Enviada em: 29/01/2018 Aumento da expectativa de vida e suas causas e consequências Com o passar dos anos, o ser humano vem adquirindo a capacidade de manipular o meio a sua volta para melhor viver. Desde que aprendeu a manejar o fogo e a roda, durante o período da pré-história, o homem passou a gerar uma força produtiva, a qual desencadeou as invenções, as conquistas e o progresso. Tal progresso pode ser notado pela mudança nos padrões de vida e o consequente aumento da expectativa de vida que o Brasil está vivenciando a cada dia que se passa. Um dos principais fatores para o constante aumento da expectativa de vida brasileira é a melhoria no sistema de saúde, que apesar de não ter a capacidade de atender e a todos, tem ajudado e oferecido a muitos a uma vida mais saudável e duradoura. Outros fatores também têm contribuído para um aumento no tempo de vida da população brasileira; entres eles, pode ser citado o investimento do governo no saneamento básico e no sistema educacional, pois uma pessoa com alto nível de escolaridade tem oportunidades de empregos melhores e consequente maior qualidade de saúde. Apesar de ter suas vantagens, o aumento da expectativa de vida também tem consequências devastadoras, entre elas está o crescente aumento do número de idosos e a incapacidade do governo em sustentar todos os aposentados, gerando a necessidade de um maior investimento na escolaridade, para que aumente a PEA (população economicamente ativa), além de uma mudança no sistema previdenciário brasileiro. Percebe-se, portanto, que um avanço vem com consequências e impasses para serem resolvidos. Apesar de o sistema de saúde e educacional brasileiro ter sofrido avanços e melhorias, grande parte da população ainda vive em condições precárias de vida. É dever do Ministério da Saúde, em parceria com o governo federal, garantir melhores condições de saúde melhores hospitais e profissionais em todo o Brasil. Como já foi dito, o governo deve mudar o sistema previdenciário. Show
A teoria da Transição Demográfica explica uma mudança específica na dinâmica demográfica, que é a queda acentuada das taxas de fecundidade, de natalidade e de mortalidade. Essa
teoria foi proposta considerando-se as relações entre o crescimento populacional e desenvolvimento socioeconômico. Essa oscilação só ocorre uma vez em cada país e acontece alinhada ao processo de desenvolvimento urbano-industrial. Portanto, o desenvolvimento econômico e a modernização das sociedades são os principais fatores responsáveis pelas mudanças nas taxas de natalidade e de mortalidade, refletindo no
crescimento populacional. É importante salientar que da mesma forma que os países se desenvolveram de formas diferentes, a Transição Demográfica também não ocorre da mesma maneira entre as diversas sociedades. Além disso, esse fenômeno acarreta em mudanças importantes nas estruturas populacionais. 📚 Você vai prestar o Enem? Estude de graça com o Plano de Estudo Enem De Boa 📚 A teoria da Transição Demográfica foi criada pelo americano Warren Thompson no fim da década de 1920, com o objetivo de contestar a Teoria Demográfica Malthusiana. De acordo com a teoria de Thompson a
população não possui um crescimento acelerado, mas sim um crescimento que possui oscilações periódicas, que alternam em crescimentos e desacelerações demográficas e até mesmo períodos de estabilidade. A referência histórica base utilizada por Thompson na criação dessa teoria foi o período da Revolução Industrial e por consequência, o estabelecimento da sociedade moderna.
Em períodos antecessores a esse, as taxas de mortalidade e natalidade eram constantemente elevadas, o que acarretava em certa estabilidade demográfica. Entretanto, com a urbanização, ocorreu uma grande melhoria nas condições de vida, resultando a elevação da expectativa de vida e consequentemente, a queda das taxas de mortalidade. Essa combinação da variação entre esses índices
demográficos foi responsável pelo súbito aumento da população em um curto período de tempo. 🎓 Você ainda não sabe qual curso fazer? Tire suas dúvidas com o Teste Vocacional Grátis do Quero Bolsa 🎓 Devido às variações entre as taxas de natalidade e mortalidade, considera-se que a Transição Demográfica possui quatro fases, considerando o desenvolvimento em que as sociedades se encontram: 1ª FaseTambém conhecida como Pré-Transição, a primeira fase da Transição Demográfica é marcada por elevadas taxas de natalidade e mortalidade, o que culminou em um pequeno crescimento populacional. Essa fase caracteriza populações que se concentram no meio rural, onde não há as facilidades da vida urbana. A taxa de natalidade se apresenta elevada nessa porque o planejamento familiar é praticamente nulo. Além disso, pelo fato da maioria das sociedades serem rurais nesse período de Pré-Transição, o grande número de filhos representava grande quantidade de mão-de-obra disponível para os trabalhos familiares. A alta taxa de mortalidade dessa fase deve-se ao baixo desenvolvimento da medicina, às péssimas condições sanitárias e às constantes guerras e epidemias ocorridas durante esse período. A primeira fase da Transição Demográfica ocorreu na Europa desde o surgimento das primeiras civilizações até o meio do século XVIII. No Brasil, o período Pré-Transição perdurou até a década de 1940. Atualmente, não há países no mundo que encontram-se nessa fase. 2ª FaseNa segunda fase da Transição Demográfica, a taxa de natalidade se manteve elevada enquanto a taxa de mortalidade apresenta uma queda. A combinação desses fatores levou à um grande crescimento populacional, que ficou conhecido como explosão demográfica. Nos países europeus, essa fase está estritamente relacionada com a Revolução Industrial, período no qual surgiram tratamentos para doenças, as condições sanitárias e médico-hospitalares melhoraram e se produzia alimentos em larga escala. A segunda fase da Transição Demográfica também marca o início da urbanização e da superação da condição rural. Atualmente, o Haiti e alguns países africanos são exemplos de nações que se encontram nessa fase. 3ª FaseNa terceira fase da Transição Demográfica, a taxa de mortalidade se manteve baixa e a taxa de natalidade passa a ser menor também. O crescimento vegetativo ocorre, mas é em menor velocidade do que na segunda fase. A consolidação da vida na cidade em detrimento à vida rural é uma característica marcante dessa fase. A queda na taxa de natalidade pode ser explicada pelo fato de que anteriormente, os filhos - que serviam como mão-de-obra nos trabalhos familiares -, passam a representar altos gastos. Além disso, com o crescente ingresso da mulher no mercado de trabalho, não só tornou mais difícil para ela ter muitos filhos, como também menos desejável, uma vez que outros objetivos passaram a fazer parte de suas preocupações diárias. Neste período surgem também a maioria dos métodos contraceptivos, que auxiliarão em um planejamento familiar melhor. Neste período encontram-se a maior parte dos países subdesenvolvidos industrializados, como o Brasil, Índia e México. 4ª FaseA quarta fase da Transição Demográfica é resultado da continuação das tendências da fase anterior, ou seja, a taxa de natalidade que apresentava quedas se estabiliza em valores baixos e a taxa de mortalidade (que apresenta quedas desde a segunda fase) continua baixa também. Com isso, o crescimento vegetativo da população também é baixo. Essa fase é marcada pelo envelhecimento da população, pelo fato da idade média nos países que passam por esse período ser relativamente alta. Esse envelhecimento se deve à elevada expectativa de vida (que é estritamente relacionada com a baixa mortalidade), associada com o pequeno número de filhos por casal. Quando um país se encontra nessa fase, considera-se que sua Transição Demográfica foi encerrada. O Japão, a Noruega e a Suécia são exemplos de nações de se encontram neste grupo. Fases da Transição Demográfica e suas características. Apesar de o modelo de Transição Demográfica apresentada por Thompson descrever apenas quatro fases, atualmente estuda-se a possibilidade de uma quinta fase, onde há uma diminuição na população absoluta. Essa diminuição se deve a uma queda ainda maior na taxa de natalidade, que chega a ficar menor que a taxa de mortalidade, o que gera um crescimento vegetativo negativo. Este fenômeno pode ser prejudicial aos países e já pode ser observado na Alemanha, na Itália e na Lituânia. Plano de estudo gratuito para o EnemA preparação para o Enem exige muito do estudante. Afinal, a prova cobra conteúdos vistos ao longo de todo o ensino médio. Por isso, vale a pena ter uma ajudinha extra nos estudos. Pensando nisso, a Quero Bolsa está oferecendo gratuitamente o Plano de Estudos Enem de Boa. O material é composto por indicações diárias de temas para estudar, juntamente com textos, vídeo-aulas e exercícios de grandes vestibulares com resolução. Para baixar sem pagar nada, basta clicar aqui. Exercício de fixação UEPB/2007 “Acompanhando uma tendência mundial, o crescimento da população brasileira vem diminuindo nas últimas quatro décadas. [...] Além de estar crescendo menos, a população brasileira também apresenta outra característica: o envelhecimento.” Este processo de mudanças no perfil da população brasileira, que é denominado “transição demográfica”, tem como características: I - O aumento da longevidade e da queda da fecundidade e da mortalidade, sobretudo, com o progresso da medicina e das condições sanitárias. II - A diminuição do número de filhos por famílias em razão das transformações econômicas e sociais que levaram a mulher ao mercado de trabalho. III - A mudança no desenho da pirâmide etária brasileira que passa a apresentar base mais estreita e topo mais largo. IV - O aumento da participação dos homens na pirâmide etária, que passaram a viver mais que as mulheres, as quais se tornaram mais expostas à mortalidade por homicídios e acidentes. Estão corretas apenas as proposições: A I, II e III. B III e IV. C I, III e IV. D II e III. E I, II e IV. Como o aumento da expectativa de vida impacta a transição demográfica?Por outro lado, quando isso acontece, há também o processo do envelhecimento populacional, pois a elevada expectativa de vida e a baixa natalidade geram um aumento médio da idade da população, o que proporciona a queda da população economicamente ativa e a possibilidade crescente de uma crise econômica e social.
Quais consequências do aumento da expectativa de vida?Apesar de ter suas vantagens, o aumento da expectativa de vida também tem consequências devastadoras, entre elas está o crescente aumento do número de idosos e a incapacidade do governo em sustentar todos os aposentados, gerando a necessidade de um maior investimento na escolaridade, para que aumente a PEA (população ...
Como impacta na transição demográfica?Além do impacto sobre o crescimento, o processo de transição demográfica também traz alterações relevantes na situação fiscal do país, pois tende a mudar a estrutura de receitas e despesas do governo. Essas mudanças, por sua vez, acabam afetando o crescimento econômico.
Quais os impactos do aumento da expectativa de vida no Brasil?Com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros, os usuários dos planos de saúde tendem a utilizar mais os serviços oferecidos. Com isso, são necessários mais médicos para atendimento e uma infraestrutura ainda mais robusta.
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