O que foi a reforma Pereira Passos onde e por que ela aconteceu?

ABREU, Maurício de Almeida. Reconstruindo uma história esquecida: origem e expansão inicial das favelas do Rio de Janeiro. Espaço & debates, São Paulo, n. 37, v. 14, p. 34-46, 1994.

_____. Da habitação ao hábitat: a questão da habitação popular no Rio de Janeiro e sua evolução. Revista Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, n. 10, p. 161-177, 2003.

ABREU, Maurício de Almeida; VAZ, Lilian Fessler. Sobre as origens da favela. In: IV Encontro Nacional da ANPUR, 1991, Salvador. Anais do IV Encontro Nacional da ANPUR - Novas e Velhas Legitimidades na Reestruturação do Território. Salvador, 1991.

ASSUMPÇÃO, Erick Araujo; SCHRAMM, Fermin Roland. Uma batalha urbana: poder e resistência na cidade do Rio de Janeiro. Inquietude, Goiânia, n. 2, v. 3, p. 122-143, 2012.

BENCHIMOL, Jaime Larry. Pereira Passos: um Haussmann tropical. A renovação urbana da cidade do Rio de Janeiro no início do século XX. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes, Departamento Geral de Documentação e Informação Cultural, Divisão de Editoração, 1992.

BRASIL. Diretoria Geral de Estatística. Recenseamento do Rio de Janeiro (Distrito Federal) realizado em 20 de setembro de 1906. Rio de Janeiro: Oficina de Estatística, 1907.

CANTISANO, Pedro Jimenez. Lares, tribunais e ruas: a inviolabilidade de domicílio e a Revolta da Vacina. Direito e Práxis, Rio de Janeiro, n. 11, v. 6, p. 294-325, 2015.

_____. Direito, propriedade e reformas urbanas: Rio de Janeiro, 1903-1906. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n. 58, v. 29, p. 401-420, maio/ago. 2016.

DE DECCA, Edgar Salvadori. A produção do silêncio e a supressão do novo. In: _____. 1930 – O silêncio dos vencidos: memória, história e revolução. 6 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. p. 31-70.

FREIRE-MEDEIROS, Bianca. O sonho de ser Paris: Rio de Janeiro e Buenos Aires na virada do século. In: XII Congresso Anual da Associação Nacional de Estudos Urbanos e Regionais, 1993, Belo Horizonte. Anais do XII Congresso Anual da Associação Nacional de Estudos Urbanos e Regionais. Belo Horizonte, 1993.

MOURA, Roberto. Tia Ciata e a Pequena África no Rio de Janeiro. 2 ed. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, Departamento Geral de Documentação e Informação Cultural, Divisão de Editoração, 1995.

OLIVEIRA, Márcio Piñon de. Cidadania e reformas urbanísticas no Rio de Janeiro: a Reforma Pereira Passos (1902-1906). In: XI Encontro Nacional da ANPEGE, 2015, Presidente Prudente. Anais do XI Encontro Nacional da ANPEGE – A diversidade da geografia brasileira: escalas e dimensões da análise e da ação. Presidente Prudente, 2015.

PECHMAN, Sérgio; FRITSCH, Lilian. A reforma urbana e o seu avesso: algumas considerações a propósito da modernização do Distrito Federal na virada do século. Revista Brasileira de História, São Paulo, n. 8/9, v. 5, p. 139- 195, set.1984/abr.1985.

PEREIRA, Sônia Gomes. A reforma urbana de Pereira Passos e a construção da identidade carioca. Rio de Janeiro: ECO/UFRJ, 1992.

QUEIROZ, Eneida Quadros. Justiça sanitária: cidadãos e judiciário nas reformas urbana e sanitária – Rio de Janeiro (1904–1914). 2008. 136f. Dissertação (Mestrado em História Social) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2008.

RIBEIRO, Gladys Sabina. Cidadania e luta por direitos na Primeira República: analisando processos da Justiça Federal e do Supremo Tribunal Federal. Tempo, Revista do Departamento de História da UFF, v. 22, p. 101-117, 2009.

ROCHA, Oswaldo Porto. A era das demolições: cidade do Rio de Janeiro, 1870-1920; CARVALHO, Lia de Aquino. Contribuição ao estudo das habitações populares: Rio de Janeiro, 1886-1906. 2 ed. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, Departamento Geral de Documentação e Informação Cultural, Divisão de Editoração, 1995.

SANTANA, Fabio Tadeu de Macedo; SOARES, Marcus Rosa. Reformas Passos: cem anos de uma intervenção excludente. In: XII Encuentro de geógrafos de América Latina, 2009, Montevidéu. Anais do XII Encuentro de Geógrafos de América Latina – Caminado por una América Latina en Transformación. Montevidéu, 2009.

Secretaria Especial de Comunicação Social. Prefeitura do Rio de Janeiro. 1904 – Revolta da Vacina: a maior batalha do Rio. Rio de Janeiro: Secretaria Especial de Comunicação Social, 2006. (Cadernos da Comunicação – Série Memória).

SEVCENKO, Nicolau. A Revolta da Vacina: mentes insanas em corpos rebeldes. São Paulo: Cosac Naify, 2010.

SILVA, Beatriz Coelho. Negros e judeus na Praça Onze: a história que não ficou na memória. Rio de Janeiro: Bookstart, 2015.

SILVA, Lucia. Freguesia de Santana na cidade do Rio de Janeiro. Territórios e etnia no último quartel do século XIX. Revista eletrônica do centro interdisciplinar de estudos sobre a cidade, Campinas, n. 10, v. 7, p. 262-281, jan./ago., 2015.

VALLADARES, Lícia do Prado. A gênese da favela carioca: a produção anterior às ciências sociais. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, n. 44, v. 15, p. 5-34, out./2000.

VELLOSO, Mônica Pimenta. As tias baianas tomam conta do pedaço: espaço e identidade cultural no Rio de Janeiro. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n. 6, v. 3, p. 207-228, 1990.

O que foi a reforma de Pereira de Passos?

A Reforma Urbana Pereira Passos foi uma tentativa de europeização e aburguesamento da cultura por meio de arquitetura, ideais e costumes. A Europa, especialmente as cidades de Paris e Londres, era tida como um modelo de civilização, progresso e modernidade a ser seguido.

Quando aconteceu a reforma de Pereira Passos?

Resumo. A Reforma Urbana Pereira Passos aconteceu entre 1902 e 1906 durante a gestão do presidente Rodrigues Alves e do prefeito Pereira Passos, e representou a primeira grande intervenção no espaço urbano do Rio de Janeiro.

Quais foram as reformas de Pereira Passos?

Inspirada no plano de remodelação de Paris executado pelo barão Georges-Eugène Haussmann ainda no século XIX, a Reforma Pereira Passou transformou radicalmente a fisionomia do centro do Rio. Em poucos anos, uma nova metrópole nasceria dos escombros da velha cidade.

Qual era a intenção do prefeito Pereira Passos com a reforma?

A intenção de Pereira Passos era tornar o centro da cidade um lugar para o convívio “civilizado”, um espaço que convidaria os habitantes dos mais diversos locais do Rio de Janeiro a frequentá-lo, uma vez que seria lugar de aprendizado da ética urbana, da civilização que deveria tomar toda a cidade.