Pode levar absorvente para o Enem?

Status da reclamação:

Não respondida

Boa noite prezados senhores!
Venho por meio deste informar-lhes que a minha filha, menor, de 16 anos, cursando ainda o segundo ano do ensino médio, portanto, fazendo o Enem como treineira na data de hoje, na avenida paulista, 900, sala P2-5, na universidade UNIP, em São Paulo, acabou sendo desclassificada por estar usando um relógio digital simples, Cassio, retrô dos anos 80.
Cabe antes de tudo ressaltar que não consultamos o edital o qual constava a proibição do uso de qualquer tipo de relógio. Enfim, a mesma com a sua ingenuidade e falta de experiência estava utilizando um no braço direito como de costume.
O QUE PASSAEREI A NARRAR ABAIXO É SOMENTE O DESPREPARO E DESQUALIFICAÇÃO DE UMA EQUIPE DO ENEM QUE AGINDO DE FORMA ERRÔNEA ACABA PREJUDICANDO E INTERROMPENDO OS SONHOS DE UMA JOVEM DE 16 ANOS QUE FAZ O SEU PRIMEIRO VESTIBULAR E PASSOU POR UMA GRANDE UMA GRANDE DECEPÇÃO E CONSTRANGIMENTO.
Dos fatos:
Ao chegar na porta da sala de provas, entrou em uma fila para a verificação da documentação e para entrar na sala. Logo, entregou seu documento (RG) para o fiscal, com a mão direita por ser destra (e o relógio neste mesmo pulso, que o fiscal, Jolando não viu. PRIMEIRA FALHA- cabia ao fiscal exercer ali a sua percepção e orientação a candidata, dizendo que não poderia estar utilizando o referido item perfeitamente visível.)
Entrou na sala e os fiscais distribuíram sacos para guardar os pertences, que por sua vez foram falados em voz alta e os mencionados apenas, foram FONES DE OUVIDO, CELULARES, E RELÓGIOS ELETRÔNICOS, não citando em nenhum momento que eram TODOS ou quaisquer tipo de relógio.(SEGUNDA FALHA DOS FISCAIS - cabia ao fiscal exercer ali a sua percepção e orientação aos candidatos, orientando que não poderia estar utilizando o referido item perfeitamente visível).
Em seguida, as provas chegaram ainda lacradas e os fiscais SARAH E JOLANDO foram chamando os candidatos individualmente, pelo nome completo para receber a prova, e ela levantou a mão direita portando seu relógio de pulso na mesma mão. Estava extremamente visível, justamente por ser prata e brilhante. (TERCEIRA FALHA - cabia ao fiscal exercer ali a sua percepção e orientação aos candidatos, orientando que não poderia estar utilizando o referido item perfeitamente visível).
Quando pegou a prova, com a mão direita, novamente não viram o relógio (QUARTA FALHA - cabia ao fiscal exercer ali a sua percepção e orientação aos candidatos, orientando que não poderia estar utilizando o referido item perfeitamente visível).
Logo após a entrega da prova, esta foi autorizada a ser feita, e então passaram a lista de chamada que foi sendo assinada e os alunos já tinham começado a prova e a fiscal Sarah passou de cadeira em cadeira pedindo a assinatura, a minha filha assinou a lista de presença, com a mão direita onde portava o relógio na mão direita. NA FRENTE DA FISCAL E ELA NOVAMENTE NÃO VIU. (QUINTA FALHA - cabia ao fiscal exercer ali a sua percepção e orientação aos candidatos, orientando que não poderia estar utilizando o referido item perfeitamente visível).
Logo após a assinatura a digital foi solicitada, do polegar direito, ressaltando que a minha filha portava o relógio no pulso direito e mais uma vez a fiscal Sarah estava ao seu lado, "fiscalizando" se faria corretamente o carimbo e novamente NÃO VIU O RELÓGIO GIGANTE, RELUZENTE E BRILHANTE EM SEU PULSO. (SEXTA FALHA- cabia ao fiscal exercer ali a sua percepção e orientação aos candidatos, orientando que não poderia estar utilizando o referido item perfeitamente visível).
A candidata após ter feito 45 questões de linguagens e a redação no rascunho pediu para ir ao banheiro, fazendo sinal com a mão direita para o fiscal Jolando.
pedindo permissão para ir ao toilette, LEVANTOU A MÃO DIREITA, AQUELA DO RELÓGIO, pois a mesma precisava trocar seu absorvente. (SÉTIMA FALHA- cabia ao fiscal exercer ali a sua percepção e orientação aos candidatos, orientando que não poderia estar utilizando o referido item perfeitamente visível.)
A candidata se levantou com mais 3 alunos e foi desacompanhada até o banheiro, bem como todos os outros que saíram (favor verificar no sistema de câmeras local), cabe ressaltar que não havia nenhum fiscal para acompanhá-la até a porta do toilette. (OITAVA FALHA)
Ao chegar na porta do banheiro havia uma fiscal com detector de metais que autorizou a entrada da minha filha no banheiro. No momento de entrada ela notou imediatamente o relógio no pulso da minha filha e a indagou por que minha filha estava usando relógio, e ela ingenuamente disse que era para ver as horas, ela autorizou a minha filha a utilizar a cabine e na saída a mesma a parou novamente e perguntou se ninguém havia visto aquele relógio antes e a minha filha respondeu que ninguém havia falado nada sobre o item até o presente momento.Com ingenuidade ainda tirou o relógio do pulso, levantou e perguntou se poderia guardar, e ela disse que não. Então a minha filha ofereceu quebrar e jogar fora seu relógio para não ser prejudicada.
Em seguida ela perguntou a minha filha se algum fiscal havia a acompanhado até o toilette, e ela prontamente respondeu que não. A mesma fiscal então, deu as más noticias, de que ela havia sido desclassificada por conta do porte do relógio. Minha filha ficou em choque e sem entender nada que estava acontecendo e questionou.
Cabe ressaltar que a fiscal do banheiro questionou indignada de como os outros colegas dela não haviam visto o relógio, e a mesma fiscal ficou indignada ao saber que minha filha foi ao banheiro sem qualquer acompanhamento, e disse ainda que isso era um absurdo pois isso fazia parte das normas internas. Sem pestanejar a mesma mandou uma outra fiscal acompanhar minha filha até a sala de prova e chamar os outros fiscais para expulsá-la e desclassificá-la. Minha filha, menor de 16 anos, com seu emocional extremamente abalado, sentindo-se sozinha e sem qualquer acolhimento e sem acreditar em tudo que acontecia foi direcionada para dentro da sala para pegar seus pertences, saiu da sala, e depois a chamaram de volta para subir no tablado onde estava a mesa da fiscal Sarah, e a minha filha diante de mais de 60 pessoas andou sobre o tablado em direção a mesa sentindo-se extremamente constrangida diante dos 60 pares de olhares que se voltavam pra ela como se ela fosse uma [Editado pelo Reclame Aqui].
Minha filha insistiu em falar com um responsável acima dos fiscais, quando foi direcionada com uma fiscal até a sala da coordenadora, a qual após ouvir a minha filha por alto, disse que não podia fazer nada, senão cumprir com as normas de expulsão.
Ao meu ver, diante de tantos erros Crassos e diante de tantas falhas por parte dos fiscais, não acho justo e nem digno essa postura punitiva, quando era de se esperar uma relação pedagógica e orientativa que por sinal passou longe.
Peço desde já uma reavaliação do acima exposto por parte do Inep, MEC e Enem pois uma situação dessa poderia ter sido facilmente identificada, contornada e resolvida.

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