiras. O alerta foi feito por especialistas que discutiram nesta semana os deslocamentos causados por questões...

Publicado em 27 de junho, 2017

B) qual é a relação entre os efeitos das alterações climáticas e o deslocamento de populações?

As mudanças globais do clima são uma ameaça à segurança humana e comprometem a cultura e identidade de populações inteiras. O alerta foi feito por especialistas que discutiram nesta semana os deslocamentos causados por questões climáticas durante o seminário ‘Vozes do Refúgio’, no Museu do Amanhã, no Rio, para marcar o Dia Mundial do Refugiado (20).

Durante o encontro, os participantes pediram comprometimento com os acordos climáticos e a criação de políticas de proteção para populações em maior situação de vulnerabilidade. O evento e a exposição são uma parceria do Museu com o ACNUR (Agência da ONU para Refugiados) e a Agence France-Presse (AFP).

As mudanças globais do clima são uma ameaça à segurança humana e comprometem a cultura e identidade de populações inteiras. O alerta foi feito por especialistas que discutiram nesta semana os deslocamentos causados por questões climáticas durante o seminário ‘Vozes do Refúgio’, no Museu do Amanhã, no Rio, para marcar o Dia Mundial do Refugiado (20).

Durante o encontro, os participantes pediram comprometimento com os acordos climáticos e a criação de políticas de proteção para populações em maior situação de vulnerabilidade. O evento e a exposição são uma parceria do Museu com o ACNUR (Agência da ONU para Refugiados) e a Agence France-Presse (AFP).

Atualmente, já ocorrem deslocamentos por desastres climáticos – e eles não são poucos: cerca de 25 milhões de pessoas são forçadas a deixar seus países a cada ano devido a problemas ambientais como secas, inundações, tempestades e incêndios florestais.

Segundo estimativas do Centro de Monitoramento de Deslocamento Interno (IDMC), até 2050 esse número chegará a 1 bilhão de pessoas.

A situação se agrava porque o deslocado ambiental não é considerado tecnicamente como um refugiado. A fundadora da Rede Sul-Americana para as Migrações Ambientais (Resama), Érika Pires Ramos, explica que a Convenção das Nações Unidas sobre o Estatuto dos Refugiados, tratado de 1951 que estabelece as normas para a proteção de refugiados, não prevê causas ambientais para a concessão do refúgio, já que elas não são consideradas como “perseguição” ou outras motivações de segurança previstas no tratado internacional.

“O não reconhecimento deixa essas populações expostas a graves violações de direitos humanos. Quando elas migram especialmente entre fronteiras internacionais, são consideradas migrantes irregulares, o que pode dar margem ao aliciamento por traficantes de pessoas”, disse a especialista.

Ela alerta para a necessidade de produção de dados confiáveis e pesquisas empíricas para identificar onde os grandes deslocamentos ocorrem, ressaltando também que é preciso criar uma estrutura de governança para atender uma nova categoria migratória e evitar a potencialização de conflitos.

Nesse sentido, Érika considera o Acordo de Paris como um grande avanço na busca pelos direitos dessas populações. É a primeira iniciativa formal que coloca o deslocamento em razão de mudanças climáticas em questão, recomendando aos países signatários a criação de uma força-tarefa para tratar das migrações, explica a pesquisadora.

“É uma iniciativa muito importante porque está dentro de um regime obrigatório. Estamos com uma grande expectativa para ver se o Acordo de Paris vai ser cumprido, para que essa força tarefa trabalhe livremente e as populações possam ficar menos expostas e menos vulneráveis nesse contexto de desastres e mudanças do clima”, afirmou.

Um novo olhar sobre o Refúgio

Como parte das celebrações do Dia Mundial do Refugiado, além do Seminário ‘Vozes do Refúgio’, o Museu do Amanhã inaugurou nesta semana, em parceria com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e a Agence France-Presse (AFP), a mostra ‘Vidas Deslocadas’, que trata também do tema do deslocamento forçado causado por mudanças climáticas.

Para a representante do ACNUR no Brasil, Isabel Marquez, a exposição propõe chamar atenção a uma causa que ainda tem pouca visibilidade na esfera internacional. “Essa mostra é uma iniciativa pioneira. Ela permite sensibilizar a população sobre a necessidade de estabelecer legislações e políticas públicas que ajudem a reduzir os riscos e prevenir os impactos negativos que as catástrofes naturais podem ter”, disse Isabel.

80. Observa que os efeitos das alterações climáticas no hemisfério sul provocam deslocações populacionais que não correspondem aos parâmetros estabelecidos pelos atuais quadros internacionais; exorta a UE a dar respostas adequadas às deslocações induzidas por motivos climáticos e a incluir a perspetiva de género em todas as políticas de migração, a fim de salvaguardar a justiça climática;

Qual relação entre os efeitos das alterações climáticas e o deslocamento de população?

Mais de 30,7 milhões de novos deslocamentos foram registrados em 2020 devido a desastres relacionados ao clima. Os desastres ambientais já provocaram três vezes mais deslocamentos do que conflitos e violência.

Quais são as principais causas das mudanças climáticas Brainly?

Resposta. Resposta: causas: queima de combustível fóssil,desmatamento,emissão de gases,poluição do solo e da água,etc.