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O que significa a Raposa do Pequeno Príncipe?A raposa fala da responsabilidade de se cativar alguém É da raposa a frase: Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Por esse motivo o pequeno príncipe é, sim, responsável pela rosa que tanto ama. Show
Qual a flor do Pequeno Príncipe?Baobá Lendas. Um fato curioso é sobre sua floração que, geralmente, ocorre durante uma única noite. Há quem diga que a flor de Baobá surge a cada 50 anos, mas há controvérsias.
O que a raposa do Pequeno Príncipe ganhou?Eu não queria cativar você. E agora você vai chorar... O que é que você ganhou com isso?” “– Ganhei os campos de trigo”, disse a raposa. O que a raposa ganhou por ter sido motivada pela Pequeno Príncipe?O que é que você ganhou com isso?” “– Ganhei os campos de trigo”, disse a raposa. “– Como assim?”, perguntou o Pequeno Príncipe sem entender. “Eu sou uma raposa. Quando o pequeno príncipe conheceu a raposa ela perguntou para ele o quê?__ O que é preciso fazer? -perguntou o pequeno príncipe. __ É preciso ser paciente -respondeu a raposa. __ Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. E te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada.
Quem é o Pequeno Príncipe?
Qual a raposa que ensina para o Pequeno Príncipe?
Quando o Pequeno Príncipe retorna para o lugar de onde veio?
Quando faria o aniversário do Pequeno Príncipe?
Introdução
Carlos Drummond de Andrade disse “convive com teus poemas, antes de escrevê-los”. Eu pessoalmente concordo com ele, e levo isso a sério. E mais ainda, quando um poema de outra pessoa me toca, eu passo a conviver com o poema depois de tê-lo lido. Parece que fica ecoando no íntimo até se acomodar em algum lugar da alma de onde um poema igual poderia ter saído. Por isso que talvez eu tenha mais a dizer sobre a passagem da raposa, sendo que este segredo que ela dá de presente ao seu amigo é um poema que tem convivido comigo há alguns anos. Resumo A passagem é a seguinte. Inicia no final do capítulo XX. O pequeno principezinho estava andando pela e estrada e encontra um jardim cheio de rosas. Isso o deixa impressionado, pois a rosa que habita em seu planeta se dizia ser a única de sua espécie. Ele se considerava rico por possuir uma flor tão especial, e agora estava frustrado por saber que a sua flor era igual às milhares de outras rosas. E nesse momento aparece a raposa. Ele pede para brincar com ela, mas ela quer ser cativada. O principezinho não sabe o que isso significa e pergunta para ela. Então a raposa explica: Não podem brincar juntos porque são estranhos um para o outro. Para a raposa o principezinho é apenas um menino igual a todos os outros. Assim também para o principezinho a raposa é só mais uma entre tantas raposas. A raposa se sente sozinha, pois não tem amigos. Todos os homens para ela são iguais. E o mundo também não tem muito sentido para ela. Mas se eles se tornassem amigos até os campos de trigo teriam um sentido para a raposa, pois lembrariam o cabelo dourado do principezinho. O pequeno príncipe se desculpa com a raposa dizendo que não tem tempo para cativá-la, pois precisa continuar seu caminho e ainda tem muitos amigos a descobrir e coisas a conhecer. Então a raposa avisa que “a gente só conhece bem as coisas depois que cativou”. E isso leva tempo. Os homens não têm amigos porque querem tudo pronto, como nas lojas. O principezinho vai embora, mas volta no outro dia. Os dois continuam conversando e se tornam amigos. A raposa fala sobre os ritos, que são o que faz com que os dias não sejam todos iguais. Mas chega a hora de partir e a raposa começa a chorar. O principezinho fica incomodado com isso e pergunta por que ela quis ser cativada se sabia que logo ele iria embora. A resposta é que ela vai ficar com o amigo na memória. Ela jamais vai olhar os campos de trigo da mesma forma. Agora os campos têm um significado. A raposa ainda pede ao seu amigo para que ele vá ver novamente as rosas e depois volte para se despedir e receber um segredo de presente. Ele vai, e agora percebe que, embora todas as rosas sejam bonitas e se pareçam com a sua, nenhuma delas têm o mesmo valor. Aquela rosa plantada em seu planeta era especial porque lhe cativou. As horas em que passou junto com ela, o cuidado que teve para com ela e as discussões que tiverem fizeram com que ela tivesse um significado especial para ele. Ao voltar para se despedir da raposa, esta lhe contou o segredo: “o essencial é invisível aos olhos”. Foi o relacionamento que tivera com sua rosa que a fez tão importante para o principezinho. E mais: “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. Ele era responsável por sua rosa. Reflexão No meu primeiro ano de faculdade tive uma disciplina chamada “Teoria Social e Organizações”. O professor era um sociólogo – muito inteligente, diga-se de passagem – que resolveu não nos ensinar a Sociologia, mas nos fazer pensar sobre a sociedade. Até hoje foi um dos professores que mais me marcaram. O livro que ele nos deu para ler foi A Corrosão Do Caráter, de Richard Sennett. Este livro fala algo muito parecido com o que a raposa de Saint-Exupéry afirmou. Sennett afirma que a sociedade hodierna, com toda sua flexibilidade e inconstância, não dá mais espaço para as pessoas se conhecerem. Considerando que o caráter de uma pessoa só se revela ao longo do tempo, ele afirma que essa escassez de tempo faz com que as pessoas não mais se conheçam com profundidade. E então, como não há tempo para procurar conhecer o caráter dos outros e de demonstrar o próprio, as pessoas passam a viver de imagem. Esta constatação, junto com o impacto da frase “és eternamente responsável por aquilo que cativas” influenciou profundamente a forma com que vejo o mundo. Fez-me (e ainda me faz) pensar que a pós-modernidade traz perigosas armadilhas, que, se não identificadas, aprisionam o indivíduo em um labirinto que o afasta dele mesmo. Porque o mundo precisa ser um ambiente saudável, não só para nós vivermos e desfrutarmos, mas para nos “construirmos”. Entendendo a educação, especialmente a cristã, como um trabalho de humanização, de não apenas fornecer informação, mas de conduzir, instigar, e ajudar o indivíduo a interpretar a vida, e o seu papel no mundo; nesta perspectiva o lugar de educar e ser educado se estende muito além dos limites da escola. Abraça o mundo! Sei que tenho esse conceito claro em mim desde muito cedo. Graças ao exemplo do meu avô Carlos. E ele fez um poema e cantava com toda alegria e simplicidade: “Vida, escola ideal/Que atinge todo ser./Cristo é o mestre sem igual/Pois há muito que aprender/Pois há muito que aprender.” O irônico é que a gente precisa aprender a viver, mas só é possível aprender a viver vivendo. Não há como “treinar antes”, viver uma vez só para ver como é de depois começar tudo de novo, agora “pra valer”. E daí vem a importância do educador. Rubem Alves explica muito bem em poucas palavras: “educar é mostra a vida a quem ainda não viu”. Voltando à questão das armadilhas que a sociedade pós-moderna esconde, o educador tem a missão de ensinar o educando a reconhecer essas armadilhas e não cair no labirinto. Ou, se já for tarde, a sair do labirinto. Em um mundo onde o que importa é a quantidade; quantidade de amigos no Orkut, MSN, Facebook, quantidade de seguidores no Twitter, Blogspot; alguém precisa ensinar os “calouros da vida” a verem o que é invisível aos olhos. Em um mundo onde o caráter corroído é encapado com aparência, estética, estilo, etc.; alguém precisa mostrar a vida a quem não percebe que a beleza da vida está no fato dela ainda estar em construção. Alguém precisa mostrar aquilo que o mestre Jesus já ensinou, que amizade não é apenas auto-afirmação, é também aceitação. Por que a raposa diz ao príncipe que se for cativado terá outro olhar sobre o campo de trigo Justifique sua resposta explicando a comparação feita pela personagem?A raposa diz isto porque o trigo dourado lhe fará lembrar dos cabelos loiros do pequeno príncipe, pois este passará a ter um sentido afetivo para ela. Portanto, a raposa compara o dourado dos cabelos do príncipe ao dourado da cor do trigo.
O que a raposa quis dizer com a expressão cativar?A raposa responde que cativar significa criar laços, passar a ter necessidade do outro, e exemplifica: “Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti.
Porque a raposa diz ao príncipe que?A raposa fala da responsabilidade de se cativar alguém
É da raposa a frase: Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Por esse motivo o pequeno príncipe é, sim, responsável pela rosa que tanto ama.
Por que a raposa disse que ainda não podia brincar com o pequeno príncipe?A raposa rejeita brincar com o principezinho porque ainda não foi cativada, ou seja, não criaram laços e ainda não são únicos no mundo um para o outro.
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