Sabemos que os ataques cibernéticos sempre foram motivo de preocupação. Mas, durante a pandemia, o medo de ter o ambiente digital invadido e os dados confidenciais expostos aumentou consideravelmente. Essa preocupação se intensificou ainda mais porque muitas empresas tiveram que modificar o método de trabalho, para se adaptarem ao novo normal e manter a
saúde de seus colaboradores. E, com os funcionários em home office os perigos são ainda maiores. Segundo o levantamento de segurança da empresa Infoblox, o prejuízo mundial com ataques virtuais chegou à marca de 20 bilhões de dólares. Já no Relatório de Ameaças
Cibernéticas, desenvolvido pela SonicWall, é possível observar que o Brasil está em quinto lugar no ranking de países mais afetados por ataques ransomware em todo o mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e África do Sul. Esses dados mostram o lado negativo do avanço tecnológico e dos novos hábitos do mercado, que acabam por lançar luz às brechas que ainda existem no ambiente digital
das instituições. E, quando se trata de segurança da informação, é importante mencionar os tipos de golpes existentes e como eles atuam. É um malware nocivo que atua como um tipo de sequestrador virtual. Isso significa que ao infectar um sistema operacional os arquivos só podem ser recuperados após o pagamento de um resgate em criptomoedas. Os tipos principais de Ransomware são os de bloqueio e criptografia. Como o nome já sugere, o primeiro bloqueia as funcionalidades do computador, assim os usuários não conseguem ter acesso a nada que os hackers não queiram. O segundo faz a criptografia dos dados que julgam importantes para a empresa, sem necessariamente obstruir o funcionamento da máquina. Conforme os relatos citados anteriormente, esse golpe está em constante evolução e foi um dos mais utilizados esse ano. Um ataque dessa magnitude pode impactar a rotina da empresa por meses, devido as mudanças de segurança necessárias. Isso sem citar o trabalho que a instituição terá de fazer para restituir a credibilidade junto aos seus clientes. Vale ressaltar que os dois tipos podem estar camuflados em links suspeitos, e-mails e páginas maliciosas. PhishingTambém é conhecido entre os profissionais de tecnologia e em português significa “pescar”. Se caracteriza pelo roubo de identidade, já que os criminosos utilizam ferramentas como os e-mails e as mensagens para fisgar suas vítimas. Assim eles têm acesso a informações como senhas de cartões de crédito, por exemplo. Um levantamento da Avast realizado com 1.300 usuários mostrou que 55% deles foram vítimas de phishing esse ano. A pesquisa também destacou que em 2021 houve um aumento considerável nos seguintes tipos utilizados: e-mail (73%), site (48%), telefone (49%) e SMS (69%). Para não cair nessa armadilha é preciso ter em mente que nem tudo é o que parece. Partindo desse princípio, as pessoas devem desconfiar de conteúdos suspeitos em e-mails e SMS, além de ter responsabilidade ao preencher dados importantes ao fazer cadastros online. DDoS AtaqueConhecido como um ataque de negação distribuída de serviço, o DDoS esgota a capacidade do sistema operacional, fazendo com ele fique indisponível para os usuários. Com isso, os servidores ficam sobrecarregados, lentos e, na maioria das vezes, indisponíveis. De acordo com a empresa Netscout, 10 milhões de ataques DDoS foram usados com o intuito de paralisar a atividade de empresas durante a pandemia, especialmente das voltadas ao home office. Cavalo de TróiaFaz referência ao animal de madeira usado para vencer a guerra de Tróia, na mitologia grega. Já o Cavalo de Tróia da era tecnológica é um trojan ou malware oculto que pode carregar diversos tipos de vírus. Essa ameaça pode bloquear e excluir dados, modificar arquivos, além de copiar informações confidenciais. Isso tudo acontece sem que o usuário saiba que ele está escondido em seu computador. Existem os trojans de backdoor, downloader, DDoS, Ransom e até os que se passam por antivírus, justamente para enganar os menos informados. Manipulação de URLBasicamente é utilizado para forçar um servidor a transmitir páginas das quais ele não tem autenticação. É comum que os hackers enviem links de URL’s que parecem extremamente convincentes, mas que na verdade não passam de enganação para atrair suas vítimas. O golpe ganha a confiança, pois a aparência da página remete a autêntica e nesse processo o próprio navegar é enganado. Olhando atentamente esses casos é possível encontrar as diferenças entre uma URL real e uma falsa. Geralmente se encontra uma letra a mais ou a menos e até um nome que se assemelha, mas não é o original. Na era digital todo o cuidado é pouco e, quando falamos da proteção das corporações, não basta apenas os cuidados básicos, é importante incentivar uma cultura forte de segurança da informação. Com usuários instruídos é mais fácil manter tudo sob controle e evitar prejuízos. Você já tinha ouvido falar de algum deles? No blog da Ávato você fica informado sobre os principais assuntos de tecnologia. Quais são os 5 principais ataques cibernéticos da atualidade?Maiores riscos com ataques cibernéticos em empresas. Os ataques cibernéticos encabeçam a lista dos maiores riscos para a empresa em 2022 pela segunda vez na história. ... . #1 Backdoor. ... . #2 Spoofing. ... . #3 Manipulação de URL. ... . #4 Eavesdropping. ... . #5 Decoy.. Quais são os principais tipos de ataques cibernéticos?Os 8 tipos mais comuns de ataques hackers. DDoS Attack. Este tipo de ataque cibernético sobrecarrega as atividades do servidor, deixando o sistema lento e tornando os sites e acessos indisponíveis. ... . Port Scanning Attack. ... . Ransomware. ... . Cavalo de Tróia. ... . Ataques de força bruta. ... . Phishing. ... . Cryptojacking. ... . Zero Day.. Quais os principais ataques cibernéticos no Brasil?Ransomware: Um dos mais conhecidos tipos de ataque cibernético é o ransomware (sequestro de dados), uma forma de malware que bloqueia o acesso do usuário aos seus arquivos ou ao dispositivo, exigindo um pagamento online anônimo para que seja restaurado.
Quantos ataques cibernéticos?O Brasil registrou no primeiro semestre de 2022, 31,5 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos a empresas. O número é 94% superior na comparação com o primeiro semestre do ano passado, quando foram 16,2 bilhões de registros.
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