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Microscópio Óptico – O que é O Microscópio Óptico ou Microscópio de Luz, assim chamado porque ele emprega a luz visível para detectar objetos pequenos, é provavelmente a ferramenta de pesquisa mais conhecida e bem-utilizado em biologia. No entanto, muitos alunos e professores não têm conhecimento de toda a gama de recursos que estão disponíveis em microscópios de luz. Como o custo de um instrumento aumenta com a sua qualidade e versatilidade, os melhores instrumentos são, infelizmente, indisponível para a maioria dos programas acadêmicos. No entanto, até mesmo os mais baratos microscópios para estudantes pode fornecer uma vista espetacular sobre a natureza e pode capacitar os alunos a realizar algumas experiências razoavelmente sofisticadas. A capacidade de ver, separados ou distintos, dois objetos que se encontram muito próximos um do outro, depende do grau de contraste entre eles e do poder resolvente do processo de visão. No caso do olho humano, desarmado e em condições ótimas de visão, o limite de resolução é cerca de 0,1 mm. Isto significa que, se dois objetos estão separados por uma distância inferior a 0,1 mm, eles apresentar-se-ão como um único objeto. Como a célula, pelas suas dimensões, não permite uma observação a olho nu, o seu estudo e o das suas partes componentes tem de efetuar-se com a ajuda de um instrumento como o microscópio. As partes essenciais do microscópio óptico comum são:
Na figura seguinte está representado um microscópio óptico com os seus diferentes componentes. Esquema de um microscópio óptico Para fazer uma correta observação do material a examinar deve adoptar-se o seguinte procedimento:
Microscópio Óptico – Instrumento O microscópio é um instrumento ótico de ampliação utilizado para observação de objetos próximos, tão pequenos ( 0,1 a 10um) que não podem ser vistos nitidamente pelo olho humano desarmado (diâmetro inferior a 0,1 mm, a uma distância de 25 cm). Em 1674, o holandês Antonie van LEEUWENHOEK descreveu pela primeira vez os microrganismos, observado através de lentes polidas por ele. Os microscópios são classificados em ópticos e eletrônicos, dependendo do princípio no qual a ampliação é baseada. O microscópio eletrônico emprega um feixe de elétrons para produzir uma imagem ampliada. O microscópio óptico ou luminoso (emprega ondas luminosas) comumente usado é composto, porque apresenta dois sistemas de lentes ocular, que fica próximo ao olho do observador e aquele que fica próximo à preparação a ser observada, objetiva. A microscopia óptica inclui a M. luminosa (uso do microscópio ótico comum), M. de campo escuro, M. de fase, M. de fluorescência e Microscopia ultravioleta. Na microscopia luminosa, o campo microscópico ou área observada aparece brilhantemente iluminado e os objetos estudados se apresentam mais escuros. O microscópio óptico ou luminoso compõe-se de: base, coluna, cuja extremidade superior articula-se com um tubo metálico, conhecido por canhão, que sustenta os sistemas de lentes oculares (embutida num único tubo monocular ou em dois tubos binocular) e objetivas (a seco de 5, 10, 40, 45 X ou de imersão 90 ou 100X), montadas num dispositivo chamado revólver). Um sistema de cremalheira permite o deslocamento do canhão (em outros microscópios, desloca-se a mesa ou platina contendo a preparação) para baixo e para cima pelo giro dos parafusos macrométrico (fazem deslocamentos rápidos e de grande amplitude) e micrométrico (movimentos mínimos e lentos), permitindo a aproximação das objetivas à preparação a ser visualizada; condensadores e diafragma que regulam a intensidade da iluminação; mesa ou platina, onde é colocada a lâmina com a preparação; Charriot, parafusos que permitem movimentação da lâmina nos sentidos laterais, anterior e posterior. O sistema de iluminação é constituído de espelho ou lâmpada e filtro. O poder de resolução (PR) de um microscópio óptico, i.e. a capacidade de distinguir nítida e separadamente dois pontos adjacentes, é função do comprimento de onda (400 a 700nm) da luz utilizada e da abertura numérica ou AN (expressão matemática do cone de luz projetado sobre o objeto em exame e recebido pela objetiva). Quanto maior a AN de uma objetiva, maior será seu PR. A AN é função do diâmetro da lente da objetiva e de sua distância focal. A AN de um sistema óptico pode ser aumentada usando-se um condensador adequado. O cone de luz é influenciado pelo índice de refração (n) do meio, representado pelo ar (n=1) ou óleo de imersão (n=1,56) e vidro da lâmina (n=1,5). As ondas de luz que atravessam um meio uniforme, p. ex., ar ou vidro, seguem uma trajetória em linha reta. Por outro lado, o percurso das ondas de luz é desviado quando elas passam de um meio a outro com índices de refração diferentes. Deste modo, parte da luz que emerge de uma lâmina (n=1,50), para o ar (n=1,00) acima da mesma, é refratada da direção do eixo da objetiva, perdendo-se. Mas, se o meio acima da lâmina tiver o mesmo índice de refração do vidro da lâmina, os raios de luz deixam a lâmina sem refração, seguindo diretamente para a objetiva, aumentando-se portanto, o PR. Isto é o que ocorre quando usamos o óleo de cedro (imersão), que tem índice de refração próximo ao do vidro, na observação de preparações coradas examinadas com objetiva de imersão. As objetivas a seco tem índice de refração próximo de 1,0. O uso de filtros permitem modificar o comprimento de onda, usualmente reduzindo-o, para obter melhor PR. O limite de resolução, i.e., o menor objeto que pode ser visto com nitidez, é obtido com o menor comprimento de onda da luz vísivel e com objetiva de maior abertura numérica. Assim:
Exemplo: Supondo um microscópio com filtro verde adaptado resultando um comprimento de onda de 550nm; a objetiva de imersão tem uma AN de 1,25 e o condensador, de 0,9. 550 nm PR = = 255 nm = 0,255um1,25 + 0,9 O menor objeto que pode ser visto neste microscópio luminoso é o que apresenta um diâmetro de, aproximadamente, 0,2um. Aumentos acima do PR não seriam adequados, pois a imagem, embora maior, seria menos distinta e com aparência pouco nítida, reduzindo também a área visível (campo). Como pôde ser visto, o PR do microscópio óptico em condições ideais é de cerca de metade do comprimento da onda de luz utilizada. O aumento total de um microscópio é dado pela multiplicação do poder de aumento da objetiva pelo da ocular. As oculares usadas nos laboratórios apresentam valores de 6, 8, 10 e 16. As objetivas apresentam aumentos de 2,5, 3,6, 5,0, 10, 40, 45 (objetivas a seco), 90 e 100 (objetivas de imersão, distinguidas das demais por possuir um anel fino de cor preta em sua extremidade). Assim, uma lente objetiva com o poder de aumentar um objeto 100 vezes, associada a uma ocular com o poder de ampliação de 10 vezes, aumentaria o espécime 1000 vezes. Portanto, partículas com 0,2 um de diâmetro são ampliadas até 0,2 mm, tornando-se visíveis. Microscópio Óptico – Microscópio de Luz O microscópio óptico, muitas vezes referido como o microscópio de luz, é um tipo de microscópio que utiliza a luz visível e um sistema de lentes para ampliar imagens de amostras pequenas. Microscópios ópticos são o design mais antigo do microscópio e foram projetados por volta de 1600. Microscópios ópticos básicos podem ser muito simples, embora haja muitos projetos complexos que visam melhorar resolução e o contraste. Microscópios ópticos historicamente eram fáceis de desenvolver e são populares porque usam a luz visível para a amostra pode ser diretamente observado por olho. Microscopia Óptica Microscopia ÓpticaConfiguração ótica na qual o espécime fica localizado em frente ao plano focal da objetiva e a luz transmitida através da imagem, ou refletida da porção central do espécime em observação, produz raios paralelos que se projetam pelo eixo óptico do microscópio até as lentes (oculares). A porção de luz que chega até a objetiva, originária da periferia do espécime em observação, é conduzida através das lentes do tubo e então focada numa imagem plana intermediária, que é então ampliada pelas oculares. Partes de um Microscópio Óptico (Ótico) Mecânica
Óptica
USO DO MICROSCÓPIO ÓTICO1. Verificar a voltagem e ligar o equipamento à rede elétrica. 2. Acender a lâmpada do sistema de iluminação. 3. Abrir totalmente o diafragma e colocar o sistema condensador – diafragma na posição mais elevada, pois é a que permite melhor iluminação. 4. Movimentar o revólver, colocando em posição a objetiva de menor aumento (4X). 5. Colocar a lâmina na platina, com a preparação para cima, fixando-a à platina. 6. Movimentar o charriot, fazendo com que o esfregaço fique em baixo da objetiva. 7. Com o parafuso macrométrico, elevar a platina ao máximo, observando que a objetiva não toque na lâmina ou lamínula, pois poderá quebrá-la. 8. Focalizar a preparação para a obtenção de uma imagem nítida, movimentando o botão macrométrico para baixo até que se possa visualizar a imagem. 9. Ajustar o foco com o botão micrométrico. 10. Colocar a região do esfregaço que se quer observar bem no centro do campo visual da objetiva. 11. Movimentar o revólver, colocando em posição a objetiva seguinte (10x). 11. Uma vez que se tenha obtido o foco com a objetiva anterior (4 x) acertar o foco na objetiva de 10 x apenas com o botão micrométrico. 12. Repetir a operação com a objetiva de 40 x. 13. A objetiva de 100 x é chamada de imersão. Movimentar o revólver de forma que a objetiva de 100 x fique a meia distância da posição de encaixe. Colocar uma gota do óleo de imersão sobre a preparação. 13.1 Movimentar o revólver de forma que a objetiva de 100 x encaixe corretamente. Ajustar o foco com o botão micrométrico. 14. Finalizado a observação microscópica, desligar a lâmpada, girar o revólver de forma a encaixar a objetiva de 4 x, baixar a platina, retirar a lâmina e enxugar a objetiva de 100 x com papel fino (NÃO ESFREGAR A LENTE). 15. Desligar o equipamento da tomada, colocar a sílica sobre a platina e cobrir totalmente o microscópio. Fonte: www.geocities.com/www.microbiologia.ufba.br/recife.ifpe.edu.br Qual é o fenômeno que ocorre com a luz ao atravessar o prisma por que o fenômeno gera esse efeito?Quando a luz atravessa um prisma é possível observar a sua decomposição. A dispersão é um fenômeno óptico em que a luz é separada em suas diferentes cores quando refratada através de algum meio transparente, a exemplo do arco-íris, do prisma e da lente fotográfica.
Qual fenômeno óptico que propicia o funcionamento das lentes?Ha vários fenômenos importantes na ótica, porém o mais importante para o funcionamento das lentes é a refração. A refração é a mudança de angulo dos raios de luz ao passar de um meio para o outro, sendo assim sem refração a luz passaria por uma lente como entrou e não mudaria seu angulo.
Qual o principal fenômeno ondulatório que os raios luminosos sofrem quando atravessam as lentes?Refração da luz é o fenômeno em que um raio luminoso atravessa a interface entre dois meios ópticos, sofrendo, assim, uma mudança de velocidade e uma possível mudança de direção.
Como é o funcionamento do microscópio de luz?A luz, que incide sobre um condensador, atravessa o objeto e é encaminhada para o canhão de lentes convergentes, formado pela objetiva e a ocular. Quando o feixe luminoso atinge a lente objetiva, forma-se uma imagem intermediária e aumentada do objeto.
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