Texto relacionado: Estrutura Geológica do Brasil O relevo terrestre tem como suas principais formas as montanhas, os planaltos, as planícies e as depressões. Clique,
veja e trace perfis em ArcGIS Viewer do relevo de cada região no mapa mundi. Montanha, no sentido clássico, é o resultado de movimento interno chamado orogênese, isto é, dobramento causado por limite convergente de placas tectônicas. As montanhas velhas são resultado de dobramento acontecido na era Pré-Cambriana (no caso do Brasil, a orogênese aconteceu há 650 milhões de anos) e as montanhas jovens são resultantes de
dobramentos recentes acontecidos na era Cenozoica (ex: o Himalaia se formou há 50 milhões de anos, no terciário da Cenozoica). No sentido hipsométrico, as montanhas antigas partem de elevação acima de 300 metros. Conforme o Dicionário Geológico e Geomorfológico do prof. Antônio José Teixeira Guerra, não devemos classificar como montanhas as elevações formadas por movimentos epirogenéticos (ex: planaltos em formato de chapada) ou pelo derrame de lava dos vulcões na borda da cratera, formando o
que se intitula cone vulcânico. Em suma, para ser montanha deve haver movimento orogenético (dobramento em limite convergente de placa tectônica). Formas de relevo. Fonte: ADAS, Melhem. Panorama geográfico do Brasil. 4ed. rev. e ampl. São Paulo: Moderna, 2004, p. 335. Relevo Brasileiro Os mapas mais antigos são dos professores Aroldo de Azevedo (definiu conceito de planalto e planície pelas cotas altimétricas) e Aziz Ab´Sáber (definiu conceito de planalto e planície pelos processos de erosão e sedimentação), mostrados respectivamente abaixo. Mapa do Brasil hipsométrico. Fonte: ADAS, Melhem. Panorama geográfico do Brasil. 4ed. rev. e ampl. São Paulo: Moderna, 2004. Baseando-se nas classificações do professor Aroldo de Azevedo (1949), do professor Aziz Ab´Sáber (1962) e nos mapas e relatórios elaborados pelo projeto Radam-Brasil, o professor Jurandyr Ross propôs em 1989, uma nova divisão do relevo brasileiro composto por 28 unidades, divididas em onze planaltos, seis planícies e onze depressões (vide figura que segue). As unidades do relevo conforme prof. Jurandir Ross, 1989, unidades morfo-esculturais. Fonte: ADAS, Melhem. Panorama geográfico do Brasil. 4ed. rev. e ampl. São Paulo: Moderna, 2004, p. 334. Planaltos Compreendem a maior parte do território brasileiro, sendo a grande maioria considerada vestígios de antigas superfícies erodidas. Podemos considerar alguns tipos gerais (use o mapa que segue para situar a hipsometria geograficamente):
Depressões Nos limites das bacias sedimentares com os maciços antigos, processos erosivos formaram áreas rebaixadas, principalmente na era Cenozóica (8,5 milhões de anos), e dividem-se em periféricas (região de contato entre estrutura cristalina e sedimentar, como a Sul-Rio-Grandense – nº22 no mapa anterior de Ross), marginais (bordas das bacias sedimentares, como a Sul-Amazônica – nº13 no mapa anterior de Ross) e interplanálticas (mais baixas que os planaltos circundantes, como a Sertaneja e do São Francisco – nº19 no mapa anterior de Ross). Planícies Porção menor do território na classificação do professor Ross. Dividem-se em costeiras (no litoral – nº28 no mapa anterior de Ross) e continentais (interior do continente como a planície do Pantanal – nº26 no mapa de Ross). Observe os três perfis de pedra na figura abaixo e cruze as informações com o mapa anterior do relevo brasileiro (hipsometria/altitudes). Fonte: Guia do Estudante: geografia. Terra (velha) à vista! São Paulo: Abril, 2009, p. 31. Referências: ADAS, Melhem. Panorama geográfico do Brasil. 4ed. rev. e ampl. São Paulo: Moderna, 2004. ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de. RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia. São Paulo: Ática, 2003. Guia do Estudante. Geografia. São Paulo: Abril, 2009. MORAES, Paulo Roberto. Geografia geral e do Brasil. 2.ed. São Paulo: Harbra, 2003. ROSS, Jurandyr L. Sanches. Geografia do Brasil. 5.ed. rev. e ampl. São Paulo: EDUSP, 2005. TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia do Brasil. São Paulo: Moderna, 2009. Quais as unidades do relevo brasileiro que são resultantes de deposição de sedimentos recentes de origem marinha lacustre ou fluvial?Resposta: Planícies. ... Segundo Jurandyr Ross, as unidades do relevo brasileiro que se caracterizam pelo predomínio da deposição sedimentar, esta realizada pelo escoamento fluvial, lacustre ou marinho, são as planícies, que possuem formação geológica mais antiga.
E uma unidade de relevo resultante da deposição de sedimentos recentes?Planícies – São unidades de relevo geologicamente muito recentes. É uma superfície extremamente plana, sua formação ocorre em virtude da sucessiva deposição de material de origem marinha, lacustre ou fluvial em áreas planas.
Quais são as 3 unidades do relevo brasileiro?São formas de relevo: montanhas, planaltos, planícies e depressões. O relevo do Brasil foi categorizado por Aziz Ab'Sáber e Jurandyr Ross. De acordo com Ab'Sáber, o Brasil é formado por um conjunto de planaltos e planícies.
Quais são as principais unidades do relevo brasileiro resposta?As formas de relevo predominantes são os planaltos e as depressões (formações de origem cristalina e sedimentar). Ambos ocupam cerca de 95% do território, enquanto as planícies, de origem sedimentar, ocupam aproximadamente 5%.
Quais são os principais formações do relevo brasileiro?No Brasil, existem vários tipos de relevo, mas os principais são: planaltos, planícies e depressões. Em menor quantidade também podemos encontrar montanhas.
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