Que fatores teriam levado a expansão da cultura cafeeira para além do Vale do Paraíba Fluminense e?

De acordo com Afrânio Mendes Catani (1998), o capital investido na empresa cafeeira tem a sua origem no capital que foi acumulado internamente. Capi- tal esse transferido do comércio de mulas, capital usurário urbano, tráfico negreiro dentre outros.

Qual a origem do capital de investido?

origem do capital investido data da empresa privada, que aplicaba o sistema de capitanias hereditárias, como uma forma de incentivo que isentava os custos adicionais durante a colonização.

Onde foi investido os lucros do café?

Os lucros obtidos durante o ciclo do café também ajudaram no desenvolvimento industrial e urbano da região Sudeste. Esse processo fez com que a região se destacasse bastante em relação às outras regiões do Brasil.

Que fatores teriam levado a expansão da cultura cafeeira?

A rápida expansão do café pelas terras do Vale do Paraíba fluminense se deveu a vários fatores: preços convidativos no mercado internacional, aproveitamento de estradas e de um sistema de transporte por mulas do período aurífero, disponibilidade de imensas áreas de terras de floresta virgem e um tráfico negreiro …

Qual a origem do capital investido na lavoura da cana de açúcar?

Toda a riqueza da colônia foi produzida pelo trabalho escravo, baseado na importação de negros capturados à força na África.

Qual a origem do capital investido na economia açucareira no Brasil?

Na base desta pirâmide social estariam os escravos africanos trazidos das possessões coloniais portuguesas na África. Além de oferecerem mão de obra a um baixíssimo custo, o tráfico de escravos africanos constituía outra rentável atividade mercantil à Coroa Portuguesa.

Qual foi a região mais beneficiada com a produção cafeeira?

Após a independência do Brasil e o início do Ciclo do Café, a região Sudeste passou a ser a área mais próspera do país.

Qual foi a mão de obra utilizada na produção de café?

Durante boa parte do Ciclo do Café, a mão de obra utilizada nas lavouras e no transporte foi a dos escravos. Com a proibição do tráfico negreiro para o Brasil em 1850 e a consequente abolição da escravatura no país em 1888, os fazendeiros precisaram encontrar outro tipo de mão de obra.

Que fatores teriam levado a expansão da cultura cafeeira para lei do Vale do Paraíba fluminense e paulista?

Terras esgotadas, erodidas, a escassez de mão-de-obra escrava, a dificuldade na incorporação de novas áreas, entre outras razões, explicam tal declínio. Se por um lado isto ocorria naquela região, por outro o café entrava em expansão em uma nova área chamada de Oeste Paulista.

Que fatores teriam levados a expansão da cultura cafeeira para além do Vale do Paraíba fluminense e paulista?

O fato de ser rota de transporte de mercadorias entre o Rio de Janeiro e as zonas de mineração contribuiu também para a adoção da lavoura cafeeira, já que parte das terras estava desmatada, facilitando inicialmente a introdução das roças de café e beneficiando o escoamento da produção através das estradas existentes.

Qual foi o primeiro produto a ser cultivado no Brasil?

cana
A cana foi o primeiro produto de cultivo em larga escala na história agrícola do Brasil, implantada no país pelos portugueses no período colonial principalmente com o sistema de plantations na região Nordeste.

Quais foram as razões que levaram a coroa portuguesa a investir na produção de cana-de-açúcar na América?

As razões que levaram a Coroa a investir na produção do açúcar foram: a crise econômica pela qual passava em razão da diminuição do lucro com o comércio de especiarias; as invasões estrangeiras nas terras americanas; o fato de as terras americanas não apresentarem, naquele momento, metais preciosos; e sua experiência …

O que é capital total investido?

Capital Total Investido: consiste na soma do capital próprio e de terceiros investido na empresa.

Quem financiou o açúcar brasileiro?

Invasões Holandesas. Os holandeses participaram do empreendimento açucareiro no Brasil, desde o início. Financiaram a instalação de engenhos e tornaram-se os maiores responsáveis pelo processo de refinamento do açúcar e por sua comercialização na Europa.

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Homem colhe café no Instituto Biológico, a mais antiga plantação de café urbano do Brasil, localizada na Vila Mariana, bairro da região sul da cidade de São Paulo

Foto: iStock

Conheça a história dos ciclos do café no Vale do Paraíba e no Oeste Paulista (1830-1930).

Vale do Paraíba

O café foi trazido para o Brasil em 1727, por Francisco de Melo Palheta, que levou as mudas para o Pará. No início, era utilizado apenas no consumo doméstico, e acredita-se que, por volta de 1760, já existissem pequenos cultivos no Rio de Janeiro.

Foi ao longo do Vale do Paraíba, região que abrange terras do Rio de Janeiro e de São Paulo, que o café, considerado um artigo de sobremesa, se tornou o principal na pauta de exportação brasileira. Desde o período regencial, o café já propiciava grandes lucros para o país, mas foi no Segundo Império que a produção atingiu seu apogeu.

A região do Vale do Paraíba era bastante apropriada para a cafeicultura, pois era abundante em terras virgens e tinha um clima favorável. A implantação das fazendas se deu pela tradicional forma de plantation, ou seja, grandes propriedades, cultivo para exportação e uso de mão-de-obra escrava.

Para começar a produção de café era necessária uma boa quantidade de recursos, pois se tinha de comprar escravos, derrubar a mata e preparar a terra. O cafeicultor não teria um lucro imediato com a plantação, já que os cafezais só produzem depois de quatro anos. Por isso, acredita-se que os primeiros cafeicultores já tinham um capital de reserva, provavelmente oriundo da expansão do comércio que houve após a vinda de Dom João VI, em 1808.

A produção era feita através do uso extensivo do solo, ou seja, somente quando a terra não tinha mais nutrientes necessários é que se trocava de região, deixando a antiga abandonada ou para pequenas plantações. Os instrumentos de trabalho eram, praticamente, apenas a enxada e a foice. Quando a planta começava a produzir, os escravos colhiam o café manualmente.

Depois da colheita, o café deveria passar de 30 a 90 dias secando ao sol. Em seguida, retiravam-se os grãos de seus revestimentos, era o chamado beneficiamento. O instrumento mais comum usado para a realização do beneficiamento do café era o monjolo, formado por pilões socadores, movidos a água, tração animal ou as duas. Dessa forma, podemos caracterizar a produção existente no Vale do Paraíba como pré-industrial.

O transporte nessa primeira fase produtiva era, também, bastante precário, sendo realizado até em tropas de burros. Somente com o tempo o governo investiu na construção de ferrovias. A exportação do café era realizada por grandes corporações norte-americanas e inglesas. Com o tempo, os Estados Unidos tornaram-se os maiores consumidores, mas também era importante a venda que se fazia para os Países Baixos, Alemanha e Escandinávia. A Inglaterra era a principal credora para a cafeicultura brasileira, aumentando enormemente a dívida externa.

Aos poucos, a riqueza vinda do café foi realizando uma grande transformação na estrutura da região Centro-Sul. Foram criados empregos, melhorou-se a condição dos portos e instalaram-se novas formas de transporte. Os grandes fazendeiros do Vale receberam títulos de nobreza, e passaram a ser a principal base de apoio para o Imperador. Eram os "Barões do Café".

Por volta de 1850, a cafeicultura no Vale atingiu seu auge. Vassouras foi considerada a "capital do café". Solucionou-se os problemas de transporte com a construção da ferrovia Dom Pedro II, tempos depois chamada de Central do Brasil.

Oeste Paulista

O café passou a ser cultivado em São Paulo devido ao esgotamento do solo do Rio de Janeiro, pois sua produção era extensiva e não mecanizada. O rico solo de terra roxa de São Paulo foi o lugar ideal para que o cultivo continuasse. Essa área não corresponde exatamente ao oeste geográfico de São Paulo. Seguindo a linha férrea da Companhia Paulista, ela estende-se de Campinas a Rio Claro, São Carlos, Araraquara, Catanduva. Já pela estrada de ferro Mojiana, abrange de Campinas para Piraçununga, Casa Branca e Ribeirão Preto.

A forma de produção do Oeste e do Vale era bastante semelhante no começo. O que acabou levando a cafeicultura para o oeste foi, essencialmente, a disponibilidade de terras, que permitiu uma maior expansão dos plantios, também praticados de forma extensiva. Os cafeicultores do Vale, por terem limites geográficos maiores, provocaram um maior esgotamento do solo, diminuindo a produtividade.

Mas outros fatores também ajudaram para que a produção do Oeste Paulista se sobrepusesse à do Vale. As condições de solo e clima eram bem mais propícias para o café em São Paulo, onde a planta chegava a ter cinco anos a mais de produtividade do que em outras regiões. Também o uso de uma tecnologia mais avançada foi muito importante para São Paulo. Através do arado e do despolpador para descascar os grãos aumentaram a eficiência da produção.

Quanto à mão-de-obra, o Oeste também usou a escrava africana. Contudo, por se desenvolver um pouco mais tarde, praticamente quando o tráfico negreiro já havia sido proibido, buscou-se uma outra alternativa de trabalhadores. Vieram os imigrantes.

Surgiu no Oeste Paulista, ainda, uma nova classe social, chamada de "Burguesia do Café". Esse nome foi dado porque nessa região começou a se desenvolver, no final do século XIX, uma economia capitalista. É importante ressaltarmos que os cafeicultores do Oeste não são mais evoluídos ou modernos que os do Vale. A época em que esses plantios se desenvolveram e as diferenças geográficas foram o que fizeram as diferenças entre as regiões.

Fonte: Rafael Menezes, professor de História do Elite Pré-Vestibular de Porto Alegre

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Que fatores teriam levado a expansão da cultura cafeeira para?

Resposta. Resposta: Terras esgotadas, erodidas, a escassez de mão-de-obra escrava, a dificuldade na incorporação de novas áreas, entre outras razões, explicam tal declínio. Se por um lado isto ocorria naquela região, por outro o café entrava em expansão em uma nova área chamada de Oeste Paulista.

Qual foi a causa principal da cultura cafeeira na região do Vale do Paraíba?

A cafeicultura no Vale do Paraíba em meados do século XIX estava fortemente atrelada à utilização do trabalho escravo nas lavouras. O autor afirma que com o fim do tráfico negreiro em 1850 ocorreu uma forte elevação do preço dos escravos.

Que fatores contribuíram para o crescimento da produção cafeeira no oeste paulista?

Fatores que contribuíram para o sucesso do cultivo de café na região Oeste Paulista foram a riqueza dos solos, a disponibilidade de mão de obra, os investimentos de capital para a implantação de grandes lavouras de café, juntamente com a presença de uma malha ferroviária, o que otimizou o transporte das colheitas.

Como ficou conhecida a expansão cafeeira no Brasil?

A expansão cafeeira no Brasil se deu após o evidente tratamento de especiaria valiosa que o café tinha por volta do século XVIII. Logo em 1760 as primeiras plantações na cidade do Rio de Janeiros foram identificadas, em regiões de pântanos e brejos.