Que mercadorias os portugueses de fruta vão no comércio com as Índias?

Após a deflagração da Revolução de Avis, Portugal passou por um processo de mudanças onde a nacionalização dos impostos, leis e exércitos favoreceram a ascendência das atividades comerciais de sua burguesia mercantil. A prosperidade material alcançada por meio desse conjunto de medidas ofereceu condições para o investimento em novas empreitadas mercantis.

Nesse período, as principais rotas comerciais estavam voltadas no trânsito entre a Ásia (China, Pérsia, Japão e Índia) e as nações mercantilistas européias. Parte desse câmbio de mercadorias era intermediada pelos muçulmanos que, via Mar Mediterrâneo, introduziam as especiarias orientais na Europa. Pelas vias terrestres, os comerciantes italianos monopolizavam a entrada de produtos orientais no continente.

A burguesia portuguesa, buscando se livrar dos altos preços cobrados por esses intermediários e almejando maiores lucros, tentaram consolidar novas rotas marítimas que fizessem o contato direto com os comerciantes orientais. Patrocinados pelo interesse do infante Dom Henrique, vários navegadores, cartógrafos, cosmógrafos e homens do mar foram reunidos na região de Sagres, que se tornou um grande centro da tecnologia marítima da época.

Em 1415, a Conquista de Ceuta iniciou um processo de consolidação de colônias portuguesas na costa africana e de algumas ilhas do Oceano Atlântico. Esse primeiro momento da expansão marítima portuguesa alcançou seu ápice quando os navios portugueses ultrapassaram o Cabo das Tormentas (atual Cabo da Boa Esperança), que até então era um dos limites do mundo conhecido.

É interessante notar que mesmo com as inovações tecnológicas e o grande interesse comercial do mundo moderno, vários mitos Antigos e Medievais faziam da experiência ultramarina um grande desafio. Os marinheiros e navegadores da época temiam a brutalidade dos mares além das Tormentas. Diversos relatos fazem referência sobre as temperaturas escaldantes e as feras do mar que habitavam tais regiões marítimas.

No ano de 1497, o navegador Vasco da Gama empreendeu as últimas explorações que concretizaram a rota rumo às Índias, via a circunavegação do continente africano. Com essa descoberta o projeto de expansão marítima de Portugal parecia ter concretizado seus planos. No entanto, o início das explorações marítimas espanholas firmou uma concorrência entre Portugal e Espanha que abriu caminho para um conjunto de acordos diplomáticos (Bula Intercoetera e Tratado de Tordesilhas) que preestabeleceram os territórios a serem explorados por ambas as nações.

O processo de expansão marítima português chegou ao seu auge quando, em 1500, o navegador Pedro Álvares Cabral anunciou a descoberta das terras brasileiras. Mesmo alegando a descoberta nessa época, alguns historiadores defendem que essa descoberta foi estabelecida anteriormente. Anos depois, com a ascensão do processo de expansão marítima de outras nações européias e a decadência dos empreendimentos comercias portugueses no Oriente, as terras do Brasil tornaram-se o principal foco do mercantilismo português.

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Que mercadorias os portugueses de fruta vão no comércio com as Índias?

Quais eram as especiarias que os portugueses procuravam?

Com o ouro e o cobre retirados da África os portugueses compravam nas Índias as tintas, principalmente o anil, e toda gama de especiarias orientais: canela, pimentas, gengibre, etc.

Quais eram as especiarias que os portugueses buscavam nas viagens marítimas?

As especiarias eram produtos orientais, como o cravo-da-índia, noz-moscada, a pimenta-do-reino, o açúcar, a canela, o anis-estrelado, o gengibre, o coentro, a mostarda e o açafrão, vendidos na Europa com uma margem de lucro considerável.

O que os portugueses buscavam no Além-mar *?

Os portugueses enfrentaram a concorrência de franceses, holandeses, ingleses e chineses em relação ao comércio europeu das especiarias africanas. ... C- Os portugueses empreenderam novas viagens marítimas e, nesse sentido, buscavam vencer o medo do Mar Tenebroso.

Por que os portugueses queriam as especiarias?

Simplesmente porquê é muita mais simples do que comprar,ter uma fonte primária para extrair sem qualquer gasto significativo(sob mão de obra escrava)era um ato de extrema facilidade do que pagar por um produto que foo feito da mesma forma.

Quais eram as especiarias das grandes navegações?

Alguns exemplos de especiarias: pimenta-do-reino, mostarda, cravo, canela, açafrão, noz moscada, etc.

Quais eram as especiarias das Índias?

Desde aquela época, a Índia é origem das especiarias mais usadas, como o gengibre, pimenta-do-reino, cravo-da-índia, açafrão, cúrcuma e cardamomo. As ilhas Molucas, na Indonésia (conhecidas como “Ilhas das Especiarias”) são fonte da noz-moscada e cravo.

O que os portugueses buscavam nas viagens?

Prezada, As especiarias eram produtos orientais, como o cravo-da-índia, noz-moscada, a pimenta-do-reino, o açúcar, a canela, o anis-estrelado, o gengibre, o coentro, a mostarda e o açafrão, vendidos na Europa com uma margem de lucro considerável.

Quais eram as especiarias que os europeus buscavam?

As mais procuradas, no século XV, eram a pimenta-do-reino, o cravo, a canela e a noz-moscada. Nativas da Ásia, eram difíceis de obter, portanto, extremamente caras. Eram usadas até mesmo como moeda e, segundo Nepomuceno, constituíam "dotes, heranças, reservas de capital e divisas de um reino.

O que os portugueses buscavam nas grandes navegações?

Com as explorações, a economia portuguesa buscava obter, principalmente, especiarias e ouro. Na questão geográfica, podemos mencionar que todo o litoral português era voltado para o oceano Atlântico e a posição geográfica do país colocava-o próximo de correntes marítimas importantes, tornando a navegação mais fácil.

Quais eram os produtos que os europeus buscavam nas Indias?

Especiarias,como, o tempero, pimenta, canela,cravo,sal, etc.

Quais eram as especiarias do Brasil Colonial?

  • Eles continuaram a manter as origens em segredo por vários séculos, desde as civilizações grega e romana antiga até o século I d.C, quando o estudioso romano Plínio fez a conexão entre as histórias árabes e a inflação de especiarias e ervas aromáticas. Quais Eram as Especiarias do Brasil Colonial?

Qual a origem da palavra especiaria?

  • O termo especiaria ou espécie (do latim species ), a partir dos séculos XIV e XV na Europa Ocidental, designou diversos produtos de origem vegetal ( flor, fruto, semente, casca, caule, raiz ), de aroma ou sabor acentuados. Isto deve-se à presença de óleos essenciais.

Quando começou o comércio das especiarias?

  • No século XV, o controlo do comércio das especiarias estava nas mãos dos muçulmanos, nomeadamente da poderosa dinastia Mameluca, com califado sediado no Cairo, que se expandia por vastos territórios, chegando a dominar parte da Arábia e todo o mar Vermelho.

Por que os portugueses foram à Índia?

  • Também por isso, os portugueses foram à Índia. Utilizadas sobretudo para apaladar a comida e para mezinhas terapêuticas, as especiarias conquistaram as mesas senhoriais europeias e da alta burguesia. Porém, mesmo dispostos a pagar fortunas, nem sempre tinham acesso a tais privilégios por apenas chegarem pequeníssimas porções ao mundo ocidental.

Que mercadorias dos portugueses desfrutavam no comércio com as Índias?

No contexto da chegada dos portugueses ao Brasil, Portugal estava desfrutando o auge do comércio de especiarias da Índia — mercadorias oriundas da Ásia, como pimenta-do-reino, noz-moscada, perfumes e incenso, que, por sua raridade no mercado europeu, eram valiosíssimas.

Qual o principal produto que os portugueses procuravam nas Índias?

Com o ouro e o cobre retirados da África os portugueses compravam nas Índias as tintas, principalmente o anil, e toda gama de especiarias orientais: canela, pimentas, gengibre, etc.

Qual o principal objetivo de Portugal no comércio com as Índias orientais?

Os governantes de Portugal reconheciam a vantagem estratégica de um território localizado no litoral atlântico-sul. Ele servia como escala dos navios rumo às riquezas das Índias e, sobretudo, ajudava a garantir o monopólio da Rota do Cabo, em direção às Índias.

O que que os portugueses comercializavam?

As principais mercadorias eram pimenta, açafrão, canela, cominho, gengibre, trigo, cana-de-açúcar e seus subprodutos como o açúcar, o caldo da cana e a cachaça, minerais e jóias preciosas. Os portugueses viajavam longas distâncias para encontrar matéria-prima para tinturas e temperos para a culinária portuguesa.