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+ Destaques Os fluxos migratórios são acontecimentos milenares, que têm e tiveram muita influência no decurso da história da humanidade. Apesar de não ser uma novidade, a migração assume um papel constantemente catalisador de mudanças estruturais, económicas e sociais, mas é também uma consequência destas mesmas mudanças. Assim, nesta ‘era da migração’ em que vivemos, devido à intensa diversificação e crescimento que a migração internacional tem experienciado nas últimas três décadas, é normal experienciarmos mudanças. As razões que levam alguém a emigrar e a abandonar o seu país de origem são diversas, desde querer obter melhores condições financeiras a fugir de um cenário de guerra. Apesar de o ato de migrar ser um ato individual, quando feito em grande escala é considerado também um fenómeno global, com benefícios para o país de acolhimento. Por exemplo, a nível demográfico, sem imigração, a população da União Europeia (UE) teria diminuído em meio milhão em 2019. Apesar da falta de consenso a nível europeu, isto significa que a imigração é cada vez mais essencial para combater a escassez de mão-de-obra e o envelhecimento da população europeia, para além de que gera um diálogo social e cultural muito enriquecedor. Dentro da UE e do Espaço Schengen, onde existe livre circulação, as diferentes perspetivas nacionais sobre como lidar com a imigração e com a manutenção das fronteiras externas, tornam a partilha de soberania um assunto extremamente delicado. Com a grande vaga de migração em direção à Europa a partir de 2012, a Europa viu-se obrigada a reagir ao «desafio migratório mais grave desde o fim da Segunda Guerra Mundial». Desafio este que veio expor as insuficiências do sistema europeu de asilo, como o Parlamento Europeu defende, e veio exacerbar a necessidade de uma política migratória comunitária onde trabalhar em conjunto é fundamental. No sentido de melhorar e assegurar uma boa e justa gestão da migração, tornando a Europa num lugar de proteção, os Estados-Membros da UE estão assim a «intensificar esforços para criar uma política europeia de migração que seja eficaz, humanitária e segura». Fontes:A migração na Europa | Parlamento Europeu Política de migração da UE | Conselho da União Europeia Estatísticas sobre os fluxos migratórios para a Europa | Comissão Europeia Ao longo dos séculos XIX e XX, a população mundial cresceu a um ritmo acelerado, principalmente entre 1800 e 1914, aumento demográfico devido, em parte, à vaga de imigração oriunda do Velho Continente. Quais são os fluxos migratórios mais numerosos do continente europeu?Destacaram-se, a partir de então, França, Reino Unido, Alemanha e Itália. Consequentemente, intensificaram-se os fluxos migratórios intracontinentais para esses países, principalmente de portugueses, espanhóis, gregos, turcos e, após 1991, a partir dos países que formavam a antiga União Soviética.
Quais são os países europeus que recebem os maiores fluxos migratórios?França (658 000) Alemanha (412 000) Espanha (340 000) Itália (294 000)
Qual é a procedência dos principais fluxos migratórios ocorridos no continente europeu?A Europa é um destino migratório por várias razões. As causas da migração resultam de uma mistura de fatores de pressão e de atracão que vão desde a segurança, a demografia e os direitos humanos à pobreza, passando pelas alterações climáticas.
Por que alguns países do continente europeu com destino de milhares de imigrantes?Guerras, pobreza, repressão política e religiosa são alguns dos motivos que fazem milhares de pessoas saírem de seus países em busca de uma vida melhor no continente europeu. De acordo com um relatório da ONU, somente neste ano, quase 750 mil migrantes chegaram à Europa pelo Mediterrâneo.
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