O que é oralidade na alfabetização?

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É comum ouvir de diversas pessoas que elas simplesmente não sabem discursar em público. Embora, muitas vezes, isso esteja associado à timidez e/ou ansiedade, em diversos casos tem a ver com o fato de que esses indivíduos não aprenderam como se expressar corretamente. É por essa razão que a oralidade na escola precisa ser muito incentivada.

O aprendizado de como se comunicar corretamente deve se iniciar ainda na infância. Dessa forma, o desenvolvimento dessa habilidade se torna muito mais natural e consistente, sendo aperfeiçoada ao longo do tempo. Neste artigo, vamos ensinar como fortalecer a oralidade na escola. Continue a leitura!

Afinal, o que é e para que serve a oralidade na escola?

Antes de qualquer coisa, é indispensável definirmos o que é oralidade: trata-se, como o próprio nome sugere, da capacidade de expressão oral dos indivíduos. Se for trabalhada de forma adequada à língua, durante o estudo do idioma natal na escola, essa habilidade poderá ser desenvolvida mais facilmente.

Como, ao contrário do que muita gente pensa, essa não é uma capacidade inata do ser humano precisa ser aprendido ao longo do período escolar e acompanhado pelos professores. Caso contrário, a competência de falar bem pode ficar seriamente comprometida, e o aluno terá problemas durante sua vida adulta.

Diante de um cenário em que saber se comunicar com as pessoas é algo de fundamental importância em várias esferas, inclusive no mercado de trabalho, essa preocupação jamais pode estar fora dos currículos escolares.

Como trabalhar e avaliar a oralidade dos seus alunos?

Agora que já falamos acerca da relevância da oralidade na escola, nos deparamos com outra situação: como trabalhá-la e avaliá-la nas instituições de ensino? O que você pode fazer para auxiliar os estudantes nesse sentido? Quais são os principais desafios relacionados ao assunto?

O tema merece bastante atenção e dedicação. A boa notícia é que existe uma série de atitudes que podem se praticadas para o alcance de resultados positivos. Preparamos uma lista especial para você logo abaixo!

Conheça as habilidades e dificuldades de cada aluno

Primeiramente, em todo o processo ensino aprendizagem é de suma importância respeitar as particularidades de cada estudante. Uns podem ter mais dificuldades do que os outros, assim como determinados alunos podem estar mais avançados em uma área específica do que os demais.

Não trate a questão como se todos estivessem no mesmo nível de aprendizado em relação à oralidade. Conheça bem cada perfil e saiba como oferecer atenção específica. Quando isso é feito, os estudantes certamente conseguem apresentar os resultados desejados.

Tendo as suas necessidades prontamente atendidas, eles tem muito mais chance de se desenvolver naquilo que realmente precisam. Com isso, tanto os que apresentam maior dificuldade quanto os que não, poderão avançar continuamente, cada qual na sua medida.

Crie atividades leves e divertidas

Quando algo é imposto de maneira rígida, maçante e até mesmo punitiva, as chances de dar errado são grandes. Em vez de obrigar os alunos a irem para frente da sala de aula se expressarem oralmente contra a própria vontade, torne tudo mais leve.

Proponha atividades criativas, divertidas, que ajudem os estudantes a aprenderem brincando. Faça com que esse processo seja algo natural, que vai sendo absorvido à rotina de maneira espontânea. No fim, muitos terão a fala aperfeiçoada sem sofrimentos ou cobranças excessivas.

Uma boa maneira de fazer isso são as rodas de debate em relação a assuntos que os estudantes gostam, incentivá-los a contar histórias interessantes, entre outras ações.

Incentive a leitura

Outra atitude importante é fazer um projeto de leitura. Quanto mais o estudante ler, mais terá um vocabulário amplo e diversificado. Por conta disso, conseguirá formular frases de maneira muito melhor, se sentindo mais seguro para se comunicar oralmente.

Lembre-se, contudo, de que é preciso escolher atentamente o material ao qual os alunos deverão ter acesso em sala de aula. Opte por aqueles que verdadeiramente respeitam a língua portuguesa, que contam com uma boa escrita e sejam interessantes o suficiente para que os alunos deem a devida atenção.

Uma boa ideia é também incentivar os relatos dos estudantes sobre àquilo que leram. Ao contarem o que absorveram, treinam a oralidade e a capacidade de síntese, desenvolvendo sua comunicação ainda mais. Você pode reservar alguns horários para isso. Certamente, os ganhos serão diversos.

Ofereça bons feedbacks

É muito importante que os estudantes tenham conhecimento de como estão se saindo nas atividades propostas. Portanto, sempre dê um retorno honesto a cada um deles. Nesse feedback, elogie as conquistas e aponte os pontos de melhorias, mostrando que não estão sozinhos e podem contar verdadeiramente com você em todo o processo.

Ensinar exige muita sensibilidade. Isso não quer dizer que não se deve expor a real situação, mas tratá-la com carinho, sempre colocando os estudantes para cima. Não leve as coisas para o tom da crítica e nem parabenize exageradamente. Tenha equilíbrio e, ao mesmo tempo, certeza do que está fazendo.

Aposte no trabalho em grupo

Nós já falamos aqui que se atentar à individualidade dos alunos, conhecendo as particularidades de cada um, é essencial. No entanto, isso não quer dizer que eles devem aprender sozinhos, fazendo apenas atividades direcionadas para as suas próprias especificidades.

Os trabalhos em grupo são um recurso muito importante. Por meio deles, há uma série de ganhos no que tange ao desenvolvimento da própria oralidade, uma vez que os estudantes terão que se comunicar bastante uns com os outros.

Os benefícios também estão relacionados à troca de experiências, ao auxílio mútuo e até mesmo à integração por meio de atividades complementares ricas e divertidas. Promover esse tipo de ação gera um ambiente propício ao aprendizado natural e espontâneo, além de ensinar os estudantes a lidarem com os colegas.

A oralidade na escola precisa ser constantemente trabalhada. A habilidade de se expressar bem em público e o conhecimento amplo da língua falada são aprendizados essenciais para que o estudante se dê bem em todas as fases da vida.

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