Qual foi o passo importante na adaptação das gimnospermas definitiva ao ambiente terrestre explique?

A reprodução das gimnospermas não necessita de água para que aconteça. Essas plantas apresentam uma estrutura reprodutiva aparente e uma novidade evolutiva: as sementes.

Qual foi o passo importante na adaptação das gimnospermas definitiva ao ambiente terrestre explique?
Estróbilos são estruturas formadas pela união de folhas modificadas com função reprodutiva

As gimnospermas são plantas vasculares e que, diferentemente de briófitas e pteridófitas, têm uma estrutura reprodutiva aparente e apresentam uma novidade evolutiva, as sementes. A seguir, descrevemos como ocorre a reprodução desse grupo.

Estruturas reprodutivas

As gimnospermas possuem folhas modificadas com função reprodutiva, as esporófilas, nas quais se encontram os esporângios e se formam as sementes após a fecundação. Geralmente, essas folhas são encontradas unidas formando uma estrutura denominada estróbilo ou cone.

As folhas reprodutoras produzem dois tipos de esporos:

Micrósporos: são formados pela meiose de células presentes no interior de cápsulas (microsporângios) contidas em folhas modificadas (microsporófilas) do estróbilo masculino. Darão origem ao gametófito masculino, o grão de pólen;

Megásporos: são formados pela meiose de uma célula presente no óvulo (oosfera), que é formado por folhas modificadas (megasporângios) presentes no estróbilo feminino (pinhas). Darão origem ao gametófito feminino, o megagametófito.

O gametófito masculino, denominado de grão de pólen, é formado pela mitose dos micrósporos (haploides). Em algumas espécies, sua parede apresenta projeções em formas de asas, o que facilita a sua dispersão, que ocorre pelo vento, até alcançar o estróbilo feminino para polinizá-lo (polinização anemófila ou anemofilia).

O gametófito feminino é formado pela mitose do núcleo do megásporo. O citoplasma do megásporo não divide, assim, o gametófito é uma grande massa polinucleada. Em seguida, surgirão membranas formando dois ou mais arquegônios (órgãos produtores de gametas femininos – as oosferas).

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Fecundação

O grão de pólen, levado pelo vento, prende-se próximos a uma abertura superior do óvulo (micrópila), onde germina formando o tubo polínico. No interior do tubo polínico, há duas células espermáticas (gametas masculinos), e uma delas une-se à oosfera formando um embrião. Após a fecundação o óvulo, desenvolve-se formando a semente.

Semente

A semente é uma estrutura que contém um embrião, o tecido nutritivo (endosperma) e uma casca. As sementes foram essenciais para a adaptação das plantas ao ambiente terrestre devido ao fato de conterem um tecido nutritivo que nutre o embrião por um determinado tempo enquanto este tem seu desenvolvimento inicial protegido contra a perda de água. As sementes também são muito importantes para a dispersão da espécie no ambiente, pois muitas flutuam levadas pelo vento, podendo germinar a grandes distâncias da planta original.

Adaptações ao ambiente terrestre

Além da semente, uma outra adaptação presente nas gimnospermas para a vida terrestre é a presença do tubo polínico, que se desenvolve levando o gameta à oosfera e tornando a fecundação independente da presença de água.

Por Helivania Sardinha dos Santos

A conquista do ambiente terrestre pelas plantas foi um grande passo na evolução dos vegetais e também permitiu a vida dos animais terrestres. Na transição da vida aquática para a vida dos continentes, as plantas ficaram expostas às condições mais adversas. A aquisição dos vasos condutores de seiva, por exemplo, permitiu as plantas suportar o alto grau de evaporação na superfície terrestre. O principal problema relacionado à transição da vida aquática para a vida terrestre está relacionado com a necessidade de água.

O grupo das briófitas pode ser considerado como o das primeiras plantas terrestres. São os primeiros vegetais a apresentar um certo padrão de organização pluricelular que podemos considerar como as primeiras especializações celulares em tecidos. Foram as primeiras plantas terrestres mas ainda não possuem boas adaptações a esse ambiente.

São avasculares (atraqueófitas) com transporte por difusão, o que  limita o crescimento, sendo, portanto, plantas de pequeno porte ou achatadas. Como não possuem vasos condutores, seus órgãos não são identificados como raiz caule e folhas, mas rizóides caulóides e filóides. Não têm estruturas adequadas para evitar a transpiração como ceras e cutículas ficando então restritas a lugares úmidos e sombrios, sendo muito encontradas em florestas tropicais e temperadas. Como não possuem flores, tubo polínico nem sementes, são criptógamas assifonógamas e dependem da água para a reprodução.

▪ Atualmente as briófitas são classificadas em três filos: Briófita, Hepatófita e Antocerófita.

O filo Briófita é representado pelos musgos, que são plantas que possuem rizóide, um caulóide ereto de onde partem os filóides. O gênero mais comum é o Sphagnum.

Qual foi o passo importante na adaptação das gimnospermas definitiva ao ambiente terrestre?

A conquista definitiva do ambiente terrestre ocorreu com a independência da água para a reprodução, que ocorre em Gimnosperma e Angiosperma, com o aparecimento do grão de pólen.

Qual foi o passo importante na adaptação definida ao ambiente terrestre?

Um passo importante foi a independência da água para a reprodução, com o surgimento do tubo polínico (plantas sifonógamas).

Como as plantas se adaptaram ao ambiente terrestre?

Para a sua adaptação ao meio terrestre, as plantas desenvolveram algumas estratégias como a presença de cutículas, estômatos e raízes.

O que permitiu as plantas dominaram o ambiente terrestre?

A conquista do meio terrestre pelas plantas só foi possível com o surgimento de estruturas que permitiram sua sustentação e a absorção de nutrientes e água do substrato.