Qual a importância das rochas sedimentares para o estudo do tempo geológico?

Rocha � uma associa��o natural de minerais (geralmente dois ou mais), em propor��es definidas e que ocorre em uma extens�o consider�vel. O granito, por exemplo, � formado por quartzo, feldspato e, muito frequentemente, tamb�m mica.

Algumas rochas s�o constitu�das por um �nico mineral, mas s�o consideradas rocha e n�o mineral porque ocorrem em grandes volumes, formando, por exemplo, um morro inteiro ou camadas que podem se estender por dezenas de quil�metros. Essas rochas s�o chamadas de monominer�licas. S�o exemplos o calc�rio (formado de calcita) e o quartzito (formado de quartzo).

Os minerais presentes em uma rocha podem ser essenciais ou acess�rios.Minerais essenciais s�o aqueles que definem a natureza da rocha. S�o eles que dizem que uma rocha vulc�nica � um basalto e n�o um riolito. Minerais acess�rios s�o aqueles que aparecem na rocha em quantidades pequenas e que n�o afetam sua classifica��o, podendo servir para definir uma variedade de rocha. Um basalto costuma ter magnetita, mas se ela n�o estiver presente ele continuar� sendo um basalto. Um sienito n�o precisa ter nefelina para ser sienito, mas se tiver ser� uma variedade chamada sienito nefel�nico.

As rochas podem ser agrupadas em tr�s grandes grupos, conforme o processo de forma��o: �gneas, metam�rficas ou sedimentares. As rochas sedimentares constituem apenas 5% da crosta terrestre, os restantes 95% s�o de rochas �gneas ou metam�rficas.


Rochas �gneas
Tamb�m chamadas de magm�ticas, s�o rochas que se formaram pelo resfriamento e solidifica��o de um magma. Magma � o material em estado de fus�o que existe abaixo da superf�cie terrestre e que pode extravasar atrav�s dos vulc�es (passando ent�o a se chamar lava). De sua composi��o vai depender a composi��o da rocha magm�tica a se formar.

Se o magma resfria na superf�cie da Terra, ap�s ser expelido por um vulc�o, origina uma rocha �gnea vulc�nica (tamb�m chamada de extrusiva). O exemplo mais comum � o basalto. Se o magma sobe atrav�s da crosta, mas resfria ainda dentro dela, em grandes profundidades, ele origina uma rocha �gnea plut�nica (tamb�m chamada de intrusiva). O exemplo mais comum � o granito. Rochas que se formam no interior da crosta, mas a pouca profundidade, s�o chamadas de hipoabissais. Um exemplo � o diab�sio.

Qual a importância das rochas sedimentares para o estudo do tempo geológico?
O magma que extravasa na superf�cie, por entrar em contato com o ar e com o solo, resfria mais depressa que aquele que se solidifica no interior da crosta. Por isso, os minerais que formam as rochas vulc�nicas aparecem em cristais numerosos, mas muito pequenos, pois n�o tiveram tempo de se desenvolver bem. Um basalto, por exemplo, � formado por pirox�nio e plagiocl�sio, mas n�o se consegue distinguir esses minerais a olho nu, apenas ao microsc�pio. Essas rochas s�o classificadas como afan�ticas.

J� o granito forma-se por um processo de resfriamento bem mais lento, dando tempo para que os cristais de quartzo e feldspato cres�am mais. Assim, podem-se ver nele gr�os de cores diferentes, com alguns mil�metros ou cent�metros de di�metro. Essas rochas s�o classificadas como faner�ticas.

Se a lava resfria muito depressa, forma-se vidro vulc�nico, e n�o um agregado de minerais (ou seja, n�o se formam cristais). A obsidiana, material usado como pedra preciosa, � um vidro vulc�nico.

A textura das rochas magm�ticas se define pelo tamanho dos gr�os minerais que as constituem e pelas rela��es espaciais entre eles. Se os gr�os t�m aproximadamente o mesmo di�metro, a rocha � equigranular; do contr�rio, � inequigranular. Se os gr�os t�m at� 1 mm de di�metro, ela � fina; se t�m de 1 a 5 mm, � m�dia; se t�m mais de 5 mm, � grossa. Se os gr�os t�m uma distribui��o homog�nea, � is�tropa; se est�o alinhados segundo uma dada dire��o, ent�o � orientada.

Qual a importância das rochas sedimentares para o estudo do tempo geológico?

Do ponto de vista qu�mico, as rochas �gneas s�o classificadas em �cidas (mais de 66% de s�lica), como o granito e o riolito; intermedi�rias (52 a 66% de s�lica), como o sienito e diorito; b�sicas (45 a 52% de s�lica), como o gabro e o basalto; e ultrab�sicas (menos de 45% de s�lica), como o peridotito. Essa classifica��o nada tem a ver com o conceito de acidez (pH) usado em qu�mica, e a quantidade de s�lica tem pouca rela��o com quantidade de quartzo. As rochas �cidas s�o geralmente claras e as ultrab�sicas, escuras.

De acordo com a maior ou menor presen�a de minerais escuros (minerais ferro-magne-sianos) nas rochas, elas podem ser leucocr�ticas (claras), melanocr�ticas (escuras) ou mesocr�ticas (intermedi�rias). Quando possuem mais de 90% de minerais escuros, podem ser chamadas de hipermelanocr�ticas.

Qual a importância das rochas sedimentares para o estudo do tempo geológico?
As rochas vulc�nicas costumam conter cavidades formadas por gases que ficaram aprisionados durante o resfriamento. Essas cavidades podem ter desde alguns mil�metros at� alguns metros de di�metro e s�o chamadas de: ves�culas, quando vazias, ou am�gdalas, quando est�o preenchidas por minerais. J� as plut�nicas s�o geralmente maci�as e, quando cont�m cavidades, elas s�o milim�tricas.

Os minerais mais comuns nas rochas �gneas s�o todos do grupo dos silicatos: feldspatos, feldspatoides, quartzos, olivinas, pirox�nios, anfib�lios e micas. Os elementos qu�micos mais abundantes nelas s�o o sil�cio e o oxig�nio (75% do total), mas s�o tamb�m importantes o alum�nio, ferro, c�lcio, s�dio, pot�ssio, magn�sio e tit�nio.

Qual a importância das rochas sedimentares para o estudo do tempo geológico?
Um tipo especial de rochas �gneas s�o as rochas pirocl�sticas, aquelas formadas nas erup��es vulc�nicas explosivas. Elas s�o formadas de ejet�litos, que podem ser blocos (mais de 32 mm, totalmente s�lidos), bombas (mais de 32 mm, total ou parcialmente fundidos), lap�li (4 a 32 mm) ou cinzas (menos de 4 mm).

As bombas formam aglomerados vulc�nicos; os blocos, brechas vulc�nicas; os lap�li, lap�li-tufos; e as cinzas, tufos vulc�nicos.

Qual a importância das rochas sedimentares para o estudo do tempo geológico?
As rochas �gneas costumam ser maci�as, ter boa resist�ncia mec�nica e cristais bem formados. Proporcionam bom polimento e s�o, por isso, muito valiosas como rochas ornamentais. A foto da esquerda mostra diversos tipos de rochas usados para esse fim.

H� grande interesse econ�mico tamb�m porque nelas se encontra boa parte dos minerais �teis. Os pegmatitos, rochas magm�ticas de granula��o muito grosseira, s�o fonte de numerosos minerais valiosos, como quartzo, feldspato, andaluzita, apatita, berilo, moscovita, bismuto, cassiterita, columbita, fluorita, galena, granadas, ouro, grafita, monazita, rodonita, espodum�nio, tantalita, titanita, top�zio, turmalinas, �gua-marinha, esmeralda, crisoberilo, volframita, xenot�mio, trifilita, ambligonita etc. Eles s�o uma das principais fontes de pedras preciosas e de minerais raros.

Os canyons do Itaimbezinho e os morros da praia de Torres, todos no Rio Grande do Sul, s�o formados por rochas �gneas. Os rochedos do arquip�lago de Fernando de Noronha e o morro Dedo de Deus, em Teres�polis (RJ), s�o outros exemplos.

Rochas Sedimentares

Qual a importância das rochas sedimentares para o estudo do tempo geológico?
S�o rochas que se formam na superf�cie da crosta terrestre sob temperaturas e press�es relativamente baixas, pela desagrega��o de rochas pr�-existentes seguida de transporte e de deposi��o dos detritos ou, menos comumente, por acumula��o qu�mica. Conforme a natureza desse material podem ser detr�ticas ou n�o detr�ticas.

Possuem porosidade e permeabilidade, uma marcante estratifica��o e baixa resist�ncia mec�nica. S�o muito dif�ceis de polir e podem conter f�sseis. As camadas de rochas sedimentares podem totalizar v�rios quil�metros de espessura.

Exemplos de rochas sedimentares muito conhecidas no Brasil s�o as que formam os morros de Vila Velha (PR), a Chapada Diamantina (BA) e a Gruta de Maquin� (MG). No exterior, � muito conhecido o Gran Canyon (Colorado, EUA).

De um modo geral e amplo, as rochas sedimentares mais comuns podem ser divididas em arenosas (detr�ticas), argilosas (detr�ticas) e carbonatadas (n�o detr�ticas), estas �ltimas subdivididas em calc�rios e dolomitos.

Rochas sedimentares detr�ticas (tamb�m chamadas de cl�sticas) s�o aquelas formadas pela deposi��o de fragmentos de outras rochas (�gneas, metam�rficas ou mesmo sedimentares). Esses fragmentos, principalmente quartzo e silicatos, constituem os sedimentos e surgem por efeito da eros�o. Chuva, vento, calor e gelo v�o fragmentando as rochas e os peda�os que se soltam s�o transportados para lugares mais baixos pela a��o da gravidade, de rios, de geleiras ou do vento.

O mais extenso e mais duradouro dos ambientes de deposi��o � o marinho. Ele � o destino final de todos os sedimentos e nele est�o a maior parte dos sedimentos detr�ticos.

Conforme o di�metro dos gr�os desses sedimentos, eles podem ser, do maior para o menor: cascalho, areia, silte ou argila (conforme tabela a seguir). Cascalhos formam conglomerados e brechas, areias formam arenitos, siltes formam siltitos e argilas formam argilitos.

SEDIMENTO

DI�METRO

ROCHA SEDIMENTAR

Cascalho

Muito grosso (matac�es)

Grosso

M�dio (seixos)

Fino (gr�nulos)

mais de 256 mm

de 64 mm a 256 mm

de 4 mm a 64 mm

de 2 mm a 4 mm

Conglomerado

(fragmentos

arredondados)

ou brecha

(fragmentos angulosos)

Areia

Muito grossa

Grossa

M�dia

Fina

Muito fina

de 1 mm a 2 mm

de 0,5 mm a 1 mm

de 0,25 mm a 0,5 mm

de 0,125 mm a 0,25 mm

de 0,062 (ou 0,05) mm a 0,125 mm

Arenitos

Silte

de 0,005 mm a 0,062 (ou 0,05) mm

Siltitos

Argila

menos de 0,005 mm

Argilitos

Esses sedimentos s�o transportados at� uma bacia sedimentar, deserto ou delta de rio e, ent�o, come�am a ser compactados pelo peso de mais sedimentos que sobre eles se depositam.

As rochas argilosas s�o as mais abundantes das rochas sedimentares, mas tamb�m as mais dif�ceis de estudar, devido � granula��o fina dos sedimentos que as formam.

A deposi��o come�a sempre pelas part�culas maiores e mais pesadas. As menores, mais leves e menos esf�ricas tendem a prosseguir, sendo depositadas depois e mais adiante.

Qual a importância das rochas sedimentares para o estudo do tempo geológico?
Com o tempo, os gr�os ou seixos v�o se unindo, muitas vezes pela precipita��o, entre eles os de �xido de ferro ou de carbonato de c�lcio, de modo a ficarem cimentados, originando ent�o a rocha sedimentar. Se o sedimento for areia, formar� um arenito; se for argila, formar� uma argilito etc., conforme visto na tabela acima.

As mudan�as na textura e na composi��o sofridas pelos sedimentos em temperaturas relativamente baixas e que levam � forma��o da rocha sedimentar chamam-se diag�nese. Ela pode ocorrer logo ap�s a deposi��o ou bem depois.

Rochas sedimentares n�o detr�ticas surgem pela precipita��o qu�mica de sais ou pela acumula��o de restos org�nicos de animais e plantas. Quando formadas por sais, s�o chamadas de qu�micas. Ex.: calc�rio e evaporito. Se formadas por restos org�nicas, s�o chamadas de org�nicas. Ex.: guano e carv�o.

As rochas sedimentares qu�micas s�o formadas principalmente por carbonatos, sulfatos, s�lica, fosfatos e haloides. As principais rochas calc�rias s�o o calc�rio (composto essencialmente de calcita) e o dolomito (composto de dolomita). Tipos mistos s�o os calc�rios dolom�ticos. Afora os carbonatos, costumam conter quartzo, argila e outros minerais.

As rochas sedimentares costumam ser muito porosas, o que permite que nelas se acumule �gua. S�o, por isso, importantes fontes de �gua subterr�nea. Aquelas que possuem �gua em poros que se interconectam (isso �, que s�o porosas e perme�veis) constituem aqu�feros, ou seja, massa rochosa capaz de armazenar e fornecer �gua. Arenitos costumam ser �timos aqu�feros.

Rochas Metam�rficas
S�o aquelas formadas a partir de outra rocha (sedimentar, �gnea ou metam�rfica) por a��o do metamorfismo. Entende-se por

metamorfismo

o crescimento de cristais no estado s�lido, sem fus�o. A mudan�a nas condi��es de press�o e temperatura provoca mudan�as na composi��o mineral�gica da rocha ou pelo menos deforma��es f�sicas.

Um calc�rio, por exemplo, submetido a um aumento de press�o e temperatura, transforma-se em m�rmore; um arenito transforma-se em quartzito; um folhelho (rocha sedimentar argilosa) transforma-se em ard�sia.

O limite entre rochas sedimentares e metam�rficas � arbitr�rio e dif�cil de estabelecer, exceto onde o calor e os esfor�os tenham sido primordiais nas mudan�as. J� a distin��o entre rochas sedimentares e �gneas � f�cil, a n�o ser quando se trata de rochas �gneas pirocl�sticas.

Uma caracter�stica t�pica das rochas metam�rficas � a folia��o (xistosidade), estrutura paralela que produz parti��o mais ou menos plana na rocha.

O conjunto de rochas metam�rficas de qualquer composi��o que tenham se formado nos mesmos intervalos de press�o e temperatura constitui uma f�cies metam�rfica. H� sete f�cies metam�rficas principais: f�cies pirox�nio-hornfels, f�cies granulito, f�cies eclogito, f�cies anfibolito, f�cies albita-ep�doto-anfibolito, f�cies xistos verdes e f�cies sanidinito.

A rocha levada a um determinado grau de metamorfismo pode depois sofrer metamorfismo parcial em temperatura mais baixa, chamado de retrometamorfismo.

As rochas metam�rficas distribuem-se principalmente nas regi�es montanhosas. A mais antiga de todas as rochas encontradas at� hoje na Terra � uma rocha metam�rfica que existe no Canad�, o Gnaisse Acasta, de 3,96 bilh�es de anos, descoberto em maio de 1984.

O metamorfismo, processo que gera uma rocha metam�rfica, pode ser:

a) metamorfismo de contato - o que surge pela a��o de um magma sobre as rochas vizinhas. Ocorre principalmente nas proximidades de rochas plut�nicas �cidas.

b) metamorfismo regional - aquele que surge em massas de rocha que s�o enterradas e submetidas a determinadas condi��es de press�o e temperatura. Pode ser de baixo, m�dio ou alto grau. Afeta �reas com at� milhares de quil�metros quadrados e em grandes profundidades. Quando a temperatura ultrapassa a faixa de 700-800 �C, as rochas come�am a se fundir, produzindo magma.

c) metamorfismo din�mico (ou cinem�tico) - aquele que ocorre em zonas de deforma��o estreitas, com intenso deslocamento.

d) metamorfismo de impacto - o que ocorre em decorr�ncia do impacto de um meteorito.

Qual a importância das rochas sedimentares para o estudo do tempo geológico?
Habitualmente se distinguem as rochas ortometam�rficas, originadas das �gneas, e as parametam�rficas, resultantes da transforma��o de rochas sedimentares.

De acordo com a textura, as principais classes de rochas metam�rficas s�o:

- Hornfels (cornubianitos): rochas sem folia��o, gr�os equidimensionais, formados por metamorfismo de contato.

- Ard�sias: granula��o fina (cristais microsc�picos), folia��o tabular perfeita (clivagem ardosiana), mas sem faixas, formadas por metamorfismo regional sobre rochas sedimentares cl�sticas finas (argilitos e siltitos).

- Filitos: xistosas; de granula��o fina, mesma origem das ard�sias; mas com granula��o maior, �s vezes com faixas incipientes; brilho sedoso.

- Xistos: acentuadamente foliados, com gr�os que permitem f�cil identifica��o dos principais componentes, ricos em mica, formados por metamorfismo regional ou de deslocamento profundo.

- Anfibolitos: granula��o m�dia a grossa composta principalmente de hornblenda e plagiocl�sio, folia��o menos n�tida que nos xistos t�picos formados por metamorfismo regional de grau m�dio a alto.

- Gnaisses: granula��o grossa, bandas irregulares, predom�nio do quartzo e do feldspato sobre as micas, tornando a folia��o menos vis�vel. Metamorfismo regional de grau alto.

- Granulitos: rochas equigranulares, sem micas e sem anfib�lios, portanto sem folia��o n�tida. Metamorfismo regional de alto grau.

- M�rmores: compostos de calcita ou dolomita usualmente pouco foliados. Forma corpos lenticulares.

- Cataclasitos: formados por deforma��o sem altera��o qu�mica. Aumentando a deforma��o e surgindo faixas e listras, passam a milonitos.

- Milonitos: rochas de granula��o fina resultantes da tritura��o de rochas mais grossas. T�m aspecto de s�lex e formam-se por metamorfismo de deslocamento extremo, sem altera��o qu�mica digna de nota.

- Filonitos: aspecto semelhante ao de filitos, formadas como os milonitos, mas com pronunciada reconstitui��o qu�mica, surgindo pel�culas de mica nos planos de folia��o.

Ciclo das Rochas
Os diferentes processos formadores de rochas permitem que se estabele�a esquematicamente um

ciclo das rochas

, como se v� no esquema a seguir.

Qual a importância das rochas sedimentares para o estudo do tempo geológico?

As rochas �gneas (� esquerda no desenho) sofrem eros�o, dando origem a sedimentos que por transporte, deposi��o e diag�nese (compacta��o + cimenta��o) geram rochas sedimentares. Estas, por metamorfismo, geram rochas metam�rficas. As metam�rficas, por sua vez, podem sofrer fus�o, formando magma que vai originar nova rocha �gnea, fechando o ciclo.

Mas rochas metam�rficas tamb�m sofrem eros�o e, portanto, tamb�m originam sedimentos. Do mesmo modo, uma rocha sedimentar pode sofrer eros�o ou fus�o e originar outra rocha sedimentar ou uma rocha �gnea, respectivamente. Rochas �gneas, por sua vez, podem sofrer metamorfismo, dando origem a uma rocha metam�rfica. Portanto, qualquer um dos tr�s tipos de rocha pode originar qualquer um dos outros dois.

Qual a importância das rochas sedimentares para o estudo do tempo geológico?

Curiosidades
O

charnockito

tem esse nome porque foi descoberto no t�mulo de Job Charnock, fundador de Calcut� (�ndia).

O anortosito � uma rocha relativamente rara na Terra, mas que existe na lua.

O l�pis-laz�li, uma apreciada pedra preciosa, � uma rocha, n�o um mineral. � composto principalmente de lazurita e calcita, contendo tamb�m hauynita, pirita, sodalita e outros minerais.

O varvito (foto abaixo) � uma rocha sedimentar que se forma em lagos glaciais. Ele mostra uma curiosa altern�ncia de l�minas claras e escuras, sempre planas e paralelas, em geral muito regulares. Cada par de l�minas clara e escura (chamado varve) corresponde � deposi��o de sedimentos de um ano, sendo a parte clara (areia, silte e argila) depositada no ver�o e a escura (silte e/ou argila), depositada no inverno. Assim, o varve tem per�odo de forma��o conhecida e a espessura de suas l�minas d� uma indica��o sobre a dura��o maior ou menor do inverno e do ver�o.

O sedimento formado por fragmentos com mais de 256 mm de di�metro chama-se matac�o. Essa palavra significa exatamente o que sugere: mata-c�o, ou seja, � uma pedra de tamanho suficiente para matar um c�o.

Fontes
BRANCO, P�rcio de Moraes. As rochas (curso de extens�o para professores do Ensino M�dio). (In�dito)________.

Dicion�rio de Mineralogia e Gemologia. S�o Paulo: Oficina de Textos, 2008. 608 p. il.

ENCYCLOPAEDIA Britannica do Brasil Publica��es Ltda.

Qual a importância das rochas sedimentares para a história geológica da Terra?

São relevantes para os estudos sobre a variação ambiental ao longo do tempo, bem como dos aspectos geológicos que formam a estrutura terrestre. Além disso, as rochas sedimentares apresentam grande importância econômica, uma vez que são utilizadas nas construções e como fontes de energia, por exemplo, o carvão mineral.

Qual é a importância das rochas sedimentares?

A importância econômica das rochas sedimentares deve ser destacada levando-se em conta a sua grande utilização principalmente na área da construção civil. Isso sem mencionar que tais rochas são as fontes de petróleo e hidrocarbonetos, de importância capital para a economia atual.

Qual é a importância da rocha para a geologia?

Através delas é possível identificar os processos de formação do planeta, compreender as eras históricas e até mesmo saber quais animais aqui viveram.

Qual a importância das rochas sedimentares para o estudo dos fósseis?

As rochas sedimentares são importantes, pois fornecem importantes informações sobre as variações ambientais ao longo do tempo geológico. Os fósseis, que são vestígios de seres vivos antigos preservados nestas rochas, são a chave para a compreensão da origem e evolução da vida.