Dor de dente que irradia para o ouvido

Dor de dente que irradia para o ouvido
05 jan 2016

Uma dor aguda de dente desestabiliza muita gente! Causa desânimo, cansaço, irritação. Esse dor pode ter várias causas, muitas delas não relacionadas diretamente ao ouvido em si, como: ser causada por uma infecção provocada por cárie, trauma, sisos inclusos.
A verdade é que qualquer motivo que causa dor de dente pode causar, também, dor de ouvido.
Essa dor é confundida porque se irradia, pois as estruturas são muito próximas. Os sintomas podem incluir febre, inchaço, dor latejante, sinusite e dor também ao abrir a boca. Acredite ou não, infecção dentária pode se espalhar pelo rosto e crânio, e até mesmo para corrente sanguínea, o que pode ser fatal!
Então, já sabe: está com uma dor de ouvido forte, daquele tipo mais localizada próxima aos dentes, pense em consultar um dentista!

O tratamento de canal, nos casos de pulpite, tem como finalidade eliminar a contaminação microbiana de todo o sistema do canal radicular, removendo micro-organismos e detritos orgânicos provenientes da polpa infectada.

Os objetivos do tratamento de canal são:

  • Remover a polpa inflamada;
  • Aliviar a dor;
  • Remover qualquer infecção e evitar a sua propagação;
  • Devolver saúde ao dente, preservando-o de extração.

Quando devo procurar um dentista?

Quando a dor persistir por mais de dois dias, tornando-se intensa e não diminuir com o uso de analgésicos, e nos casos de febre, dor de ouvido, ou quando o paciente tem dificuldade na abertura e fechamento, é indicado que se procure um cirurgião dentista pois pode haver a necessidade de um tratamento de canal. O diagnóstico e o tratamento da infecção dentária são importantes para evitar a sua propagação para outras partes do rosto, da corrente sanguínea e de todo o corpo.

Sinais e sintomas que indicam a necessidade de uma avaliação profissional:

– Dor não cessa com o uso de analgésicos;

– Dor intensa após o segundo ou terceiro dia de uma extração dentária. Isso pode ocorrer devido ao não fechamento da ferida e do alvéolo, numa condição conhecida como alveolite seca;

– Dor associada ao inchaço das gengivas ou de algum lado do rosto, podendo estar associada à  febre e ser um sinal importante de infecção dentária. Como cáries simples não causam febre, esses sinais podem significar uma infecção ao redor do dente, na gengiva ou no osso. Febre e edema podem indicar a presença de um abscesso;

– Sensibilidade nos dentes, geralmente associada à retração gengival;

– Traumas leves ou severos. Nesses casos, é importante procurar um cirurgião dentista imediatamente. A dor pode ter origem no impacto em si sobre os dentes, ou devido à fratura da coroa e ou da raiz dos dentes, criando uma porta de entrada para a contaminação e, consequentemente, inflamação e dor local;

– Dor durante a abertura e fechamento da boca. Essa dor pode estar localizada na mandíbula, nos ouvidos, na nuca ou até nas costas, e sua causa é bem provável que seja de uma disfunção da articulação temporomandibular (DTM);

– Dor de dente na região dos dentes do siso. Este tipo de dor é causada pela erupção parcial dos terceiros molares, estando eles parcialmente cobertos pela gengiva. O acúmulo de placa bacteriana na região, associado à dificuldade de higienização causam dificuldade na mastigação, dor, dificuldade de engolir e sensibilidade ao toque.

Tipos de dor dente

Uma vez estabelecido que a inflamação é decorrente da polpa, deve ser avaliado se a inflamação pulpar é reversível. Nesse caso, um tratamento mais conservador é escolhido, simplesmente removendo o fator irritativo (cárie, restauração antiga, etc.) e aguardando a diminuição dos sintomas. No caso da pulpite irreversível, a polpa deve ser removida e o tratamento de canal realizado. Na pulpite irreversível, os sintomas surgem de forma espontânea, sem estímulo, ou continuam por mais de alguns segundos após o estímulo ser removido. Um analgésico pode aliviar a dor, mas a polpa continuará no seu processo de necrose até a sua completa mortificação. Nesse caso, alguns pacientes se conformam com a dor, deixado o tratamento passar. Se o tratamento de canal não for realizado durante esse período, o seu índice de sucesso diminui em qualquer intervenção futura.

Quais são os sintomas da dor dente:

Sintomas da pulpite reversível:
– Dor de duração curta que dissipa após a remoção do estímulo;
– Não há dor ao mastigar;
– Sensibilidade apenas a temperaturas frias;
– Dor localizada.

Sintomas da pulpite irreversível:
– Dor de dente que pode durar horas;
– Sensibilidade a temperaturas quentes e frias;
– Dor pulsátil;
– Sensibilidade ao mastigar;
– Dor irradiada para outros dentes.

Etapas do tratamento de canal

Antes do tratamento de canal, o dente é radiografado. A imagem radiográfica serve como um mapa que fornece informação útil sobre o interior do dente, incluindo a localização da câmara pulpar, o número e forma dos canais e qualquer outro achado importante para o sucesso do tratamento de canal. Todo o procedimento de tratamento de canal é realizado com anestesia local. O primeiro passo é fazer uma pequena abertura na coroa. Em seguida, um pequeno orifício é feito, penetrando a camada de esmalte, depois a camada de dentina até atingir a câmara pulpar, removendo a polpa. Depois da polpa ter sido removida, a parede interna das raízes são esfregadas com uma série de pequenas limas de aço inoxidável e de níquel titânio de diâmetros crescentes, limpando o conduto. Durante o procedimento, soluções irrigadoras são utilizadas ​​para dissolver restos orgânicos provenientes da polpa e  de bactérias. A última etapa do tratamento consiste na obturação dos canais radiculares – os condutos são preenchidos de forma hermética, evitando a entrada de microrganismos.

Consultas necessárias para o tratamento de canal

A quantidade de sessões necessárias para o término do tratamento de canal radicular dependerá de diversos fatores como o tamanho da infecção presente (um dente contaminado possivelmente exigirá mais de uma sessão para a limpeza e desinfecção adequada), a quantidade de canais radiculares e a própria anatomia dos canais. Se mais de uma sessão for necessária para o termino do tratamento de canal, uma medicação é colocada no dente, atuando no pH presente e auxiliando na descontaminação até a proxima consulta para terminar o tratamento de canal.

Quando a dor de dente afeta o ouvido?

Crescimento dos dentes Geralmente, o crescimento do sisos — dentes que nascem na parte posterior da mandíbula — causa dores no ouvido. Essa reação ocorre pelo fato de que a articulação está interligada com o ouvido e, ao bocejar ou mastigar, essa região é tensionada, provocando a dor.

Como passar a dor de dente e ouvido?

Algumas dicas caseiras para aliviar a dor de dente são:.
Passar o fio dental e escovar os dentes. ... .
Bochechar água com sal. ... .
Usar cravo-da-índia. ... .
Bochechar chá de gengibre e própolis. ... .
Colocar gelo. ... .
Tomar remédios..

Quando a dor de dente afeta o ouvido E a cabeça?

Nesse contexto, uma das causas mais comuns é uma disfunção na região da face conhecida como articulação temporomandibular (ATM) que pode desencadear problemas na mandíbula. Com isso, problemas na mastigação e dores nos ouvidos e/ou cabeça podem surgir.

Porque a dor de dente afeta o ouvido e a garganta?

Um relato de “dor no dente que não passa” já pode (deve) ser um dente com inflamação pulpar irreversível, o que pode ocasionar dores difusas para regiões submandibulares, ouvido, cabeça etc.