Olá! Esta aula de Geografia é destinada a educandos da 8ª Série da Eaja. Show A proposta dessa aula é mostrar a produção industrial no contexto da globalização. A dispersão espacial da indústria (as multinacionais), os fluxos de mercadorias, a tecnologia e o aumento da produtividade. Assista a videoaula abaixo, com a temática – Geografia – A produção industrial na globalização. A produção industrial na globalização As chamadas multinacionais são indústrias ou empresas que passam a atuar em países distintos do seu país de origem, expandindo seus mercados consumidores e, por vezes, seus ramos de atividade. Caracterizam-se, portanto, por atuar em diversos países do globo. A dispersão espacial da indústria – este é um dos efeitos da globalização. As empresas multinacionais buscam produzir onde os custos são menores e as implantaram unidades fabris em países que oferecem incentivos fiscais (com isenção de taxas e impostos), mão de obra barata infraestrutura para produção e exportação acesso direto às matérias-primas entre outros fatores. Com isso reduz o preço final dos seus produtos. Países que ofereciam mão de obra barata e vantagens fiscais como China, México, Coreia do Sul e Brasil, entre outros, passaram a receber unidades industriais e empresas multinacionais ou transnacionais. Grandes empresas de varejo, indústria de bens de consumo, como aquelas voltadas para a produção de itens esportivos optaram pela distribuição da produção por diversas unidades em diferentes países ou pela terceirização no processo de fabricação. Cada unidade passou a produzir apenas determinados componentes e não o produto integral. O carro que compramos no Brasil, por exemplo, é produzido em várias unidades industriais distribuídas em diversos países. Juntam-se as peças que foram fabricadas em diferentes países e monta-se o carro. Entretanto, as multinacionais dos setores mais modernos da economia, por exemplo, de serviços altamente especializados ou de tecnologia avançada, como eletrônicos, farmacêuticos e robótica, permanecem fortemente concentradas nos países desenvolvidos. A mundialização da economia ampliou a circulação planetária de diversos tipos de fluxos: mercadorias, capitais, informações e pessoas. O fluxo mundial de mercadorias e produtos é muito desigual. Com exceção da China, que é uma potência emergente, a maior parte do comércio mundial (importações e exportações) é realizada pelos países desenvolvidos. Os produtos industrializados que, em geral, têm maior valor econômico e propiciam maiores lucros são exportados, sobretudo, por países como Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, França, Japão e China. Já a América Latina se destaca pela produção agropecuária, de combustíveis e minérios, enquanto a Rússia e os países do Oriente Médio abastecem o mercado mundial com gás natural e petróleo. O continente africano, por sua vez, possui muitas riquezas minerais em seu subsolo, que representam a maior parte de suas exportações. O Brasil é um grande exportador mundial de produtos agropecuários. A tecnologia como diferencial – A pesquisa e a produção de tecnologia são diferenciais entre os países. A inovação tecnológica é o elemento decisivo nas economias mais dinâmicas. Com investimento em pesquisa, o país produz tecnologia de ponta, que garante a supremacia do conhecimento e do fazer tecnológico. Hoje a capacidade de inovação permanece restrita a poucos países que dispõem de equipamentos modernos, centro de pesquisa avançada e capital para investimento. O aumento da produtividade – Automação industrial, a robótica e a informação transformará a produção industrial. Robôs e máquinas substituem antigas funções exercidas pelos trabalhadores, acelerando o processo de fabricação. Com isso houve um aumento significativo da produtividade. A produção global cresceu. A contrapartida da renovação tecnológica industrial foi o desemprego estrutural, o que ocorre quando o número de desempregados é maior que a oferta de posse de trabalho de maneira permanente. Quando o desemprego é temporário se restringe a um período de tempo, é chamado desemprego conjuntural. Postos de trabalho foram extintos e novos empregos foram criados na mesma proporção. Vários países foram atingidos com níveis de desemprego. Atividades Agora chegou o seu momento para mostrar o que aprendeu. Responda de acordo com o texto estudado. Questão 1 – Explique o são multinacionais? Questão 2 – Por quais motivos as multinacionais se instalam em outros países? Questão 3 – Faça uma relação entre o aumento da produtividade industrial e o desemprego estrutural.
Quais os motivos dispersão espacial da indústria?Com a globalização e a expansão do capital, muitas empresas instalaram um regime flexível de produção e do trabalho, o que contribui para a dispersão espacial da indústria no espaço mundial.
Como ocorreu a dispersão espacial da indústria no Brasil?Mas podemos dizer que a desconcentração industrial do Brasil passou a acontecer, de fato, a partir da década de 1990, quando a maior presença de infraestruturas (comunicação e meios de transporte) nas áreas anteriormente marginalizadas passou a apresentar um maior efeito.
Porque houve concentração industrial no Brasil?O processo de concentração industrial no Brasil certamente está ligado à concentração do capital durante as fases do surgimento das principais indústrias do país. Esse fenômeno foi também fortalecido na Era Vargas, com a política de substituição das importações e os incentivos ao emprego no setor industriário.
O que vem a ser a dispersão do espaço industrial?O processo de desconcentração industrial no Brasil corresponde ao atual momento pelo qual a economia e a produção do espaço no país vêm passando, em que a localização concentrada das indústrias e investimentos vem gradativamente se revertendo.
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