Qual a importância de um planejamento familiar?

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Qual a importância de um planejamento familiar?

O Planeamento Familiar é o meio pelo qual as pessoas decidem o número de filhos que querem ter, quando e como os querem ter.

Qual a importância de um planejamento familiar?

Quando o casal opta por fazer o planeamento familiar, tem acesso a informação sobre métodos de contracepção e serviços de saúde apropriados que permitam a vivência da sexualidade de uma forma saudável, feliz e segura entre eles e os outros membros da família

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Qual a importância de um planejamento familiar?

O planeamento familiar tem como objectivo:

  • Promover comportamentos saudáveis face à sexualidade;
  • Preparar e promover uma maternidade e paternidade responsável;
  • Informar e aconselhar sobre a saúde sexual e reprodutiva;
  • Reduzir a incidência das infecções de transmissão sexual e as suas consequências, como a infertilidade;
  • Reduzir a mortalidade,  tanto materna como infantil;
  • Permitir ao casal decidir quantos filhos quer ter e quando os quer ter;
  • Melhorar a saúde e o bem-estar da família.

Este acompanhamento é feito por profissionais de saúde em unidades hospitalares. O planeamento não se cinge apenas a conversas, para os casais com a vida sexual muito activa é recomendável o uso de métodos contraceptivos, de modo a evitar uma gravidez indesejada. Existem vários métodos contraceptivos, mas o único método 100 por cento eficaz para evitar a gravidez é a abstinência, isto é, não ter relações sexuais.

Os métodos contraceptivos são vários, dentre eles encontramos os naturais ou comportamentais (calendário, temperatura basal, muco cervical e o coito interrompido); os métodos cirúrgicos (laqueação das trompas e vasectomia); métodos hormonais (anel vaginal, implante subcutâneo, injectáveis e orais); e os métodos físicos ou barreiras (os preservativos masculinos e femininos, a pílula, o diafragma, o anel, o espermicida)

Este bom hábito deve ser frequente no seio das famílias. O planeamento familiar definido pelas Nações Unidas e pela Organização Mundial da Saúde abrange nos seus serviços vários aspectos, como: educação sexual, prevenção e manipulação de infecções sexualmente transmissíveis, aconselhamento e manipulação pré-concepção e da infertilidade.

Também ajuda a reduzir as taxas de natalidade de adolescentes e de mulheres solteiras. No caso do planeamento familiar, os problemas de saúde pública em questão são o controlo da natalidade, a redução do aborto, a saúde da mulher, a redução da pobreza no seio das famílias e da sociedade.

A atenção ao tema é muito pertinente e deve ser algo analisado com responsabilidade pela sociedade, porque a ignorância a seu respeito ajuda na destruição da sociedade à medida que várias crianças ficam fora do sistema de ensino por falta de condições financeiras dos pais, devido ao número elevado de filhos.

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O Planeamento familiar e sua importância

No Brasil, a Lei Federal 9.263/96 defende que o planejamento familiar é direito de todo cidadão e se caracteriza por ações que regulam a fecundidade, evitando, assim, a gravidez indesejada. Em outras palavras, planejamento familiar é um conjunto de ações que permitem à mulher e à família o direito de ter quantos filhos quiser, no momento em que lhes for mais conveniente, com toda a assistência médica e psicológica necessária.

Para o exercício do direito ao planejamento familiar, devem ser oferecidos todos os métodos e técnicas de concepção e contracepção cientificamente aceitos e que não coloquem em risco a vida e a saúde da mulher.

De acordo com essa lei, mulheres e homens têm direito à esterilização cirúrgica (laqueadura tubária e vasectomia) se maiores de 25 anos ou com pelo menos um filho e, principalmente, se uma nova gravidez trouxer risco para a vida da mulher ou do futuro bebê.

Métodos contraceptivos

Existem diversos métodos contraceptivos que podem ser indicados pelo médico ginecologista. Eles podem ser medicamentosos ou cirúrgicos, reversíveis ou irreversíveis.

É sempre importante lembrar que, antes de decidir qual anticoncepcional usar, é importante procurar orientação do médico para verificar os riscos e benefícios para a saúde.

Esse processo de escolha é individual e varia de pessoa para pessoa. A seguir, elencamos os principais métodos contraceptivos e suas características.

1 – Pílula anticoncepcional e injeção combinada

A pílula tradicional (aquela da cartela), em sua maioria, deve ser tomada por 21 dias seguidos, sempre no mesmo horário. Depois que os comprimidos acabam, se faz uma pausa de sete dias e começa uma nova cartela, seguindo o mesmo método. Esse tipo de pílula contém dois hormônios produzidos pelos ovários: o estrogênio e a progesterona.

A pílula pode ser usada desde a primeira menstruação com segurança e eficácia, mas alguns fatores de risco devem ser observados antes de começar o tratamento. O ideal é procurar um médico em busca de orientação.

Existe a possibilidade de usar anticoncepcionais injetáveis, que também têm como base hormônios similares aos do organismo feminino. Existem dois tipos de injetáveis: mensal e trimestral.

Tal qual as pílulas anticoncepcionais, as injeções mensais são compostas por estrogênio e progesterona. Com a interrupção da injeção mensal, a fertilidade da mulher pode retornar imediatamente ou gerar uma infertilidade transitória. Já com a trimestral, esse atraso na fertilidade pode ser maior.

A vantagem da injeção trimestral é que ela pode ser usada durante a amamentação sem interferência na produção do leite.

2 – Minipílula e pílula de emergência

A pílula anticoncepcional chamada de minipílula possui apenas o hormônio progesterona e precisa ser usada de forma contínua e sempre no mesmo horário.  Tradicionalmente, foi idealizada para ser administrada após o parto, porém, hoje, as pílulas de progesterona à base de desogestrel podem ser usadas fora desse período com a mesma eficácia dos anticoncepcionais combinados.

Já a anticoncepção de emergência, ou a popularmente chamada “pílula do dia seguinte”, só deve ser usada em emergências como falha em relação ao uso de algum método contraceptivo, se houve relações sexuais sem o uso de algum método anticoncepcional e por vítimas de violência sexual.

A eficácia maior se dá em até 72 horas após o ato sexual, mas ela pode ser utilizada até cinco dias depois da relação desprotegida. Se a mulher já estiver grávida, esse tipo de pílula não tem efeito. Só se a fecundação não tiver acontecido ainda.

3 – Dispositivo intrauterino (DIU)

O DIU é um pequeno objeto de plástico revestido de cobre ou com hormônios que é colocado no interior da cavidade uterina com fins contraceptivos. De caráter temporário e reversível, é conhecido como um método eficaz e de longa duração, sem efeitos colaterais. Depois de ser inserido, pode evitar a gravidez por até 10 anos. Ele age tornando o muco cervical hostil ao espermatozoide, o que impossibilita a fecundação ou gera uma reação inflamatória no endométrio, impedindo, assim, a nidação ou fixação do embrião nesse local. O dispositivo não interfere no prazer das relações sexuais nem na qualidade do leite materno.

O DIU pode ser usado por quase todas as mulheres, porém, há algumas restrições, como más-formações uterinas ou miomas intracavitários.

Por não evitar as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), esse método é contraindicado para mulheres que têm mais de um parceiro sexual e que não se previnem durante as relações sexuais.

4 – Preservativo (camisinha masculina)

O preservativo masculino, popularmente conhecido como camisinha, é uma capa de borracha (látex) que, ao ser colocada sobre o pênis, evita a transmissão das ISTs e do vírus causador da Aids. O preservativo também é um método contraceptivo que evita a gravidez.

6 – Camisinha feminina

O preservativo feminino é bem maior que o masculino, pois envolve toda a vagina e os grandes lábios. Ele é tão eficaz quanto a camisinha masculina, tanto como método contraceptivo como de prevenção da transmissão de HIV (Aids), sífilis, gonorreia, do vírus da zika e de outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

É fácil usar, é antialérgica e pode ser colocada pela mulher algumas horas antes da relação sexual.

Benefícios do planejamento familiar

A promoção do planejamento familiar, por meio do acesso a métodos contraceptivos preferidos por mulheres e casais, é essencial para garantir o bem-estar e a autonomia das mulheres.

Confira, a seguir, uma série de benefícios para a saúde da mulher ao utilizar algum método de planejamento familiar.

1 – Quando a mulher tem autonomia sobre o corpo, ela pode escolher se e quando deseja engravidar, o que tem um impacto direto no seu bem-estar e na sua qualidade de vida.

2 – O planejamento familiar permite ainda que as mulheres alcancem um espaçamento maior entre as gravidezes e que as mulheres mais velhas, que apresentam mais riscos na gestação, possam ter mais controle sobre a sua saúde.

3 – Ao reduzir as taxas de gravidez indesejada, o planejamento familiar também reduz as complicações inerentes à gravidez e à gravidez na adolescência, com todas as suas complicações.

4 – Ajuda a prevenir doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids.

5 – O planejamento familiar reduz o risco de gravidezes não desejadas em pacientes que vivem com o HIV, resultando em menos bebês infectados e órfãos. Além disso, os preservativos masculinos e femininos fornecem dupla proteção contra a gravidez indesejada e as ISTs, incluindo o HIV.

6 – Melhora a educação sexual das pessoas, permitindo que elas façam escolhas baseadas na sua saúde sexual e reprodutiva.

Planejamento familiar × pandemia

Ainda há pouca informação sobre os riscos de transmissão vertical do novo coronavírus (quando o feto é contaminado ainda no útero ou durante o parto) ou pelo leite materno.

Para as pacientes que fazem parte do grupo de risco e precisam manter algum método contraceptivo, o acesso à pílula, a injetáveis e ao anel vaginal pode ser feito por meio de teleconsultas, com receitas eletrônicas por e-mail ou aplicativos específicos de saúde. Porém, o caso deve ser individualizado para se obter o melhor resultado.

Por outro lado, a colocação de DIU ou implante, que requer atendimento presencial, pode ser feito de forma segura, com o uso de equipamentos de proteção individual e outras medidas preventivas.

Para as mulheres que fazem uso de contraceptivos de longa duração em vias de atingir o prazo de validade aprovado, a recomendação é esperar o término do isolamento social para fazer a substituição.

Independentemente do método escolhido, é importante conhecer o próprio corpo e tomar uma decisão baseada em informação segura fornecida pelo médico.

Esse conteúdo foi produzido com carinho pela Maternidade Brasília, que preza pela excelência da qualidade assistencial para mães e bebês.. Em 2019, foi a primeira maternidade em Brasília a receber a Certificação Internacional Diamante QMentum Global, Metodologia Canadense, pela excelência do seu atendimento.

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Qual é a importância de fazer um planejamento familiar?

Fundamental para que a pessoa ou o casal tenham acesso as melhores alternativas alinhadas às suas vontades, o planejamento familiar é indicado para quem quer aumentar a família ou prevenir que isso aconteça, nesse caso atuando com medidas contraceptivas e de esterilização.

O que se entende por planejamento familiar?

De acordo com o Ministério da Saúde, planejamento familiar é o direito que toda pessoa tem à informação e ao acesso aos recursos que permitam optar livre e conscientemente por ter ou não ter filhos.

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Qual a importância de um bom planejamento financeiro familiar?

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