As cidades globais são metrópoles muito urbanizadas e desenvolvidas com influência em nível global.Tóquio: exemplo de cidade global Show
Definição (o que são) Também conhecidas como metrópoles mundiais, as cidades globais são aquelas que possuem influência em nível mundial. Portanto, as cidades globais possuem influência nos centros urbanos do próprio país e também em regiões de outros países do mesmo e de outros continentes. Importância As cidades globais possuem grande importância para a economia mundial. Recebem estudantes, trabalhadores qualificados e pesquisadores do mundo todo. Geram, além de riqueza, quantidade significativa de conhecimentos científicos de qualidade. Em função da vida cultural dinâmica, são também importantes centros culturais, recendo grandes quantidades de turistas anualmente. São importantes no processo de globalização econômica e cultural, que vem ocorrendo no mundo nas últimas décadas. As principais características das cidades globais são: - Elevada concentração populacional; - Economia forte, dinâmica e diversificada; - Forte urbanização (cidades com ótima infraestrutura); - Mercado de trabalho intenso, dinâmico e diversificado; - Elevada diversidade de serviços (administrativos, educacionais, financeiros, científicos e tecnológicos); - Existência de diversificadas opções culturais (museus, galerias de arte, centros culturais); - Existência de instituições de ensino e centros de pesquisa de alta qualidade; - Setor de telecomunicações com elevado nível de desenvolvimento tecnológico (principalmente nas áreas da Tecnologia da Informação); - Bolsa de valores com importância no mercado financeiro internacional; - Sistema de transportes complexos e diversificados (rodoviárias, metro, avenidas, aeroporto internacional, etc); - Possuem sede de bancos e empresas multinacionais (grandes empresas que possuem filiais em diversos países).
Exemplos de cidades globais: Tóquio (Japão) Londres (Reino Unido) Paris (França) Chicago (Estados Unidos) Los Angeles (Estados Unidos) Milão (Itália) Cidade de Cingapura (Cingapura) Hong Kong (China) São Paulo (Brasil) Cidade do México (México) Nova Iorque (EUA) Pequim (China) Munique (Alemanha) Madri (Espanha) Você sabia? - Grande parte das cidades globais se concentram nos Estados Unidos, Japão e União Europeia (bloco econômico composto por diversos países da Europa).
atualizado e revisado em 28/10/2021 Por Marcia Rodrigues - Professora de Geografia - Graduada pela Universidade de Guarulhos (2005) Você também pode gostar de:
Fonte de referência do texto: VESENTINI, José William. Sociedade e Espaço. Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Ática, 2006. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Cidade global (também chamada de cidade mundial, cidade alfa ou centro mundial) é uma cidade considerada um lugar importante no sistema econômico global. O conceito vem dos estudos urbanos e da geografia e se assenta na ideia de que a globalização criou, facilitou e promulgou locais geográficos estratégicos de acordo com uma hierarquia de importância para o funcionamento do sistema global de finanças e comércio. A mais complexa dessas entidades é a "cidade global", através da qual as relações vinculativas de uma cidade têm efeito direto e tangível sobre assuntos globais através de meios sócio-económicos.[1] A expressão "cidade global", em oposição à megacidade, foi introduzida por Saskia Sassen, em referência a Londres, Nova Iorque e Tóquio, em sua obra de 1991 "A Cidade Global".[2] O termo "cidade mundial" já tinha sido usado por Patrick Geddes, em 1915, para descrever as cidades que controlam uma quantidade desproporcional de negócios globais. Depois dele Peter Hall, em sua obra The World Cities (1966) usou uma série de critérios para definir as cidades que ocupam o topo da hierarquia urbana mundial. Vinte anos depois, John Friedmann lançou The World City Hypothesis e indicou as cidades que comandavam a economia global.[3][4] Com uma metodologia multidisciplinar e inovadora, Ronald Daus investigaria depois o papel de um “fundamento europeu”, existente desde a “invenção” do colonialismo, nas cidades globais extra-europeias que se desenvolveram durante o século XX e que é responsável pelo caos urbanístico que assola localidades situadas tanto fora da Europa como nela própria, suscitando novas questões em áreas como as da sociologia ou da antropologia cultural (ver biografia e referências). Características[editar | editar código-fonte]A classificação de cidade global é vista como benéfica e, por isso, muitos grupos têm tentado classificar quais as cidades que podem ser vistas como "cidades mundiais".[3] Embora haja um consenso sobre quais são as cidades líderes do mundo,[5] definir quais são os critérios para que essa classificação seja feita pode afetar outras cidades incluídas.[3] Os critérios para a identificação tendem a basear-se num "valor critério" ("por exemplo, se o setor produtor de serviços é o maior setor econômico, então a cidade X é uma cidade global)[3] ou em uma "determinação iminente" (se o setor produtor de serviços da cidade X é maior do que o setor produtor de serviços das cidades N, então a cidade X é uma cidade global).[3] Algumas características básicas de cidades globais são:
Estudos[editar | editar código-fonte]Estudos do GaWC[editar | editar código-fonte]A primeira tentativa de definir, categorizar e classificar as cidades globais usando de "dados relacionados" foi feita em 1998 por Jon Beaverstock, Richard G. Smith e Peter Taylor, que trabalharam na Universidade de Loughborough, no Reino Unido. Juntos, eles estabeleceram a Globalization and World Cities Research Network e uma lista de cidades globais foi descrita no Boletim de Pesquisa GaWC 5 e cidades classificadas com base em sua conectividade através de quatro "serviços de produção avançada": contabilidade, publicidade, bancária/financeira e direito.[5] O inventário GaWC identifica três níveis de cidades globais e vários sub-níveis. Esta lista geralmente denota cidades em que há escritórios de algumas empresas multinacionais de prestação de serviços financeiros e consultoria ao invés de denotar outros centros culturais, políticos e econômicos. As classificações de 2004 reconheceram vários novos indicadores, enquanto continuavam a classificar a economia das cidade mais fortemente do que fatores políticos ou culturais. A lista é classificada nas seguintes categorias:[15]
Cidades Alfa[editar | editar código-fonte]Alfa++[16]Outras categorias[editar | editar código-fonte]Índice de Cidades Globais[editar | editar código-fonte]Índice de Cidades Globais Em 2008, a revista estadunidense Foreign Policy, em conjunto com empresa de consultoria A.T. Kearney e pelo Conselho de Chicago sobre Assuntos Globais, publicou um ranking de cidades globais, com base em entrevistas com Saskia Sassen, Witold Rybczynski e outros. A publicação observou que "as maiores e mais interconectadas cidades do mundo ajudam a definir as agendas globais, perigos para transnacionais e servem como hubs de integração global. Elas são os motores de crescimento para seus países e os portais para os recursos de suas regiões."[17] Em 2010 o índice foi atualizado. As únicas cidades lusófonas e brasileiras a aparecer no ranking foram São Paulo e Rio de Janeiro, nas posições 35ª e 49ª, respectivamente.[18] Cidades por categoria[editar | editar código-fonte]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
O que são cidades globais brasileiras?As cidades globais, também conhecidas como metrópoles mundiais, são grandes aglomerações urbanas que funcionam como centros de influência internacional. Estão no topo da hierarquia urbana.
São Paulo pode ser considerada uma cidade global?No Brasil, as duas cidades que estão incluídas na categoria de cidades globais são São Paulo e o Rio de Janeiro.
Quais os tipos de cidades globais?As cidades globais são os principais centros econômicos do mundo. Elas são divididas em três níveis: Alfa, Beta e Gama.
Qual é a cidade mais globalizada do mundo?Cidades por categoria. |