Pode beber antes da vacina covid

Mesmo depois de um ano do início da vacinação contra a COVID-19 no Brasil ainda há dúvidas sobre os efeitos do consumo de álcool na efetividade da imunização. Algo compreensível, tendo em vista as fake news criadas sobre o assunto e que volta e meia são compartilhadas nas redes sociais. Por isso é importante consultar fontes confiáveis, embasadas cientificamente, para se informar.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm), o consumo moderado de bebidas alcoólicas não interfere na resposta imunológica gerada por nenhuma vacina (inclusive contra a COVID-19) e não aumenta o risco de eventos adversos pós-vacinais. A Fiocruz, responsável pela vacina da AstraZeneca no Brasil, também afirmou que não há, atualmente, evidências de que o consumo de álcool interfira na eficácia das vacinas contra a COVID-19.

Mas é preciso atenção: estamos falando de um consumo sem excessos, o que significa até uma dose por dia para mulheres e até duas doses por dia para homens*, sendo que uma dose de álcool corresponde a 350 mL de cerveja (uma lata), 150 mL de vinho (uma taça) ou 45 mL de destilado (um shot).

Ultrapassar esses limites pode comprometer a imunidade, o que não é interessante no período de imunização. Por exemplo, beber muito em uma única ocasião, conhecido como Beber Pesado Episódico (BPE), que equivale ao consumo de quatro ou mais doses para mulheres e de cinco ou mais doses para homens numa única ocasião, também pode diminuir a capacidade do corpo de evitar infecções em até 24 horas depois do consumo.

Outro alerta importante é para quem faz uso abusivo ou crônico da bebida. Pesquisas mostram que a resposta do sistema imune para as outras vacinas é menor em bebedores pesados, particularmente entre aqueles que possuem uma doença hepática. Entretanto, vale reforçar: a vacinação contra COVID-19 é benéfica mesmo para quem bebe pesado.

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Portanto, a recomendação para as pessoas que bebem em excesso é de que busquem ajuda para pararem ou reduzirem seu uso de álcool enquanto o processo de imunização está ocorrendo. Não é possível indicar com exatidão quantos dias antes da vacinação uma pessoa deve parar de beber, mas, certamente, quanto antes melhor.

Lembre-se que a escolha pela moderação e por comportamentos responsáveis sempre é a melhor opção. Vacine-se e siga as medidas sanitárias para a prevenção da COVID-19: use máscara, mãos higienizadas, mantenha o distanciamento sempre que possível e evite aglomerações.

* Recomendação feita pela renomada instituição National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA) de limite diário de consumo do álcool.

Pode beber antes da vacina covid

Para maioria das pessoas, tomar a vacina da COVID-19 é motivo de celebração, pois significa que estamos cada vez mais próximos de mitigar a pandemia instaurada no Brasil e no mundo. Neste momento de alegria, muitos desejam tomar uma cerveja, estourar um champanhe ou beber uma taça de vinho. Mas será que é seguro? E antes, de se imunizar, pode?

Este post tem como objetivo responder algumas dúvidas sobre o consumo de bebidas alcoólicas antes ou depois do uso da vacina.

Quem tomou vacina da COVID-19 pode ingerir bebida alcoólica?

Segundo Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm), não há evidências de que ingerir bebida alcoólica antes de tomar qualquer uma das vacinas contra a COVID-19 interfira na criação de anticorpos dentro do corpo humano.

Mas não é recomendado que você faça uso de bebida alcoólica próximo ao período de vacinação, pois será muito mais difícil identificar possíveis efeitos adversos oriundos da vacinação, isso porque você não saberá se é efeito adverso da vacina ou efeito do uso do álcool.

E quem vai tomara vacina contra o coronavírus, pode beber álcool?

O mesmo é valido para quem ainda vai tomar, não é necessário fazer nenhum tipo de jejum alcoólico antes de tomar qualquer uma das vacinas contra a COVID-19.

No entanto, o uso do álcool de forma exagerada não é recomendado independentemente se você vai tomar vacina ou não. Isso pode enfraquecer o sistema imunológico.

O uso de álcool pode aumentar as chances de efeitos adversos da vacina?

A bebida alcoólica não altera a probabilidade de ter ou não efeitos colaterais depois de tomar qualquer uma das vacinas contra a COVID-19 disponíveis em nosso país.

Em caso de uso excessivo do álcool, o paciente pode sentir efeitos do álcool no organismo (a ressaca) e confundir com os efeitos colaterais da vacina.

Por isso, se você está evitando ir tomar vacina porque vai beber no fim de semana ou participar de alguma confraternização, não adie ainda mais. Vacine-se já, quanto mais rápido vacinarmos a população, mais rápido poderemos sair dessa situação pandêmica em nosso país.

Para resposta de outras dúvidas e dicas sobre a pandemia do coronavírus, acompanhe o Editorial COVID.

Fontes: Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Pode beber um dia antes de tomar a vacina?

“Os estudos de desenvolvimento das vacinas não estão avaliando a interação álcool-vacinas, mas é preciso ter bom senso.” Já o consumo excessivo de grandes quantidades de álcool em um dia só, conhecido como “binge drinking”, é um comportamento que pode por em risco a eficácia dos imunizantes.

O que evitar antes de tomar a vacina da Covid?

O único cuidado é evitar o uso de medicação, principalmente corticoesteroides, sem recomendação médica. Esse tipo de medicação pode, sim, interferir na resposta à vacina.

Pode beber depois de tomar injeção?

A resposta é sim. Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), não há contraindicação de bebidas alcóolicas, e a ingestão não interfere na vacina. A dúvida é justificada. Muitos medicamentos interagem com o álcool e provocam efeitos indesejados, além de poder prejudicar seu efeito.

Quantos dias sem tomar álcool?

Uma pesquisa realizada com britânicos mostrou que ficar um mês sem ingerir álcool pode trazer diversos benefícios ao organismo. Com o aumento do consumo durante a pandemia de Covid-19, a diretora médica do provedor de saúde digital Livi, Harriet Bradley, relatou os efeitos dessa abstinência semana após semana.