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Pré-visualização | Página 5 de 5em: http://dvl.ccn.ufsc.br/10congresso/anais/6CCF/136_17.pdf. Acesso em: 08 dez. 2020. LARA, L.D. et al. O adolescente e a escolha profissional: compreendendo o processo de decisão. Arq. Ciênc. Saúde Unipar, Umuarama, v. 9, n. 1, p. 57-61, 2005. Disponível em: https://www.revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/1356/1207#. Acesso em: 9 dez. 2020. LEVENFUS, R. S.; NUNES, M. L. T. A família e a construção de projetos vocacionais em adolescentes. In: LEVENFUS, R. S. (Org.) Orientação Vocacional em contextos clínicos e educativos. Porto Alegre: Artmed, 2016. p. 25-37. LEVENFUS, R. S. Os lutos da escolha profissional. In: LEVENFUS, R. S. (Org.) Psicodinâmica da escolha profissional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. p. 163-173. 16 LISBOA, M. D. Constituição da identidade ocupacional fundamentada em estudos da psicologia social. In: LISBOA, M. D.; SOARES, D. H. P. S. (Orgs.) Orientação Profissional em ação: formação e práticas de orientadores, v.1. 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Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-494X2019000200013. Acesso em: 08 dez. 2020. postado em 07/04/2019 16:35 De acordo com uma pesquisa do LinkedIn, rede social de negócios, os pais ainda estão entre as maiores influências na vida de uma pessoa na hora de escolher a carreira. Cerca de 26% dos respondentes confirmaram o peso da família sobre essa decisão. Quem nunca viu algum pai ou mãe projetando uma profissão para o filho ou recomendando determinada área? Essas sugestões têm significância para os jovens, mas nem sempre são positivas. Isso porque, em geral, esses familiares querem ver os descendentes em setores tradicionais e consolidados do mercado, ou que eles sigam os passos deles. A busca por referência nos familiares se explica por duas razões, de acordo com Ana Claudia Plihal, diretora de Soluções de Talentos do LinkedIn Brasil. ;Se você considera o nosso histórico-econômico, quando se fala de escolha profissional, a vontade de correr riscos é pequena. A pessoa tende a olhar para o que já viu e acaba que a referência mais próxima são os pais;, diz. ;A outra questão é como expomos nossos jovens ao mercado de trabalho. Há pouca experimentação. Um adolescente que quer ser médico não fica convivendo num ambiente hospitalar;, afirma. De acordo o psicólogo Luiz Ricardo Gonzaga, doutor em psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), se a influência paterna será ou não positiva depende do tipo de intervenção exercida. ;A família é um dos fatores de maior influência no processo de desenvolvimento de carreira e no processo vocacional. E pode tanto ajudar quanto dificultar nesse processo;, diz. ;Os pais têm história e características próprias que influenciam o conceito que o jovem tem de si mesmo, assim como a compreensão que ele tem de suas habilidades e aptidões;, afirma. ;Quando o jovem diz que quer fazer direito, medicina ou engenharia, em geral, os pais respondem: apoiado. Isso porque, para eles, quanto menos riscos o filho correr, melhor;, observa Tadeu Patané, consultor da Teenager Assessoria Profissional. ;Mas, se, de repente, ele chega e fala de uma profissão que, para eles, não é tão relevante, dizem de cara: não! Só que não dá para ter postura de autoritarismo.; Interesses em desacordoNaturalmente, os pais têm sonhos e acabam projetando isso nos filhos. ;Isso pode gerar conflitos decisórios, pois o jovem pode não distinguir os desejos dele das expectativas da família;, ressalta Luiz Ricardo, autor do livro O estresse da escolha profissional em estudantes. ;É preciso ter cuidado para que a escolha não seja tomada para provar a lealdade aos pais porque, às vezes, a carreira sugerida pode ser a que os pais não conseguiram seguir no passado;, pontua. Para Tadeu Patané, a postura correta dos genitores é ajudar a prole a escolher a trajetória a seguir, mas em forma de orientação, não tirando o poder de decisão do jovem. ;É preciso dar autonomia para o aluno optar. Se eles acreditam que aquela profissão não é adequada, antes de falar, é bom perguntar como o filho chegou àquela conclusão e ajudar na pesquisa;, sugere. ;Tem curso universitário que a gente nem conhece. E não é porque você é um bom advogado que o seu filho também será;, destaca. ;É importante que esse jovem se sinta acolhido e compreendido pelos pais;, completa Luiz Ricardo. Nessa história, o mais importante, segundo Tadeu, é fazer uma escolha consciente. ;O pai não pode escolher pelo filho. E não existe esse desespero de precisar saber o que quer assim que termina o ensino médio. Para o mercado, pouco importa se você se formou com 22, 23 ou 24 anos. Escolher estando mais consciente é muito melhor;, aconselha. Além disso, Ana Claudia ressalta que só a opinião dos pais não é suficiente para saber qual é o melhor caminho. ;Quando eu olho para os meus pais, estou olhando para o que já foi. E, ao pensar no futuro do trabalho, não sei se referências do passado sustentarão isso. Temos que ser protagonistas da nossa história e acredito que o networking serve para ir compondo as variáveis que melhoram a tomada de decisão;, afirma. Quais são os sonhos dos seus pais?Os pais podem até projetar seus sonhos nos filhos, mas poucos filhos sabem quais são os sonhos dos pais. Pelo menos é o que mostra uma pesquisa feita pela Unicesumar. Segundo o levantamento, 72% dos jovens universitários brasileiros desconhecem quais são os sonhos de vida dos seus pais. Entre os que revelaram conhecer os objetivos dos pais, as principais vontades apontadas para a maturidade foram a casa própria (comprar, reformar ou trocar por uma maior), a estabilidade financeira (vida tranquila, sem dívidas e com mais conforto) e a qualidade de vida (aproveitar a velhice e ser feliz). Linhagem de advogadosA expressão filho de peixe, peixinho é faz todo sentido para a família de Marcelo Ribeiro, 55 anos. O clã está na terceira geração de advogados. Os avós eram da área jurídica, o pai é advogado e, agora, os filhos seguem o mesmo caminho. A trajetória, de acordo com Marcelo, foi percorrida naturalmente, sem pressão. ;Desde que nasci, vivo em torno desse ramo. Minha mãe era juíza e meu pai, hoje com 81 anos, continua advogando porque gosta;, conta. ;Tem uma tendência muito forte na família;, destaca o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O pai dele, Eduardo Ribeiro, ressalta como a família segue uma tradição. ;Eu nunca disse para estudarem direito, meus pais também não me disseram para eu ser advogado, foi algo natural;, lembra. Hoje, os dois filhos de Marcelo estão entrando no ramo também. O mais novo faz faculdade de direito, o mais velho é advogado e trabalha com o pai no escritório Ribeiro e Ribeiro Advogados. ;Desde muito pequeno, eu queria ser advogado. Muito por influência do meu pai e da minha mãe;, lembra João Gabriel Ribeiro, 23 anos, que se formou pela Universidade de Brasília (UnB). ;A influência foi mais indireta, eles nunca disseram para eu fazer direito, mas eu sempre os admirei;, afirma. Marcelo também destaca que sempre deixou os filhos livres para escolher o que achassem melhor. ;A influência vem da observação. Eu sou muito ativo. Quando fui ministro, eles eram muito novos. Então, passaram a infância e a adolescência me vendo atuar;, diz. Para ele, sem dúvidas, o fato de a família estar na profissão ajuda muito. O filho João Gabriel concorda. ;Tem muitas vantagens, eu posso aprender diariamente com eles, o que me ajudou bastante. Tem a desvantagem da exigência. Há uma expectativa alta. Mostrar o fruto do meu próprio trabalho exige muito mais esforço;, afirma. Conflito de ambiçõesA professora de matemática Shalimar Vilar, 46 anos, cresceu em uma família com boas condições financeiras, e o pai queria que ela mantivesse o mesmo padrão. ;Meu pai, mesmo sem ter formação, conseguiu construir uma boa estrutura. Ele fez de tudo e não queria que os filhos passassem pelo que ele passou;, lembra. Por isso, quando ela disse que queria ser professora, ele não ficou muito animado. ;Meu pai disse para eu fazer direito porque, talvez, sendo professora, eu não conseguiria me sustentar.; Ela resolveu cursar biologia com o plano de fazer um concurso depois. Tudo mudou quando começaram as matérias de cálculo. ;Foi aí que eu me encontrei. Comecei a dar aulas particulares e percebi que queria ser professora mesmo;, diz. Ela resolveu então cursar matemática. ;Falei com o meu pai e ele ficou uma fera: como assim você vai jogar tudo fora?;, recorda. O pai de Shalimar faleceu, mas ela garante que, se ele estivesse vivo, estaria satisfeito. ;Tenho certeza de que, se ele soubesse o quão feliz eu sou, ele sentiria orgulho. Se eu tivesse seguido outra profissão, não seria tão feliz;, ressalta a professora do ensino fundamental 2 no Centro Educacional Sigma. ;O financeiro é importante, mas o mais importante é você estar bem naquele trabalho;, afirma. Fui por outro caminhoQuando foi escolher a profissão, Christian Soliva, 40 anos, se viu em um dilema: a mãe queria que ele fosse dentista; o pai e os avós o desejavam como advogado, mas ele mesmo não queria nada disso. ;Era o primeiro neto e o primeiro filho; então, tinha expectativas;, lembra. Em vez disso, ele escolheu algo bem diferente: turismo. ;Eu vi que era isso que eu queria fazer. Ninguém sabia o que era, então meus pais não colocaram muita fé. Mas, hoje, sou realizado;, conta ele, que é coordenador comercial na agência Bancorbrás. Ele lembra que não foi uma decisão fácil, mas pesquisou bastante antes de seguir a área. ;Eu senti medo; afinal, estava indo contra a vontade dos meus pais. E se eu escolhesse errado? Mas nunca me arrependi;, garante. ;Temos que fazer o que temos no coração e não o que é forçado. A gente passa mais tempo no escritório do que com a família e com os amigos. Nesse sentido, eu não perco, sou realizado;, conclui o turismólogo. Quais suas influências?Foi isso que a pesquisa feita pelo LinkedIn em parceria com a Censuswide buscou saber. Foram entrevistados 2.001 trabalhadores brasileiros, na faixa etária de 16 a 55 anos ou mais, de todas as regiões do país. Confira as referências que mais impactaram a escolha da carreira: Pais - 26% Gerente/supervisor de alguma experiência profissional anterior - 11,6% Professor universitário - 11,4% Professor escolar - 10% Amigos - 9% Cônjuge - 8% Figura pública - 3,8% Mentor - 3,5% Primeiro entrevistador - 2% Personagem de filme ou TV - 1% Informe-se!O LinkedIn oferece duas opções para ajudar o processo de escolha da carreira. São elas: * A Central de Aconselhamento Profissional, que tem como objetivo promover uma troca de conhecimento entre estudantes, recém-formados e pessoas em transição de carreira com mentores que possam aconselhá-los. O serviço é gratuito. * O LinkedIn Learning. A plataforma oferece mais de 15 mil cursos e é paga, mas, todo mês algumas capacitações são liberadas para teste gratuito pela plataforma. O Learning está disponível nas plataformas web, iOS, Android para usuários Premium. A mensalidade começa em R$ 49,90. Palavra de especialistaQuestão pessoal A escolha profissional deve ser feita pelo estudante, pois é ele quem estudará determinado assunto ao longo de anos e passará grande parte da vida exercendo aquela profissão. Muitas vezes, os filhos não demonstram, mas valorizam bastante a opinião dos pais e se sentem frustrados quando percebem que suas escolhas não estão de acordo com as expectativas deles. Gera-se um alto nível de ansiedade nos filhos quando, ao fazer sua escolha profissional, percebem que os pais não a aprovam. Os pais querem proteger os filhos de frustrações. No entanto, se esquecem de que eles têm vontade própria, que já não são tão imaturos e saberão lidar com dificuldades. Raíssa Laurentino de Oliveira, psicóloga, psicoterapeuta, com especialização em psicologia clínica, coach e analista comportamental Leia!Influência positiva ; paise filhos: construindo um futuro de sucesso Autor: Maurício Sampaio Editora: Dsop 152 páginas R$ 39,14 O papel da família na escolha profissional Autor: Jerson Joaquim da Silva Editora: Yendis 128 páginas R$ 16 Pais e mães conscientes ; como transformar nossas vidas para empoderar nossos filhos Autora: Shefali Tsabary Editora: Rocco 304 páginas R$ 29,80 Como falar para seu filho ouvir e como ouvir para seu filho falar Autor: Adele Faber e Elaine Mazlish Editora: Summus editorial 312 páginas R$ 54,90 O estresse da escolha profissional em estudantes Autor: Luiz Ricardo Vieira Gonzaga e Marilda E. Novaes Lipp Editora: Paco Editorial 124 páginas R$ 29,90 *Estagiária sob supervisão da subeditora Ana Paula Lisboa Qual a influência da família na escolha profissional?Alguns fatores relacionados à composição e à dinâmica familiar também podem influenciar negativamente a escolha profissional dos filhos, como separação dos pais, ausência paterna/materna, comportamento violento dos pais, número de filhos, classe social e renda.
Como a família pode influenciar em uma adolescência?O grupo familiar tem um papel fundamental na constituição dos indivíduos, sendo importante na determinação e na organização da personalidade, além de influenciar significativamente no comportamento individual através das ações e medidas educativas tomadas no âmbito familiar (Drummond & Drummond Filho, 1998).
Quais os fatores que podem influenciar na escolha de sua profissão?Quais fatores influenciam a escolha da profissão?. Dinheiro ou prazer. ... . Pressão da família. ... . Gosto muito diversificado. ... . Medo de errar na escolha. ... . Exercite o autoconhecimento. ... . Pesquise sobre o mercado de trabalho. ... . Faça testes vocacionais. ... . Defina prioridades.. Quais as consequências para a vida pessoal familiar e profissional dos jovens?Problemas Psicológicos
Estresse, depressão e síndrome de burnout são algumas das doenças decorrentes do excesso de tarefas ou de pressão no trabalho. Elas Impactam não apenas a vida profissional, mas a pessoal também. Além disso, podem incapacitar o profissional, ocasionando afastamento.
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