We’ve updated our privacy policy so that we are compliant with changing global privacy regulations and to provide you with insight into the limited ways in which we use your data. Show You can read the details below. By accepting, you agree to the updated privacy policy. Thank you! View updated privacy policy We've encountered a problem, please try again. O cuidado com a nossa saúde vai muito além da alimentação e dos exercícios físicos. Os produtos de limpeza utilizados em nosso dia a dia podem ter grande influência no desenvolvimento de doenças, alergias e irritações. E já sabemos que só diminuir o tempo do banho e não jogar lixo na rua é o que temos de mais básico para cuidar do meio ambiente. Absolutamente tudo que consumimos afeta positiva ou negativamente o
planeta. Como você recebe essa informação? Você quer gerar impacto positivo ou negativo em suas atividades diárias? Qual planeta você quer deixar para seus filhos e netos? Precisamos falar sobre tudo isso! Cabe a nós repensar nossa real necessidade de consumo, entender que os recursos naturais são esgotáveis e ter sempre em mente que no mundo não há fora, tudo que consumirmos e descartarmos permanecerá no meio ambiente. No entanto, podemos escolher entre aqueles que permanecem
em sua mesma forma por milhares e milhares de anos ou aqueles que em poucos dias, se transformam e ganham nova utilidade na natureza. Tudo que é biodegradável se decompõe rapidamente na natureza. De composição orgânica, passa por ação mais rápida dos agentes biológicos naturais. Produtos biodegradáveis evitam a contaminação do meio ambiente (terra, água e ar) e não acumula lixo no planeta. A biodegradação é definida como uma transformação química realizada por microorganismos em condições ideais de temperatura, umidade, luz, nutrientes e oxigênio. Esse processo pode ser aeróbico ou anaeróbico e não gera resíduos
poluentes que se acumulam na natureza. Os Produtos POSITIV.A são BiodegradáveisA linha de limpeza consciente POSITIV.A é toda com base natural, matéria-prima orgânica e vegetal. São livres de petroquímica e quaisquer outras substâncias que sejam nocivas à saúde humana e ao meio ambiente. A biodegradação dos nossos produtos ocorre em até no máximo 28 dias. E temos testes de biodegradabilidade realizados por laboratórios credenciados pela Anvisa. A Química dos sabões e detergentes
Do ponto de vista químico, o sabão é um sal de ácido graxo. Tradicionalmente, o sabão é produzido por uma reação entre gordura e hidróxido de sódio e de potassa e carbonato de sódio, todos álcalis (bases) historicamente lixiviados das cinzas de madeiras de lei. A reação química que produz o sabão é conhecida como saponificação.
Os detergentes são substâncias surfactantes com propriedades anfifílicas, ou seja, apresentam em sua estrutura molecular uma parte polar e outra apolar, o que dá a estas moléculas a propriedade de acumularem-se em interfaces de dois líquidos miscível ou na superfície de um líquido.
Na prática diária se entende como detergente apenas as substâncias como sabões e similares, que emulsificam as gorduras ou matérias orgânicas devido a propriedade de suas moléculas possuírem uma parte hidrófila (que atrai moléculas de água) e uma parte lipófila (que é hidrófoba). Esta propriedade é obtida ao oxidar um ácido graxo de cadeia longa como, por exemplo, palmítico, esteárico ou oleico com uma base alcalina, frequentemente de sódio, potássio ou cálcio. Este processo é denominado saponificação. O extremo da molécula que contém o ácido graxo é lipófilo, e o que contém o átomo alcalino.
As águas duras aumentam a hidrossolubilidade do sabão diminuindo o tempo de contato entre o mesmo e a roupa, reduzindo a eficiência do sabão. Somado com a escassez de produção de sabão durante a 1ª guerra Mundial levou a obtenção de novos tipos de detergentes. Apareceram, então, no mercado doméstico produtos detergentes não saponáceos de origem industrial, incluindo misturas de tensioativos com outras substâncias, coadjuvantes como os polifosfatos, silicatos, carbonatos e perboratos, e agentes auxiliares que incluem, entre outros, enzimas, substancias fluorescentes, estabilizadores de espuma, corantes e perfumes.
Os detergentes são compostos por moléculas orgânicas de alto peso molecular, geralmente sais de ácidos sulfônicos. Cada uma de suas extremidades apresenta carácter polar diferente. Um lado é apolar (hidrofóbico), enquanto o outro é polar (hidrofílico). Essas extremidades possuem propriedades coligativas diferentes.
O detergente mais comum é o sal para-dodecil-benzeno-sulfonato de sódio, que se origina através da reação de soda com ácido sulfônico (dodecil-alquil-benzil-sulfônico).
Somente no segundo século d.C., o sabão é citado, por escritos árabes, como meio de limpeza. Na Itália, foi conhecido devido à existência, nas legiões romanas, de batedores que tinham a função de anotar novidades existentes na cultura dos povos por eles subjugados.
Conta-se que os gauleses, tanto quanto os germânicos, dominavam a técnica de obtenção de sabões e, por volta do século I d.C., este produto era obtido em um processo rudimentar por fervura de sebo caprino com cinza de faia, processo este que conferia-lhe um aspecto ruim. Somente no século IX, será vendido, como produto de consumo na França, onde também surge, nesta época, mais especificadamente na cidade de Marselha, o primeiro sabão industrializado. Pouco tempo depois, na Itália, nas cidades de Savona, Veneza e Gênova surgem outras indústrias de sabão.
Atualmente consumimos uma enorme quantidade de produtos derivados de sabões e detergentes em nosso cotidiano. Por esse motivo, saber como essas substâncias são produzidas, como agem e como são degradadas pela natureza, torna-se fator importante para que nossa interação com o meio seja mais madura e consciente. A produção industrial de sabões:
Primeiramente coloca-se soda, gordura e água na caldeira com temperatura em torno de 150ºC, deixando-as reagir por algum tempo (± 30 minutos). Após adiciona-se cloreto de sódio - que auxilia na separação da solução em duas fases. Na fase superior (fase apolar) encontra-se o sabão e na inferior (fase aquosa e polar), glicerina, impurezas e possível excesso de soda.
A glicerina separada do sabão no processo industrial é utilizada tanto por fabricantes de resina e explosivos como pela indústria de cosméticos. Devido a isso, seu preço, depois de purificada, pode superar o do sabão.
Partindo do mesmo tipo de gorduras e óleos que formam as sujidades, poderão ser produzidos os sabões. Portanto, para uma boa compreensão da química dos sabões, devemos antes entender o que são e como se comportam as gorduras e os óleos, importantes componentes utilizados na produção de sabão.Tanto óleos quanto gorduras são substâncias formadas a partir de ácidos carboxílicos com cadeias carbonadas longas, conhecidos por ácidos graxos.
Existem diferenças entre óleos provenientes de origem animal e os de origem vegetal. Óleos de origem animal, em geral, são mais densos que os óleos vegetais, devido ao menor número de insaturações da cadeia carbônica. O ponto de fusão de um glicerídeo depende não só do número de ligas duplas na cadeia carbonada, mas também da extensão desta e das posições das ligas duplas.
Observe que o ácido oleico e o vacênico, apesar de possuírem a mesma massa molar e mesmo número de insaturações, têm pontos de fusão diferentes, este fato ocorre justamente devido à variação da posição das ligas duplas.
Os seres vivos produzem, geralmente, óleos e gorduras a partir de ácidos monocarboxílico de cadeias lineares com números pares de átomos de carbono, ou seja, encontramos em seres vivos, ácidos graxos com 4, 6, 8, 10, 12, ... átomos de carbono, dispostos em cadeias não ramificadas. Essas características estruturais virão a favorecer a degradação dos mesmos, quando houver tal necessidade. Tanto nas gorduras quanto nos óleos, os ácidos graxos encontram-se esterificados, existindo, entre estes, um pequeno percentual de ácidos graxos não esterificados.
As gorduras e os óleos, quando expostos ao meio ambiente externo sofrem a ação do oxigênio do ar ou de bactérias, rancificando-se. Isto pode ocorrer de três formas: hidrolítica, cetônica ou auto-oxidativa. A primeira é catalisada por enzimas chamadas lipases. Estas liberam os ácidos graxos do éster, aumentando a acidez do meio.
A rancificação auto-oxidativa ocorre devido à presença de grande número de moléculas de ácidos graxos livres na gordura. Estes promovem sua própria oxidação, que se processa com maior rapidez em óleos poli-insaturados, como no óleo de linhaça, e no óleo de semente de girassol. Sabões e Detergentes Soda, fator limitante para a produção de sabão:
Na Europa Central, a base utilizada para a produção de sabão era retirada das cinzas da madeira (lixívia potássica), as quais possuem um grande percentual de carbonato de potássio. Este foi, também, um processo muito utilizado pelos fenícios. A obtenção dos hidróxidos no nordeste do mediterrâneo ocorreu através da cinza de plantas marinhas (lixívia sódica), que possui grande percentual de carbonato de sódio.
Observe que não é o sódio que sofre redução e sim o hidrogênio que resulta da auto-ionização da água. Esta preferência ocorre por que o hidrogênio é reduzido com maior facilidade que o sódio, ou seja, há menor gasto de energia para reduzir o hidrogênio. Na Figura 1.3.2 estão as semi-reações de redução e o potencial padrão de redução (Eo), em volts.
Sabão um redutos de tensão superficial:
Quanto maiores as forças de atração existentes entre as moléculas do líquido, maior será a tensão superficial. Estas moléculas estarão mais atraídas umas pelas outras, conferindo ao líquido uma maior viscosidade e uma menor tendência a esparramar-se, representando três líquidos que possuem diferentes tensões superficiais.
O mercúrio possui a maior tensão superficial, pois tem menor tendência a esparramar-se. Observe que o mercúrio não é uma substância molecular pois não realiza, neste caso, ligação covalente e sim metálica (o mercúrio é um metal que na temperatura ambiente é líquido). Por esse motivo não poderemos falar em interações intermoleculares e nem de moléculas de mercúrio.
As moléculas que constituem o sabão possuem característica polar e apolar (cadeia carbonada: parte apolar da molécula, extremidade -COO-Na+: parte polar). Estas moléculas, quando entram em contato com líquidos, polares ou apolares, dissolvem-se, interagindo com as moléculas deste líquido. Ocorre, então, uma redução do número de interações entre as moléculas do líquido dissolvente e, como conseqüência, reduz-se amplamente sua tensão superficial.
OBSERVAÇÕES: Sabões alcalinos são mais eficientes que os próximos da neutralidade. Seu poder de limpeza é maior devido ao aumento de interações que realizam com as sujidades. Por outro lado, a alcalinidade excessiva torna-o impróprio para a utilização, devido a sua ação cáustica. O poder espumante de um sabão está ligado diretamente ao efeito detergente, mas a espuma nem sempre é sinal de poder de limpeza.
Explicando como o sabão exerce seu poder de limpeza:
Biodegradabilidade do sabão:
Ser biodegradável não indica que um produto não causa danos ao ecossistema, mas sim, que o mesmo é decomposto por micro-organismos (geralmente bactérias aeróbicas), aos quais serve de alimento, com facilidade e num curto espaço de tempo. Dependendo do meio, a degradabilidade das moléculas de sabão ocorrem em curto espaço de tempo (± 24 horas).
O sabão pode tornar-se um poluidor, basta observar que após a utilização o eliminamos na água, junto com a sujeira. Essa mistura vai para o esgoto e, como é muito comum, este, acaba desaguando diretamente nos rios, lagos ou oceanos, sem prévio tratamento. É nesse meio que a mistura sabão-sujidades pode tornar-se poluidora.
A partir deste momento, a degradação é realizada, com maior intensidade, por bactérias anaeróbicas que, ao invés de produzirem CO2 (dióxido de carbono) e H2O (água) como produtos finais, formarão CH4 (metano), H2S (ácido sulfídrico) e NH3 (amônia), que são mais tóxicos e prejudiciais ao meio ambiente.Outra forma pela qual o sabão contribui para o aumento da poluição ocorre quando há formação exagerada de espumas nas superfície dos rios e lagos.
Por sorte o sabão é suficientemente biodegradável para que este fato não ocorra somente por sua utilização. Atualmente os maiores causadores deste tipo de poluição são os detergentes não-biodegradáveis. Neste caso, o sabão é um mero auxiliar. A legislação brasileira atual proíbe tanto a produção como a comercialização de detergentes não-biodegradáveis, evitando, assim, este tipo de poluição. A ação dos sabões em águas duras:
O produto desta reação precipita como um sal insolúvel . É este o fato que o impossibilita de exercer a função de limpeza.A adição de sabão à água dura favorece uma reação de substituição de íons sódio ou potássio, existentes na molécula de sabão, pelos íons de cálcio ou magnésio, existentes na solução aquosa. Como os sais formados são insolúveis, verifica-se, como efeito, a formação de um precipitado. Os detergentes:
Os detergentes são produtos sintéticos produzidos a partir de derivados do petróleo. Estes compostos começaram a ser produzidos comercialmente a partir da Segunda Guerra Mundial devido à escassez de óleos e gorduras necessárias para a fabricação de sabões. Nos Estados Unidos, já no ano de 1953, o consumo de detergentes superava o de sabões A biodegradabilidade dos detergentes:
Nesse período, a base para a fabricação dos detergentes era o propeno um gás incolor obtido, principalmente, do “cracking” da nafta (produto da destilação do petróleo). A utilização deste composto na fabricação de detergentes originava tensoativos com cadeias ramificadas e, portanto, de difícil degradação pelas bactérias.
Compostos com o alquil benzeno sulfonato de sódio, foram proibidos em todos os países industrializados a partir de 1965.
No Brasil, estes produtos continuaram à venda por tempo maior que nos países industrializados. A legislação brasileira envolvendo controle de poluição causada por detergentes nos cursos de água só foi promulgada no dia 15 de Janeiro de 1976, onze anos após a proibição da utilização destes produtos na Europa e nos Estados Unidos. A legislação contida na portaria número 13 da Secretaria Especial do Meio Ambiente proibia a existência de espumas sintéticas em águas de todas as classes. Conforme essa portaria: “...as espumas não-naturais devem estar ausentes em águas de todas as classes, independentemente de sua utilização: abastecimento doméstico, irrigação de hortaliças ou plantas frutíferas, recreação, preservação de peixes, navegação ou abastecimento industrial.” No dia 5 de Janeiro de 1977 o Ministério da Saúde decretou um prazo de quatro anos para que as empresas de produtos de limpeza fabricassem apenas produtos biodegradáveis, ou seja, até o início do ano de 1981. A seguir está o artigo 68 deste decreto: “...dentro de quatro anos, fica proibida a fabricação, comercialização ou importação de saneantes de qualquer natureza, contendo tensoativo aniônico, não biodegradável.” Esse decreto foi amplamente criticado pelas indústrias produtoras de detergentes, em geral multinacionais que, em seus países de origem, produziam detergentes biodegradáveis. Os principais fabricantes de produtos de limpeza do Brasil, como a Orniex, Gessy-Lever, Henkel e Colgate-Palmolive, chegaram a pedir ao governo mais quatro anos para se adequarem ao novo sistema produtivo.
Detergentes começaram a ser produzidos a parir de 1960 e atualmente são utilizados no mundo inteiro. Esse tipo de composto possui cadeia carbônica linear similar aos tipos de cadeias encontradas nas moléculas dos sabões, o que facilita a degradação da molécula por micro-organismos. Sabões e Detergentes Qual é o tempo natural de biodegradabilidade dos sabões por MicroSão livres de petroquímica e quaisquer outras substâncias que sejam nocivas à saúde humana e ao meio ambiente. A biodegradação dos nossos produtos ocorre em até no máximo 28 dias.
Como funciona a biodegradabilidade do sabão?Pode-se afirmar que, sabão é biodegradável, ou seja, é degradado pelos microorganismos presentes na natureza, dependendo o meio em que se encontra a biodegradabilidade da molécula do sabão pode ocorrer em até mais ou menos 24 horas, isso ocorre devido a não existência de ramificações nas cadeias carbônicas, sendo ...
O que é um processo de biodegradação?A biodegradação diz respeito ao processo de decomposição de materiais (sobretudo de origem orgânica) por ação de seres vivos. A biodegradação é um processo natural, ocorrente sobretudo ao nível dos solos e com grande importância nos ciclos biogeoquímicos, sobretudo do carbono e azoto.
Como agem os sabões e detergentes no processo de eliminação de MicroQuando usamos sabões e detergentes, a parte apolar de suas moléculas liga-se à gordura, enquanto a parte polar liga-se à água, proporcionando a remoção da sujeira.
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