Quais são as condições de trabalho nas indústrias fabricantes de um smartphone?

  1. INTRODUÇÃO

1.1. OBJETIVOS DA PESQUISA

1.2. METODOLOGIA

2. Definições

2.1. Processo histórico

2.2. Usos

2.3. Indústria 4.0

2.4. Automação

2.5. Inteligência artificial

2.6. Economia mundial

2.7. Efeitos no mercado de trabalho

2.8. Profissional 4.0

2.9. Requisitos e adaptações

2.10. Sociedade artificial

2.11. Capacidades profissionais

Considerações finais

Referências bibliográficas

1. INTRODUÇÃO

A internet é um dos maiores marcos do século XX. Ela foi projetada nesse período durante o pós - segunda guerra mundial pelos Estados Unidos para que os militares pudessem compartilhar informações de modo descentralizado. Nesse sentido, a internet é um dos melhores jeitos de fazer fluir a informação e esconder de outras pessoas, não de modo totalmente seguro, mas é possível ocultar informações sem que nunca sejam encontradas. Desse modo, a informação começou a se tornar uma fonte muito valiosa, o que não acontecia com tanta intensidade em períodos anteriores.

A quarta revolução industrial, por assim dizer, é um produto da tecnologia e a internet é uma das variáveis mais importantes da equação. Foram encontradas muitas dificuldades para alcançar o nível de avanço atual. “Há registros de que, em 1989, na Chevrolet-Pontiac-GM do Canadá, o grupo de montagem da planta, iniciou um serviço experimental de transmissão de pedidos a fornecedores pela internet. Iniciativas parecidas surgiram em vários outros países, como Coreia do Sul e Japão, mas não conseguiram ir muito além” (LIMA, 2018, p.23).

Isso ocorreu devido a falta de equipamentos e defasagem tecnológico da época, além dos altos custos de implementação. Fica evidente os avanços em 30 anos. No ano de 2019 a empresa Uber anunciou testes com carros voadores, demonstrando um alto grau de sofisticação e avanço tecnológico, o que seria inimaginável para os empresários há 30 anos atrás.

Em 2011, o governo da Alemanha lançou um projeto durante a Feira de Hannover, denominado Plataforma Indústria 4.0, com objetivo de desenvolver alta tecnologia de modo a fazer com que sistemas automatizados que controlam os equipamentos industriais pudessem se comunicar trocando, assim, informações/dados entre máquinas e seres humanos, de forma a otimizar todo o processo de produção (LIMA, 2018, p.23).

Conceito muito importante este: indústria 4.0. Essa é uma das inovações lançadas pela quarta revolução industrial. Formas novas de se pensar a indústria já são realidades no mundo todo e os trabalhadores estão percebendo as mudanças.

Segundo Lima (2018), uma pesquisa da consultoria Roland Berger estimou a escassez de mais de duzentos milhões de trabalhadores no mundo, nos próximos vinte anos. A necessidade de cada vez mais mão de obra qualificada é um dos principais motivos que contribuem para esse cenário. Funções repetitivas e rotineiras e que agreguem baixo potencial intelectual, como encaixes e montagens de peças em smartphones, ou a fixação por meio de parafusos de painéis automotivos, deixarão de ser exercidas manualmente por técnicos treinados.

Assim, um novo trabalhador surgirá dessas mudanças iniciadas no século passado, cujo os efeitos estão sendo presenciados no século XXI.

Portanto, é importante compreender quais serão estas mudanças e seus impactos na sociedade causada pela quarta revolução industrial, principalmente no mercado de trabalho, para assim, se preparar melhor profissionalmente para o futuro. Conceitos sobre a indústria 4.0 e seus elementos devem ser abordados, além de aspectos significativos para o profissional da época e seus desafios em busca de se aventurar no novo mercado de trabalho. Os impactos serão abundantes e irreversíveis.

1.2 OBJETIVOS DA PESQUISA

Esta pesquisa tem como objetivo explicar, analisar e interpretar os impactos no mercado de trabalho causados pela implementação da indústria 4.0, bem como entender quais são as tendências para o profissional do futuro e a sociedade em que ele está inserido.

Os objetivos específicos são:

  1. Analisar como os empregos e os trabalhos serão modificados com a implementação da inteligência artificial no mercado de trabalho;
  2. Analisar e interpretar como os profissionais podem se preparar para o novo mercado em formação.

1.3 METODOLOGIA

A metodologia deste artigo baseou-se nas seguintes etapas:

  1. Pesquisar a bibliografia com o objetivo de aprimorar o referencial teórico sobre a quarta revolução industrial e seus elementos;
  2. Pesquisar a bibliografia sobre as revoluções industriais anteriores e seus efeitos na sociedade e na empregabilidade;
  3. Pesquisar a bibliografia sobre economia de mercado e a empregabilidade;
  4. Analisar o material de estudo e interpretar os fenômenos;
  5. Reflexão individual acerca dos impactos da indústria 4.0 no mercado de trabalho;
  6. Discussão entre todo o grupo envolvido para melhor análise do fenômeno da quarta revolução industrial.

2. DEFINIÇÕES

Com a intenção de orientação foi elaborado uma lista de definições rápida para melhor compreensão da quarta revolução industrial:

Indústria 4.0– A indústria 4.0 assenta-se na integração de tecnologias de informação e comunicação que permitem alcançar novos patamares de produtividade, flexibilidade, qualidade e gerenciamento, possibilitando a geração de novas estratégias e modelos de negócio para a indústria, sendo, por isso, considerada a Quarta Revolução Industrial ou o Quarto paradigma de Produção Industrial. (LIMA, 2018, p. 29)

Dessa forma, a Indústria 4.0 promove melhor flexibilidade para as empresas trabalharem, outra característica que engloba as definições de Indústria 4.0, são os conceitos de Automação. Lima (2018) define Automação como a realização de tarefas sem intervenção humana, com equipamentos que possuem a capacidade de controlar a si próprios, a partir de condições e instruções preestabelecidas.

Com os conceitos de Automação, foi criado um termo utilizado para entender essa capacidade de raciocínio de um robô, o que chamamos de Inteligência Artificial, que objetiva resolver problemas dentro dos setores que estão aplicados, da maneira mais eficiente possível. Assim podendo criar uma conexão com humanos ou máquinas com máquinas.

A comunicação máquina a máquina pode ser definida como a comunicação entre duas máquinas ou a transferência de dados de um dispositivo a um computador central que pode ser realizada por meio de uma rede com fio ou sem fio, por meio de cabos, bluetooth, rede de telefonia celular ou internet. (LIMA, 2018, p.37)

Com a conexão de máquinas e a utilização da internet, surge o que chamamos de Internet das coisas, que se baseia em conectar objetos usados diariamente, como máquinas, à internet, de forma que possam ser acessados por dispositivos móveis, como celulares. Com a conexão entre máquinas e internet, surge uma grande quantidade de informações que na internet é armazenada por computação em nuvem. Lima (2018) explica a computação em nuvem da seguinte forma: 

Computação em nuvem – Assim chamada por não se saber onde estão localizados os servidores que armazenam e processam dados, assim como não se sabe por onde passam estes dados, nem onde são replicados. A computação em nuvem é fundamental para que as informações e dados possam ser acessadas, de forma fácil, de qualquer parte do mundo em que haja internet, para o controle do processo produtivo ou outro que se fizer necessário.

Assim, a internet das coisas não só auxilia na conexão entre máquinas, mas também armazena informações, e com esse armazenamento de informações, entra uma forma de armazenamento, com uma massa de informações, que chamamos de Big Data, seja essa informação considerada produtiva, comercial, marketing ou qualquer outro. Essas informações, se bem utilizadas, auxiliam na garantia de bom sucesso nas informações da empresa. Com isso, precisa-se integrar os sistemas para que a empresa tenha um melhor desenvolvimento, muitos fabricantes desenvolvem sistemas para suas máquinas que muitas vezes, não se conectam e criam um bom desenvolvimento com outras máquinas, tornando a integração de sistemas algo importante para os fabricantes da Indústria 4.0.

Com a Indústria 4.0, se torna possível a criação de um ambiente virtual, que a cada atualização de software, se torna mais real e parecido com a realidade. Steuer (1992) a define como:

A realidade virtual é definida como um conjunto particular de hardware, que pode incluir computadores, headphones, óculos, luvas sensíveis a movimento e outros, para dar a sensação de uma realidade que não se encontra no local, uma realidade apenas virtual.

Com isso, o mercado de trabalho também altera, buscando profissionais cada vez mais adequados. Admite-se a existência de um único tipo de mão de obra, buscando profissionais qualificados e com flexibilidade para as alterações e atualizações na Indústria 4.0.

2.1 PROCESSO HISTÓRICO

Para compreender melhor o atual nível de evolução da indústria faz-se necessário entender todo o processo histórico envolvido numa abordagem sucinta. Antes da indústria o homem estava submetido ao tempo de produção da natureza. A natureza determinava o quanto o ser humano produziria, especialmente na agricultura.

Antes do surgimento da indústria, tudo era produzido de forma manual, fator que propiciava pequenas produções, e isso era inviável diante de uma população que crescia descontroladamente. Além disso, produzir mais rápido e em maior quantidade era a essência do capitalismo, que tinha como objetivo principal a obtenção de lucros. (CAVALCANTE;SILVA, 2011)

Não era mais conveniente continuar a produção de bens no meio natural. Era preciso controlar o tempo da natureza para assim aumentar drasticamente a produção. Dessa maneira pensavam os comerciantes da época. Boettcher (2015) explica que a primeira Revolução Industrial ocorreu na Inglaterra, final do século XVIII e início do século XIX, entre 1760 e 1860, e depois se estendeu para outros países como: França, Bélgica, Holanda, Rússia Alemanha e Estados Unidos.

De acordo com Boettcher (2015), na Indústria 1.0 houve o aperfeiçoamento da máquina a vapor por James Watt. A indústria têxtil foi a primeira a utilizar a nova tecnologia da máquina a vapor. Depois disso muitos outros setores resolveram utilizar o meio de automação de processos e assim inseriram máquinas a seus processos produtivos onde a indústria têxtil passou a ser o símbolo da produção excedente. Cavalcante (2011) articulou:

É importante ressaltar que a primeira Revolução Industrial foi a grande motivação para o surgimento do capitalismo, que antes era comercial e passou a ser industrial. Essa revolução mudou consideravelmente a vida das pessoas e até hoje seus reflexos podem ser vistos e continuam em processo de transformação. (CAVALCANTE; SILVA, 2011).

Boettcher (2015) explica que durante o processo da Revolução das Indústrias o uso de novas tecnologias se tornou um fator essencial, para o crescimento e modernização, o que interessava os donos das indústrias interessados em aumentar cada vez mais seus lucros. Dentro deste contexto, o modelo industrial desenvolvido inicialmente sofreu mudanças importantes. Em 1870, frente a uma nova demanda tecnológica e movidos pelas inovações, surge a Segunda Revolução Industrial. Silva (2013) pronunciou:

A Indústria 2.0 sob o enfoque de inovações tecnológicas assumiu novas características. Nesse período foi descoberta a eletricidade, a transformação do ferro em aço, o surgimento e modernização dos meios de transporte, o avanço dos meios e comunicação, o desenvolvimento da indústria química e de outros setores. Essa revolução industrial teve destaque pela busca de maiores lucros; especialização do trabalho; ampliação da produção.

Segundo Sakurai e Zuchi (2018), na Indústria 2.0 iniciou-se o Fordismo, termo criado por Henry Ford em 1914. O fordismo se referia aos sistemas de produção em massa. Tinha em vista racionalizar a produção capitalista por meio de inovações técnicas, onde de um lado acontecia a produção em massa e de outro o consumo em massa.

Segundo Boettcher (2015) frente a essas inovações, as indústrias alcançaram lucros cada vez maiores e qualificaram o processo desde a obtenção da matéria-prima até o consumidor final. Um aspecto bastante positivo da Indústria 2.0 era um maior controle sobre os gastos, o que consequentemente ocasionava cálculos mais precisos a respeito das margens de lucro.

Silva et. al. (2002), esclarecem que a Terceira Revolução Industrial surge como consequências dos avanços tecnológicos do século XX e XXI. Os autores explicam que mais do que um desejo tecnológico a Indústria 3.0 trouxe uma renovação no processo econômico, político e social, com grande dinamismo e alta complexidade.

Frente a essas inovações, as indústrias alcançaram lucros cada vez maiores e qualificaram o processo desde a obtenção da matéria-prima até o consumidor final. Um aspecto bastante positivo da Indústria 2.0 era um maior controle sobre os gastos, o que consequentemente ocasionava cálculos mais precisos a respeito das margens de lucro.

Desse modo a indústria 4.0 começou a ser desenvolvida como consequência da complexa indústria 3.0. Conforme os estudos de Silveira (2017), o fundamento básico da Indústria 4.0 é de que conectando máquinas, sistemas e ativos, as empresas podem criar redes inteligentes e assim controlar os módulos de produção de forma autônoma.

As concorrências passou a aumentar drasticamente na indústria 3.0. A demanda por mão de obra pouco qualificada foi diminuído e os empregados precisam de maiores formações para conseguir um emprego, além das reduções de vagas, pois as máquinas faziam o trabalho repetitivo de antes. Segundo Kagermann et al. (2013), a busca incessante por tornar-se mais competitivo no mercado foi o que causou o surgimento da indústria 4.0. Aconteceu primeiramente na Alemanha e foi disseminado para o resto dos países desenvolvidos.

Para Zawadzki e Zywicki (2016), a indústria 4.0 é surgiu por causa das novas tecnologias desenvolvidas, principalmente na segunda guerra mundial, e revela consigo uma visão do futuro no qual o mundo é real está ligado ao mundo virtual.

Silveira (2017) introduz seis princípios essenciais para implementação da indústria 4.0 no meio empresarial. Ele especula que estes seriam estes são a consolidação da quarta revolução industrial:

• Capacidade de operação em tempo real - aquisição e tratamento de dados em tempo real, fator que possibilita que decisões sejam tomadas em tempo real;

• Virtualização - essa moderna proposta industrial possui uma cópia virtual das fábricas inteligentes, permitindo assim a rastreabilidade e o monitoramento remoto;

• Descentralização - as decisões podem ser feitas pelo sistema cyber-físico, como forma de atender as necessidades de produção em tempo real;

• Orientação de Serviços - Utilização de arquiteturas de software orientadas a serviços aliado ao conceito de Internet of Services;

• Modularidade - produção de acordo com a demanda, acoplamento e desacoplamento de módulos na produção. Essa mobilidade permite alterar as tarefas das máquinas facilmente.

1.3 USOS

O nome de Indústria 4.0 promete o acréscimo da fertilidade, eficiência e lucratividade das empresas por meio de tecnologias digitais para a administração de dados. O site A voz da indústria (2018) conceituou 5 exemplos de usos da Indústria 4.0, que são:

  1. Monitoramento do tempo dos ciclos:

Uma multinacional de engenharia e eletrônica apresenta um caso com o desafio da necessidade de realizar o monitoramento contínuo dos dados relativos às máquinas de usinagem de uma empresa, que eram armazenados pelo sistema dos equipamentos e checados apenas uma vez por dia. Utilizando um software para a conexão das máquinas ao sistema da indústria, os gestores, agora, são capazes de observar o status da produção em tempo real, além de alterar os parâmetros das máquinas de acordo com a demanda;

2. Manufatura conectada na Indústria 4.0:

Além de melhorar a eficiência da sua produção, as tecnologias digitais utilizadas pela empresa também permitem que os clientes vejam dados em tempo real a respeito do funcionamento das máquinas antes de realizar seu pedido. Dessa forma, eles se atualizam com informações de sua produção para se assegurar de que ela atenda os requisitos do consumidor para precisão e eficiência;

3. A Internet das Coisas para manutenção preditiva:

Uma fornecedora líder em robôs industriais está atuando no segmento de automação, criando robôs e sistemas para utilização na área de manufatura de outras indústrias. Seus produtos utilizam a Internet das Coisas não apenas para receber protocolos industriais de funcionamento, mas, também, para realizar serviços de manutenção preditiva monitorando os sensores dos robôs. Assim, o tempo de manutenção é reduzido, o que diminui as perdas na produção e mantém a efetividade da empresa;

4. Realidade Aumentada para operações e treinamento:

A parte mais difícil no treinamento dos funcionários de uma indústria é apresentar novos processos aos trabalhadores. Uma empresa líder no mercado de automatização no Uruguai facilita essa questão com uma plataforma que utiliza a realidade aumentada para propiciar a visualização dos novos processos;

5. Monitoramento da qualidade dos produtos

Na linha de produção das válvulas hidráulicas, elas devem passar por uma série de testes para assegurar a qualidade do produto sendo fabricado. O óleo utilizado para a realização destes testes precisa, também, ser analisado quanto à sua pureza, para que atenda às normas de qualidade do produto. Adaptando máquinas já existentes e as conectando à Internet das Coisas, a empresa multinacional de engenharia e eletrônica ajudou seu cliente a transformar o que era um processo manual e que demandava tempo e recursos em uma solução de monitoramento contínuo e manutenção automatizada.

Com isso, a voz da indústria (2018) conclui que, a utilização da indústria 4.0 nas empresas se torna uma forma de melhorar a produção, pode se utilizar nas mais diversas áreas, sabendo como andam os processos em tempo real, acompanhando cada movimento com o auxílio de máquinas, robores e softwares.

Conforme Stefanini (2019), um bom exemplo de aplicação serão lojas inteligentes. Será possível fazer compras rápidas, por causa de robôs automatizados que conseguem atender ao pedido dos clientes. Também existem modelos no exterior que conseguem se comunicar com os consumidores. Essas máquinas são capazes de fazer outras tarefas, o que torna os vendedores atuais dispensáveis.

Segundo Filho et al. (2018), a indústria 4.0 está revolucionará a agricultura e o atual modelo de agronegócio. Os autores defendem uma profunda conexão entre os mundos físico, biológico e digital. Os organismos geneticamente modificados são exemplos de aplicações na quarta revolução industrial Isso revolucionou e as outras tecnologias em convergência alterarão completamente a dinâmica da agricultura.

A impressora 3D é uma ferramente altamente tecnológica e desenvolvida por meio da indústria 4.0. Para Stefanini (2019), a impressora 3D elas geram inovação e várias possibilidades para o mercado. Esse aparelho é capaz de imprimir peças de tamanhos diferentes e com várias funcionalidades. Isso permite alta flexibilidade e adaptabilidade. 

1.4 INDÚSTRIA 4.0

Estamos no que é a chamada quarta revolução industrial, depois de revoluções que eram tidas com trabalhos centrados na mão de obra humana, hoje a automação veio para mudar, passando de um mão de obra braçal para uma inteligente, com uso de robôs e tecnologia para mudar a forma de trabalho da empresa, utilizando agora o cérebro ao invés dos braços. Esse é o início da Quarta Revolução industrial, uma nova forma de transformar a matéria e de usar a tecnologia. Collabo (2018) afirma:

A terceira trouxe a automação das máquinas, o uso de computadores, a internet e um prenúncio do que estava por vir: a digitalização e o mundo virtual, que estão colocando a humanidade em outro patamar de interação e desenvolvimento. (COLLABO, 2018, p. 4)

Com a sequência das revoluções, a quarta, pretende ser muito mais intensa e benéfica tanto para as pessoas quanto para as empresas. “Não será mais necessário fazer uma programação. Ao chegar nas máquinas, as peças estarão carregadas de informações e dirão aos equipamentos o que é necessário para que elas se tornem um produto final, verificando se eles serão capazes de realizar os processos. (COLLABO, 2018, p.6).

De acordo com o site Marketing para indústria (2018), a indústria 4.0 é um termo que explica o surgimento de novas tecnologias no século XXI. Os mais diversos setores podem ser afetados, por causa da automação e controle de dados e informações de maneira rápida e eficiente. A inovação é muito presente e frequente nesse novo modelo de indústria e impacta diversos setores da economia. O objetivo da implementação da indústria 4.0 é a obtenção de lucro e aumento da competitividade da empresa no mercado de trabalho. A indústria 4.0 também pode ser conhecida como a quarta revolução industrial.

1.5 AUTOMAÇÃO

A automação, dentro do assunto indústria 4.0 é um ponto muito importante já que a consequência final de todo esse processo de evolução industrial é uma automação quase total nas empresas, logo que as máquinas ocuparam a maior parte das funções nesse processo tendo apenas algumas funções de mão de obra humana na parte de supervisão e decisões estratégicas.

Automação é a substituição do trabalho humano ou animal por máquina. Automação é a operação de máquina ou de sistema automaticamente ou por controle remoto, com a mínima interferência do operador humano. Automação é o controle de processos automáticos. Automático significa ter um mecanismo de atuação própria, que faça uma ação requerida em tempo determinado ou em resposta a certas condições.(Ribeiro;Marco).

A internet das coisas (IoT) com o avanço da internet essa tecnologia passou a ser uma ferramenta muito utilizada no processo de automação onde objetos ou equipamentos podem se conectar à internet, fornecendo ou recebendo informações ou comandos. Um exemplo simples do uso dessa tecnologia é o Apple homekit que permite controlar e programar diversos objetos da casa, como por exemplo, luzes, cafeteira, cortinas, televisão, cortinas, aspirador de pó e sistemas inteiros de irrigação.

Com a internet das coisas, o papel das pessoas é cada vez mais reduzido nos tradicionais processos produtivos, podendo mesmo desaparecer da equação. Os dados fornecidos pela interação entre objetos pretendem garantir que os processos industriais sejam conduzidos de forma mais controlada, que se realizem análises mais detalhadas e que se tomem decisões mais dinâmicas e eficazes. Em resultado da internet das coisas, as fábricas inteligentes tornar-se-ão ainda mais inteligentes.

A Gartner estima que a IoT venha a gerar, ainda este ano, serviços na ordem dos 235 mil milhões de dólares, mais 22% do que em 2015. Em 2020 deverá representar um valor de negócios na ordem dos 1,9 bilhões de dólares.” (SIEMENS, 2017).

O RFID (Radio frequency identification) é uma da tecnologia que faz parte das conectividades sem fio das novas empresas inteligentes. Tecnologia criada na segunda guerra mundial antigamente usada para identificar aviões aliados por rádio frequência, através de um dispositivo chamado transponder, mais conhecido como tag se miniaturizou e hoje é utilizada como (etiqueta inteligente) que pode ser aplicada em qualquer objeto ou ser vivo para registro de passagem por proximidade.

A indústria 4.0 emprega inúmeros tipos de dispositivos de diferentes Modelos de tecnologias, usando protocolos diferentes e a criptografia peculiar de cada ambiente fabril. Apesar da peculiaridade de cada dispositivo do modo de captar as informações, a finalidade destes aparelhos é de coletar ou transmitir dados em tempo real, melhorando a eficiência de modo geral dentro da indústria. (Santos;Diego, 2018).

A automação industrial de um sistema é um procedimento mediante o qual as tarefas de produção que são realizadas por operadores humanos são transferidas a um conjunto de elementos tecnológicos levando-se em considerações possíveis eventualidades que possam ocorrer mantendo sempre a segurança e a qualidade. Bill Gates (1995) dizia:

A primeira regra de qualquer tecnologia utilizada nos negócios é que a automação aplicada a uma operação eficiente aumentará a eficiência. A segunda é que a automação aplicada a uma operação ineficiente aumentará a ineficiência.

(Bill Gates, 1995).

Ela integra quatro áreas:

 • desenho técnico;

•administração da produção industrial;

• elaboração de projeto industrial;

• controladores lógicos programáveis.

• Automação Programável. Neste caso, o equipamento é montado com a capacidade de se ajustar a alterações da sequência de produção quando se pretende alterar o produto final.

•Automação Flexível. Oferece uma grande flexibilidade para modificações no design do produto.

• Automação Fixa. Este tipo de automação é caracterizado pela rigidez da configuração do equipamento.

O contexto de automação está interligada à ideia das máquinas, que agilizam as tarefas aumentando a produtividade quase sempre sem a interferência humana. Entretanto há um tipo de automação que se enquadra ao trabalho humano que é realizado em muitas indústrias, de forma contínua e repetitiva, quase “robotizada”. Salto Dias falava:

A automação, robótica e inteligência artificial roubarão o emprego de muita gente. E acham que está distante? Aguardem.(Saulo Dias, 2005).

1.6 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

A inteligência artificial é a principal ferramenta a ser desenvolvida nesse processo de industrialização, tendo o seu uso como essencial ao longo do tempo as interfaces de IA serão o cérebro de setores ou ate mesmo de fábricas e empresas por completo podendo até mesmo tomar decisões sendo o trabalho mais complexo ou apenas controlar linhas de produção com máquinas.

Quando se fala de Inteligência Artificial, é difícil defini-la, mas ao longo do tempo ela seguiu quatro linhas de pensamento:

Sistemas que pensam como seres humanos: “O novo e interessante esforço para fazer os computadores pensarem, máquinas com mentes, no sentido total e literal”. (HAUGELAND apud GOMES, 1985, p. 2).

Sistemas que atuam como seres humanos: “A arte de criar máquinas que executam funções que exigem inteligência quando executadas por pessoas.” (KURZWEIL apud GOMES, 1990, p. 2).

Sistemas que pensam racionalmente: “O estudo das faculdades mentais pelo seu uso de modelos computacionais.” (CHARNIAK; MCDERMOTT apud GOMES, 1985, p. 5).

Sistemas que atuam racionalmente: “A Inteligência Computacional é o estudo do projeto de agentes inteligentes. (POOLE et al. apud GOMES, 1998, p. 2).

Nesse crescente mercado onde as empresas visam cada vez mais lucros e menos gastos, as Ias, que são o conjunto de normas internacionais de contabilidade, pode ser uma fermenta extremamente viável tendo em mente de que um sistema automatizado pode ser usado para substituir uma quantidade significativa de funcionários tendo apenas o gasto da compra e de possíveis reparos, gerando nos anos 1980 uma corrida tecnológica para desenvolvimento desses sistemas. Gomes (2010) disse que:

Em 1981, os japoneses anunciaram o projeto Fifth Generation, um plano de 10 anos para montar computadores inteligentes por meio da utilização do Prolog. Em Resposta, os Estados Unidos constituíram a Microelectronics and Computer Technology Corporation (MCC) como um consórcio de pesquisa projetado para assegurar a competitividade nacional. Em ambos os casos, a IA fazia parte de um amplo esforço, incluindo o projeto de chips e a pesquisa da interface humana. (GOMES, 2010, p. 5).

Segundo Korolov (2019), por meio de uma pesquisa da empresa Deloitte, a aplicação mais popular da inteligência artificial é na área de atendimento ao cliente. Utilizada por muitas empresas para melhorar a experiência do usuário, os assistentes virtuais ficam encarregados de receber à demanda de clientes para efetuar compras em websites.

É possível notar a presença da inteligência artificial nas maiores empresas do mundo. Conforme Filho (2019), as empresas que pretendem se tornar líderes do mercado entenderam que precisam da tecnologia para melhorar o desenvolvimento e as vendas de seu negócio. É o caso da companhia Alibaba, uma plataforma chinesa de comércio eletrônico. A inteligência artificial neste caso é utilizada para prever o que os clientes querem comprar.

Stefanini (2019) entende que a tecnologia da computação pode atuar como um professor personalizado e de qualidade para os alunos durante 24 horas por dia. Isso não seria possível sem a implementação da inteligência artificial. Além disso, esse tipo de mecanismo pode ser consultado durante qualquer hora do dia com dados muito bem consolidados e precisos.

Um dos usos mais importantes da inteligência artificial é a capacidade de fazer previsões inteligentes. (KOROLOV, 2019). Esse é o mecanismo é importante. É com ele, por exemplo, que as empresas conseguem prever os padrões de vendas e sugerir com maior frequência aqueles produtos demandados pelo consumidor. Não é só na área de vendas a relevância da inteligência artificial para fazer previsões inteligentes. A saúde também tem sua demanda. Para Korolov (2019), a inteligência artificial juntamente ao aprendizado de máquina podem ser usads para analisar dados genéticos, históricos médicos, e resultados de exames para prever possíveis doenças e tratamentos, o que seria inimaginável no século XX.

Uma das mais assustadoras aplicações da inteligência artificial é utilizar como assistente pessoal. Isso poderia retirar milhares de vagas de emprego e causar muitas demissões. Stefanini (2019), relata que além de marcar reuniões e organizar atividades d o cotidiano, esses sitemas podem obdecer ao comando de voz e facilitar várias funções. Esses sistemas são constantemente atualizados e podem se adaptar ao comportamento do usuário. Isso faz com que as atividades do dia a dia possam ser antecipadas.

A robótica é um ponto fundamental para os sistemas de inteligência artificial, são eles, os robôs que vão executar o trabalho manual interagindo com o mundo físico. Estes robôs tem funções únicas normalmente tendo pernas, garras, braços e articulações, realizam sempre atividades repetitivas comandados pelas IAs que enviam e coletam informações dos robôs.

A maior parte de robôs atuais se enquadra em três tipos de categorias: manipuladores, móveis e híbridos. Os manipuladores, ou braços robôs, estão fisicamente ancorados (ou fixos) ao seu local de trabalho, como por exemplos os robôs de linha industrial. O movimento do manipulador em geral envolve uma cadeia inteira de circulações controláveis, permite que esses robôs coloquem seus efetuadores em qualquer posição dentro do local de trabalho. Os manipulares são a maioria, quando se trata de robôs, existem mais de um milhão de unidades instaladas em todo o mundo e sua utilização esta focada no ramo industrial. (RUSSELL; NORVIG apud GOMES, 2004, p.7).

Existem inúmeros desafios no desenvolvimento da inteligência artificial. Para Luger (2009), a maior dificuldade para programação da inteligência artificial é a representação do conhecimento. É difícil representar o tempo, a casualidade ou mesmo a incerteza. São características abstratas até para os seres humanos e colocar isso em código é ainda mais complicado. O princípio da construção de sistemas inteligentes depende da melhor organização do conhecimento e de sofisticação em sua representação.

Segundo Stefanini (2019), os chatbots utilizam uma linguagem para conversar com pessoas de forma natural. Eles conseguem reconhecer uma série de caracteres e podem ser programados de acordo com cada língua, o que depende das configurações de usuário. Esse é um bom início de modelo para representar o conhecimento utilizando a inteligência artificial.

1.7 ECONOMIA MUNDIAL

Para Marques e Pereira (2015), citado por Filho (2018), como meio ambiente possui uma quantidade finita de recursos, desde o início dos tempos, a humanidade teve que aprender a lidar com a escassez em seus processos produtivos ou processos de transformação na produção de produtos e serviços.

“Um processo produtivo ou processo de transformação é constituído por uma infraestrutura formada por máquinas, equipamentos, sistemas de informação e recursos humanos [...]” (FILHO, 2018, p. 48).

A definição que complementa àquela dada por Marques e Pereira (2015) é a de Vasconcellos (2014), onde ele diz que a economia tem como estudo a maneira como a sociedade emprega seus recursos produtivos escassos, conhecidos como fatores de produção, que produzem bens e serviços para satisfazer as necessidades humanas, quando se há a escassez destes, não há como suprir a humanidade e isso gera uma problemática econômica.

Nesse sentido, é importante entender como essa economia pretende interagir com as mudanças causadas pela Quarta revolução industrial, especialmente no mercado de trabalho. 

Segundo Freitas (2018), o governo alemão se planeja e investe fortemente na indústria 4.0 com o objetivo de ser líder do mercado em vários setores industriais. Ele, Freitas (2018), descreve algumas áreas em que a Alemanha está explorando ativamente no século XXI:

  • Padronização e arquitetura de referência;
  • Gerenciamento de sistemas complexos;
  • Infraestrutura de banda larga com capacidade de atender às demandas da indústria;
  • Proteção e segurança;
  • Organização do trabalho e design;
  • Treinamento e desenvolvimento profissional contínuo;
  • Estrutura regulatória;
  • Eficiência dos recursos.

É evidente o planejamento do país e a preocupação com a microeconomia. A Alemanha preocupa-se com o treinamento e desenvolvimento contínuo de seus profissionais, o que é muito importante para indústria 4.0, pois está em constante mudança e os trabalhos repetitivos sendo substituídos por máquinas ou softwares. O real problema da tecnologia são os custos para implementação. Freitas (2018) também fala:

As pequenas e médias empresas alemãs estão com resistência em aderir ao projeto [...]. Para empresas de pequeno e médio porte, os maiores desafios enfretados no contexto da indústria 4.0 é o custo-benefício das tecnologias relevantes. (FREITAS, 2018, p. 3)

Segundo Freitas (2018), primeira etapa da quarta revolução industrial tem como meta ser atingida até 2025. Seus principais objetivos são: modernizar os setores industriais, fortalecer a indústria chinesa, promover a produção de tecnologia de manufatura inteligente, melhorar a eficiência de energia, de mão de obra e do consumo material.

A segunda etapa da quarta revolução industrial tem como meta ser atingida até 2035 com o intuito de aumentar mais as inovações, principalmente dos setores-chave. Na terceira etapa, última fase, da quarta revolução industrial tem como objetivo tornar a China líder mundial nos principais setores industriais de alta tecnologia e a meta é atingir esse nível até 2049. Claro que, essa é uma visão asiática da indústria 4.0.

Os EUA abrigam o maior e um dos maiores mais sofisticados e diversificados sistemas industriais do mundo, representando cerca de um quarto do valor agregado mundial da indústria de transformação, 72% de todas as despesas de pesquisa e desenvolvimento (P&D) do setor privado e cerca de 60% da força de trabalho nas atividades (P&D) dos EUA. Como resultado, a indústria desenvolve e produz muitas das tecnologias que promovem a competitidade e o crescimento de toda a economia. (FREITAS, 2018, p. 6).

Nesse sentido, países de ponta como Alemanha, Estados Unidos, China e outros são as grandes potências do século XXI e competem pelo mercado. É importante notar que isso determina a economia de todos os países, inclusive os subdesenvolvidos, por causa de sua dependência tecnológica.

Desse modo, a economia mundial se encaminha para competição entre as grandes potências mais uma vez em busca do melhor desempenho no mercado industrial. (FREITAS, 2018). Atualmente a China tem muita vantagem em relação aos outros países.

1.8 EFEITOS NO MERCADO DE TRABALHO

São diversos os efeitos da indústria 4.0 no mercado de trabalho. A civilização irá se alterar drasticamente tornando-se então, uma sociedade 4.0. Segundo Mckay (2019), a força de trabalho precisa se adequar ao novo cenário que está se formando. Vários empregos são perdidos por conta da automação e outros trabalhos mudam sua maneira de atuação. É preciso uma reinvenção dos trabalhadores na sociedade 4.0. O preparo também se faz muito importante para conseguir acompanhar a evolução tecnológica. As tarefas cognitivas, aquelas que envolvem habilidades sociais, raciocínio, improviso são mais difíceis de automatizar. Entretanto, aquelas carreiras com muitas rotinas consolidadas e tarefas repetitivas são as mais fáceis de serem substituídos por robôs ou inteligência artificial.

O fórum econômico mundial (2018), estima que 40% das habilidades essenciais necessárias em 2022 serão diferentes das demandadas em 2018. As habilidades essenciais englobam boa capacidade de pensar com criticidade, habilidade em tomar decisões inteligentes e rápidas, gerenciamento, entre outras as quais os robôs não conseguem ou são têm desempenho abaixo dos seres humanos.

Figura 1 - Aumento de empregos com exigência de habilidades digitais.

Fonte: Muro et al. (2017), apud MCKAY, C.; POLLACK, E.; FITZPAYNE, A. (2019) “Digitalization and America workforce” Brookings Institution. https://www.brookings.edu/research/digitalization-and-the-american-workforce/

Segundo a pesquisa do Brookings Instituitions (2017) citado pela Aspen Institute (2019), é cada vez mais demandado um profissional com boas habilidades digitais de informática e que saiba lidar com a tecnologia. Isso fica demonstrado no gráfico (Figura 1), onde mostra o aumento no nível de exigência de habilidades digitais para 57% em todas as ocupações entre 2002 e 2016. As competências de nível baixo para médio reduziram significativamente nesses 14 anos.

Segundo Aspen Institute (2019), a tecnologia ajuda os humanos na realização do seu trabalho com mais eficiência e produtividade. Para interagir com novas tecnologias, mais trabalhadores necessitarão de habilidades tecnológicas e digitais, que vão desde alfabetização digital básica até a ciência da Computação.

Pessoas que tem baixa qualificação estarão com maior risco de perderem seus trabalhos, por causa da automação, onde tarefas antes feitas pelo homem serão substituídas por robôs ou sistema de inteligência artificial. (MCKAY, C.; POLLACK, E; FITZPAYNE, A, 2019).

Figura 2 – Trabalhadores de baixa escolaridade têm mais propensão de terem seus empregos automatizados.

Cálculos baseados em pesquisa de habilidades adultas (PIACC) 2012.

Fonte: Arntz, Gregory e Zierahn (2016), apud MCKAY, C.; POLLACK, E.; FITZPAYNE, A. (2019) “The risk of automation for jobs in OCDE Countries” https://www.oecd-ilibrary.org/social-issues-migration-health/the-risk-of-automation-for-jobs-in-oecd-countries_5jlz9h56dvq7-en

Isso faz com que o nível educacional precise se elevar. É um grande obstáculo, especialmente em países subdesenvolvidos. Entretanto, é indiscutível a necessidade de elevar o nível de escolaridade dos indivíduos para assegurar um bom nível de empregabilidade no trabalho 4.0.

Um estudo recente descobriu que a automação computacional aumenta a demanda por trabalhadores altamente qualificados às custas de trabalhadores pouco qualificados (MCKEY, 2019, p. 11).

O gráfico (Figura 2) demonstra as pessoas que mais terão problemas com a automatização conforme seu nível de educação. Percebe-se que as pessoas de baixa qualificação estão em maior risco e vulneráveis à automação e não serão empregáveis. Com isso é preciso um melhor preparo para esses trabalhadores. A população com nível de graduado, então, estão em menor risco de seres substituídos por sistemas automatizados.

Contudo, Benanav (2020) argumenta que a eficiência industrial está progredindo de modo lento. A produtividade não aumentou de forma significativa mesmo com o avanço da indústria 4.0. Nesse sentido, tudo seria apenas uma ilusão criada pelo fascínio do ser humano pela alta tecnologia e os meios de comunicação. O que está acontecendo na verdade é uma estagnação econômica generalizada e global. Com isso, o ritmo de crescimento econômico é baixo e por consequência o desemprego aumenta.

Entretanto, para Salerno (2015) as tecnologias desenvolvidas pela indústria 4.0 colocam várias carreiras em risco no ramo de serviços. Os postos de trabalhos estão cada vez mais se tornando programas de computadores, enquanto a massa de trabalhadores não conseguem mais o seu espaço do mercado de trabalho 4.0. Isso aumenta a concorrência entre os empregados e diminuí seus salários.

A página na web Signal 2 Forex (2018), compartilhou um gráfico (Figura 3) das criações de emprego nos Estados Unidos. Foram 200.000 empregos criados apenas em Janeiro de 2018. O que aconteceu nesse período foi um alto crescimento nos empregos de educação e no setor de saúde. Mesmo com a tendência geral da quarta revolução industrial automatizar muitos trabalhadores é preciso analisar também os setores em que existe crescimento. Além disso, essa análise facilita identificar as áreas de decrescimento e que serão automatizadas. Isso funciona como um direcionamento para os jovens decidirem seu plano de carreira no futuro. Dessa maneira, será possível aconselhar melhor os cidadãos no direcionamento para o mercado de trabalho 4.0 e na entrada desses setores.

Figura 3 – Criação de empregos em Janeiro de 2018 (em milhões).

Fonte: U.S Labor Departament (2018) apud Signal 2 Forex (2018) “Aqui é onde os empregos são – em um gráfico” https://signal2forex.com/pt/2018/02/02/Heres-onde-os-trabalhos-est%C3%A3o-em-um-gr%C3%A1fico/

Ainda que exista um bom número na criação de empregos empregos, a indústria 4.0 consegue substituir muito trabalho humano. Geralmente não é necessário nem o desenvolvimento de um robô, mas apenas um software com códigos é o suficiente para causar um grande impacto no mercado de trabalho. Como por exemplo, a Uber, essa startup realmente inovou ao criar um novo método de utilizar serviços de taxis, um aplicativo prático, com sistema de avaliação das corridas e com baixo custo, trouxe também uma renda extra para milhares de trabalhadores. O que acarretou na rivalidade Uber x Táxis, os taxis acaram perdendo sua credibilidade. (Uber apud PetSi, 2018).

O departamento de Trabalho dos Estados Unidos da América (2018) fez projeções sobre o mercado de trabalho entre os anos de 2018 e 2028 (Figura 4). O instituto estima que em 2028 o crescimento no setor da saúde e assistência social crescerá (1.6%). Muitas outras áreas também continuarão crescendo como no caso do setor da educação, construção, atividades financeiras, entre outros. Já outros setores irão se confrontar com um decrescimento como no caso da manufatura (-0,5%) e os outros setores representados no gráfico.

Figura 4 – Taxa anual de mudança na empregabilidade da indústria, 2018 a 2028

Fonte: U.S. Bureau of Labor Statistics (2018) ”Graphics” https://www.bls.gov/emp/

Também foram realizadas projeções da força de trabalho por faixa etária. Esse marcador é importante até porque a tendência mundial é o envelhecimento da população, por causa da baixa taxa de natalidade. Isso é o que mostrou Francisco (2016) em seu artigo sobre o envelhecimento populacional. Com o número de idosos crescente e baixo número de jovens, o mercado de trabalho em 2028 será liderado por pessoas com mais de 54 anos de idade. (Figura 5).

Entretanto, para Buarque (2011), esse envelhecimento é preocupante para vários pesquisadores do mundo todo. Isso porque as projeções para 2050 mostram que pessoas com mais de 60 anos triplicarão. Muitos problemas econômicos serão desencadeados por causa disso e não será diferente no mundo do trabalho, já que as ocupações são totalmente diferentes e demandam de pessoas idosas uma maior flexibilidade, agilidade e pensamento crítico. No século XXI o idoso precisa também se preparar para o mercado de trabalho, já que a aposentadoria pode não ser suficiente para cobrir todos os custos de vida.

Figura 5 – Força de trabalho por faixa etária, 1998, 2008, 2018 e projeção para 2028.

Fonte: U.S. Bureau of Labor Statistics (2018) ”Graphics” https://www.bls.gov/emp/

1. 9 PROFISSIONAL 4.0

Neste cenário automatizado, o profissional 4.0 se vê com a necessidade de acompanhar as inovações tecnológicas, buscando novas habilidades e qualificações. Isso porque as empresas exigirão um colaborador diferente, muito mais versátil, ágil e conectado.

Ocorre assim à necessidade de se aperfeiçoar, ter novas competências e habilidades, trata-se de uma “reciclagem” do trabalhador, como ocorreu nas três primeiras revoluções industriais, em que todos tiveram que mudar perante o cenário vivenciado, esta quarta revolução exige capacidades tecnológicas e adaptação às mudanças organizacionais, que tem como foco manter as condições de empregabilidade. (EDWARDS e RAMIREZ apud JUNIOR, 2018).

Caso o profissional não consiga obter essas qualificações, consequentemente iram fazer parte do desemprego estrutural que está por vir. Estudo do Fórum Econômico aponta que 7 milhões de vagas serão extintas até 2021, ou seja, muitas profissões não conseguirão se estabelecer na indústria 4.0, isso porque haverá um aumento no número de empregos mais complexos e qualificados, maior demanda por funcionários do setor de engenharia mecânica, nas áreas de TI e de desenvolvimento de software, interação maior com máquinas também será uma habilidade necessária para o profissional 4.0.

1.10 REQUISITOS E ADAPTAÇÕES

Com o impacto da indústria 4.0 no mundo, os requisitos para se manter ativo durante esse cenário serão necessários por parte de todos os âmbitos da sociedade. A indústria 4.0 pode sim causar inerente o trabalho humano, porém na verdade o que está em jogo são as escolhas políticas, regulatórias e sociais dos governos, empresas e da sociedade em geral.

Um grande desafio se torna presente, pois o governo, as iniciativas privadas e sociedade terão que trabalhar em conjunto, para manter regras, justiça, equidade, segurança e a confiabilidade na economia e no Estado. Torna-se um requisito da indústria 4.0 novas regulamentações aprovadas pela administração pública que visem à adaptação e a proteção às tecnologias digitais. (JUNIOR, 2018).

Após analisar trecho do artigo, a conclusão é de que governo deve criar um ambiente propício e dinâmico para a aprendizagem e definir sua estratégia no campo da inovação tecnológica. Ainda no artigo, é citado que pesquisas realizadas pela BCG (2015) indicam diversas ações para orientar a formulação de novas políticas educacionais onde a tecnologia da informação seja incorporada em todos os níveis de ensino, da pré-escola ao ensino superior, como qualificar a força de trabalho usando de fato a tecnologia na aprendizagem, ter conhecimento em TI, engenharia e matemática, e por fim fortalecer o ensino técnico e profissional.

Dos trabalhadores será preciso absorção de conhecimentos técnicos em ramos específicos, como por exemplo, o conhecimento requerido em postos de trabalho relacionados às tecnologias de robótica avançada, programação, ou poderão exigir o desenvolvimento de outras habilidades como, por exemplo, habilidades para resolver problemas complexos.

Tornar-se essencial para as empresas um papel ativo no apoio aos seus empregados, avançar no desenvolvimento de projetos que visam aplicar a tecnologia para melhorar a produtividade e a competitividade da indústria, a ampliação de sua capacidade de se conectarem em cadeias globais de valor e de encurtarem o lançamento de produtos no mercado, além de alterarem a forma como se relacionam com clientes e fornecedores, buscando reduzir custos para manter a competitividade.

1.11 SOCIEDADE ARTIFICIAL

Segundo artigo da Cristina (2020), com a inserção da tecnologia na sociedade, mudanças no comportamento humano serão provocadas. Quando a desigualdade está presente no país, problemas éticos de cunho social se desencadeiam. Ela ainda diz que essa situação pode gerar uma nova forma de apartheid, pois na era digital se cria exclusões, as pessoas que não tiverem acesso à internet serão considerados sem informações e apenas os mais ricos terão acesso à informação, ou seja, não haverá equidade informacional. Será mais um problema a ser enfrentado no Brasil, já que temo a 2º maior concentração de renda, isso pode ser diferente se o governo intervier com novas políticas.

Vivemos em uma sociedade que a tecnologia já está presente. De fato na sociedade artificial surgirão novas características, mas as que temos irão permanecer e se fortalecer. Os diálogos virtuais através dos aplicativos dos telefones celulares e de redes sociais vêm substituindo o contato pessoal, o diálogo falado e, em consequência, está havendo uma supervalorização da imagem, uma mecanização e mercantilização das relações. As pessoas estão se transformando em meros objetos de consumo rápido, imediato e descartável, e isso só aumentará. (NASSER, 2017)

A tecnologia tem grande impacto na vida das pessoas, benéficos e maléficos. As redes sociais, por exemplo, apesar de nos dar informações com rapidez, nos dão informações falsas, conhecidas como fake news ou notícias falsas, assim sendo, pessoas serão manipuladas com maior facilidade. Outra questão é a vida perfeita que os usuários passam na rede, que não condiz com a realidade, e desencadeia doenças sérias como depressão e ansiedade. Falta de privacidade e ataques cibernéticos serão uma realidade e já estão sendo estudados para que não ocorram. O mundo estará mais sintonizado, vivenciando a tecnologia. Os estudos serão voltados para a computação e programação, que são capacidades essenciais para se introduzir na indústria 4.0. Na sociedade artificial haverá um crescimento econômico, mas não um crescimento de empregos, apenas na área tecnológica.

Em relação à saúde, sempre que a tecnologia dá um passo à frente, a medicina também dá. E na sociedade artificial, acredita-se que novos desenvolvimentos serão feitos, tanto para os pacientes quanto para os funcionários. Um bom exemplo é a área da medicina diagnóstica, em que a medicina e a tecnologia se unem para oferecer aquilo que há de melhor aos pacientes, reduzindo o tempo de recuperação, diminuindo a ocorrência de procedimentos invasivos e agilizando exames e resultados. Com o COVID-19, o SUS criou um sistema com um questionário, em que as pessoas respondem os seus sintomas, para assim saber se foi contaminada com o vírus. Sem a necessidade de sair de casa. Durante esse período consultas online também ficaram populares. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020).

1.12 CAPACIDADES PROFISSIONAIS

A indústria 4.0 será um desafio para aos profissionais, pois o profissional mais qualificado ganhará a vaga de emprego. A área da tecnologia está cada vez mais ampla e nesse contexto existem capacidades primordiais para se manter no mercado de trabalho.

No mercado profissional atual, para ter uma carreia de sucesso é necessário algumas atitudes de sucesso, são elas comunicação; poder de análise; didática; conexão; otimismo; alta energia e engajamento. (TOZZI, apud ASSUNÇÃO; DUARTE; ARAÚJO; FERREIRA).

lém de ter conhecimento na área tecnológica, é de extrema importância que o profissional tenha habilidades básicas como: boa comunicação, didática, ser proativo. Habilidades para uma boa harmonia no trabalho.

O inglês é a língua mundial e tecnológica, e também é referência para o mundo dos negócios. É importante para a comunicação com outros países, para ler artigos sobre as inovações tecnológicas, para ter uma visão global de negócios, se manter atualizado dos acontecimentos no exterior e em pesquisas, e principalmente para trabalhar com máquinas importadas desenvolvidas no exterior e para programar.

 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após estudar artigos sobre a indústria 4.0, conclui-se que a tecnologia irá trazer transformações jamais vistas na sociedade - boas e ruins.

O modo como o trabalho será mudado é drástico. Será necessário mais inteligência do que mão de obra braçal. Ocorrerá um avanço na relação entre homem e máquina, gerando maior flexibilidade e lucro para empresas, conseguindo assim fazer mais produtos em menos tempo.

Em uma sociedade desenvolvida economicamente e socialmente, a inclusão da tecnologia será benéfica, pois todos estarão adaptados e qualificados para trabalhar nas empresas. Já no Brasil, em que a economia está estagnada e há grande concentração renda, grandes desafios estarão presentes. Apenas as pessoas que possam ter ensino de qualidade terão a vagas de emprego garantida, ou seja, a desigualdade será uma realidade se não houver mudanças pertinentes nos investimentos em educação tecnológica.

A indústria 4.0 ainda está no estágio inicial no Brasil, muitas empresas ainda a temem. Ela que estará inclusa apenas quando as empresas sentirem vontade de inovar e também quando estiverem preparadas para investir nela, pois qualquer empresa interessada em crescer no mercado deve usar a tecnologia.

É necessário estudo desse novo cenário, as ofertas de empregos serão mudadas, adaptação e inovação serão precisas de toda a sociedade, pois é certo que a indústria 4.0 aos poucos estará ainda mais presente no nosso cotidiano e impactará o mundo dos negócios.

A quarta revolução industrial, por conseguinte é a expansão das indústrias através da globalização (internet), auxilia nas vendas e desenvolvimento, por conseguir alcançar setores que eram repetitivos e mudar essa mão-de-obra por máquinas, além de dar a oportunidade pra maior expansão, pra que esteja além do "online" para o físico, interfere um pouco por nem todos poderem ter acesso à tecnologia e interfere também nas pequenas indústrias que também não conseguem ter acesso a equipamentos evoluídos como as grandes indústrias, além de interferir também no emprego, porque quanto mais equipamento, menos mão de obra física.

Sobre a quarta revolução industrial, os operários deverão estar aptos com essa nova revolução, tendo em vista que a tecnologia muda em questões de segundos, os impactos serão gerados através da rapidez em qual a indústria aperfeiçoa as informações, como ela lida como os milhões de dados e acompanha e capacitam todos que estão integrados no mercado.

Os profissionais precisarão se capacitar e se adaptar a essa nova situação de mercado em que trabalhos manuais e repetitivos estão se tornando raros. Em contrapartida, a demanda por novas pesquisas e desenvolvimento aumentará numa intensidade jamais vista, proporcionado novas oportunidades aos profissionais tecnicamente qualificados. Outro impacto que pode ser observado, é na modularidade dessa indústria 4.0, onde muda a forma de trabalho, e como todo esse cenário mercadológico irá satisfazer a os gostos dos seus clientes.

Com isso o profissional precisa se preparar e se adaptar para o novo modelo. A economia mundial também irá se modificar. As potências estão se reinventando e no caso brasileiro há uma estagnação.

Automação. Inteligência artificial. Computação. Todas essas coisas mudaram o modo em como os seres humanos podem trabalhar. As habilidades digitais são cada vez mais demandadas pelas empresas e um bom nível educacional é fundamental para conseguir um espaço no mercado de trabalho.

Portanto, os empregos e o perfil do profissional 4.0 irá mudar drasticamente, sendo essencial que os próprios indivíduos atencipem às mudanças para um melhor desenvolvimento na sua área profissional.

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Quais são as condições de trabalhar nas indústrias fabricantes de smartphones?

O trabalho é frenético, barulhento e com temperaturas que oscilam bastante dentro da fábrica (na área do forno, é quente e na área de testes térmicos, bem frio).

Quais são as condições de trabalho nas indústrias?

Os operários eram submetidos a condições desumanas de trabalho. As fábricas geralmente eram quentes, úmidas, sujas e escuras. As jornadas de trabalho chegavam a 14 ou 16 horas diárias, com pequenas pausas para refeições precárias.

Quantas pessoas são necessárias para produzir um celular?

Em determinados casos, a fabricante em questão pode até desenvolver o componente, porém, na grande maioria das situações, uma terceira será a responsável pela produção da peça.

Onde estão e quais são as pessoas que consomem um smartphone?

O uso de smartphones se tornou tão universal que o topo do ranking dos países com mais usuários desses celulares coincide com a lista dos países mais populosos do mundo. China, Índia, Estados Unidos e Indonésia ocupam os quatro primeiros lugares, nessa ordem, nos dois rankings.