O que podemos aprender dos pontos positivos e negativos das organizações religiosas?

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida

Manifestações culturais e religiosas.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Crenças, convicções e atitudes.

Crenças, filosofias de vida e esfera pública.

HABILIDADE(S):

(EF08ER01) Discutir como as crenças e convicções podem influenciar escolhas e atitudes pessoais e coletivas.

(EF08ER09MG) Resgatar os conceitos de valor, moral e ética.

(EF08ER27MG) Conceituar o que é laicidade e relação entre Estado Republicano e Religião.

(EF08ER24MG) Inventariar as principais crenças, convicções e atitudes religiosas contemporâneas.

(EF08ER03X) Explicitar e analisar doutrinas das diferentes tradições religiosas e suas concepções de mundo, vida e morte.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Crenças, convicções e atitudes.

Manifestações e tradições religiosas.

Concepções de mundo, vida e morte em diferentes tradições religiosas.

Crenças religiosas e filosóficas em defesa da cidadania.

Conceito de laicidade.

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ÍNDICE

ENSINO RELIGIOSO

Semana 1: A influência das crenças religiosas na sociedade – Parte I

Semana 2: A influência das crenças religiosas na sociedade – Parte II

Semana 3: Os limites entre estado e religião: em defesa da cidadania

Semana 4: A presença religiosa no cenário político

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Crenças, filosofias de vida e esfera pública.

HABILIDADE(S):

(EF08ER04) Discutir como filosofias de vida, tradições e instituições religiosas podem influenciar diferentes campos da esfera pública (política, saúde, educação, economia).

(EF08ER04X) Exemplificar e debater sobre as possibilidades e os limites da interferência das tradições religiosas na esfera pública.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Filosofias de vida e tradições religiosas e sua interferência na esfera pública (política, saúde, educação, economia).

INTERDISCIPLINARIDADE:

Língua Portuguesa.

TEMA: A INFLUÊNCIA DAS CRENÇAS RELIGIOSAS NA SOCIEDADE – PARTE I

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá estudante!

Hoje, vamos continuar estudando sobre a influência das crenças religiosas na sociedade.

Leia o texto com bastante atenção, pois assim você terá as informações necessárias para fazer as atividades. Vamos lá?

POR DENTRO DOS CONCEITOS

O PAPEL QUE AS CRENÇAS RELIGIOSAS DESEMPENHAM NA VIDA SOCIAL

O estudo da religião é um dos principais temas da Sociologia. Vários autores tentaram compreender aspectos da vida religiosa e sua influência na sociedade. Um desses autores, chamado Max Weber, analisou e comparou diversas religiões que existiram e que ainda existem no mundo, avaliando o papel que as crenças religiosas exercem na conduta dos indivíduos em sociedade. Seus estudos demonstram o potencial que a religião tem de provocar transformações na ordem social, sejam elas na esfera da economia, da política ou da cultura em geral.

Weber parte do pressuposto que a forma como o homem trabalha e busca seu sustento está diretamente relacionada com suas ideias, valores éticos e concepções de mundo. Em alguns casos, o trabalho influencia a construção de valores das pessoas. Porém, em outros casos, os valores influenciam como a sociedade vai se organizar para trabalhar.

Weber atribuiu às crenças e valores religiosos um papel importante na conduta dos indivíduos em sociedade. Num dos seus livros mais proeminentes, "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo", ele defendeu a tese de que a religião protestante exerceu uma poderosa influência no surgimento do modo de produção capitalista.

Através do estudo da sociedade norte-americana, que tem maioria da população protestante, Weber percebeu que as pessoas dessa religião tendiam a trabalhar de forma mais intensa e acumular mais dinheiro do que outros grupos cristãos, como os católicos. Isso acontecia porque os protestantes acreditavam que trabalhar honestamente era uma missão divina, e o enriquecimento era sinal de bênção de Deus.

Os grupos protestantes da época em que Weber fez o estudo eram muito exigentes na forma como seus fiéis deviam proceder, e desencorajavam gastos com bens luxuosos. Por isso, o dinheiro ganho nos negócios era reinvestido na própria empresa, gerando um movimento cíclico de acumulação/ reinvestimento/acumulação. Essa dinâmica fortaleceu o capitalismo nos Estados Unidos e favoreceu sua dispersão pelo mundo.

Além do protestantismo, Weber estudou também outras religiões. No caso das religiões asiáticas, como o hinduísmo, a religião serviria para manter uma ordem social e econômica acentuadamente hierarquizada e estática, ou seja, sem qualquer possibilidade de haver mobilidade e mudança social.

O caso da Índia é interessante, pois a sociedade é dividida em castas que se relacionam com os mitos hinduístas da criação da humanidade. Em um sistema hereditário, as melhores posições na sociedade são destinadas aos membros de castas superiores, e as piores, aos membros de castas inferiores.

Quem não pode ser ligado a nenhuma casta possui um papel social ainda mais inferior.

Há décadas, o Partido Comunista da Índia, considerado uma das grandes forças políticas daquele país, tentou em vão aplicar programas políticos de melhoria das condições de vida das populações mais pobres.

Sempre houve uma enorme resistência social, que levou ao fracasso inúmeros programas políticos que preconizavam igualdade e justiça social, pois a sociedade de castas está fortemente assentada sobre preceitos religiosos muito arraigados, que concebem as desigualdades e diferenças sociais como manifestações da vontade divina.

FONTE: Adaptado de CANCIAN, Renato. Religião – o papel que as crenças religiosas desempenham na vida social. UOL, 2020. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/religiao-o-papel-que-as-crencas-religiosas-desempenham-navida-social.htm>. Acesso em: 25 set. 2020.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Crenças, filosofias de vida e esfera pública.

HABILIDADE(S):

(EF08ER04) Discutir como filosofias de vida, tradições e instituições religiosas podem influenciar diferentes campos da esfera pública (política, saúde, educação, economia).

(EF08ER04X) Exemplificar e debater sobre as possibilidades e os limites da interferência das tradições religiosas na esfera pública.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Filosofias de vida e tradições religiosas e sua interferência na esfera pública (política, saúde, educação, economia).

INTERDISCIPLINARIDADE:

Língua Portuguesa.

TEMA: A INFLUÊNCIA DAS CRENÇAS RELIGIOSAS NA SOCIEDADE – PARTE II

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá estudante!

Na aula passada discutimos sobre como Max Weber demonstrou que as crenças pessoais influenciam a forma como as pessoas se portam e, consequentemente, como a sociedade se organiza.

Hoje, vamos discutir um pouco sobre a relação entre Estado e a religião.

Leia o texto com bastante atenção, e faça as atividades com dedicação. Sua reflexão sobre o tema é muito importante!

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Crenças, filosofias de vida e esfera pública.

HABILIDADE(S):

(EF08ER04) Discutir como filosofias de vida, tradições e instituições religiosas podem influenciar diferentes campos da esfera pública (política, saúde, educação, economia).

(EF08ER04X) Exemplificar e debater sobre as possibilidades e os limites da interferência das tradições religiosas na esfera pública.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Filosofias de vida e tradições religiosas e sua interferência na esfera pública (política, saúde, educação, economia).

INTERDISCIPLINARIDADE:

Língua Portuguesa.

TEMA: OS LIMITES ENTRE ESTADO E RELIGIÃO: EM DEFESA DA CIDADANIA

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá estudante!

Nas últimas aulas, discutimos sobre a influência da religião na sociedade: sua importância em nível pessoal e social.

Hoje, vamos discutir sobre os limites de atuação entre o Estado e os grupos religiosos.

Leia o diagrama com atenção, e faça as atividades com dedicação. Seu aprendizado é muito importante!

Vamos lá?

POR DENTRO DOS CONCEITOS

Em um Estado democrático de direito, qual é o papel do Estado e dos grupos religiosos e filosofias de vida?

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Crenças, filosofias de vida e esfera pública.

HABILIDADE(S):

(EF08ER04) Discutir como filosofias de vida, tradições e instituições religiosas podem influenciar diferentes campos da esfera pública (política, saúde, educação, economia).

(EF08ER04X) Exemplificar e debater sobre as possibilidades e os limites da interferência das tradições religiosas na esfera pública.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Filosofias de vida e tradições religiosas e sua interferência na esfera pública (política, saúde, educação, economia).

INTERDISCIPLINARIDADE:

Língua Portuguesa.

TEMA: A PRESENÇA RELIGIOSA NO CENÁRIO POLÍTICO

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá estudante!

Estamos terminando mais um PET! Como passa rápido, não é mesmo?

Como você já estudou e refletiu muito este mês, vamos fazer uma atividade diferente, um pouquinho mais divertida. Vamos lá?

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ÍNDICE

ENSINO RELIGIOSO

Semana 1: Público, privado e organizações do terceiro setor

Semana 2: A influência do terceiro setor na sociedade

Semana 3: Crenças religiosas em defesa da cidadania

Semana 4: A presença religiosa no cenário político

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Crenças, filosofias de vida e esfera pública.

HABILIDADE(S):

(EF08ER28MG) Distinguir e exemplificar o que é público, privado e o que são organizações do terceiro setor.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Movimentos sociais e religiosos: promoção social e inclusão.

TEMA: PÚBLICO, PRIVADO E ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá estudante!

Hoje vamos estudar sobre os tipos de organizações. Você já ouviu falar sobre isso?

Leia o texto com bastante atenção, pois assim você terá as informações necessárias para fazer as atividades.

Vamos lá?

POR DENTRO DOS CONCEITOS

TIPOS DE ORGANIZAÇÕES E SETORES DA SOCIEDADE

As organizações são compostas por grupos de pessoas que possuem os mesmos interesses. Como exemplo, podemos citar o Estado, as associações, as religiões ou igrejas, as comunidades, as empresas e os departamentos ou seções das mesmas, entre muitas outras. As organizações funcionam como instrumentos sociais para a produção de bens ou prestação de serviços de que a sociedade necessita. Elas são compostas por três partes básicas: pessoas, tarefas e administração. Seja qual for a natureza, tamanho, pessoal, ramo de atividade ou valores de uma organização, seu objetivo é sempre o mesmo: atender às pessoas, através da união de esforços.

Em uma sociedade, as organizações podem ser divididas em três setores. As organizações relacionadas ao poder público são chamadas de Primeiro Setor. A iniciativa privada é chamada de Segundo Setor.

O Terceiro Setor conta com as organizações de caráter público, mas mantidas pela iniciativa privada. As organizações do Primeiro Setor são relacionadas ao governo. Como no Brasil nossos governantes são escolhidos de forma democrática, é comum que haja alterações nas organizações do Primeiro Setor, de acordo com os governantes que foram escolhidos.

Os gestores do Primeiro Setor devem atuar seguindo regulamentos e normas, que são estabelecidos pelo governo para o funcionamento de cada instituição. Um exemplo de organização do Primeiro Setor são nossas escolas estaduais. A direção de cada escola é eleita por meio de um processo democrático, em que famílias e estudantes, maiores de 14 anos, votam para escolher os melhores candidatos. Porém, nenhum(a) diretor(a) de escola pode tomar qualquer decisão sem consultar os regulamentos da Secretaria de Estado da Educação.

As organizações do Segundo Setor são aquelas relacionadas ao mercado. Cada empresário ou investidor pode tomar suas próprias decisões quanto à administração da empresa, visando o lucro e a eficiência. É um modo de operação individualista, que visa o próprio ganho. Como exemplo de organização do Segundo Setor, podemos citar qualquer empreendimento comercial. Se você administra, por exemplo, uma loja, você irá procurar vender os produtos que seu consumidor quer comprar, em um preço que ele pode pagar, tendo o máximo de lucro possível. Você não pode decidir vender a mercadoria abaixo do preço de custo, ou extremamente cara. Também não pode escolher o que seu cliente quer comprar, mas deve considerar as necessidades dele. Suas decisões devem sempre se basear na maior eficiência.

As organizações do Terceiro Setor geralmente são associações comunitárias voluntárias, e têm por objetivo promover a cidadania de todos. Juntos, líderes e membros tomam as decisões nesse tipo de organização. As decisões devem sempre levar em consideração o interesse coletivo, de forma a atender às pessoas da melhor maneira possível. Os recursos financeiros que mantêm essas obras podem vir de contribuições dos associados ou de investimentos do Primeiro ou Segundo Setor.

Podemos citar como exemplo de organizações do Terceiro Setor todas aquelas que têm objetivos sociais ao invés de econômicos: instituições de caridade, instituições beneficentes, organizações religiosas, organizações que promovam o trabalho voluntário, organizações antigamente chamadas de “não-governamentais” (ONGs), que agora recebem o nome de organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIPs), dedicadas à defesa de uma causa, entre outras.

O Colegiado Escolar pode ser considerado uma organização do Terceiro Setor presente em cada Escola. Ele é composto por representantes eleitos da comunidade escolar (famílias e/ou estudantes, professores e funcionários da escola), e têm a função de aproximar a comunidade da gestão da escola. O Colegiado deve representar os interesses coletivos na administração de cada escola estadual em nosso estado.

REFERÊNCIAS

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado da Educação. Resolução SEE nº 4.127, de 24 de abril de 2019. Disponível em: <http://www2.educacao.mg.gov.br/>. Acesso em: 03 set. 2020.

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado da Educação. Resolução SEE nº 4.188, de 24 de agosto de 2019. Disponível em: <http://www2.educacao.mg.gov.br/>. Acesso em: 03 set. 2020.

OS TIPOS de organização e o Terceiro Setor. 2019. Disponível em: <https://www.administracaoegestao.com.br/planejamento-estrategico/outros/os-tipos-de-organizacao-e-o-terceiro-setor/>. Acesso em: 03 set. 2020.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Crenças, filosofias de vida e esfera pública.

HABILIDADE(S):

(EF08ER28MG) Distinguir e exemplificar o que é público, privado e o que são organizações do terceiro setor.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Movimentos sociais e religiosos: promoção social e inclusão.

TEMA: A INFLUÊNCIA DO TERCEIRO SETOR NA SOCIEDADE

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá estudante!

Na aula passada você aprendeu a diferença entre organizações públicas, privadas e do Terceiro Setor.

Hoje, vamos estudar sobre como as organizações do Terceiro Setor influenciam a sociedade, e buscam sua transformação.

Leia o texto com bastante atenção, e faça as atividades com dedicação. Sua reflexão sobre o tema é muito importante!

POR DENTRO DOS CONCEITOS

ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR

Na última aula, aprendemos sobre o Primeiro, Segundo e Terceiro Setor. Também aprendemos que o Terceiro Setor é composto por associações comunitárias voluntárias e tem por objetivo promover a cidadania de todos.

As organizações do Terceiro Setor ganharam popularidade nos Estados Unidos. Desde o tempo da colonização daquele país, era comum que as pessoas criassem muitos centros de caridade ou comunitários.

Essas organizações podiam ter vários nomes e formatos: clubes, igrejas, associações, etc. Até os dias de hoje, os Estados Unidos têm o maior número de instituições beneficentes registradas do mundo.

O Terceiro Setor é uma forma de auxiliar o poder público a resolver os problemas sociais e atender às necessidades da população da melhor forma possível. Também pode ser considerado um resultado da organização de pessoas comuns que pretendem melhorar os problemas experimentados em sua comunidade.

Em alguns casos, as organizações do Terceiro Setor conseguem resolver os problemas da população com mais facilidade que o Estado, pois não estão limitadas pelas mesmas questões burocráticas.

Entre as mais conhecidas entidades do Terceiro Setor, podemos citar aquelas que eram chamadas de Organizações Não-Governamentais (ONGs), mas que agora recebem o nome de organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIPs), como fundações, entidades beneficentes, fundos comunitários, entidades sem fins lucrativos, associação de moradores, etc. Estas organizações podem receber dinheiro de doações de pessoas, empresas, ou mesmo do próprio governo. O dinheiro recebido deve ser utilizado para o bem comum e a promoção da cidadania. Os serviços prestados podem ser variados, na área de saúde, educação, cultura, manutenção da identidade de uma comunidade, etc.

Você sabia que o Regime de Atividades Não Presenciais – REANP também conta com parcerias de organizações do Terceiro Setor? Como exemplo, falaremos da Fundação TV Minas Cultural e Educativa.

A Fundação TV Minas Cultural e Educativa é uma OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público. Ela é mantida através de recursos do estado de Minas Gerais. Há um mútuo apoio entre essas duas organizações. O governo estadual tem interesse em que, por meio da televisão, seja feito um investimento em cultura, educação e informação. Porém, seria muito difícil para o governo, além de todas suas atribuições, administrar um canal de televisão. Dessa forma, o governo investe financeiramente na Fundação TV Minas Cultural e Educativa, que se dedica exclusivamente a esse trabalho.

Atualmente, a TV Minas apoia o trabalho da Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais, transmitindo o programa Se Liga na Educação. Antes da Pandemia, era completamente desnecessário que a Secretaria de Educação fizesse transmissões de televisão. Tal necessidade surgiu e, de repente, a Rede Minas pôde oferecer o apoio necessário à Secretaria de Educação, e hoje os estudantes da rede estadual podem assistir às aulas por meio do sinal aberto de televisão.

REFERÊNCIAS

CARDOSO, Thaís. Terceiro Setor complementa serviços públicos, mas falta apoio. Jornal da USP, São Paulo, 30 de maio de 2019. Disponível em: <https://jornal.usp.br/atualidades/terceiro-setor--complementa-servicos-publicos-mas-falta-apoio/>. Acesso em: 04 set. 2020.

MISSÃO, visão e valores. 2017. Disponível em: <http://redeminas.tv/missao-visao-e-valores/>. Acesso em: 04 set. 2020.

PENA, Rodolfo F. Alves. “Terceiro Setor”; Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/geografia/terceiro-setor.htm>. Acesso em 04 set. 2020.

TRANSPARÊNCIA. 2017. Disponível em: <http://redeminas.tv/transparencia/>. Acesso em: 04 set. 2020.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Crenças, filosofias de vida e esfera pública.

HABILIDADE(S):

(EF08ER26MG) Exemplificar como as ideias filosóficas e religiosas mobilizaram e mobilizam pessoas na história em defesa da cidadania.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Crenças religiosas e filosóficas em defesa da cidadania.

TEMA: CRENÇAS RELIGIOSAS EM DEFESA DA CIDADANIA

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá estudante!

Na aula passada falamos sobre como as organizações do Terceiro Setor podem ser importantes para oferecer serviços que ajudam a promover a cidadania de todos.

Hoje, vamos discutir sobre a história de pessoas que, motivadas pelo seu pensamento religioso, promoveram obras que ajudaram na construção da cidadania. Vamos lá?

POR DENTRO DOS CONCEITOS

CRENÇAS RELIGIOSAS EM DEFESA DA CIDADANIA

Quando falamos em religião, é muito comum que as pessoas pensem apenas nas reuniões periódicas, nas tradições de um grupo, ou na convivência com pessoas que acreditam de uma forma semelhante.

Porém, a religiosidade é muito maior que isso. Ela diz respeito também à forma como uma pessoa escolhe viver, à motivação que ela tem para suas atitudes, e à forma como ela contribui com a vida e a sociedade.

Por esse motivo, muitas obras sociais foram iniciadas e mantidas por pessoas religiosas, que encontravam em sua fé a inspiração e a motivação para seu trabalho. A seguir, você lerá um pequeno resumo de histórias desse tipo, presentes em diferentes religiões.

SANTA CASA DE MISERICÓRDIA

Você certamente já ouviu falar nesse hospital, não é mesmo? As Santas Casas existem em vários lugares no Brasil, mas também em toda a América, Ásia, África e Europa.

A primeira Santa Casa do Mundo foi criada em Lisboa, Portugal, pela rainha Leonor de Lencastre, em 1498. Após a morte de seu esposo, o rei Dom João II, ela passou a se dedicar a ajudar os doentes, pobres, órfãos, prisioneiros e artistas. Unindo esforços com a Confraria de Caridade Nossa Senhora da Piedade, a rainha fundou uma nova instituição, que tinha por objetivo atender à população mais necessitada, alimentar os famintos, ajudar os doentes, educar as crianças que não contavam com uma família, entre outros.

Embora hoje as Santas Casas não sejam mais um trabalho de caridade, esse ideal foi o ponto de partida para sua criação e implantação em várias partes do mundo. Inspiraram, inclusive, trabalhos parecidos de outras religiões.

IGREJA METODISTA

A Igreja Metodista é um ramo do protestantismo que surgiu na Inglaterra, no século XVIII. Nessa época, muitas pessoas tiveram a vida radicalmente afetada pela Revolução Industrial. A saída do campo para a cidade e o trabalho desgastante nas fábricas e nas minas de carvão fizeram com que muitas pessoas ficassem na miséria, adoecessem, se viciassem em álcool, e muitos outros problemas.

John Wesley era um bispo da Igreja Anglicana, cujo trabalho eclesiástico atendia essa população. Ele acreditava que o amor de Deus aos homens devia ser demonstrado por meio do amor ao próximo. Por isso, ele e seus seguidores praticavam muitos serviços sociais a favor do povo necessitado, como assistência médica à pessoas com doenças crônicas, provisões temporárias a necessitados, visita a doentes e presidiários, educação básica, etc.

Com o tempo, seu trabalho acabou se separando da Igreja Anglicana. A Igreja Metodista, que é o resultado da obra de John Wesley, está presente por todo o mundo – inclusive no Brasil. Eles ainda mantêm o ideal de ajudar às pessoas necessitadas.

CHICO XAVIER

Chico Xavier é o mais conhecido médium do espiritismo kardecista no Brasil. Ele nasceu em 1910, na cidade de Pedro Leopoldo e, posteriormente, se mudou para Uberaba. Nas duas cidades, ele fundou centros espíritas, que se ocupam de difundir as doutrinas de sua religião, mas também de fazer obras assistenciais.

O espiritismo kardecista considera que a caridade é fundamental para a evolução espiritual. Por esse motivo, Chico Xavier, enquanto líder religioso, se dedicava paralelamente à mediunidade e à caridade.

Apenas uma das obras assistenciais deixada pelo médium, o Refeitório Amigos Anônimos Chico Xavier, em Uberaba, chegava a gastar mais de R$40 mil mensais com doações. Lá eram distribuídos pão, leite, cestas básicas e um jantar semanal aos necessitados. Em datas comemorativas, eram oferecidos bolo e presentes.

Chico Xavier escreveu muitos livros através da psicografia, ou seja, ditados por espíritos. Embora seus livros tenham vendido mais de 60 milhões de exemplares, ele viveu de maneira bastante simples e doou todos os direitos autorais a obras de caridade.

REFERÊNCIAS

A HISTÓRIA das Santas Casas. Santa Casa de Misericórdia de Passos, 2016. Disponível em: <http://www.scmp.org.br/materia/61/a-historia-das-santas-casas>. Acesso em: 11 set. 2020.

AMARAL, Iracema. Passados 15 anos da morte de Chico Xavier, obra desafia a compreensão de seguidores. Estado de Minas, Belo Horizonte, 25 jun. 2017. Disponível em<https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2017/06/25/interna_gerais,878873/reportagem-especial-a-heranca-de-chico-xavier.shtml>. Acesso em: 11 set. 2020.

CHAMPLIN, Russel Norman. Enciclopédia de Bíblia, teologia e filosofia. 11. Ed. São Paulo: Hagnos, 2013.

IDALÓ, Eduardo. Uma das mais importantes obras de Chico Xavier é encerrada em Uberaba. G1, 17/05/2013. Disponível em: <http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/noticia/2013/05/uma-das-mais-importantes-obras-de-chico-xavier-e-encerrada-em-uberaba.html> Acesso em: 11 set. 2020.

MATOS, Marival Veloso. Chico Xavier. União Espírita Mineira, Belo Horizonte, 2020. Disponível em: <https://www.uemmg.org.br/chico-xavier>. Acesso em: 11 set. 2020.

ALUNOS DA PROFESSORA NEIDE PARA FAZER AS ATIVIDADES DO PET 6 SEMANA 3 CLIQUE AQUI

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Crenças, filosofias de vida e esfera pública.

HABILIDADE(S):

(EF08ER30MG) Discutir como a presença religiosa atua no cenário político contemporâneo brasileiro.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

A presença religiosa no cenário político brasileiro.

TEMA: A PRESENÇA RELIGIOSA NO CENÁRIO POLÍTICO

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá estudante!

Na aula passada falamos sobre como pessoas influenciadas pelo sentimento religioso se propuseram a transformar a sociedade em que viviam. Assim, podemos falar de uma influência direta da religião na sociedade.

Mas será que é só assim que a religião influencia a sociedade? Na aula de hoje vamos discutir sobre a relação entre religião e política.

Você está preparado? Então, leia o texto com atenção e faça as atividades com dedicação. Elas são muito importantes para seu aprendizado!

POR DENTRO DOS CONCEITOS

TUDO BEM MISTURAR POLÍTICA E RELIGIÃO?

Quando fazemos essa pergunta, a primeira coisa que nos vem à cabeça é a ideia de um culto religioso governando um país e as pessoas tendo de se submeter a ele, independentemente de suas convicções pessoais. Porém, essa pergunta vai muito além disso.

Em primeiro lugar, temos de revisar o que significa religião. Essa palavra pode ter vários sentidos.

Ela pode se referir ao seu contato pessoal com uma ou mais divindades, mas ela também tem um sentido de identidade. Quando alguém diz que é cristão, muçulmano, candomblecista, a pessoa está dizendo mais do que de sua fé. Ela está falando sobre sua identidade, sobre sua forma de ver e compreender o mundo. Existem outros elementos que compõem a identidade de uma pessoa: a cultura, a etnia, o gênero, e também a orientação política. Como todos somos pessoas, e a nossa identidade é complexa, fica difícil separar completamente religião e política, pois o conceito de política não se limita a partidos ou se refere apenas a pessoas que estão ocupando cargos no legislativo (vereador, deputado, senador) ou no executivo (prefeito, governador ou presidente).

A palavra política tem origem grega em “polis”, que significava “cidade”. Daí surgiu seu principal significado:

o cuidado da cidade, cidade como lugar público, e seus moradores são cidadãos. Daí, política passou a ser compreendida como o “cuidado das coisas públicas”, daquilo que é de todos. Por isso, todos nós somos e devemos ser “cidadãos”, aqueles que defendem e cuidam das coisas públicas. Veja que a palavra “república” tem duas partes: re + pública”, ou seja, “re” vem de “res” = coisa, que se junta à pública = coisa-pública. Então, nosso regime político é republicano, que foca no interesse do povo, ao contrário da monarquia. Assim, no nosso regime, não é possível que um governante cuide só dos interesses do grupo que o elegeu, por exemplo, uma maioria religiosa. Ele é governante de todos, inclusive das minorias.

Quando tratamos de religião, no contexto brasileiro, falamos de uma realidade muito diversa. A história de formação do nosso povo fez com que convivessem diversas tradições religiosas. Além disso, muitas pessoas, hoje, não seguem nenhuma religião. Para que todas as pessoas tenham liberdade de assumir sua própria identidade religiosa, o Estado assegura, num regime republicano, através da Constituição Federal, a liberdade de consciência, de crença e de culto. Além disso, o Brasil é considerado um Estado laico, ou seja, as crenças religiosas não podem influenciar o governo, e o governo não pode interferir nas tradições religiosas, seja favorecendo ou prejudicando-as.

Porém, enquanto pessoas, cada um de nós tem a sua própria identidade, religiosa ou não, que influencia nossa forma de ver o mundo e a forma como nos portamos politicamente. Existem dois principais tipos de postura das pessoas religiosas no que se refere à relação entre religião e política:

• Pluralistas: acreditam que a interpretação da revelação ou dos textos sagrados de uma religião pode oferecer princípios, que são amplos e éticos, ou seja, que atendem a todos/todas, e por isso podem ser aplicados no contexto social atual. Dessa forma, a religião inspiraria a política.

Exemplos de princípios: o amor, a justiça, a liberdade e a solidariedade.

• Fundamentalistas: acreditam que a revelação ou os textos sagrados de uma religião devem estruturar a sociedade em todas as dimensões, exatamente ou literalmente como dizem os textos.

Dessa forma, a religião determinaria a política e os costumes. Por exemplo: segundo o texto sagrado, fica proibido à todas as mulheres cortarem seus cabelos e elas deverão usar saias ou vestidos, ficando proibido também o uso de calças.

REFERÊNCIAS

BRESSANE, Ronaldo; ASLAN, Reza. “Religião e política se misturam desde sempre”, afirma teólogo. O Estado de São Paulo, São Paulo, 08 set. 2018. Disponível em: <https://alias.estadao.com.br/noticias/geral,religiao-e-politica-se-misturam-desde-sempre-afirma-teologo,70002491213>. Acesso em: 11 set. 2020.

CHAVES, Diego. Religião e política não se discutem? Politize!, 2016. Disponível em: <https://www.politize.com.br/religiao-e-politica-nao-se-discutem/>. Acesso em: 11 set. 2020.

GALDINO, Elza. Estado sem Deus: a obrigação da laicidade na Constituição. Belo Horizonte: Del Rey, 2006.

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ÍNDICE

ENSINO RELIGIOSO

Semana 1: Movimentos Sociais

Semana 2: Movimentos sociais e religião

emana 3: Conceituando laicidade

Semana 4: Tensões e conflitos em um Estado laico

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Crenças, filosofias de vida e esfera pública.

HABILIDADE(S):

(EF08ER29MG) Identificar, reconhecer e valorizar os movimentos sociais e religiosos que contribuem para promoção social e a inclusão.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Movimentos sociais e religiosos: promoção social e inclusão.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Geografia

(EF08GE10) Distinguir e analisar conflitos e ações dos movimentos sociais brasileiros, no campo e na cidade, comparando com outros movimentos sociais existentes nos países latino-americanos.

TEMA: Movimentos Sociais

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá estudante!

Essa semana, aprenderemos sobre movimentos sociais. Você já ouviu essa expressão alguma vez? Sabe o que significa?

Leia o texto com bastante atenção, pois assim você terá as informações necessárias para fazer as atividades.

Sua reflexão sobre o tema e suas respostas são muito importantes! Vamos lá?

POR DENTRO DOS CONCEITOS

MOVIMENTOS SOCIAIS

Os movimentos sociais são ações coletivas mantidas por grupos organizados da sociedade que visam lutar por alguma causa social. Em geral, o grito levantado pelos movimentos sociais representa a voz de pessoas excluídas do processo democrático, que buscam ocupar os espaços de direito na sociedade.

Os movimentos sociais são de extrema importância para a formação de uma sociedade democrática ao tentarem possibilitar a inserção de mais pessoas na sociedade de direitos. Os primeiros movimentos sociais visavam resolver os problemas de classes sociais e políticos, como a ampliação do direito ao voto. Hoje, os movimentos sociais baseiam-se, em grande parte, nas pautas sociais e identitárias que representam categorias como direitos humanos, gênero, raça e orientação sexual.

Podemos citar como exemplos de movimentos sociais:

• A Queda da Bastilha: deu origem à Revolução Francesa em 1789 e contribuiu para o fim da monarquia absolutista francesa em 1792.

• O movimento sufragista: organizado por mulheres que reivindicavam o seu direito ao voto e à participação cidadã na política. Este movimento foi considerado parte da primeira onda feminista.

• Os sindicatos: surgidos na passagem do século XIX para o XX, com o intuito de defender os trabalhadores da exploração patronal.

• A luta contra a segregação racial: iniciada nos Estados Unidos e África do Sul, pois muitos direitos eram tirados dos cidadãos negros em benefício dos brancos.

• Coletivos de mulheres: as mulheres também se organizaram em coletivos para lutar por seus direitos, buscando a liberdade sexual e o tratamento igualitário entre os gêneros (essa ficou conhecida como a segunda onda do movimento feminista).

• A população LGBTQ+ também entrou em cena para reivindicar o direito de se expressar livremente e de não ser julgada ou segregada por isso. A Parada do Orgulho Gay, hoje chamada de Parada do Orgulho LGBTQ+, é uma expressão dessa luta por direitos dessa comunidade.

O mundo passou por severas mudanças a partir da década de 1960, período em que as minorias saíram às ruas para lutarem por seus direitos. A partir daí, vários movimentos sociais começam a eclodir pelo mundo, sempre em busca de uma organização que visasse a inclusão de pessoas excluídas e sempre se diferenciando de acordo com as especificidades de cada local.

E no Brasil?

Exemplos da luta social no Brasil são os movimentos MTST - Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, mais conhecido como Movimento dos Sem-Terra. O Brasil é um país que, ao contrário dos países desenvolvidos, nunca produziu uma eficaz reforma agrária. O número de pessoas que não têm acesso à terra para o trabalho rural (o Censo Agropecuário de 2006 mostra que 0,91% dos proprietários de terra, menos de 1%, ocupam 45% de toda a área rural) ou não têm o seu direito à moradia garantido é gigantesco (em 2018, cerca de 7 milhões de família não têm casa para morar), o que torna a pauta desses movimentos uma questão emergente por aqui. Nesse sentido, tendo em vista as demandas específicas de nosso país, criaram-se movimentos organizados para lutar-se pelas demandas que nosso povo enfrenta.

Outro exemplo é a CUFA - Central Única das Favelas. Ela é uma organização que atua nas áreas política, social, esportiva e cultural. Existe há 20 anos. Um dos fundadores no Rio de Janeiro foi o rapper MV Bill. Foi criada a partir do trabalho e da união de jovens de várias comunidades e favelas, principalmente negros, que buscavam espaços de expressão e de atuação social.

Como os movimentos sociais funcionam

É impossível estabelecer uma fórmula única de funcionamento dos movimentos sociais, visto que eles são diversos, defendem pautas distintas e têm diferentes demandas de acordo com a sua localidade geográfica e seu tempo histórico. No entanto, algumas características podem ser elencadas como modos comuns de funcionamento deles.

Muitos movimentos sociais eclodem de movimentos e rebeliões de massa, como foi o caso do movimento LGBTQ+, de grupos do movimento negro, como os Panteras Negras, nos Estados Unidos, e do MST, no Brasil.

Eles podem ser constituídos por diversos grupos que lutam pela mesma causa, como o movimento feminista, que tem vertentes diferentes; o movimento negro, que é formado por um amplo conjunto de coletivos. No entanto, cada grupo ou célula desses movimentos tem suas formas de se organizarem para promover o trabalho e a militância social.

Os movimentos sociais unem as pessoas em torno de uma causa comum: reestruturar a sociedade e incluir as pessoas que defendem a garantia de seus direitos de cidadãos.

Exemplos atuais de movimentos sociais

• Movimento dos trabalhadores rurais sem terra.

• Movimentos feministas.

• Movimentos antirracistas.

• Movimentos ambientalistas (como o WWF e o Greenpeace).

• Movimentos de união de comunidades e periferia, como o Nós do Morro — que luta contra o racismo, a desigualdade social e a exclusão dos moradores de periferias.

• Movimentos de luta contra a homofobia e a transfobia, como o movimento LGBTQ+.

• Central Única das Favelas - CUFA

FONTE: Adaptado de PORFíRIO, Francisco. Movimentos sociais. Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/movimentos-sociais-breve-definicao.htm. Acesso em: 12 de ago. 2020.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Crenças, filosofias de vida e esfera pública.

HABILIDADE(S):

(EF08ER29MG) Identificar, reconhecer e valorizar os movimentos sociais e religiosos que contribuem para promoção social e a inclusão.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Movimentos sociais e religiosos: promoção social e inclusão.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Geografia

(EF08GE10) Distinguir e analisar conflitos e ações dos movimentos sociais brasileiros, no campo e na cidade, comparando com outros movimentos sociais existentes nos países latino-americanos.

TEMA: Movimentos sociais e religião

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá estudante!

Hoje, vamos estudar sobre a relação entre os movimentos sociais e a religião.

Leia o texto a seguir e responda as atividades com bastante dedicação.

Sua aprendizagem é o nosso sucesso!

POR DENTRO DOS CONCEITOS

O que podemos aprender dos pontos positivos e negativos das organizações religiosas?

O que podemos aprender dos pontos positivos e negativos das organizações religiosas?

O que podemos aprender dos pontos positivos e negativos das organizações religiosas?

ALUNOS DA PROFESSORA NEIDE PARA FAZER AS ATIVIDADES DO PET 5 SEMANA 2 CLIQUE AQUI

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Crenças, filosofias de vida e esfera pública.

HABILIDADE(S):

(EF08ER27MG) Conceituar o que é laicidade e relação entre Estado Republicano e Religião.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Conceito de laicidade. A laicidade e sua relação entre Estado Republicano e religião.

INTERDISCIPLINARIDADE:

História

(EF08HI06) Aplicar os conceitos de Estado, nação, território, governo e país para o entendimento de conflitos e tensões.

TEMA: Conceituando laicidade

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá estudante!

Hoje, vamos discutir um tema novo: laicidade. Você já ouviu falar essa palavra? Tem ideia de por que ela é importante?

Leia o texto com bastante atenção e aprenda mais sobre esse conceito. Depois, faça os exercícios. Vamos lá?

POR DENTRO DOS CONCEITOS

O QUE É LAICIDADE?

Laicidade é uma forma de relação política entre o cidadão e o Estado, e entre os próprios cidadãos. Ela permite que haja separação entre a sociedade civil e as religiões, de forma que o Estado não exerça nenhum poder religioso e as igrejas não exerçam poder sobre o governo.

Em um país em que a laicidade existe de verdade, as pessoas têm liberdade para seguir a religião que quiserem, para trocar de religião ao longo da vida, e até para não ter religião. Cada pessoa é responsável por sua própria consciência religiosa, e sua escolha não pode afetar seus direitos de cidadão. Um Estado laico deve encontrar meios para garantir que todas as pessoas, todos os grupos religiosos e todas as filosofias de vida possuam direitos iguais e haja liberdade de expressão.

É importante ressaltar que um Estado Laico não sofre interferência de nenhuma religião, mas também não deve interferir nos seus princípios, práticas e conceitos, não deve favorecer e nem atrapalhar nenhuma delas. Dessa forma, cada religião deve ser respeitada em sua essência.

Laicidade não é sinônimo de antirreligiosidade. É possível para uma pessoa, ao mesmo tempo, ter fé religiosa e ser laica. Porque a laicidade não combate as religiões, mas lhes oferece proteção e direitos iguais. Esse cuidado deve ser especial com os grupos minoritários, que tendem a sofrer mais com o preconceito e a intolerância. Aplicando essa ideia de laicidade em nossa disciplina de Ensino Religioso, a Base Nacional Comum Curricular e o Currículo Referência de Minas Gerais dizem que ele tem uma natureza “distinta da confessionalidade”, portanto é laico, não pode favorecer nenhuma crença e nem desmerecer quem não tem fé religiosa.

REFERÊNCIAS

CORNEJO, J.L.L. Libertad de culto y instituciones publicas. Revista Oficial del Poder Judicial, Lima/Peru, ano 8, n. 10, p. 63-98, 2016. Disponível em <http://www.pj.gob.pe/> . Acesso em: 12 ago. 2020.

RANQUETAT JÚNIOR, C.A. Laicidade à brasileira: estudo sobre a controvérsia em torno da presença de símbolos religiosos em espaços públicos. Jundiaí: Paco Editorial, 2016.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Crenças, filosofias de vida e esfera pública.

HABILIDADE(S):

(EF08ER27MG) Conceituar o que é laicidade e relação entre Estado Republicano e Religião.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Conceito de laicidade. A laicidade e sua relação entre Estado Republicano e religião.

INTERDISCIPLINARIDADE:

História

(EF08HI06) Aplicar os conceitos de Estado, nação, território, governo e país para o entendimento de conflitos e tensões.

TEMA: Tensões e conflitos em um Estado laico

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá estudante!

Na última aula, discutimos sobre o que é laicidade e como ela afeta a vida das pessoas.

Hoje, vamos falar sobre situações em que podem surgir questionamentos acerca da melhor forma de viver a laicidade. Vamos lá?

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ÍNDICE

ENSINO RELIGIOSO

Semana 1: Modelos de crenças e convicções

Semana 2: As maiores religiões do mundo

Semana 3: Cristianismo no Brasil

Semana 4: Religiões de matriz africana

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETOS DE CONHECIMENTO:

Doutrinas religiosas.

HABILIDADE(S):

(EF08ER24MG) Inventariar as principais crenças, convicções e atitudes religiosas contemporâneas.

(EF08ER03X) Explicitar e analisar doutrinas das diferentes tradições religiosas e suas concepções de mundo, vida e morte.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Concepções de mundo, vida e morte em diferentes tradições religiosas.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Língua Portuguesa.

TEMA: Modelos de crenças e convicções

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá estudante!

Hoje, vamos falar sobre alguns modelos de crenças e convicções. Esse conteúdo tem por objetivo ajudar a compreender as diferentes tradições religiosas sobre as quais discutiremos nas próximas aulas.

Leia os textos com bastante atenção e faça os exercícios com toda dedicação. Sua compreensão do conteúdo é muito importante!

POR DENTRO DOS CONCEITOS

MODELOS DE CRENÇAS E CONVICÇÕES

O que é monoteísmo? É a crença que só existe um ser divino, que é pessoal, absoluto, se relacionacom sua criação (incluindo os seres humanos) e existe por si mesmo.

O que é politeísmo? É a crença em muitos deuses, que se relacionam com os seres humanos. Algunspoliteísmos personificam e adoram forças da natureza, tais como o sol, a lua, o tempo etc.

O que é deísmo? É a crença de que Deus criou o mundo, mas afastou-se dele. Para os deístas, Deusnão intervém nos assuntos naturais e humanos, não ouve orações, não recebe adoração, não castiga nem recompensa.

O que é panteísmo? É a crença que a natureza inteira faz parte de Deus. Para os panteístas, todas ascoisas têm a essência de Deus, não havendo distinção entre Deus e sua criação. Assim, nesse modelo de crença, tudo o que existe é Deus, e Deus é tudo o que existe. No panteísmo, não existe a crença em um Deus pessoal ou em inteligência superior, mas na emanação de uma essência que está presente em tudo.

O que é humanismo? É “qualquer movimento filosófico que tome como fundamento a natureza humana ou os limites e interesses do homem” (ABBAGNANO, p. 1998, p. 518), desta forma, é uma posição filosófica que se preocupa com o ser humano e defende que Deus não é uma força, um poder, ou um ser supremo. Para os humanistas, Deus seria o que há de melhor na humanidade, suas esperanças, seus valores mais nobres, sua suprema bondade.

O que é agnosticismo? É uma filosofia que defende que é impossível saber se existe qualquer Deusou deuses. O agnosticismo não nega a existência de Deus, mas deixa essa questão em dúvida, por não encontrar resposta racional viável.

O que é ateísmo? O ateísmo nega a existência de qualquer Deus ou deuses. Também nega a possibilidade de qualquer experiência mística. Os ateus consideram incoerente a ideia de existir um Deus bondoso, uma vez que o mundo está repleto de maldade e corrupção.

Referências

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 2ª Ed. São Paulo: Martins Fontes. 1998.

CHAMPLIN, Russel Norman. Enciclopédia de Bíblia, teologia e filosofia. 11ª ed. São Paulo: Hagnos, 2013.

HINNELS, John (Org.). Dicionário das religiões. São Paulo: Cultrix, 1984.

ALUNOS DA PROFESSORA NEIDE PARA FAZER AS ATIVIDADES DO PET 4 SEMANA 1 CLIQUE AQUI

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETOS DE CONHECIMENTO:

Doutrinas religiosas.

HABILIDADE(S):

(EF08ER03X) Explicitar e analisar doutrinas das diferentes tradições religiosas e suas concepções de mundo, vida e morte.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Concepções de mundo, vida e morte em diferentes tradições religiosas.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Língua Portuguesa.

TEMA: As maiores religiões do mundo

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá estudante!

Hoje, vamos falar um pouco sobre as religiões mais praticadas no mundo. Você já ouviu falar de alguma delas?

Leia o texto e faça as atividades com bastante atenção. Vamos lá?

POR DENTRO DOS CONCEITOS

AS MAIORES RELIGIÕES DO MUNDO

1.Cristianismo (2,3 bilhões de seguidores): O cristianismo é uma religião monoteísta. Ele se baseiana fé em um Deus que se manifesta como Pai, Filho (Jesus) e Espírito Santo — que, embora sejam três, podem ser considerados uma comunhão, uma única essência divina. O cristianismo é herdeiro das escrituras sagradas do judaísmo, a TaNaKh (que inclui a Torá, os Profetas (Nebiim) e os Escritos (Ketubim), 24 livros, que correspondem na Bíblia cristã aos 39 (protestantismo) ou 46 (catolicismo) livros do Antigo Testamento. A ideia principal do cristianismo é que Deus é amor, amor que salva, e esse amor deve ser a marca da vida das pessoas, que supera as limitações humanas, como o pecado. O maior mandamento, portanto, é amar a Deus e aos outros como a si próprio. Há muitos grupos cristãos e grande variedade de teologias. Os cristãos acreditam que Jesus de Nazaré é o filho de Deus, era chamado de rabino, viveu no século I e foi morto por volta do ano 30 a.C., e com sua ressurreição foi reconhecido como Jesus, o Cristo (Ungido). Para os cristãos a morte e ressurreição de Jesus mostram que a vida e o amor vencem todo limite, inclusive a morte. Seu livro sagrado é a Bíblia, composta por Antigo e Novo Testamentos. No Brasil, os maiores grupos cristãos são os católicos e diversas denominações protestantes.

2.Islamismo (1,8 bilhão de seguidores): O islamismo também é uma religião monoteísta. A palavraislã significa submissão, e se refere à submissão a Deus. A tradição islâmica acredita que a mensagem recebida pelo profeta Mohammed é o desdobramento final da revelação de Deus aos seres humanos, e considera incompleta a revelação recebida por judeus e cristãos. O islamismo contém um sistema de fé e comportamento, que organiza a vida pessoal do devoto e a sociedade. Seus cinco pilares são: fé, oração, esmola, peregrinação e jejum. Seu livro sagrado é o Corão. Uma prática islâmica muito conhecida é o Ramadã, mês em que os fiéis praticam jejum desde o amanhecer até o pôr do sol. Atualmente, o Islã é a religião que mais cresce no mundo. Estima-se que em 2070 será a mais numerosa.

3.Hinduísmo (1,1 bilhão de seguidores): Hinduísmo é o nome que foi atribuído pelos europeus às crenças e práticas dos hindus. É uma riquíssima tradição religiosa e cultural. O hinduísmo crê em uma divindade suprema, Brahma, que se manifesta em cerca de 330 mil deuses e deusas — conceito que se aproxima muito do panteísmo. Um ensinamento comum à maior parte das linhas de pensamento dentro do hinduísmo é a crença na libertação do ser humano através de um repetitivo ciclo de reencarnações. Muitos conceitos e práticas hinduístas têm se popularizado no Ocidente, como por exemplo, a prática de ioga e meditação.

4.Budismo (500 milhões de seguidores): O Budismo foi fundado em 600 a.C. por Sidarta Gautama,jovem príncipe de um clã de guerreiros. Atormentado pela ideia de um ciclo infinito de reencarnações (conceito também presente no hinduísmo), escolheu uma vida de filósofo asceta itinerante com o objetivo de encontrar uma solução para a libertação desse ciclo. Durante uma meditação teria encontrado essa resposta, em quatro verdades, e se tornado Buda (que quer dizer “iluminado”). As quatro nobres verdades podem ser sintetizadas assim: 1) a realidade do sofrimento: a vida é dor, 2) a origem do sofrimento: a dor vem do desejo. 3) a cessação do sofrimento: deve-se ter uma atitude de desapego, 4) o caminho para cessar o sofrimento: as oito vias - entendimento, pensamento, linguagem, ação, modo de vida, esforço, atenção plena e concentração corretas. Sidarta dedicou o restante de sua vida a ensinar sua doutrina. A meta do budismo é atingir o nirvana, estado em que se encontra a paz absoluta. O nirvana faz com que a pessoa comum se torne um Buda, e não necessite mais reencarnar. Entre os budistas, existem politeístas, monoteístas, e não teístas (que não veem necessidade de crença em uma divindade). Existem ainda pessoas que conciliam a filosofia do budismo com outras religiões.

5. Xintoísmo (104 milhões de seguidores): O Xintoísmo é uma religião nativa do Japão. Acredita-seque seja praticada desde o século VIII. Seu nome significa “caminho dos deuses”. Os seguidores dessa religião são politeístas. Tradicionalmente, suas cerimônias ocorrem em momentos fixos do ano. Os poderes da natureza são invocados, para lhes solicitar bênçãos e proteção. A purificação é um ritual muito importante para o grupo, e tem por objetivo livrar as pessoas da culpa, doença e até da má sorte. Através dela, o fiel se torna aceitável perante as forças da natureza. O xintoísmo apresenta também um elemento político, pois atribui origens divinas à família imperial, atribuindo legitimidade a seu poder.

Referências

CHAMPLIN, Russel Norman. Enciclopédia de Bíblia, teologia e filosofia. 11ª ed. São Paulo: Hagnos, 2013.

CONHEÇA as principais religiões do mundo. Terra Networks Brasil, 2020. Disponível em: <https:// www.terra.com.br/noticias/mundo/conheca-as-principais-religioes-do-mundo/>. Acesso em: 08 jul. 2020.

HINNELS, John (Org.). Dicionário das religiões. São Paulo: Cultrix, 1984.

QUAIS as maiores religiões do mundo e onde elas se concentram? Hipercultura, 2020. Disponível em: <https://www.hipercultura.com/maiores-religioes-do-mundo-mapa/>. Acesso em: 08 jul. 2020.

ALUNOS DA PROFESSORA NEIDE PARA FAZER AS ATIVIDADES DO PET 4 SEMANA 2 CLIQUE AQUI

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETOS DE CONHECIMENTO:

Doutrinas religiosas.

HABILIDADE(S):

(EF08ER03X) Explicitar e analisar doutrinas das diferentes tradições religiosas e suas concepções de mundo, vida e morte.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Concepções de mundo, vida e morte em diferentes tradições religiosas.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Língua Portuguesa.

TEMA: Cristianismo no Brasil

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá estudante!

Em nossa última aula estudamos quais são as maiores religiões no mundo. O maior grupo é o cristianismo, com cerca de 2,3 bilhões de seguidores. Mas você sabe quais são os principais grupos cristãos no Brasil?

Leia o texto com bastante atenção, pois ele vai lhe contar um pouco dessa história. Não se esqueça de fazer a atividades!

Vamos lá?

POR DENTRO DOS CONCEITOS

CRISTIANISMO NO BRASIL

Conforme vimos na aula passada, o cristianismo é uma religião que se originou há cerca de 2000 anos, no Oriente Médio. Ele foi fundado pelos seguidores de um rabino chamado Jesus. Muitas pessoas acreditavam que ele era o Cristo, ou seja, o filho de Deus que veio ao mundo para perdoar os pecados dos seres humanos.

Após a morte de Jesus, seus seguidores começaram a se reunir para cultuar a Deus de acordo com sua nova crença. Porém, naquela época, toda a região do Oriente Médio era dominada pelo Império Romano — que não aceitava essa nova religião. Por isso, os primeiros cristãos precisavam se reunir fora da cidade, em locais escondidos. Dessa situação, surgiu o termo igreja, que vem do grego ekklesia, e quer dizer “chamados para fora”.

Muitas pessoas se converteram ao cristianismo, que acabou se tornando a maior religião do Império Romano. Nessa época, todos os cristãos eram membros de uma única igreja. Por isso, ela era chamada católica, que quer dizer universal — ou seja, uma igreja para todos os cristãos. Como o bispo da cidade de Roma era o mais importante e poderoso (em parte, por estar na capital do Império), a igreja cristã ficou conhecida como Igreja Católica Romana. O bispo de Roma recebeu até um título muito honroso: Papa, quer dizer Pai.

A influência da Igreja Católica Romana sobre a parte ocidental do mundo é muito grande. Na Europa, o cristianismo católico tornou-se a religião mais praticada, influenciando a formação política e cultural das nações. Portugal, por exemplo, era um país católico. Quando os portugueses vieram colonizar o Brasil, trouxeram consigo sua religião, e a impuseram aos índios. Fizeram o mesmo com os negros que trouxeram da África. O cristianismo católico foi a religião oficial do Brasil, por força de lei, até a proclamação da República, em 1889.

Bem perto da época em que os portugueses chegaram ao Brasil, houve uma divisão histórica na igreja cristã. Um monge chamado Martinho Lutero se revoltou contra várias coisas que julgava erradas na Igreja Católica — entre elas, a venda de indulgências, ou seja, do direito de ir para o paraíso depois da morte. Por isso, ele escreveu 95 teses mostrando o que considerava inadequado na igreja. Lutero divulgou esse texto para as pessoas e enviou uma cópia ao Papa. Como resultado, ele foi excomungado, ou seja, expulso da Igreja Católica. Mas ele tinha muitos seguidores, que não o abandonaram. Lutero continuou suas atividades religiosas. Seu trabalho resultou no movimento que ficou conhecido como Igreja Protestante.

O Protestantismo também se espalhou na Europa. Países como Inglaterra, Holanda, Suíça, Alemanha e alguns outros abandonaram o catolicismo e adotaram um novo modelo religioso. Durante o processo de ocupação da América pelos europeus, o protestantismo também chegou às colônias. A maioria dos colonos norte-americanos eram protestantes, de pequenos grupos dissidentes da igreja oficial inglesa.

As pessoas que colonizaram os Estados Unidos levavam muito a sério sua experiência religiosa. A forma de organização do país e muitas de suas leis refletem princípios de grupos protestantes específicos. A igreja batista, por exemplo, se gaba de uma provável influência na adoção de eleições democráticas para escolher os governantes do país.

Após a transferência do governo português para o Brasil, embora o catolicismo continuasse sendo a religião oficial, outros grupos religiosos passaram a ser tolerados. Assim, imigrantes de países protestantes não precisavam renegar sua fé para viver no Brasil.

O protestantismo chegou ao Brasil de duas formas diferentes: imigração de pessoas de países protestantes, e implantação de frentes missionárias. Em geral, os imigrantes construíram igrejas para atender sua própria comunidade. Muitas dessas nem celebravam cultos em português! As frentes missionárias, porém, foram criadas para converter a população brasileira à fé protestante. Muitos brasileiros associavam a prosperidade dos Estados Unidos ao protestantismo, e por isso as igrejas, escolas e hospitais que fundaram foram bem aceitos pela população.

O protestantismo se popularizou no Brasil através do trabalho dos missionários americanos. Em um primeiro momento, vieram pastores das igrejas metodista, batista, presbiteriana, reformada, luterana e outros grupos menores. Posteriormente, vieram grupos que deram origem às igrejas pentecostais brasileiras, como por exemplo, a Assembleia de Deus e a Congregação Cristã no Brasil.

Depois que o protestantismo se instalou no Brasil, muitos líderes religiosos desejaram reorganizar sua igreja. Assim, vários movimentos foram fundados, como por exemplo, a Igreja Pentecostal Deus é Amor e a Igreja de Deus no Brasil. Essa tendência foi seguida nas próximas décadas e surgiram novos grupos, como a Igreja Universal do Reino de Deus, a Igreja Internacional da Graça de Deus, e muitas outras.

No Brasil, é comum que os protestantes sejam chamados de evangélicos, devido a acreditarem que sua conduta traduz o que foi ensinado por Jesus nos Evangelhos. São o segundo maior grupo religioso no país, abaixo apenas do catolicismo. Considerando todas as variações possíveis do grupo, respondem por mais de 22% da população brasileira, de acordo com o Censo 2010.

O que podemos aprender dos pontos positivos e negativos das organizações religiosas?

Referências

ATLAS do Censo Demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2013. p. 203. Disponível em: <www.biblioteca.ibge.gov.br>. Acesso em: 14 jul. 2020.

CAIRNS, Earle. O Cristianismo através dos séculos: uma história da Igreja Cristã. São Paulo: Vida Nova, 1984.

GONZALEZ, Justo L. A era dos novos horizontes. São Paulo: Vida Nova, 1991.

MENDONÇA, Antônio Gouvêa; VELASQUES FILHO, Prócoro. Introdução ao protestantismo noBrasil. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2002b. p. 133-144.

ALUNOS DA PROFESSORA NEIDE PARA FAZER AS ATIVIDADES DO PET 4 SEMANA 3 CLIQUE AQUI

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETOS DE CONHECIMENTO:

Doutrinas religiosas.

HABILIDADE(S):

(EF08ER03X) Explicitar e analisar doutrinas das diferentes tradições religiosas e suas concepções de mundo, vida e morte.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Concepções de mundo, vida e morte em diferentes tradições religiosas.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Língua Portuguesa.

TEMA: Religiões de matriz africana

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá estudante!

Esta é a nossa última aula nesse PET. Como passou rápido, você não acha?

Na aula passada, falamos sobre o cristianismo e como ele chegou ao Brasil. Hoje, vamos falar sobre outros grupos, muito importantes para a formação da cultura brasileira: as religiões de matriz africana.

Leia o texto com bastante atenção, pois ele contém informações bastante importantes. Vamos lá?

POR DENTRO DOS CONCEITOS

RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA

Em nossa última aula, falamos sobre como o cristianismo chegou ao Brasil, e que ele foi a religião oficial até a proclamação da República. Porém, sabemos que não apenas europeus vieram para a América durante o período da colonização. Muitos africanos foram trazidos forçadamente para serem escravizados. Como será que esses seres humanos escravizados viviam suas religiões?

Em primeiro lugar, é necessário compreender como eram as religiões dos povos africanos de etnias Nagô, Ioruba, Fon, Jeje, Bantu e outras, que foram capturados e trazidos de forma desumana para o Brasil. Eram povos de tradições, etnias e aspectos culturais próprios, desenvolvidos de acordo com sua história, que lhes conferia uma visão de mundo e religiosidade única. Neste sentido, devemos levar em consideração a diversidade e a singularidade existente no continente africano. Praticavam uma religião de culto aos ancestrais, que se manifestava nas famílias e em suas linhagens. Os orixás / mikisi fazem parte dessa tradição e representam a força de cada família, tendo a função de proteger sua sobrevivência. Além desses grupos, também foram trazidos povos como os hauçás e malês, que tinham o islamismo como religião e eram alfabetizados em árabe.

Nenhum desses grupos possuía permissão para realizar seus cultos no Brasil colônia, porque eram considerados contrários à religião oficial. Além disso, muitos senhores acreditavam que praticar a religião de seus povos de origem faria com que as pessoas se recordassem da liberdade que tinham na África e se rebelassem. Ademais, os negros, na condição de escravizados, transportados para diversas partes do Brasil, foram obrigados a negar sua identidade, suas crenças religiosas e foram separados de suas famílias de sangue, tendo seus laços consanguíneos rompidos. Desse modo, desenvolveram formas criativas de construção de vínculos parentais, agora não mais apenas no sangue e no nome de família, mas na capacidade de novos e complexos laços, tendo o culto aos ancestrais um meio primordial de reconciliação. O ato de reconciliação foi uma forma encontrada pelos negros africanos e seus descendentes para manter o sentimento de pertença e da experiência vivida na África. Umas das características importante das tradições de matrizes africanas é o culto aos ancestrais, umas das práticas sociais mais importantes para os grupos étnicos africanos e caminho efetivo de reconciliação com seus ancestrais.

Os africanos, ao chegarem na nova terra, eram submetidos à conversão religiosa. Obrigados a seguir a religião oficial cristã católica. Diante disso, os negros necessitavam encontrar uma forma que tornasse possível viver sua verdadeira fé. O sincretismo religioso foi, naquele primeiro momento, uma forma de proteger sua fé e sua cultura da dominação do colonizador. O sincretismo religioso é caracterizado por uma associação da tradição de duas ou mais culturas religiosas distintas, resultando em uma terceira cultura diferente das duas anteriores. No caso brasileiro, os africanos utilizaram a estrutura católica de devoção aos santos para disfarçar sua verdadeira devoção aos orixás. Dessa forma, quando os negros desejavam cultuar Yemanjá, faziam suas celebrações alegando ser para Nossa Senhora da Conceição. Muitos templos católicos erguidos nesse período para uso dos negros abrigam referências e simbolismos dos orixás em sua decoração.

A luta dos povos africanos para manter sua cultura deu origem a duas principais religiões no Brasil: O Candomblé e a Umbanda. Veja, no quadro a seguir, as principais características de cada uma delas.

O que podemos aprender dos pontos positivos e negativos das organizações religiosas?

O que podemos aprender dos pontos positivos e negativos das organizações religiosas?

O que podemos aprender dos pontos positivos e negativos das organizações religiosas?

O que podemos aprender dos pontos positivos e negativos das organizações religiosas?

Referências

A CULTURA africana. Portal da Cultura Afro-brasileira, 2020. Disponível em: <www.faecpr.edu.br>. Acesso em: 15 jul. 2020.

BEZERRA, Juliana. Candomblé. Toda Matéria, 2020. Disponível em: <www.todamateria.com.br>. Acesso em: 15 jul. 2020.

BEZERRA, Juliana. Sincretismo e religiões afro-brasileiras. Toda Matéria, 2020. Disponível em:<www.todamateria.com.br>. Acesso em: 15 jul. 2020.

BEZERRA, Juliana. Umbanda. Toda Matéria, 2020. Disponível em: <www.todamateria.com.br>. Acesso em: 15 jul. 2020.

MAGGIE, Yvonne. Perseguição às religiões afro-brasileiras ontem e hoje. Blog da Yvonne Maggie, G1, 2020. Disponível em: <www.g1.globo.com>. Acesso em: 15 jul. 2020.

ORIXÁS do Brasil. Toda Matéria, 2020. Disponível em: <www.todamateria.com.br>. Acesso em: 15 jul. 2020.

PRANDI, Reginaldo. Referências sociais das religiões afro-brasileiras: sincretismo, branqueamento, africanização. Horizontes antropológicos, Porto Alegre, ano 4, n. 8, p. 151-167, jun. 1998.

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ÍNDICE

ENSINO RELIGIOSO

Semana 1: Definição de valor, moral, ética

Semana 2: A influência dos valores nas escolhas pessoais

Semana 3:

Semana 4: Revisão de conceitos

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Crenças, convicções e atitudes.

HABILIDADE(S):

(EF08ER09MG) Resgatar os conceitos de valor, moral e ética.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Crenças, convicções e atitudes.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Língua Portuguesa

(EF08LP15) Estabelecer relações entre partes do texto, identificando o antecedente de um pronome relativo ou o referente comum de uma cadeia de substituições lexicais.

(EF08LP16) Explicar os efeitos de sentido do uso, em textos, de estratégias de modalização e argumentatividade (sinais de pontuação, adjetivos, substantivos, expressões de grau, verbos e perífrases verbais, advérbios etc.).

Geografia

(EF89GEMG) Analisar e problematizar as questões raciais, religiosas e de gênero analisando suas repercussões em escala local, nacional e internacional.

TEMA: DEFINIÇÃO DE VALOR, MORAL, ÉTICA

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá, pessoal!

Na aula de hoje vamos discutir os conceitos de valor, moral e ética.

Você conhece esses termos? Faz ideia do que significam?

Leia os textos com bastante atenção para então fazer as atividades. Suas respostas são muito importantes!

POR DENTRO DOS CONCEITOS! — Texto 1

O QUE SÃO VALORES?

Valores direcionam o comportamento humano e governam todas as nossas decisões. Os costumes são baseados em valores. São estados emocionais que damos importância e que buscamos vivenciar, mesmo que de forma inconsciente.

E os nossos valores foram construídos ao longo de nossas vidas, através principalmente dos nossos pais ou das pessoas que nos educaram enquanto pequenos.

Além da educação, sofremos influência da nossa cultura, da nossa escola, da cidade onde moramos, das experiências de vida. Nossos familiares também nos influenciam, através das histórias vividas pelos nossos pais, avós, bisavós e por aí vai. Alguns valores não mudam, outros vão se ampliando, ganhando profundidade e novos horizontes. Outros valores se transformam ao longo de nossas vidas, devido à reflexão e às vivências.

São palavras que descrevem o que nos motiva a agir, seja de forma considerada “ruim” ou “boa”.

E dentro do tema valores, ainda temos outras ramificações:

Exemplos de valores: Liberdade, segurança, responsabilidade, cooperação, comprometimento, confiança, integridade, etc. Essa lista é infinita e difere de pessoa para pessoa.

Exemplos de meios para atender a esses valores: casa, empresa, carreira, carro, relacionamento, dinheiro, família, etc. Todos os bens e relacionamentos que uma pessoa possui podem ser meios para atender a seus valores.

Exemplos de hierarquia de valores: ao longo de nossas vidas valorizamos coisas diferentes. Os valores seguem essa priorização. Então, aquela lista de valores que cada pessoa tem segue uma hierarquia, uma prioridade que sofre influência da idade, experiências, preferências, que se mo-vem ao longo da vida.

Fonte: Adaptado de ABRAMO, Mayara. “Valores, moral e ética”; S2 Consultoria. Disponível em: https://s2consultoria.com.br/valores-moral-e-etica-o-que-sao-e-como-movem-a-nossa-vida/. Acesso em: 12 de junho de 2020.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Crenças, convicções e atitudes.

HABILIDADE(S):

(EF08ER09MG) Resgatar os conceitos de valor, moral e ética.

(EF08ER03X) Explicitar e analisar doutrinas de diferentes tradições religiosas e suas concepções de mundo, vida e morte.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Crenças, convicções e atitudes.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Língua Portuguesa

(EF89LP03) Analisar textos de opinião (artigos de opinião, editoriais, cartas de leitores, comentários,postsde blog, redes sociais, charges, memes, gifs, etc.) e posicionar-se de forma crítica e fundamentada, ética e respeitosa, frente a fatos e opiniões relacionados a esses textos.

(EF890803) Produzir artigos de opinião, tendo em vista o contexto de produção dado. A defesa de um pontode vista, utilizando argumentos e contra-argumentos e articuladores de coesão que marquem relações de oposição, contraste, exemplificação, ênfase.

TEMA: A INFLUÊNCIA DOS VALORES NAS ESCOLHAS PESSOAIS

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá, estudante!

Na aula de hoje vamos discutir sobre como nossos valores podem influenciar nossas escolhas pessoais.

Para isso, convido vocês a refletirem sobre o que sonham construir em suas vidas.

Leiam o texto com bastante atenção, e façam as atividades com dedicação. Elas devem refletir seus valores e quem vocês são.

Vamos lá?

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Crenças, convicções e atitudes / Doutrinas religiosas.

HABILIDADE(S):

(EF08ER09MG) Resgatar os conceitos de valor, moral e ética.

(EF08ER03X) Explicitar e analisar doutrinas de diferentes tradições religiosas e suas concepções de mundo, vida e morte.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Crenças, convicções e atitudes. Manifestações e tradições religiosas.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Língua Portuguesa

(EF08LP15) Estabelecer relações entre partes do texto, identificando o antecedente de um pronome relativo ou o referente comum de uma cadeia de substituições lexicais.

(EF08LP16) Explicar os efeitos de sentido do uso, em textos, de estratégias de modalização e argumentatividade (sinais de pontuação, adjetivos, substantivos, expressões de grau, verbos e perífrases verbais, advérbios etc.).

Geografia

(EF89GEMG) Analisar e problematizar as questões raciais, religiosas e de gênero, analisando suas repercus-sões em escala local, nacional e internacional.

TEMA: VALOR, MORAL E ÉTICA EM DIFERENTES TRADIÇÕES RELIGIOSAS

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá, estudante!

Nas últimas aulas, nós falamos sobre os conceitos de valor, moral e ética. Também discutimos sobre como eles afetam nossas vidas.

Hoje vamos falar sobre como esses conceitos, principalmente os de valor e moral, podem variar de acordo com as religiões e suas tradições.

Vamos lá?

POR DENTRO DOS CONCEITOS!

VALOR, MORAL E ÉTICA EM DIFERENTES TRADIÇÕES RELIGIOSAS

Conforme vimos anteriormente, os valores (aquilo que consideramos mais importante) afetam a forma como construímos nossa moralidade (visão pessoal sobre como devemos agir). Nossos valores e nossa moralidade devem sempre obedecer aos princípios éticos (que representam o bem da coletividade).

Também vimos que as religiões são uma importante fonte para nossos valores pessoais e na construção de nossa ética e moralidade. Porém, é importante lembrar que as religiões são diferentes.

A seguir, veja alguns exemplos sobre como a ética e a moralidade podem ser diferentes em algumas religiões.

Candomblé: No Candomblé, o conceito ético parte da relação entre o ser humano e seu Orixá ou Orixásde referência. Os Orixás são retratados como forças ou entidades não físicas, que possuem personalidades individuais, com desejos e caráter definidos. Possuem sua própria história e relações familiares constituídas. Na perspectiva do Candomblé, cada ser humano é considerado filho de algum Orixá. Através do processo chamado “iniciação”, a pessoa aprende como cultuar seu Orixá pessoal. Isso inclui as formas de saudações, cantigas, passos de dança, mitos, comidas, bebidas, e a rejeição às coisas que o Orixá não gosta. À medida que a pessoa cultua seu Orixá, desenvolve um modo de vida que lhe é correspondente. Isso diz respeito às práticas e também à formação de um código de ética pessoal, coerente com o(s) Orixá(s) da pessoa.

Hinduísmo: O Hinduísmo é uma religião politeísta (que crê em vários deuses) e que acredita na reencarnação. Dessa forma, seu código ético baseia-se no carma (lei de causa e efeito relacionada à humanidade, coletivamente) e no darma (caminho moral correto que cada pessoa deve seguir). Assim, o que uma pessoa fizer de bom ou de mau refletirá diretamente na forma como ela viverá na próxima encarnação.

Budismo: O Budismo toma emprestados vários conceitos do hinduísmo. Entre eles, o carma, que é visto como consequência acumulada do comportamento bom ou ruim das pessoas. O Budismo também ensina que as pessoas devem se libertar dos excessos, não sendo voltadas ao prazer extravagante ou à autonegação exagerada. Também ensina que as pessoas devem buscar a perfeita fala (evitar fofocas e ser amigável), a perfeita conduta (não matar, não roubar, não ser promíscuo), e a perfeita subsistência (encontrar uma profissão que esteja de acordo com os princípios budistas).

Judaísmo: O Judaísmo é regido por regras morais e éticas bem amplas, para todas as áreas da vida.Em geral, elas se originam na Torá, livro sagrado cujo texto é praticamente idêntico ao Pentateuco do Antigo Testamento da Bíblia cristã. Para o judeu, ser religioso é também ser ético nos relacionamentos interpessoais, e em relação a Deus. A partir dos exemplos dos patriarcas e profetas, cuja história é relatada na Torá, os judeus aprendem que é importante manter sua integridade, sendo um espelho de Deus para o mundo. A mesma atenção que uma pessoa dedica às leis referentes à alimentação (princípio importante no judaísmo) e às orações, deve dedicar também a uma conduta ética.

Cristianismo: O principal fundamento da ética cristã são os ensinamentos de Jesus de Nazaré. A partirda lei judaica, Jesus expande a ética dos princípios praticáveis à formulação de uma moralidade interior. Por exemplo: o mandamento “não matarás” passa a incluir não ter raiva de ninguém; o mandamento “não adulterarás” passa a incluir não desejar o cônjuge de outra pessoa. Também ressalta a importância de se amar a Deus acima de todas as coisas e o próximo como a si mesmo. O Sermão da Montanha é o grande exemplo do modelo ético do cristianismo. Por ser a religião com o maior número de adeptos, os princípios cristãos se espalharam por todo o mundo, e acabaram influenciando indiretamente muitas áreas da sociedade.

REFERÊNCIAS

BARBOSA, Anderson Alves. Princípios éticos nas religiões, As faces do Sagrado. Disponível em:<https://asfacesdosagrado.blogspot.com/>. Acesso em: 12 de junho de 2020.

BERKENBROCK, Volney José. O conceito de ética no Candomblé. Horizonte, Belo Horizonte, v. 15, n. 47, p. 905-928, jul./set. 2017.

ÉTICA — uma obrigação judaica, Chabad. Disponível em: <https://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/609442/jewish/tica-Uma-Obrigao-Judaica.htm>. Acesso em: 12 de junho de 2020.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Crenças, convicções e atitudes / Doutrinas religiosas.

HABILIDADE(S):

(EF08ER09MG) Resgatar os conceitos de valor, moral e ética.

(EF08ER03X) Explicitar e analisar doutrinas de diferentes tradições religiosas e suas concepções de mundo, vida e morte.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Crenças, convicções e atitudes. Manifestações e tradições religiosas.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Geografia

(EF89GEMG) Analisar e problematizar as questões raciais, religiosas e de gênero analisando suas repercussões em escala local, nacional e internacional.

TEMA: REVISÃO DE CONCEITOS

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá, estudante!

Esse mês nossas aulas tiveram bastante conteúdo. Como você já se esforçou bastante, hoje a atividade é diferente. Vamos lá?

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ÍNDICE

ENSINO RELIGIOSO

Semana 1: Crenças e convicções pessoais

Semana 2: A influência das crenças e convicções nas atitudes pessoais

Semana 3: Diferentes posturas frente à religião como elemento motivador de escolhas e atitudes

Semana 4: Atitudes positivas e negativas

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida

OBJETOS DE CONHECIMENTO:

Crenças, convicções e atitudes

HABILIDADE(S):

(EF08ER01) Discutir como as crenças e convicções podem influenciar escolhas e atitudes pessoais e coletivas.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Conceitos de valor, moral e ética.

INTERDISCIPLINARIDADE: Língua Portuguesa

(EF89LP03) Analisar textos de opinião (artigos de opinião, editoriais, cartas de leitores, comentários, posts de blog e redes sociais, charges, memes, gifs, etc.) e posicionar-se de forma crítica e fundamentada, ética e respeitosa frente a fatos e opiniões relacionados a esses textos.

TEMA: CRENÇAS E CONVICÇÕES PESSOAIS

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá Estudante!

Na aula de hoje, vamos relembrar o que são crenças, e discutir sua influência na forma de vida das pessoas. Leia o texto com atenção, e faça as atividades com bastante dedicação, ok?

RELEMBRANDO CONCEITOS!

O que são crenças pessoais?

Crença é a forma como cada ser enxerga o mundo, onde é projetada a imagem do que cada um acredita e que, a partir desse momento, se torna verdade única. É uma convicção, uma disposição meramente subjetiva para considerar algo certo ou verdadeiro, por razões também subjetivas. 

Uma crença não precisa ser racionalmente comprovada, como o mito, por exemplo. Crença é um sinônimo de fé. E diz respeito às opiniões e sentimentos que um determinado indivíduo ou até mesmo uma comunidade adotam com convicção e com fé. Enquadram-se aqui, por exemplo, os credos religiosos. 

As crenças são as coisas em que você acredita e como percebe a realidade. É a convicção de que algo é verdadeiro e certo. É uma avaliação pessoal que pode ser baseada em elementos racionais ou em uma sensação interna. É comum escutar dizeres de pessoas que creem em algo. A crença representa que você acredita em algo ou na possibilidade de alguma coisa. Ela é maior do que o conhecimento, embora um conhecimento tenda a se tornar uma crença com o tempo. 

Fonte: Texto adaptado de INSTITUTO BRASILEIRO DE COACHING.

Disponível em: <https://www.ibccoaching.com.br/: Acesso em: 15 maio 2020.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Crenças, convicções e atitudes

HABILIDADE(S):

(EF08ER01) Discutir como as crenças e convicções podem influenciar escolhas e atitudes pessoais e coletivas.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Crenças, convicções e atitudes. Manifestações e tradições religiosas.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Língua Portuguesa

(EF89LP03) Analisar textos de opinião (artigos de opinião, editoriais, cartas de leitores,

comentários, posts de blog e redes sociais, charges, memes, gifs, etc.) e posicionar-se de forma

crítica e fundamentada, ética e respeitosa frente a fatos e opiniões relacionados a esses textos.

TEMA: A INFLUÊNCIA DAS CRENÇAS E CONVICÇÕES NAS ATITUDES PESSOAIS

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá estudante!

Na aula de hoje, vamos discutir sobre como crenças e convicções podem afetar a vida das pessoas. Lembre-se que crenças e convicções são uma escolha pessoal, e que nem todas as pessoas acreditam nas mesmas coisas.

Leia com atenção as tirinhas, e responda as perguntas a partir do seu conhecimento sobre crenças e convicções, e de sua experiência pessoal.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Crenças, convicções e atitudes

HABILIDADE(S):

(EF08ER01) Discutir como as crenças e convicções podem influenciar escolhas e atitudes pessoais e coletivas.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Crenças, convicções e atitudes. Manifestações e tradições religiosas.

INTERDISCIPLINARIDADE: Língua Portuguesa

(EF89LP03) Analisar textos de opinião (artigos de opinião, editoriais, cartas de leitores, comentários, posts de blog e redes sociais, charges, memes, gifs, etc.) e posicionar-se de forma crítica e fundamentada, ética e respeitosa frente a fatos e opiniões relacionados a esses textos.

(EF890803) Produzir artigos de opinião, tendo em vista o contexto de produção dado. A defesa de um ponto de vista, utilizando argumentos e contra-argumentos e articuladores de coesão que marquem relações de oposição, contraste, exemplificação, ênfase.

TEMA: DIFERENTES POSTURAS FRENTE À RELIGIÃO COMO ELEMENTO MOTIVADOR DE ESCOLHAS E ATITUDES

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá estudante!

Na aula de hoje, vamos discutir sobre os níveis de importância que a religião pode ter na vida de uma pessoa.

Leia com atenção os textos, e responda as perguntas com bastante dedicação. Sua participação é muito importante na construção do conhecimento!

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Crenças religiosas e filosofias de vida

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Crenças, convicções e atitudes

HABILIDADE(S):

(EF08ER01) Discutir como as crenças e convicções podem influenciar escolhas e atitudes pessoais e coletivas.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Crenças, convicções e atitudes. Manifestações e tradições religiosas.

INTERDISCIPLINARIDADE: Língua Portuguesa

(EF89LP03) Analisar textos de opinião (artigos de opinião, editoriais, cartas de leitores, comentários, posts de blog e redes sociais, charges, memes, gifs, etc.) e posicionar-se de forma crítica e fundamentada, ética e respeitosa frente a fatos e opiniões relacionados a esses textos.

(EF890803) Produzir artigos de opinião, tendo em vista o contexto de produção dado. A defesa de um ponto de vista, utilizando argumentos e contra-argumentos e articuladores de coesão que marquem relações de oposição, contraste, exemplificação, ênfase.

Também é possível estabelecer um trabalho conjunto com Língua Inglesa, habilidades EF08LI08 e EF08LI12.

TEMA: ATITUDES POSITIVAS E NEGATIVAS

DURAÇÃO: 50 minutos (1 hora/aula)

Olá Estudante!

Falamos bastante, nas aulas anteriores, que a religião pode influenciar as escolhas de uma pessoa. Não só a religião, mas outras coisas que a pessoa julgue importante também podem influenciar suas escolhas na vida.

Nossa atividade de hoje discute sobre a possibilidade de algumas influências de coisas que julgamos importantes não serem positivas.

Leia o texto com atenção, e responda as perguntas da melhor forma possível. Estamos aguardando suas respostas!

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ATIVIDADE DE ENSINO RELIGIOSO- 8º ANO – 1º SEMANA

Observe a imagem abaixo e responda:

O que podemos aprender dos pontos positivos e negativos das organizações religiosas?

1. É fundamental a colaboração da sociedade. Observando a imagem faça um comparativo com sua cidade.

a) A população está agindo com consciência ? Justifique sua resposta.

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b) Explique a importância do isolamento social – FIQUE EM CASA!

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2- O que devemos fazer para exercermos melhor nosso papel de cidadão?

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ATIVIDADE DE ENSINO RELIGIOSO 8º ano - 2º SEMANA

Os 10 Compromissos do Cidadão Atuante

1 – Não basta ao cidadão atuante se recusar a subornar um agente da lei. Tem de denunciar na corregedoria policial para que este mal não se prolifere

2 – Não basta exigir notas fiscais. Tem de colaborar com o combate a pirataria e ao contrabando denunciando lotes de mercadorias suspeitas à polícia federal.

3 – Não basta não consumir drogas. Tem de denunciar os pontos e os agentes do tráfico que aliciam menores para o consumo.

4 – Não basta não negociar ou fazer vista grossa a enriquecidos ilícitos e repentinos. Tem de denunciar aos órgãos de combate aos crimes financeiros do Ministério da Justiça.

5 – Não basta não dar esmolas. Tem de controlar a boa aplicação dos orçamentos públicos da educação e da assistência social dos governos federal, estadual e municipal.

6 – Não basta não jogar lixo nas ruas. Tem de constranger quem joga e propor a implantação de coletas seletivas e de reciclagem em seu condomínio.

7 – Não basta se recusar a comprar ingressos de cambistas. Tem de denunciar a conivência de bilheteiros com cambistas para os administradores culturais.

8 – Não basta conduzir seu veículo dentro das regras do trânsito. Tem de colaborar com os agentes de trânsito e constranger os que assim não o fazem.

9 – Não basta não corromper fiscais. Tem de denunciar ao Ministério Público e à mídia que é a única maneira de se livrar em definitivo da chantagem dos mesmos.

10 – Não basta não votar e divulgar os nomes dos políticos que traíram a sua confiança, mas ajudar todos aqueles que foram enganados a exercer maior controle sobre os mandatos e o desempenho de todos os políticos.

1- Ser cidadão é ter responsabilidade e agir com consciência . Escolha dois compromissos que precisam ser ressaltado no mundo de hoje.

Justifique sua escolha.

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2- O que se deve fazer para exercermos melhor nosso papel de cidadão?

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3- Quais ações que não contribuem para o exercício da cidadania?

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ATIVIDADE DE ENSINO RELIGIOSO 8º ANO - 3º SEMANA

A IMPORTÂNCIA DA VIDA EM COMUNIDADE

Somos seres sociais, queremos viver em grupos, ter amigos para conversar, dialogar sem interesses, apenas opiniões ou mesmo conversas evasivas, isto faz parte do íntimo de cada um, precisamos ter grupos de pessoas de diferentes pensamentos, mas que são harmoniosas, simplesmente por serem seres humanos, que necessita de ombro, de um sorriso, de uma festa regada de pratos diversificados da cabeça de cada um, tardes maravilhosas de alegria, de conversas amenas que eleva o ser e que entra a noite adentro e a alegria permaneça cada vez mais prazerosa. Mas sabemos que a vida não se resume a fatos bons: sofrer, se angustiar, se desapontar, ter dúvidas faz parte da natureza humana e ainda não criaram um antídoto contra a vida. Mas sabemos que pessoas que vivem cercadas por amigos, familiares e compartilham experiências com uma comunidade que pode ser um grupo de terapia, um grupo religioso ou simplesmente um grupo de amigos que se encontra regularmente tende a ter uma vida mais significativa. Pode ser gente que se encontra para estudar algo ou fazer arte ou praticar um esporte. Pode ser um grupo que se encontra apenas para conversar e misturar risos com lágrimas. Não importa. Estar junto é o que acaba fazendo a diferença. Se as pessoas não podem solucionar os nossos problemas, podem pelo menos mostrar a nós que não estamos sozinhos mas que mesmo assim nós vamos sobrevivendo com a ajuda das pessoas que nos amam. Viver em comunidade significa mais do que apenas compartilhar uma casa, um bairro ou uma aldeia. Viver com outras pessoas significa tocar-se em um nível profundo. Há uma sabedoria antiga em participar de ambientes de comunidades onde compartilhamos nossas necessidades mais profundas, tristezas e alegrias uns com os outros. Isso cria automaticamente um espaço para emoções que podem ser expressas, liberadas e transformadas. Quando vivemos juntos nos tornamos próximos uns dos outros e, assim, compartilhamos a felicidade e a dor uns dos outros. Os laços que podem ser encontrados em uma comunidade são de profunda amizade e família, e o cultivo dessas conexões é benéfico tanto para o nosso bem-estar físico quanto para o fisiológico. Quando você decide criar ou participar de uma comunidade, é provável que você encontre pessoas com as quais compartilha as mesmas ideias sobre a vida. Estar perto de pessoas que compartilham seus valores é um grande conforto! Também os cientistas sociais e os teóricos políticos afirmam frequentemente que os valores partilhados criam grupos fortes com fundamentos de confiança e solidariedade. Cercar-se de outras pessoas pode ajudá-lo a descobrir seus talentos e seus limites. Os outros são poderosos refletores de padrões comportamentais, espelhando o que você prefere não ver em si mesmo e, assim, pode ajudá-lo a crescer e transformar seus limites. Ao mesmo tempo, eles também estão lá para ajudar e apoiar você quando precisar. Seja mudando o estilo de vida, fortalecendo sua autoimagem ou indo atrás de sua paixão, você sempre tem pessoas que terão prazer em ajudá-lo ou motivá-lo a fazer! Criar projetos em conjunto com outras pessoas é mais divertido e mais eficaz do que fazê-lo sozinho. Quando colocamos nossas mãos e cérebros juntos e trabalhamos em direção a um objetivo comum, podemos literalmente fazer milagres. Viver com muitas pessoas lhe concede a possibilidade de aprender algo novo todos os dias. Quer seja no campo de trabalho, hobbies ou educação, quando convivemos, é impossível não compartilhar conhecimento e talentos entre si.

ATIVIDADE:

Após leitura e interiorização do texto acima, escreva em seu caderno, uma reflexão sobre a importância da vida em comunidade em meio ao cenário em que hoje estamos vivendo (epidemia do coronavírus). Vale ressaltar a sua opinião de como estamos vivendo em comunidade, se estamos lembrando das pessoas que nela vivem e como estamos as tratando, seja na sua menor comunidade (família) ou na nossa sociedade num todo.

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ATIVIDADE DE ENSINO RELIGIOSO - 8º ANO- 4º SEMANA

1- A Agenda 2030 é uma iniciativa da ONU em união com muitos países em busca de melhorar nosso mundo vencer o egoísmo e o individualismo. Algumas decisões coletivas determinarão o curso global de ação para acabar com a pobreza, promover a propriedade e bem-estar para todas, proteger o meio ambiente e enfrentar as mudanças climáticas.

O que podemos aprender dos pontos positivos e negativos das organizações religiosas?

OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Cite 3 atitudes que cada brasileiro poderá assumir, de modo que passa construir com essa iniciativa global em busca da “Vida sustentável proposta pela ONU.”

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2- Pesquise na agenda 2030 qual objetivo está relacionado com as necessidades humanas, de saúde, educação e melhoria da qualidade de vida e justiça.

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Quais os pontos positivos das religiões?

A religião também influencia positivamente a vida das pessoas de uma maneira mais intrínseca, pois muitas religiões incluem a prática da meditação, que auxilia no bem-estar do indivíduo.

Quais as consequências positivas de quem pratica uma religião?

Várias investigações mostram que a participação religiosa está relacionada com efeitos benéficos para pessoas que estão em recuperação de doenças físicas e mentais, inclusive a psicologia aborda questões especiais em detrimento as correlações positivas entre convicção religiosa e prática, saúde mental, física e ...

Quais os pontos positivos da disciplina de ensino religioso Cite as *?

Contribui para a preservação da paz no Estado - na realidade, a ideia da religião é contribuir com valores morais e éticos que sejam capazes de promover a harmonia social. Oferece respostas para os problemas das pessoas - muitas pessoas enxergam a religião como um porto seguro.

Qual é o objetivo de uma organização religiosa?

São entidades que, em sua essência, além da prática do culto e da fé, também visam a promover e atender seus membros e, através destes, a sociedade, como forma de manifestação e exercício de sua missão.