Qual a importância das algas unicelulares para o ecossistema aquático?

As algas são organismos fotossintetizantes que possuem extrema importância para o ecossistema aquático.

Qual a importância das algas unicelulares para o ecossistema aquático?
As algas são organismos fotossintetizantes incluídos no Reino Protista

As algas são seres que frequentemente são confundidos com plantas. Entretanto, esses seres vivos são agrupados no Reino Protista, juntamente aos protozoários. Elas são organismos fotossintetizantes e eucariontes, normalmente unicelulares, mas existem representantes pluricelulares.

As algas são de extrema importância para ecossistemas aquáticos, uma vez que são a base da cadeia alimentar, constituindo o fitoplâncton juntamente às cianobactérias. Além disso, elas fazem parte do ciclo do carbono e enxofre.

Um dos principais critérios para se classificar as algas é o tipo de pigmento. Neste texto, classificaremos as algas de modo simplificado em sete filos.

Observe abaixo a característica de cada filo:

- Filo Chlorophyta: incluem cerca de 17000 espécies de algas com coloração verde, que podem ser encontradas em diversos ambientes como água doce, salgada e ambiente terrestre. São encontradas também em associação mutualísticas com fungos, formando os líquens. Apresentam representantes unicelulares e pluricelulares. A maioria é microscópica, mas elas possuem representantes com grandes tamanhos. Esse é o caso da Codium magnum que atinge mais de 8 metros de comprimento. Acredita-se que as plantas evoluíram a partir desse grupo de algas em razão de características como: presença de clorofila a e b, além de amido como substância de reserva;

- Filo Phaeophyta: incluem cerca de 1500 espécies de algas de coloração parda. É o grupo com as maiores e mais complexas algas. Possuem apenas espécies marinhas. Seu corpo é bem diferenciado, lembrando caules e folhas. Possuem tecidos condutores que lembram os das plantas. Não são comuns nos trópicos, mas, neste ambiente, destaca-se a espécies do gênero Sargassum;

- Filo Rhodophyta: incluem cerca de 6000 espécies de algas de coloração avermelhada em virtude da presença de ficobilina. Essas algas vivem em ambientes marinhos, água doce e em locais úmidos. Possuem poucos representantes unicelulares;

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- Filo Bacillariophyta: incluem cerca de 100000 espécies. Também são chamadas de diatomáceas. São algas unicelulares ou coloniais que vivem em ambientes aquáticos. Possuem por característica principal a presença de paredes de sílica divididas em duas partes que se encaixam de forma semelhante a uma placa de Petri. Essa carapaça é denominada frústula;

- Filo Chrysophyta: incluem cerca de 1000 espécies com coloração dourada e também organismos incolores. A cor dourada é resultado do pigmento fucoxantina. São unicelulares, mas também podem formar colônias. Vivem em ambientes aquáticos. O carboidrato de reserva é a crisolaminarina, assim como as diatomáceas;

- Filo Euglenophyta: incluem cerca de 900 espécies. São protistas flagelados, que vivem normalmente em água doce. Os representantes desse filo apresentam um flagelo maior e um menor que não chega a emergir da célula. São unicelulares, com apenas um gênero colonial. Alguns representantes alimentam-se de partículas orgânicas retiradas do meio, sendo, portanto, heterotróficos. Possuem paramido como substância de reserva;

- Filo Dinophyta: incluem cerca de 4000 espécies. Ocorrem em ambientes marinhos e água doce. São organismos unicelulares com dois flagelos. Um dos flagelos forma uma espécie de cinto, enquanto o outro é perpendicular a esse. Essa disposição dos flagelos faz com que o dinoflagelado se locomova rodopiando. Algumas espécies possuem uma placa de celulose formando uma espécie de armadura. Alguns dinoflagelados são responsáveis pela maré vermelha. Existe ainda uma espécie (Noctiluca sp) que apresenta bioluminescência.


Por Ma. Vanessa dos Santos

Por Vanessa Sardinha dos Santos

As algas são organismos autótrofos e fotossintetizantes que diferem das plantas por não formarem tecidos nem órgãos ordenados, ou seja, não apresentam uma estrutura dividida em raiz, caule e folhas. Podem ser unicelulares ou pluricelulares.

O corpo de uma alga multicelular é chamado de talo. As algas habitam ambientes terrestres úmidos ou meios aquáticos, de água doce ou salgada. Embora muitas vezes microscópicas, elas possuem grande importância ecológica e econômica, pois estão presentes, como veremos adiante, em vários produtos utilizados pelo homem.

Algas são fonte de oxigênio

Ao conjunto de organismos fotossintetizantes que ocorrem no meio aquático, vivendo à deriva na coluna d'água, é dado o nome de fitoplâncton. O fitoplâncton serve de alimento para o zooplâncton, ou seja, para os microrganismos heterótrofos presentes no plâncton, que, por sua vez, são a base da alimentação de animais maiores.

Além de estar na base dessa cadeia alimentar, o fitoplâncton é responsável por uma grande produção de oxigênio. Estima-se que cerca de 90% do oxigênio presente na atmosfera terrestre seja gerado pela fotossíntese das algas planctônicas. Assim, essas pequenas algas possuem papel fundamental na manutenção da vida no planeta.

Algas na culinária

Em muitos países, principalmente no Oriente, as algas fazem parte da alimentação diária. Elas são fonte de proteínas, vitaminas e sais minerais. Entre os grupos mais consumidos estão as algas vermelhas (Rhodophyta) e as pardas (Phaeophyta), que podem ser cultivadas em viveiros ou simplesmente coletadas no ambiente marinho.

Algumas das algas comestíveis mais conhecidas são o nori, utilizado pelos japoneses no preparo do sushi, e o kombu e o wakame, duas algas que fazem parte de pratos chineses e japoneses, como sopas, molhos e carnes.

As algas também podem ser encontradas entre os ingredientes de rações para animais. Muitos alimentos utilizados na pecuária possuem como base uma farinha feita de algas desidratadas e moídas.

Algas e colóides

O ágar, os alginatos e os carragenanos são colóides que podem ser extraídos de algas marinhas. Um colóide é uma mistura de substâncias com moléculas muito pequenas, que pode formar soluções viscosas, como géis de diferentes texturas.

O ágar é utilizado em laboratórios para preparar meios de cultura para bactérias e outros organismos. Também é muito empregado nas áreas de biologia molecular e biotecnologia, na fabricação de géis utilizados nos processos de extração e amplificação de material genético.

Os alginatos estão presentes na composição de diversos alimentos e bebidas industrializadas, como sorvetes e cervejas. Eles atuam como substâncias gelificantes, estabilizantes e emulsificantes.

Os carragenanos são empregados principalmente na fabricação de alimentos com consistência gelatinosa ou cremosa, como gelatinas e patês. Também são utilizados na produção de tintas e cosméticos, como cremes e pasta de dente.

Fertilizantes e adubos

As algas podem ser utilizadas como uma forma de adubação natural e eficaz. Seus talos são ricos em minerais essenciais ao desenvolvimento das plantas, como o nitrogênio e o potássio.

Os fertilizantes para uso agrícola são fabricados a partir de talos desidratados e comercializados na forma de pequenos grãos ou em pó. Também existem extratos líquidos de algas, que, por serem concentrados, podem ser diluídos e aplicados em jardins ou vasos de plantas.

Uso medicinal

O uso medicinal de algas na cura e prevenção de doenças faz parte da cultura milenar de muitos países, como China, Coréia e Japão. A eficácia de uma espécie de alga parda já foi reconhecida, pelo meio científico, no tratamento do bócio, doença que afeta o metabolismo do iodo.

Alguns medicamentos, utilizados na regulação do apetite, contêm substâncias extraídas de algas, que, ao entrarem em contato com soluções aquosas, se expandem no interior do estômago, transmitindo uma sensação de saciedade ao cérebro.

Pesquisas vêm sendo realizadas para analisar a eficácia das algas no tratamento de diversas doenças, tais como asma, bronquite, verminoses, artrite e hipertensão.

Embora já tenham sido desenvolvidas tantas aplicações para as algas e suas substâncias, diversos setores, como as indústrias química, alimentícia e farmacêutica, continuam realizando estudos em busca de novas descobertas. E, com certeza, ainda há muito a ser explorado sobre esses incríveis organismos.

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Qual a importância das algas unicelulares no ecossistema aquático?

Ademais, as algas unicelulares são responsáveis por realizar a fotossíntese, logo fornecem energia para toda cadeia alimentar, e além disso elas também fornecem oxigênio (cerca de 90% de oxigênio atmosférico) para todos os seres vivos marinhos.

Qual é a importância das algas unicelulares?

São importantes para a manutenção da vida na Terra, uma vez que fornecem gás oxigênio e executam função de produtoras, em diversas cadeias alimentares. As algas unicelulares costumam ser componentes do plâncton: comunidade de organismos que flutuam na água.

Qual é a importância das algas para o ecossistema?

A importância ecológica das algas não se limita ao fornecimento de oxigênio e alimento, elas podem ser usadas como indicadores naturais da poluição ambiental. Ambientes com grandes quantidades destes organismos, geralmente são pouco impactados, pois algas também são biorremediadoras de águas poluídas.

Qual é a importância das algas unicelulares e pluricelulares?

As algas, organismos eucarióticos fotossintetizantes, destituídos de tecidos diferenciados, são muito importantes para a manutenção da vida. A começar pelo fato de algumas espécies serem responsáveis por grande parte da fotossíntese executada em nosso planeta, disponibilizando gás oxigênio.