Qual a diferença entre efeitos adversos é efeitos colaterais?

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Denomina-se efeito adverso, ou reação adversa ao medicamento (RAM), como um efeito diferente e indesejado daquele considerado como principal por um fármaco.[1] Ou, segundo definição da Anvisa: "É qualquer resposta a um medicamento que seja prejudicial, não intencional, e que ocorra nas doses normalmente utilizadas em seres humanos para profilaxia, diagnóstico e tratamento de doenças, ou para a modificação de uma função fisiológica."[2]

Interpretação[editar | editar código-fonte]

Ao se suspeitar de um efeito adverso (efeito colateral indesejado), alguns fatos devem ser considerados.

  • Um efeito adverso de um medicamento é um fato prejudicial que acontece quando um medicamento está sendo usado, devido ao seu uso, e não por coincidência.
  • Algumas situações são mais frequentes quando se usa uma medicação do que quando não se usa.
  • Em uma determinada pessoa o fato prejudicial pode ser devido ao medicamento, a um outro fator qualquer, ou a uma combinação das duas coisas.
  • A possibilidade de um efeito adverso não é a certeza de sua ocorrência.
  • A ocorrência de um fato prejudicial não é a certeza de sua origem pelo uso da medicação.
  • A decisão de usar, de não usar ou de suspender uma medicação tem fatores probabilísticos, ou seja, devem ser balanceadas as probabilidades de benefício ou malefício da medicação.

Ver também[editar | editar código-fonte]

  • Efeito colateral
  • Farmacologia
  • Toxicologia

Referências

  1. Instituto Virtual de Fármacos
  2. Resolução - RDC nº 140, de 29 de maio de 2003

Qual a diferença entre efeitos adversos é efeitos colaterais?

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Denomina-se efeito colateral como um efeito diferente daquele considerado como principal por um fármaco. Esse termo deve ser distinguido de efeito adverso, que se refere a um efeito colateral indesejado, pois um fármaco pode causar outros efeitos potencialmente benéficos além do principal. Como exemplo podem ser citados a amnésia temporária causada por sedativos e a sonolência em anti-histamínicos, que podem ser benéficos ou adversos dependendo da situação.

Ver também[editar | editar código-fonte]

  • Efeito adverso
  • Farmacologia
  • Toxicologia

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

  • «Instituto Virtual de Fármacos»
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Recursos do assunto

Reação adversa a fármacos (RFA, ou efeito adverso a fármacos) é um termo abrangente que se refere aos efeitos indesejáveis, desconfortáveis ou perigosos que um fármaco pode ter.

A incidência e a gravidade das reações adversas a fármacos variam de acordo com as características dos pacientes (p. ex., idade, sexo, etnia, doenças coexistentes, fatores genéticos ou geográficos) e os fatores do fármaco (p. ex., tipo de fármaco, via de administração, duração do tratamento, dosagem e biodisponibilidade). A incidência é maior de acordo com a idade avançada e polifarmácia. Em idosos, a incidência é provavelmente mais alta e as RAFs são mais graves (ver também Problemas relacionados a fármacos em idosos Problemas relacionados a fármacos em idosos Problemas relacionados a fármacos são comuns em idosos e incluem ineficácia, efeitos adversos, superdosagem, subdosagem e interações medicamentosas dos fármacos. (Ver também Visão geral... leia mais ), embora a idade propriamente dita possa não ser a causa primária. É desconhecida a contribuição de erros de prescrição e de adesão à incidência de RAF Adesão ao esquema terapêutico A adesão (confomidade) é o grau em que o paciente segue o esquema terapêutico. Para os fármacos, a adesão requer a obtenção imediata da prescrição e a tomada do fármaco como prescrito em termos... leia mais .

  • 1. Weiss AJ, Freeman WJ, Heslin KC, et al: Adverse drug events in U.S. hospitals, 2010 versus 2014. Agency for Healthcare Research and Quality. Statistical Brief #234. January 2018. Acessado em 31/3/21.

A maioria das reações adversas a fármacos tem relação com a dose, mas outras são alérgicas ou idiossincráticas. As ADR relacionadas com a dose são, geralmente, previsíveis; em contrapartida, as ADR não relacionadas com a dose costumam ser imprevisíveis.

As ADR relacionadas com a dose são particularmente preocupantes quando os fármacos têm índice terapêutico estreito (p. ex., hemorragia com anticoagulantes orais). As ADR podem ser consequência da diminuição da depuração do fármaco em pacientes com comprometimento da função renal ou hepática ou da interação medicamentosa.

RAFs idiossincráticas são RAFs inesperadas que não têm relação com a dose ou não são alérgicas. Incide em pequena porcentagem de pacientes que recebem um fármaco. Idiossincrasia é um termo impreciso que foi definido como resposta anormal geneticamente determinada a um fármaco, mas nem todas as reações idiossincráticas têm causa farmacogenética. O termo pode tornar-se obsoleto à medida que mecanismos específicos das RAFs são desvendados.

Sinais e sintomas das reações adversas a fármacos

Os sinais e sintomas podem se manifestar logo após a primeira dose ou somente após a utilização regular. Eles podem, obviamente, resultar do uso de fármacos ou serem muito sutis para que possam ser identificados como relacionados aos fármacos. Nos idosos, RAFs sutis podem causar deterioração funcional, alterações do estado mental, incapacidade de melhora, perda de apetite, confusão e depressão.

Qual a diferença entre efeitos adversos é efeitos colaterais?

Classicamente, as ADR alérgicas ocorrem logo após a ingestão do fármaco, mas, geralmente, não acontecem após a primeira dose; tipicamente, ocorrem quando o fármaco é administrado após exposição inicial. Os sintomas são prurido, exantema, farmocodermias, edema dasvias respiratórias superiores ou inferiores com dificuldade para respirar e hipotensão.

As RAFs idiossincráticas podem provocar quase qualquer sinal ou sintoma e, geralmente, não podem ser previstas.

  • Considerar a reexposição

  • Relatar as suspeitas de ADR ao MedWatch

Os sintomas que surgem logo após a ingestão do fármaco são, com frequência, facilmente correlacionados com o seu uso. Entretanto, o diagnóstico de sintomas decorrentes do uso crônico de fármacos requer um nível significativo de presunção, sendo, com frequência, complicado. Às vezes, é necessária a interrupção do fármaco, o que é difícil se ele for essencial e não houver um substituto aceitável. Quando a prova da relação entre fármaco e sintomas for significativa, deve-se considerar a reexposição ao fármaco, exceto no caso de reações alérgicas graves.

Os médicos devem relatar a maioria das RAFs suspeitas ao MedWatch (programa de monitoramento de RAF da Food and Drug Administration — FDA), que constitui um sistema de alerta precoce. Apenas por meio desse relato é possível identificar e investigar RAFs inesperadas. MedWatch também monitora modificações da natureza e da frequência das RAFs. A notificação on-line das reações farmacológicas adversas é incentivada. Formulários e informações sobre a notificação das RAF estão disponíveis em Physicians ’Office Reference e no FDA News Daily Drug Bulletin , bem como em www.fda.gov (MedWatch: The FDA Safety Information and Adverse Event Reporting Program) ; formulários também podem ser obtidos pelo telefone 800-FDA-1088. Enfermeiros, farmacêuticos e outros profissionais de saúde também devem relatar RAFs. O Adverse Event Reporting System (FAERS) da FDA é uma ferramenta de pesquisa que melhora o acesso aos dados sobre reações adversas a fármacos (1) Referência sobre diagnóstico Reação adversa a fármacos (RFA, ou efeito adverso a fármacos) é um termo abrangente que se refere aos efeitos indesejáveis, desconfortáveis ou perigosos que um fármaco pode ter. Reações adversas... leia mais .

A incidência das reações farmacológicas adversas graves ou fatais é muito baixa (tipicamente < 1 em 1.000) e pode não ser aparente durante os ensaios clínicos, que normalmente não têm o poder estatístico necessário para detectar RAFs de baixa incidência. Assim, essas RAFs podem ser detectadas apenas depois de um fármacos ser liberado para o público geralmente e seu uso ser generalizado. Os médicos não devem supor que, porque um fármaco está no mercado, todas as RAFs são conhecidas. A vigilância pós-comercialização é extremamente importante para o rastreamento de RAFs de baixa incidência.

  • Modificação de dose

  • Interrupção do fármaco, se necessário

  • Trocar para outro fármaco

Para as reações adversas a fármacos relacionadas com a dose, pode ser suficiente a modificação da eliminação ou a redução dos fatores precipitantes. Raramente é necessário o aumento da taxa de eliminação do fármaco. Para as RAFs alérgicas e idiossincráticas, geralmente o uso do fármaco deve ser interrompido e não deve ser retomado. A mudança para uma classe diferente de fármaco é, geralmente, necessária no caso de RAFs alérgicas e, também, algumas vezes, no caso de RAFs relacionadas com a dose. Por exemplo, a constipação induzida por opioides pode ser melhorada com o uso de um antagonista do receptor de opioides, como a lubiprostona.

A prevenção das reações adversas a fármacos (RAF) requer familiaridade com o fármaco e com as possíveis reações a ele. Deve-se fazer uma análise com o auxílio de computador para checar possíveis interações medicamentosas e, ainda, repetir a análise toda vez que houver modificação ou acréscimo de fármacos. Devem-se selecionar cuidadosamente os fármacos e a dosagem inicial para idosos (ver Razões dos problemas relacionados a fármacos Razões dos problemas relacionados a fármacos Problemas relacionados a fármacos são comuns em idosos e incluem ineficácia, efeitos adversos, superdosagem, subdosagem e interações medicamentosas dos fármacos. (Ver também Visão geral... leia mais ). Se os pacientes desenvolverem sintomas inespecíficos, sempre se deve considerar a possibilidade de RAFs antes do início do tratamento sintomático. Vários genes foram identificados como tendo uma associação com RAF. Por exemplo, várias enzimas hepáticas que afetam o metabolismo hepático do citocromo P450 foram caracterizadas; muitas delas são afetadas por polimorfismos de nucleotídeo único, levando a efeitos clinicamente significativos em uma ampla variedade de fármacos comumente prescritos. Portanto, a farmacogenômica pode ajudar a prever, reduzir e minimizar as RAF ( 1, 2 Referências sobre prevenção Reação adversa a fármacos (RFA, ou efeito adverso a fármacos) é um termo abrangente que se refere aos efeitos indesejáveis, desconfortáveis ou perigosos que um fármaco pode ter. Reações adversas... leia mais ). Mas apenas uma quantidade limitada desses testes é usada na prática clínica de rotina [p. ex., terapia com varfarina orientada por genótipo (3 Referências sobre prevenção Reação adversa a fármacos (RFA, ou efeito adverso a fármacos) é um termo abrangente que se refere aos efeitos indesejáveis, desconfortáveis ou perigosos que um fármaco pode ter. Reações adversas... leia mais )].

  • 1. Zhou Z-W, Chen X-W, Sneed KB, et al: Clinical association between pharmacogenomics and adverse drug reactions. Drugs 75:589-631, 2015. doi: 10.1007/s40265-015-0375-0

  • 2. Gerogianni K, Tsezou A, Dimas K: Drug-induced skin adverse reactions: The role of pharmacogenomics in their prevention. Mol Diagn Ther 22(3): 297-314, 2018. doi: 10.1007/s40291-018-0330-3

  • 3. Bardolia C, Matos A, Michaud V, et al: Utilizing pharmacogenomics to educe adverse drug events. Am J Biomed Sci & Res 11(3). doi: 10.34297/AJBSR.2020.11.00163

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Qual a diferença entre efeitos adversos e efeitos colaterais?

O efeito colateral é qualquer tipo de resposta diferente do organismo às substâncias contidas no medicamento, que são paralelas às que são desejadas ou esperadas pelo fármaco. Já o chamado efeito adverso e qualquer resposta do remédio que seja indesejada ou prejudicial ao paciente.

O que é efeito adverso exemplo?

Dizem respeito a quaisquer efeitos indesejados relacionados ao uso de um medicamento ou procedimento em saúde. No tratamento quimioterápico, por exemplo, queda dos cabelos, náuseas e vômitos são exemplos de efeitos colaterais esperados.

O que é uma reação adversa?

O que é Reação Adversa à Medicamento ¿ RAM? RAM é qualquer resposta prejudicial ou indesejável, não intencional, a um medicamento, que ocorre nas doses usualmente empregadas no homem para profilaxia, diagnóstico, terapia da doença ou para a modificação de funções fisiológicas (ANVISA, 2011).

Quais os tipos de efeitos adversos?

Exemplos de tais reações adversas medicamentosas incluem erupções cutâneas, icterícia, anemia, redução na contagem de glóbulos brancos, lesão renal e lesão nervosa que pode prejudicar a visão ou a audição.