Por que é importante manter a identidade cultural de um povo um país uma região?

Por que é importante manter a identidade cultural de um povo um país uma região?

Qual a importância da preservação da cultura de um povo?

Esses são elementos fundamentais para que uma população se reconheça como sociedade, como uma nação. Sendo assim, preservar a cultura ajuda a manter as tradições para que os habitantes de uma região se reconheçam nas manifestações criadas e mantidas de forma espontânea.

Porque é importante preservar a tradição e os conhecimentos das pessoas mais velhas?

Mas tem um que se sobrepõe, que se destaca: preservar tradições e culturas locais é fundamental porque significa, de forma intrínseca, a união entre pessoas. Não existe tradição ou identidade cultural com apenas um indivíduo. É justamente a união que forma e cria história.

Qual a importância da valorização da identidade artística de um povo?

A identidade cultural funciona, portanto, criando laços que ligam certos elementos a povos específicos. A preservação da identidade cultural é necessária em meio à homogeneidade cultural do mundo globalizado.

O que é identidade cultural e dê exemplos sobre ela?

A identidade cultural é, justamente, esse padrão que identifica uma produção cultural a certo grupo social. Por exemplo, podemos associar certos tipos de roupas e um ritmo musical específico à cultura hip hop, que surgiu nos centros urbanos a partir da década de 1980.

Quais são exemplos de identidade cultural?

  • É difícil delinear exemplos claros de identidade cultural, visto que a cultura é um termo muito amplo e maleável. No entanto, alguns aspectos culturais podem ser separados e postos como exemplos de elementos identitários de determinadas culturas. Listamos a seguir alguns exemplos de identidade cultural que são associados a algumas culturas:

Qual a identidade cultural de um povo?

  • A identidade cultural não está distante da definição de identidade, pois ela é a identificação essencial da cultura de um povo. O que um povo produz linguística, religiosa, artística, científica e moralmente compõe o seu conjunto de produção cultural.

Como a identidade cultural funciona no século XXI?

  • A identidade cultural funciona, portanto, criando laços que ligam certos elementos a povos específicos. A preservação da identidade cultural é necessária em meio à homogeneidade cultural do mundo globalizado. O século XXI vivencia o ápice da globalização.

Qual a identidade cultural do boliviano?

  • Também identificamos algumas pinturas corporais como dos índios habitantes das aldeias indígenas brasileiras, assim como e identificamos as flautas feitas de bambu tocadas em certos ritmos com os nativos do território boliviano. A identidade cultural funciona, portanto, criando laços que ligam certos elementos a povos específicos.

Carol Kossling (*)

É possível termos uma sociedade sem história? Sem valorização das raízes culturais, familiares e sociais? Sem relatos de seus hábitos, costumes e manifestações? Claro que a resposta é não, pois sem esses fatores não se tem uma identidade cultural tão necessária e valiosa para o desenvolvimento e progresso de um povo, de uma cidade, de uma nação.

Manter essa chama viva é essencial para que esse conhecimento, de suas próprias origens, atravesse anos, décadas e séculos, passando de geração em geração, para que cada um saiba valorizar da onde veio e como foi formada suas memórias em relação a tempo e espaço.

Por que é importante manter a identidade cultural de um povo um país uma região?

Museu Histórico Simonense Alaur da Matta (MHSAM)

Dentro deste contexto, São Simão é um município privilegiado, pois respira cultura com espaços como o Museu Ferroviário, a Casa de Cultura Marcello Grassmann, o Theatro Carlos Gomes, e o Museu Histórico Simonense Alaur da Matta (MHSAM), o qual vamos destacar nessa matéria.

Nasce o Museu Histórico

Em 1978 foi criada a Fundação Cultural Simonense para administrar o Museu Histórico Simonense, que funcionou por 10 anos em casa de seus fundadores, realizando exposições itinerantes.

Seus fundadores foram o arqueólogo amador e professor de marcenaria, que dá nome ao museu, Alaur da Matta; o arqueólogo amador e bancário, Luiz Antônio Nogueira; o jornalista e historiador, José Pedro Miranda e o professor e historiador, Fausto Pires de Oliveira.

Mas foi somente em 27 de outubro de 1988 que recebeu uma concessão da Prefeitura Municipal e no prédio da antiga Escola Normal, construída em 1923, foi aberto oficialmente o Museu Histórico Simonense. E em 1991, com a morte de um de seus principais patronos e idealizadores, o museu foi rebatizado com o nome de Museu Histórico Simonense “Alaur da Matta”.

É administrado pela Fundação Cultural Simonense (Funcus) que busca, incansavelmente, fortalecer a identidade cultural da comunidade e resgatar a história do povo de São Simão e região, por meio da pesquisa, preservação e difusão de seu patrimônio histórico e cultural. Ele conta com trabalhos de voluntários residentes da própria cidade para realizar trabalhos de pesquisa, manter o acervo à disposição da população e, ainda, receptivo para os visitantes.

Ocupando uma área construída de 797m², o museu é uma das principais referências acerca da cultura simonense, imigrante e arqueológica do Estado de São Paulo. Ele dispõe de cinco salas de exposição, sendo três delas permanentes, além de uma área externa.

Sala Arqueologia Simonense

Uma das três salas de exposição permanente possui em seu acervo evidências materiais da ocupação humana anterior à colonização do Brasil. Estão expostos materiais líticos, como pontas de flecha e machados polidos e, também, materiais cerâmicos, como uma urna funerária Tupi, todos encontrados no município de São Simão.

Além disso, há um espaço para o desenvolvimento da arqueologia experimental junto aos visitantes para que possam ter a experiência do processo de confecção de materiais líticos por meio do lascamento. Por fim, painéis e artefatos recentes permitem uma compreensão etnográfica da cultura indígena brasileira.

Sala Imigração

Em um outro espaço de exposição permanente está um rico acervo de móveis, utensílios domésticos, ferramentas e outros artefatos e objetos que remetem ao período em que imigrantes italianos e alemães ajudaram a participar da colonização da cidade de São Simão. Por lá é possível viajar no tempo e conhecer um pouco mais dos hábitos, das profissões e do cotidiano do final do século XIX e início do século XX.

Sala Revolução de 1932

A Revolução de 1932 foi um grande marco na história paulista e brasileira em que, estando discordantes do governo instaurado pela Revolução de 1930 por Getúlio Vargas, paulistas pegaram em armas com o objetivo de que a Constituição se fizesse respeitada.

Mesmo não vencendo o combate, a Revolução de 1932 marcou o processo de redemocratização e de mudanças políticas que levaram a criação da Constituição de 1934. O município de São Simão participou do conflito e, por conta disso, uma ala do Museu é dedicada a este importante evento histórico nacional.

Auditório, Reserva Técnica e Biblioteca

O MHSAM conta com um auditório, uma reserva técnica e uma biblioteca. O auditório é um espaço utilizado para usos diversificados, recebendo exposições temporárias e propiciando também um local para debates, palestras e ações culturais como saraus, recitais e lançamentos de livros. É um elo entre os cidadãos de São Simão e os turistas como forma de se relacionar com o museu, fomentando assim o diálogo, o conhecimento e preservando a cultura.

A reserva técnica possui um extenso acervo fotográfico, cartográfico e documental da cidade de São Simão e região, além de inúmeras peças arqueológicas, históricas e do cotidiano da vida doméstica e profissional de um passado não tão distante.

Ao todo, são mais de 9.000 peças que compõe o acervo, entre materiais arqueológicos, históricos, documentos, fotografias, mapas, obras de arte, instrumentos, ferramentas e muitos outros artefatos. E a biblioteca possui aproximadamente 3000 livros e possui também um Centro de Pesquisa com Documentos e Processos desde 1870 até 1946. Salvaguardando e remontando a história de São Simão o museu permite um passeio no tempo, viagem esta que se inicia na pré-história, visitando toda a diversidade cultural desse período, saltando na cronologia temporal podemos apreciar a multicultura indígena e suas inigualáveis urnas funerárias.

Continuando pelos caminhos da história podemos observar toda a riqueza do Brasil império em que teve campo fértil em nossa cidade, através da mão de obra escrava, grandes fazendas de café, posterior urbanização, estradas de ferro e progresso advindos das mãos dos imigrantes e intenso movimento republicano, ostentando o título de berço da proclamação da República.

A história não para e a participação de São Simão nela é louvável com os nossos combatentes da Revolução de 32, o acervo do museu é único em sua representatividade. O Museu Histórico Simonense com toda sua diversidade, hoje é o grande guardião da história de São Simão que se entrelaça com a do nosso país e do mundo, é lugar de pesquisa, estudo, sendo morada e cúmplice de toda essa fonte inesgotável de saber.

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(*) Texto da jornalista Carol Kossling em conjunto com a Fundação Cultural Simonense - FUNCUS.

Por que é importante a identidade cultural de cada país?

A identidade cultural funciona, portanto, criando laços que ligam certos elementos a povos específicos. A preservação da identidade cultural é necessária em meio à homogeneidade cultural do mundo globalizado.

Qual a importância de se preservar a identidade cultural?

Por meio do patrimônio histórico cultural podemos conhecer a história e tudo que a envolve. Por exemplo, a arte, as tradições, os saberes de determinado povo. Preservar e valorizar os elementos culturais de um povo é manter viva a sua identidade. Trata-se, portanto, de um ato de construção da cidadania.

O que é identidade cultural e por que ela é importante?

Identidade cultural é um conjunto de traços culturais característicos de um determinado grupo. Esses traços são responsáveis por definir esse grupo, diferenciando-o dos demais grupos e gerando em seus membros um sentimento de pertencimento. A identidade cultural tem a ver com quem somos enquanto grupo.