Os locais de trabalho, pela própria natureza da atividade desenvolvida e pelas características de organização, relações interpessoais, manipulação ou exposição a agentes físicos, químicos, biológicos, situações de deficiência ergonômica ou riscos de acidentes, podem comprometer a saúde e a segurança do trabalhador em curto, médio e longo prazo, provocando lesões imediatas, doenças ou a morte. Os riscos podem ser classificados como: ambientais, ergonômicos e de acidentes. Riscos ambientais: Riscos ergonômicos: estão ligados à execução de tarefas, à organização e às relações de trabalho, ao esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, mobiliário inadequado, posturas incorretas, controle rígido de tempo para produtividade, imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno e noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia, repetitividade e situações causadoras de estresse. Riscos de acidentes: são muito diversificados e estão presentes no arranjo físico inadequado, pisos pouco resistentes ou irregulares, material ou matéria-prima fora de especificação, utilização de máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas impróprias ou defeituosas, iluminação excessiva ou insuficiente, instalações elétricas defeituosas, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos e outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes. Proteção coletiva e individual Para prevenir os acidentes e as doenças decorrentes do trabalho, a ciência e as tecnologias colocam à nossa disposição uma série de medidas e equipamentos de proteção coletiva e individual, visando, além de proteger muitos trabalhadores ao mesmo tempo, à otimização dos ambientes de trabalho, destacando-se por serem mais rentáveis e duráveis para a empresa. – Equipamento de proteção coletiva é toda medida ou dispositivo, sinal, imagem, som, instrumento ou equipamento destinado à proteção de uma ou mais pessoas. Ex.: escadas de emergência, extintor de incêndio. Acidente de trabalho: é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade do trabalho. IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo. Dica elaborada em julho de 2.016. Fonte: Metais tóxicos e suas consequências para a saúde humana, artigo de Frederico Lobo
[EcoDebate] Médicos que atuam na prática ortomolecular são sinônimo de: “Buscadores de metais tóxicos”. Talvez porque uma das nossas habilidades seja justamente essa: a de pesquisar metais tóxicos através do exame do cabelo (mineralograma capilar, para ler mais sobre o exame clique aqui). Mas afinal, o que são esses metais? Por que são tóxicos? Quais os principais metais tóxicos e suas consequências para a saúde humana? Bem, talvez os metais sejam os agentes tóxicos mais estudados e conhecidos pelo homem. Acompanham o homem desde tempos remotos, não podem ser sintetizados (estão dispostos na natureza) e nem destruídos pelo homem. Com o advento da revolução industrial muitos deles começaram a ser mobilizados de suas fontes naturais e assim deslocados por todo globo. Ou seja, estão amplamente distribuídos na Terra (solo, água, ar, tintas, desodorantes, alimentos, fármacos, agrotóxicos). Sendo assim, a chance de contaminação é grande. Nos últimos 50 anos a exposição humana aos metais tóxicos cresceu vertiginosamente. A indústria petroquímica em especial trouxe vários benefícios (e também malefícios) para a humanidade. Um desses malefícios é o aumento da exposição dos metais tóxicos à saúde humana. Sabe-se que inúmeras são as vias metabólicas acometidas diante de uma contaminação, mas por terem uma característica de se acumularem, atrapalham principalmente as reações enzimáticas. Isso gera uma sintomatologia ampla e que muitas vezes passa despercebida pelos demais médicos. Os sistemas mais sensíveis à contaminação são: sistema nervoso (central e periférico), sistema gastrintestinal, cardiovascular, sistema renal e sistema hematopoiético. Antigamente acreditavam que apenas grandes doses dos metais tóxicos poderiam causar sintomatologia. Hoje a ciência mostra que doses mínimas de certos metais tóxicos já podem ter efeitos deletérios. Mas cada indivíduo responde de forma individual à contaminação. As conseqüências dependem do estado nutricional do paciente, do metabolismo e da capacidade de detoxificação. A retirada dependerá do metal em excesso, podendo ser utilizada a quelação Via oral (que age de forma lenta) ou endovenosa. Os principais metais tóxicos encontrados nos mineralogramas são:
Alguns outros minerais são essenciais para a saúde humana porém podem agir como contaminantes ambientais:
Nos próximos parágrafos você saberá quais são alguns dos principais sintomas de intoxicação (aguda e/ou crônica) por metais tóxicos. Sempre que houver suspeita de intoxicação por metal tóxico, procure um médico que atue na prática ortomolecular. Provavelmente ele solicitará um mineralograma (exame que vê quase todos os minerais presentes no seu organismo, com base numa amostra de cabelo) e instituíra o tratamento correto. ARSÊNICO (As) O que é e onde encontrar:
Efeitos no organismo humano:
Quando suspeitar:
CHUMBO (Pb) O que é e onde encontrar:
Efeitos no organismo humano:
Quando suspeitar:
CÁDMIO (Cd) O que é e onde encontrar:
Efeitos no organismo humano:
Quando suspeitar:
ALUMÍNIO (Al) O que é e onde encontrar:
Efeitos no organismo humano:
Quando suspeitar:
MERCÚRIO (Hg) O que é e onde encontrar:
Efeitos no organismo humano:
Quando suspeitar:
NÍQUEL (Ni) O que é e onde encontrar:
Efeitos no organismo humano:
Quando suspeitar:
MANGANÊS (Mn) O que é e onde encontrar:
Efeitos no organismo humano:
Quando suspeitar:
Bibliografia:
Dr. Frederico Lobo – Sou médico, clínico geral e dentro do meu arsenal terapêutico utilizo da medicina tradicional chinesa (acupuntura) e de estratégias ortomoleculares (lembrando que ortomolecular não é especialidade médica ou área de atuação). Busco ter uma abordagem holística/integrativa dos meus pacientes, utilizando tal arsenal. Acredito que todos nós temos o dever de lutar pela restauração do equilíbrio entre o homem e a natureza e para isso, faz-se necessário que a Saúde seja interpretada por uma ótica ecológica (por isso ecologia médica). Não acredito que possa existir saúde sem a integração multidisciplinar entre todos os profissionais da área da saúde, sem educação em saúde (educação é a base de tudo) e muito menos sem respeito pelo ecossistema. Artigo originalmente publicado no Blog Ecologia Médica e enviado pelo autor ao EcoDebate, 01/08/2011 Nota da redação: Em relação ao tema “Metais Tóxicos” sugerimos que leia, também:Vazamento De Rejeitos Da Mineradora Hydro Alunorte: Relatório Denuncia Contaminação De Rios E Igarapés Por Metais Tóxicos No ParáMetais Tóxicos E Suas Conseqüências Para A Saúde HumanaPeixes E Contaminação Por Metais TóxicosAté 13 Metais Pesados, 13 Solventes, 22 Agrotóxicos E 6 Desinfetantes Na Água Que Você BebeSolo De Parques Públicos Em São Paulo Tem Elevada Concentração De Metais Potencialmente TóxicosMetais Pesados E Suas ToxidadesPovos Indígenas Da Amazônia Caçam Animais Que Se Alimentam Em Áreas Contaminadas Com Hidrocarbonetos E Metais PesadosExemplos De Contaminação De Metais Em Solos Urbanos[ O conteúdo do EcoDebate é “Copyleft”, podendo ser copiado, reproduzido e/ou distribuído, desde que seja dado crédito ao autor, ao Ecodebate e, se for o caso, à fonte primária da informação ] Inclusão
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