O ambiente escolar influencia de maneira direta na aprendizagem dos estudantes e também na qualidade do trabalho docente. O ambiente se refere aos espaços e na dinâmica que ocorre nesses locais. Show
Cuidar dos mínimos detalhes não é uma tarefa fácil e envolve muitas decisões, tanto da equipe gestora quanto dos professores e estudantes. E que tal aproveitar esse momento para pensar em ideias que possam melhorar o ambiente escolar e impactar a aprendizagem? Muitas das mudanças só dependem de criatividade e de pequenas alterações no espaço; outras podem contar com ações de pertencimento dos estudantes em atividades protagonistas. Confira abaixo, algumas das possibilidades: Colunistas do UOLIntervalo interativo O intervalo é um momento importante para os estudantes. Um período de socialização entre as turmas, de alimentação, de troca de mensagens pelo celular e/ou fazer um telefonemas. Infelizmente, nem sempre é marcado por essa tranquilidade e, para muitos professores, é quase impossível retomar o ritmo de aula após o período. No entanto, é possível tornar esse momento mais interativo ao proporcionar jogos, seleção de músicas e até distribuição de totens para o carregamento do celular. São ações de baixo custo que podem ter a participação dos estudantes na elaboração das atividades e até entidades como o grêmio estudantil. Acolhimento dos estudantes Realizar o acolhimento dos estudantes é essencial para tornar o ambiente acolhedor. A equipe gestora e os professores podem elaborar protocolos, além de envolver alunos veteranos para contribuir com esse processo. Ações que podem (e devem) ser incluídas no Projeto Político Pedagógico (PPP) e surtem efeitos para ter um ambiente mais próspero. Pelo benefício proporcionado, esse tipo de ação, muito comum em escolas de tempo integral, deve ser levado para as escolas de tempo regular. Mediação de conflitos A mediação de conflitos vem sendo discutida por muitos especialistas como um fator chave para melhorar o ambiente escolar. É essencial fortalecer o grupo que, além de contar com a equipe gestora e de professores, deve ser composto de alunos — e que esses possam se revezar para que outros estudantes tenham oportunidades de aprender e a melhorar o relacionamento consigo e com o outro. Sala de aula Criar ambientes caracterizados com o conteúdo a ser aprendido facilita e favorece o processo cognitivo. Distribuição de cartazes educativos ajudam os alunos a compreenderem melhor o que está sendo estudado. Muitos de nós aprendemos por ações visuais. Outro ponto é a criação de cantos de leitura e cantos "mão na massa" que facilitam e trazem vivências no aprendizado. Ambientes externos Com criatividade e inventividade é possível tornar o ambiente como o pátio, e/ou alguma área externa, mais atrativo. Por meio da criação de bancos com pallets, balanços com pneus, hortas com materiais recicláveis, tapetes e jogos americanos com retalhos de panos, e oficinas de grafite. O primeiro passo para mudança na educação começa com atitude, em se permitir aprender com o processo e caminhar para transformar o aprendizado pautado na educação integral e no trabalho com as habilidades socioemocionais. Um abraço. A busca por segurança pelos familiares:Muitos pais passam pelo desafio de escolher uma pré-escola adequada para deixar seus filhos, e encontrar um local que atenda às suas necessidades é uma grande responsabilidade já que a oferta por este tipo de serviço vem crescendo a cada dia. Uma “pré-escola” ou “creche” oferece muito mais do que apenas um local seguro para as crianças; elas são capazes de estabelecer efeito positivo sobre o desenvolvimento inicial e criar bases para relações de uma vida de aprendizagem que está só começando.
É o que afirma Najla Kern, Enfermeira responsável por ambulatório Escolar e facilitadora de formação da Creche Segura. Ela recomenda que os pais procurem por creches que atendam um padrão de cuidado e ensino adequado para o desenvolvimento da criança. De acordo com Najla uma creche de qualidade deve ser capaz de desenvolver a criança no aspecto social, para que ela seja capaz de se relacionar com professores e outras crianças, além de descobrir como controlar suas emoções. Nos últimos anos, pesquisas apontam que o desenvolvimento saudável de uma criança depende de experiências seguras e positivas nos primeiros anos de vida. Ainda de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, esse período é marcado pelo desenvolvimento de habilidades motoras em um ritmo acelerado, além de crescimento da criança (ela irá triplicar seu peso), o bebê vai aprender a sustentar a cabeça, sentar, ficar de pé, engatinhar e inclusive andar sem apoio. Neste artigo pretende-se iniciar uma discussão sobre como a escola pode se tornar um ambiente mais seguro, não pretende-se esgotar o tema, mas propor uma discussão para todos os atores envolvidos na educação, com objetivo de criar um cultura de segurança no ambiente escolar. Supervisão das crianças e bebês
Os bebês e crianças pequenas necessitam de uma cuidadora responsiva: sintonizada em suas necessidades e que tenha disponibilidade para atendê-las. Para isso acontecer é preciso que a cuidadora seja emocional e fisicamente disponível, o que se torna improvável quando ela tem que cuidar de muitos bebês ao mesmo tempo dentro de uma rotina diária inflexível. O que é importante saber: De acordo com a AAP – Academia Americana de Pediatria, o número máximo de cuidadores por esta faixa etária é: O Brasil avançou nas orientações que definem como ideal a relação de crianças por professor, e o número de crianças por professor deve possibilitar atenção, responsabilidade e interação com as crianças e suas famílias. A recomendação do MEC é levar em consideração as características do espaço físico e das crianças e no caso de agrupamentos com crianças da mesma faixa de idade, recomenda-se a proporção de:
Participação da família nas instituições de educaçãoÉ muito importante a participação dos familiares de forma ativa no cotidiano escolar. Desenvolver relações de parceria, colaborações e corresponsabilidade no cuidar e educar, promovendo coerência entre as ações e tomada de decisão em benefício da criança.
Ouvir a opinião dos pais sobre os protocolos instituídos, receber e analisar sugestões e apresentar os resultados das medidas instituídas, farão com que seja criado um ambiente de colaboração entre todos os atores envolvidos no cuidar e educar, além de reforçar a relação escola-família. Compartilhando um exemplo: É comum ouvirmos dos educadores as dificuldades em relação ao manejo da febre na escola, e sabemos que existem riscos ao medicar uma criança nos casos em que os pais não podem buscar (ou levarão algum tempo para fazer isso por conta do trabalho/deslocamento até a escola), para isso é importante:
O que percebemos é que esse diálogo nem sempre é assertivo, o protocolo de manejo da febre na escola não foi devidamente esclarecido para os pais, ou não ocorre aderência a este protocolo (por exemplo não entrega da receita médica, omissão de febre da criança na noite anterior, não anotação das informações sobre a medicação na caderneta, etc). Se este diálogo não for efetivo, existem grandes chances de desencontros de informações, expectativas não atendidas, e até desentendimentos, o que poderá colocar a vida do aluno em risco. Para garantir essa efetiva comunicação com a família é importante dispor de diferentes canais de comunicação (eletrônicos e impressos por exemplo), convocações presenciais, formação de grupos de discussão, elaboração de “guia de orientação” e acesso ao “regimento escolar”, reuniões com a participação de profissionais de diversas áreas como nutricionistas, pedagogos, fisioterapeutas, enfermeiros, entre outros. O profissional que atua na escola precisa considerar também:
Consideramos fundamental essa parceria entre escola-família especialmente para tratar questões de segurança e saúde, preservando desta forma a vida e saúde do aluno. Protocolos de atendimento a emergência, condições de saúde e segurança na escolaPor definição, um protocolo é caracterizado como local para registro de atos oficias, normas ou procedimentos. Recomendamos que a gestão escolar em conjunto com os demais colaboradores, elaborem protocolos e compartilhem com os familiares dos alunos. Exemplos de protocolos que poderão ser elaborados:
Todos esses protocolos, quando bem delimitados com embasamento na literatura, e se necessário orientados por profissionais de saúde, devem ser atualizados ao menos uma vez ao ano. Os protocolos deverão conter:
Elaboramos um modelo de protocolo (sobre manejo da convulsão na escola) para ser utilizado como norteador para elaboração de outros protocolos na escola:
Telefones de emergência: nunca é demais tê-los por perto!No momento em que uma emergência ocorre é comum esquecer para qual número ligar, ou mesmo para quem pedir ajuda, por isso recomendamos que uma lista com os números importantes fique fixada em locais estratégicos da escola. Conheça alguns números que poderão ser colocados na lista: Unidade de emergência móvel mais próxima da Escola: SAMU 192 ou Bombeiros 193
Idade da criança, peso, como foi o contato com o produto, há quanto tempo foi a exposição, os sintomas que a criança está apresentando, informações sobre o produto (tenha a embalagem em mãos) e um número de telefone para contato Obs.: Muitas vezes os números de emergência parecem óbvios, mas no momento em que ocorre um acidente é possível que ocorra o esquecimento, já que as pessoas que se propõem a prestar o atendimento estão sob uma situação de estresse. Coloque as lista com os números em local visível (se necessário em vários locais da escola) Controle de medicamentos no ambiente escolarSabemos que a administração de medicamentos só deve ser realizada no ambiente escolar quandoestritamente necessária. Há ainda escolas que não realizam a administração e orientam os familiares a comparecer no horário necessário para administrar o medicamento à criança. A curiosidade infantil e o apelo visual dos medicamentos coloridos e líquidos acondicionados em frascos são um perigo à saúde das crianças, principalmente, na faixa etária de 1 a 4 anos. Quando os medicamentos são armazenados de forma incorreta ou não existe uma política de administração o risco de intoxicação aumenta.
Para as escolas que realizam quando estritamente necessário, algumas recomendações são importantes: Não permitir que os medicamentos cheguem até a escola através das mãos ou mochilas das crianças, o recomendado é que um profissional da escola receba diretamente das mãos dos responsáveis. Essa medida simples poderá ser uma grande ação preventiva de casos de intoxicação. Os medicamentos deverão ser recebidos devidamente identificados com nome completo da criança, além de ser conferida a validade (poderá ser utilizada uma etiqueta para esta finalidade). Todos os medicamentos deverão ser armazenados longe do alcance das crianças, preferencialmente em caixa plástica que possa ser lavada, e os colaboradores tenham acesso para pegar o medicamento no horário estabelecido. A prescrição médica deverá acompanhar o medicamento, com letra legível, além de uma anotação do responsável pela criança com autorização para administrar o medicamento pela escola, dose e horário (essa autorização poderá ser realizada por exemplo na caderneta do aluno). Conferir a prescrição médica sempre, antes de oferecer o medicamento ao aluno, junto com a anotação dos familiares, a fim de evitar enganos. Orientar os familiares (sempre que possível) para adequar o horário das medicações para um padrão estabelecido pela escola, isso poderá otimizar o trabalho dos educadores e reduzir as interferências nas atividades pedagógicas. Essa prática já é adotada por diversos estabelecimentos, inclusive hospitais, confira abaixo um exemplo de horários para orientar os familiares: Segundo recomendação do Departamento Científico de Saúde Escolar do Rio de Janeiro, é importante considerar o recebimento da prescrição médica SEMPRE e orientar os familiares sobre a relevância desse procedimento, pois trata-se de um importante documento para saúde e segurança da criança. Prevenção de Acidentes: Formar para prevenirMultiplicar práticas de segurança no ambiente escolar são de extrema importância para manutenção de um ambiente seguro. Existem boas iniciativas em nosso país que atuam por esta causa, entre elas a ONG Criança Segura, que está presente no Brasil desde 2001, é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, que tem como missão promover a prevenção de acidentes com crianças e adolescentes de até 14 anos. Atuando com diferentes frentes, a ONG Criança Segura publica periodicamente recomendações para prevenção dos mais variados tipos de acidentes, além de oferecer cursos online GRATUITOS sobre o tema. Os profissionais que atuam no ambiente escolar poderão participar das formações e até se tornarem multiplicadores, além de recomendar que os familiares das crianças também participem, criando assim uma cultura de segurança. Os cursos oferecidos são: Criança Segura para familiares e responsáveis – indicado a pais, familiares, cuidadores e responsáveis por crianças e atentos a necessidade de a prevenção de acidentes com crianças e adolescentes até 14 anos. Organizado em cinco aulas, com duração de um mês e carga horária total de 20 horas, o curso contempla prevenções como quedas, afogamento, sufocações, intoxicação e trânsito. Criança Segura para multiplicadores – indicado a educadores, líderes comunitários, agentes de saúde e todas as pessoas interessadas na causa e dispostas a multiplicar a prevenção de acidentes com crianças e adolescentes até 14 anos. Organizado em oito aulas, com duração de três meses e carga horária total de 60 horas, o curso contempla prevenções como quedas, afogamento, sufocações, intoxicação e trânsito. Criança Segura no trânsito – indicado a agentes e educadores de trânsito, professores, líderes comunitários, e todas as pessoas interessadas na causa e dispostas a multiplicar a prevenção de acidentes no trânsito com crianças e adolescentes até 14 anos. Organizado em oito aulas, com duração de três meses e carga horária total de 60 horas, o curso contempla a prevenção de acidentes no trânsito, a maior causa de mortes no Brasil. Para se inscrever acesse: http://ead.criancasegura.org.br/inscricao/ Além dos cursos, a ONG Criança Segura produziu livretos para tratar o tema de prevenção de acidentes dentro das escolas de acordo com a faixa etária dos alunos. Conhecer Primeiros Socorros: Formar para salvarA prevenção é a medida mais importante e eficaz para preservar a vida da criança, mas se algo ocorrer na escola, você sabe o que fazer? Crianças costumam ser exploradores ousados, rápidos e imprevisíveis que provavelmente vão colocar qualquer objeto ou material na boca e não possuem ainda noção de perigo ao se movimentarem: rolam, sobem, escalam, debruçam, mesmo sob a supervisão atenta de um adulto, todas essas situações expõem as crianças há algum tipo de risco, ter uma equipe preparada para atender uma intercorrência é essencial para preserva a vida e a saúde da criança. A maneira mais eficaz de melhorar a segurança e prevenir acidentes é investir no treinamento da equipe, e ter políticas voltadas à segurança e prevenção de acidentes, que são essenciais para manutenção de um ambiente escolar seguro. O treinamento irá empoderar o profissional que saberá como agir em uma situação de emergência, por isso é importante estar preparado, reconhecer importância de saber primeiros socorros no ambiente escolar, conhecer as diretrizes de saúde e os limites de atuação em cada situação. Nós da Creche Segura sempre orientamos os profissionais, durante nossas formações sobre a importância de saber como agir diante de uma situação de emergência, é também saber o que não deve ser feito para não prejudicar a vítima. A formação irá preparar e orientar o profissional sobre como agir em uma situação de emergência, qual o seu limite de atuação, como trabalhar em equipe para realizar um atendimento seguro, como e quando acionar o serviço de urgência. Também poderão ser eleitos ao menos dois colaboradores de referência, que serão acionados sempre que uma situação de emergência ocorrer conduzindo o atendimento inicial e levando o kit de primeiros socorros até o local. Recomendamos que no mínimo um colaborador por período, com formação em primeiros socorros, esteja presente no local para prestar os primeiros atendimentos em caso de acidente. É importante saber que existe uma evolução natural da ciência e das práticas, que podem se modificar, por isso é recomendada a reciclagem ao menos uma vez por ano em primeiros socorros, para garantir que os profissionais estejam sempre atualizados para realizar o atendimento de forma mais segura. A importância do Kit de Primeiros SocorrosUm kit de primeiros socorros bem abastecido poderá ajudá-lo no atendimento de uma ocorrência como queda, trauma dental, ferimentos, entre outras situações, além de promover a proteção pessoal com o uso de luvas. Contendo materiais simples como gaze, soro fisiológico, atadura e fita adesiva, um curativo pode ser realizado protegendo o local de possíveis complicações. Não é recomendado utilizar pomadas, sprays antissépticos, ou outros produtos no ambiente escolar, mesmo que as crianças e adolescentes já façam uso destes em casa. Se ocorrer uma sensibilização do local, ou uma reação alérgica a escola terá que responder por essa situação, além de colocar em risco a saúde da criança. Por isso os familiares deverão ser orientados sobre essa limitação, pois ela é uma prática de segurança adotada pela escola, a fim de evitar complicações e preservar a vida do aluno. A importância da VacinaçãoAs vacinas foram criadas para ensinar o sistema imunológico a reconhecer agentes agressores que podem provocar doenças, assim como para ensiná-lo a reagir produzindo anticorpos capazes de combatê-los.
A escola deverá exigir que a carteira de vacinação esteja em dia, portanto doenças evitáveis por vacinação não serão disseminadas para outras crianças evitando contagio desnecessário. Caso ocorra mais de um caso de doenças transmissível na escola comunicar o Centro de Saúde de referencia Lavagem das mãos, utilização de luvas e troca de fraldas
É constante a discussão sobre o uso ou não de luvas durante a troca de fraldas, não pretendemos neste artigo esgotar a discussão sobre este assunto, mas propor a reflexão:
Para troca de fraldas poderá ser utilizada ou não as luvas de procedimento, já que alguns professores se sentem desconfortáveis pelo contato com resíduos das fezes. Porém ao realizar a técnica de troca de fraldas de maneira correta, onde os resíduos de fezes são removidos com papel higiênico macio, não entrará em contato com as fezes da criança. É importante salientar que se a luva for uma escolhida para utilização pelo profissional ela não substitui a lavagem das mãos, ou seja, além da necessidade de utilizar técnica correta de colocação/retirada, o profissional deverá substituí-la a cada troca de fralda e lavar as mãos a cada troca de luvas. Existe um consenso na literatura que a troca de fraldas em ambientes coletivos deverá ser restrita a situações especiais: casos de diarreia, lesões da pele, presença de pus, contato com sangue e em casos de lesões nas mãos dos profissionais. Lembrando que tão importante quanto os profissionais lavarem as mãos, os alunos deverão receber as mesmas orientações através de estratégias pedagógicas de autocuidado. Conheça o passo-a-passo da lavagem das mãos (higiene simples com água e sabão) e fricção com antisséptico das mãos, recomendados pela Anvisa aqui Confira um vídeo de demonstração da técnica correta de retirada das luvas de procedimento: . Outras medidas de prevenção de doenças
Medidas preventivas para controle de vetores (orientações da Vigilância Sanitária)
Medidas gerais de segurança para escolas
Segurança no entorno da EscolaNão é somente dentro da escola que a preocupação com segurança deve ser estabelecida. Para que o entorno da escola seja considerado seguro é necessário o envolvimento de toda a comunidade, que passará a cobrar dos órgãos públicos ações que tenham este objetivo Em apoio a essa preocupação, no ano de 2007 foi publicada a Lei no. 14492/07, que estabelece a área escolar (em um raio de 100 metros), como espaço de prioridade especial do poder municipal. É previsto nesta lei (e deve ser cobrada das autoridades competentes pela comunidade e profissionais da Escola), a fiscalização do comércio existente próximo a escola, inclusive ambulantes para coibir a venda de produtos ilícitos Viabilizar a adequação dos espaços circunvizinhos de modo a não causar insegurança nas escolas e sua clientela providenciando quando possível:
Também caberá a Companhia de Engelharia e Tráfego (CET), providenciar junto aos órgãos competentes, a regulamentação das vias no entorno da escola impondo controle rígido:
Considerações finais: O assunto é extenso e não se esgota nesta matéria, há muitas outras intervenções importantes para aumentar a segurança no ambiente escolar, mas o primeiro passo para que se crie uma cultura de segurança e saúde na escola é trazer este tema para discussão. Cabe a gestão escolar reconhecer a relevância do assunto e propor rodas de conversa, fóruns de discussão, reuniões, ou outras estratégias que envolvam todos os atores envolvidos com a educação. Identificar os problemas e propor soluções de maneira coletiva, favorecerá o envolvimento de todos os envolvidos e maior integração na implantação das soluções, além de favorecer a criação de uma cultura de segurança na escola. Buscar parcerias, apoio da gestão pública e órgão competentes também poderão fazer parte das estratégias de implantação de segurança no ambiente escolar. E claro, é muito importante informar os familiares, seja verbalmente, por escrito, pelo site das escola ou outros meios quais são as medidas de segurança adotas, formação em primeiros socorros e prevenção de acidentes realizada pelos colaboradores, além dos protocolos adotados, essa medida certamente será um diferencial no momento de escolha da escola! REFERENCIAS:
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O espaço influencia também na forma com que os alunos aprendem e se sentem. Entenda a necessidade do seu grupo de alunos e propicie ambientes acolhedores dentro de sua sala de aula. Ter ambientes específicos para cada atividade, com objetivos diferentes, se torna atraente para ele.
Como criaria um ambiente confortável e seguro para todos os estudantes?Incentive a socialização
Assim, para facilitar o processo, destine uma área de rodas de bate-papo, reuniões, apresentação de projetos e um espaço de descanso durante os intervalos. Isso vai estimular a troca de ideias sobre vários assuntos, favorecendo a socialização e tornando o ambiente escolar mais agradável.
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