Curva de Phillips inflação e desemprego

Durante o BBB 21, o participanteGilberto Nogueira explicou sobre economia para os outros brothers e citou a Curva de Phillips e sua importância para o cenário econômico, mas caso não tenha visto ou queira saber mais, estamos aqui para te explicar de maneira simples esse conceito.

A Curva Phillips é um fator que pode afetar e muito a gestão das suas finanças, muitas pessoas não a conhecem e não entendem o seu impacto na economia dentro das suas casas. Neste artigo você vai aprender:

  • O que é Curva de Phillips?
  • Como surgiu a Curva de Phillips? 
  • Como conciliar a Curva de Phillips com o desemprego e a inflação?
  • Como aplicar a Curva de Phillips? 
  • Dica bônus: aprenda o que é Curva de Phillips aceleracionista.

O que é a Curva de Phillips?

A curva de Phillips pode ser resumida em uma frase: a inflação e o desemprego relacionam-se de maneira inversa. Ou seja, quando um aumenta, o outro consequentemente irá diminuir. E vice-versa.

Essa curva afirma que é possível existir uma relação estável e inversa entre inflação e o nível de desemprego. Como sabemos, o crescimento econômico eleva o nível de emprego da economia e por isso, diminui o desemprego.

Mas, ao fazer isso, temos um efeito que leva ao aumento da inflação, isso ocorre porque a demanda acaba ficando à frente da oferta da economia.

Como surgiu a Curva de Phillips?

Desenvolvida há cerca de 60 anos pelo neozelandês William Phillips, foi uma das primeiras a correlacionar indicadores econômicos e sociais.

Podemos imaginar que era um cenário no qual expansões e recessões aconteciam com frequência. Por isso, a época também foi marcada por um crescimento no comércio internacional.

Com todas essas diversas atividades acontecendo ao mesmo tempo, tornou-se mais complexo o cálculo da inflação e do desemprego. Agora, a inflação precisava ser calculada em escala global, não apenas local. O mesmo quando consideramos a taxa de emprego em cada país.

Como conciliar a Curva de Phillips com o desemprego e a inflação?

Esta ligação entre inflação e desemprego decorre do fato de que, quanto maior a taxa de desemprego, menor renda é gerada na economia, seja porque menos empregos são criados, seja porque os empregos criados pagam salários mais baixos.

Quanto menor a demanda, menor o poder das empresas de aumentar os preços e maior a competição entre as empresas pelos consumidores remanescentes, o que aumenta o incentivo para que elas reduzam seus preços para aumentar a demanda por seus produtos.

Curva de Phillips inflação e desemprego

Explicando de forma simples o gráfico acima, vemos um aumento da inflação diminuindo e com desemprego a mesma situação. Chamamos essa relação de trade-off, que é quando um aumento de fator diminui o outro.

Essa relação da curva de Phillips acontece por conta dos seguintes tópicos:

  1. O governo estimula que exista uma grande demanda de trabalho, isso diminui a quantidade de desempregados, certo?
  2. Com isso, a queda de desemprego diminui a oferta de mão de obra disponível para ser contratada;
  3. Para conseguir mais trabalhadores, as empresas precisam dar um incentivo salarial mais alto para conseguir competir entre si;
  4. Por isso, o custo de elevação de um produto é maior;
  5. O custo disso é repassado para os produtos consumidos pela população geral, por isso ocorre a inflação.

É possível concluir então, que a teoria da curva de Phillips gera uma grande implicação na política econômica. Isso mostra que o custo para se diminuir o nível de desemprego de uma economia será a inflação, que será paga por toda a sociedade.

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Curva de Phillips inflação e desemprego

Entenda mais sobre a Curva de Phillips

A não aderência de variáveis de inflação e desemprego à curva de Phillips se dá pelos seguintes fatores: pouca abertura comercial; baixa produtividade; e gargalos de oferta.

Podemos aplicar esse dilema e "resolvê-lo" da seguinte forma: precisamos evitar a inflação.Claro que isso não é tão simples quando colocamos em prática, para isso é necessário adotarmos um certo grau de responsabilidade fiscal e criarmos algo para gerar estabilidade nos preços.

Você pode estar pensando “como ela pode me ajudar?” Conhecendo sobre a curva de Phillips e entendendo o porquê acontece a inflação, você entende que o seu dinheiro está diretamente aplicado na economia, por isso ter uma gestão financeira é tão importante!

Curva de Phillips inflação e desemprego

Dica bônus: aprenda o que é Curva de Phillips aceleracionista

Ela pode ser considerada uma evolução da curva original. Se trata da evolução  da globalização do comércio internacional, ela existe porque antes não era possível fazer uma relação entre inflação e desemprego interno. Então, na Curva de Phillips aceleracionista foram incluídas as expectativas do mercado.

Com isso, a teoria criou uma curva que torna possível que a inflação e desemprego caminhem em conjunto, podendo ajudar os economistas e governantes no desenvolvimento de metas e políticas realistas.

Para complementar seus estudo sobre o assunto, assista ao vídeo a seguir e entenda mais sobre a Curva de Phillips Aceleracionista:

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Qual a relação entre inflação e desemprego?

A taxa de desemprego de equilíbrio, ou seja, aquela que não interfere na inflação (também conhecida como Nairu), é uma das formas de medir a ociosidade da economia. Quanto menor a taxa de desemprego, mais renda é liberada na economia e há aumento na demanda, o que gera pressão inflacionária.

O que mostra a curva de Phillips?

A Curva de Phillips é uma teoria que mostra a relação entre a inflação e o desemprego. Na prática, ela serve para calcular como o desemprego afeta a inflação e vice-versa.

Como é chamada a curva que representa a relação entre inflação e desemprego?

Ou seja, quanto maior a taxa de desemprego menor a taxa de inflação e vice-versa. A esta relação dá-se o nome de curva de Phillips, em homenagem ao economista que a propôs pela primeira vez.

Como a curva de Phillips contribui para explicar o conceito de taxa natural de desemprego?

A Curva de Phillips demonstra então, uma relação entre as taxas de inflação e desemprego, aplicando-se a ideia de que altas taxas de inflação conduzem a baixas taxas de desemprego, ocorrendo também o inverso, sugerindo a partir disso, que é possível manter um desemprego menor se for aplicada uma inflação mais alta, e ...