Qual foi o milagre da Nossa Senhora de Guadalupe?

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O GRANDE MILAGRE

INICIO DO MILAGRE

- �Sobe Filho Meu o menor, ao alto da colina, l� onde me viste e onde te revelei a Minha Palavra. L� encontrar�s flores variadas. Corta-as e as re�nem todas juntas. Depois desce aqui, trazendo as flores a Minha Presen�a�.

Qual foi o milagre da Nossa Senhora de Guadalupe?
Qual foi o milagre da Nossa Senhora de Guadalupe?

Juan Diego obedeceu. Chegando ao alto da colina se espantou admirado com a not�vel variedade de maravilhosas e perfumadas flores. N�o era a esta��o das flores, estava em pleno m�s de Dezembro, quando o frio e a neve destroem toda a vegeta��o. E por outro lado, aquele n�o era o lugar para se encontrar alguma flor, pois o solo era arenoso, com muito pedregulho, abrolhos, espinhos e cactos. Ent�o, somente um milagre da M�E DE DEUS poderia fazer nascer naquele solo flores t�o lindas e perfumadas.

Juan Diego compreendeu aquela realidade e cheio de emo��o colheu-as cuidadosamente, juntando as flores na dobra de seu pobre manto, uma tilma feita de fibras vegetais, que usava para transportar cargas. Desceu transportando as flores e apresentou a SANT�SSIMA VIRGEM MARIA. Ela se aproximou e tomou-as nas m�os, arrumou-as de maneira graciosa e colocou-as novamente na dobra do manto de Diego. E disse:

- �Meu filhinho, esta variedade de flores � o sinal de comprova��o que levar�s ao senhor Bispo. De Minha Parte dir�s a ele que veja nas flores o Meu Desejo e que seja feita a Minha Vontade. E tu, Juantzin, que �s o Meu mensageiro, em ti deposito a Minha confian�a. E por isso, te mando que somente na presen�a do Bispo estendas o teu manto. Somente na presen�a dele. E lhe contar�s tudo detalhadamente, como te mandei subir ao cimo da colina de �Tepeyac� e cortar as flores. Conta cada coisa que viste e admiraste para que possa mudar o cora��o do Bispo. E assim, ele far� imediatamente o que lhe compete, para erguer a Casa Sagrada que Eu pedi no lugar onde desejo ouvir todos os Meus filhos. Vai filhinho, o Meu menor�!

LEVANDO AS PRECIOSIDADES PARA O SENHOR BISPO

Juan Diego seguiu feliz para se encontrar com o senhor Bispo, levando-lhe aquela especial e preciosa carga. Chegando ao pal�cio episcopal encontrou logo um servidor no port�o, e quando come�ou a falar, logo apareceram outros servidores, que olharam para ele e entre si comentaram alguma coisa, que ele n�o entendeu. A verdade � que nenhum deles lhe deu a menor aten��o, deram-lhe as costas e voltaram para os seus afazeres. Diego percebeu a m� vontade dos servidores, que deixava transparecer estarem combinados em n�o lhe dar qualquer aten��o. Mas decidido, certo de que possu�a a prote��o da M�E DE DEUS, foi atr�s de um deles falando em voz alta que tinha muita urg�ncia em falar com o senhor Bispo. Mas o tal servidor n�o lhe deu nenhuma aten��o. Ent�o o �ndio parou, e ali ficou est�tico perto do port�o de entrada segurando cuidadosamente o seu manto com as flores. As pessoas passavam e vendo-o naquela posi��o ficavam curiosos em saber o que ele trazia para o senhor Bispo. At� que dois se aproximaram e colocaram os olhos no manto. Diego

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percebendo que n�o conseguiria manter oculta a sua sagrada carga teve uma inspira��o, de abrir uma pontinha do manto, o suficiente para verem que ele conduzia flores. Somente flores! E assim ele fez. Os dois servidores ficaram pasmados, porque n�o era tempo de flores, estavam em pleno inverno, onde aquele �ndio arranjou aquelas flores? E que perfume est� exalando! Parece que foram colhidas agora! E t�o impressionados estavam que gritaram para os outros:�Que maravilha, que perfume ador�vel, venham ver�,apontando para o manto do �ndio. E logo aos dois se reuniu um bando de gente. E todos queriam tocar nas flores, abrir o manto do Diego, que com jeito e educa��o procurava se esquivar, mas uns mais afoitos conseguiram enfiar a m�o para pegar as flores, mas de maneira impressionante, n�o conseguiam segur�-las, porque pareciam estar bordadas no pr�prio manto. Ficaram intrigados, mas, e aquele perfume admir�vel e encantador que anunciava existir ali flores colhidas bem recentemente? E naquela d�vida que envolveu os seus cora��es, fez nascer um sentimento de culpa em alguns e nos outros, um amargo arrependimento, e ent�o decidiram: �� melhor avisar o senhor Bispo�.

E disseram ao Bispo que o �ndio estava no port�o desde cedo trazendo algo em seu manto e desejava v�-lo.

Dom Juan de Zum�rraga estava sobrecarregado de servi�os, solucionando serias dificuldades em sua administra��o. Todavia, quando ouviu aquelas palavras: �o �ndio trazia algo em seu manto�... Com um racioc�nio r�pido, diante dos servidores assustados, exclamou em voz alta: �� o sinal�! E mandou que trouxessem imediatamente o �ndio.

Juan Diego entrou, e como de costume, inclinou-se profundamente. O Bispo em sil�ncio de p�, olhava para ele. O �ndio falou:

�Senhor meu, Governador Bispo, fiz aquilo que o senhor mandou. Falei com a Senhora, a Menina Celestial Santa Maria, a amada M�e de DEUS, que o senhor Bispo pedia uma prova para acreditar que era a Senhora que desejava se fizesse uma Casa l� onde a Senhora me apareceu pela primeira vez, no alto da colina �Tepeyac�. Aqui est� � prova senhor Bispo, digne-se a receb�-la�!

Juan Diego desdobrou lentamente o seu manto e as flores iam caindo ao ch�o, exalando um perfume inigual�vel e mostrando uma beleza surpreendente e encantadora, enquanto no pr�prio manto do �ndio apareceu gravada em cores vivas a amada imagem da VIRGEM SANTA MARIA, a M�E DE DEUS. � a mesma imagem gravada na forma e na figura no

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manto do �ndio, que at� hoje se conserva e se venera na sua Casa (Igreja Santu�rio de �Tepeyac�, denominada Guadalupe).

Quando o Bispo viu a imagem da Senhora no manto do �ndio, num impulso de carinho, imediatamente caiu de joelhos ao ch�o, num gesto de amor, respeito e humildade, honrando e homenageando a SANT�SSIMA VIRGEM por aquele milagre admir�vel. Atitude que prontamente foi acompanhada por todas as pessoas presentes que estavam perplexas e admiradas com aquela manifesta��o Divina. E com os olhos repleto de l�grimas e as m�os unidas a altura dos l�bios, suplicou a NOSSA SENHORA que lhe perdoasse a sua descren�a, de n�o ter acreditado e providenciado, desde inicio, atendendo o desejo Dela. Tamb�m ele, Juan Diego, permanecia im�vel e at�nito com o sinal da VIRGEM fixada em seu manto.

Depois de algum tempo, o senhor Bispo se levantou e delicadamente desamarrou o manto no pesco�o de Juan Diego e em sil�ncio, sem nada falar, os dois de perfeito acordo, colocaram o manto com a imagem gravada na Capela do pal�cio. E depois, carinhosamente conversando com o �ndio, Dom Juan de Zum�rraga pediu-lhe que permacesse aquele dia na companhia dele, pois sua emo��o tinha sido muito grande e tamb�m porque n�o queria ficar sozinho com aquela preciosidade. E assim, conversando sobre as min�cias e detalhes dos encontros do �ndio com a VIRGEM, ali ambos permaneceram Juan Diego feliz e contente, e o penitente Bispo, venerando a imagem e rezando, ambos surpreendidos por aquele maravilhoso sinal.

NO DIA SEGUINTE

Logo que amanheceu, o senhor Bispo pensando nos fatos ocorridos, preocupado em organizar provid�ncias para atender a M�E DE DEUS, chamou Juan Diego, que j� se encontrava na Capela desde a madrugada:

- �Vamos, Juan Diego, mostra-me o lugar onde a Rainha do C�u quer que seja constru�da a sua Casa. Irei contigo, guia-me at� o local certo�.

Os dois sa�ram do pal�cio seguido por diversos servidores da diocese e v�rios homens que souberam do ocorrido. At� os Padres de �Tlatelolco� se juntaram a eles, quando por l� passaram. Muitos dos �ndios que vinham para �Tlatelolco�, admirados com aquela singular prociss�o, curiosos e querendo participar, davam meia-volta e se juntavam a Juan Diego na caminhada. E a prociss�o se definia com os �ndios na frente seguindo Diego, os Padres e Bispo no meio e as demais pessoas que aderiram, vinham atr�s. Mas Juan n�o se descuidava do Bispo, dando-lhe a m�o e amparando para ultrapassar os pedregulhos, os espinheiros e cactos, at� que todos chegaram ao alto da colina de �Tepeyac�. Falou Juan:

- �� aqui! Este � o lugar em que Ela deseja a sua casinha. � aqui onde a M�E DE DEUS quer ser a M�e de nossa gente e de toda humanidade, dos que nessa terra vivem e daqueles que com confian�a suplicam o seu maternal aux�lio. Esta foi a Sua palavra�.

O senhor Bispo que at� ent�o estava calado, observando todos os acontecimentos, falou a todos:

- �A partir de hoje mesmo trabalharemos sem parar e sem cansar, at� que aqui se erga a Casa que a M�E DE DEUS deseja. Todos que tem boa vontade coloquem m�os � obra�.

Ent�o foi uma agita��o, todos queriam fazer alguma coisa e todos queriam ajudar. Assim foram buscar ferramentas, aparelhos de medi��o, serras para cortar madeiras, enfim foi sendo articulados os servi�os, objetivando dar in�cio a obra. E os �ndios, os �n�huas�, mais que todos, mostravam a melhor e mais decidida disposi��o para o trabalho.

FOI VISITAR O TIO DOENTE

Depois, Juan Diego pediu licen�a ao senhor Bispo, para visitar o seu tio Juan Bernardino, que como ele j� havia narrado, estava muito mal com uma doen�a mortal para os �ndios, e ficou aos cuidados da M�E DE DEUS que disse: �Ele ficar� bom�. Alguns �ndios que passaram a admirar Juan Diego, em face dos acontecimentos, decidiram acompanh�-lo at� a aldeia para conhecerem o desfecho do caso.

Os moradores da aldeia �Cuauhtitl�n�, vendo aquela fila de homens que se aproximavam, foram ao encontro, e exatamente tendo a frente Juan Bernardino, tio do Diego, totalmente curado e muito risonho, falando em voz alta:

- �Juantzin, meu filho o menor, nada mais me d�i�!

Foi um abra�o forte e paterno entre o sobrinho e o tio. A alegria era geral, na casa, na aldeia, por toda a parte entre os �ndios. E no meio de tanto j�bilo, os dois tinham muito a conversar. E Juan Diego, se desculpando, descreveu para o tio a experi�ncia maravilhosa e impressionante, que ele tinha vivido. Bernardino, o tio, cheio de emo��o, falou:

- �Filhinho meu, tamb�m eu tive uma visita inesperada! Logo ao raiar da manh� daquele dia fiquei totalmente curado. Uma Senhora linda e brilhando como um Sol surgiu ao meu lado, toda ornada de flores de todos os tipos como se fosse perolas orvalhadas, iguais �s cores do arco-�ris, exalando um perfume suav�ssimo que trazia consolo e j�bilo a alma, ao mesmo tempo em que tamb�m ouvi uma encantadora melodia pelo chilrear de mil p�ssaros. Ao lado do meu leito, Ela tocou levemente o meu rosto, tomou a minha m�o e levantou-me, dizendo�:

- �Sou a M�E Daquele por Quem se vive, e a vossa M�e, tua e de todos os que nesta terra labutam e sofrem estas tribula��es. Eu vos curarei e vos consolarei�.

- �� Ela�! Exclamou o sobrinho Juan Diego radiante. �Ela vai nos conduzir � Terra Celestial, � Terra das flores, da m�sica, onde tudo existe com fartura�!

E completando a descri��o de seu encontro com a M�E DE DEUS, tio Bernardino trouxe uma nova revela��o:

- �Ela me disse o Seu Nome, como deseja ser invocada em nossa Terra. Disse-me que revelasse ao Governador Bispo para ele fazer a comunica��o oficial. Deveria descrever para ele tudo o que eu vi e escutei na Apari��o e como Ela deveria ser nomeada�.

Imediatamente Juan Diego compreendeu tudo, como sendo um segundo sinal da presen�a da VIRGEM: a cura do seu tio, a compaix�o pelo seu povo maltratado e a revela��o do nome como Ela deseja ser nomeada nesta Apari��o.

UMA PROCISS�O REPLETA DE ALEGRIA

E embora come�asse anoitecer, os �ndios munidos com tochas, formaram uma imensa prociss�o seguindo atrav�s dos morros e encostas, passando por �Tepeyac� e caminhando at� a pra�a central de �Tenochtitlan�, onde estava a Igreja Maior, a recente Catedral do Governador dos Sacerdotes. E ali amanheceram cantando e dan�ando como h� muito tempo n�o faziam.

Quando se fez dia e o sol brilhou sobre a cidade, Juan Bernardino acompanhado pelo sobrinho Juan Diego foram ao pal�cio para se encontrarem com o senhor Bispo. Logo foram reverenciados e conduzidos com toda honra. O senhor Bispo os recebeu com alegria e redobrada aten��o. Juan Diego, logo disse:

- �Senhor Governador, meu tio Juan Bernardino tem um sinal e uma mensagem da Senhora para lhe contar, com sua licen�a�.

O NOME DA VIRGEM

Qual foi o milagre da Nossa Senhora de Guadalupe?
Com um aceno r�pido e ansioso do senhor Bispo, o tio contou de sua mortal doen�a, dos esfor�os m�dicos e dos seus sofrimentos. Descreveu a Apari��o da VIRGEM e a sua completa cura. Sua recupera��o milagrosa era o sinal do in�cio da compaix�o e da Sua miseric�rdia pelos pobres. Mas importante era a palavra, a mensagem que a Senhora enviou para o senhor Bispo, por meio dele.

- �Ela quer que nesta terra seja nomeada: A Perfeita VIRGEM SANTA MARIA�, e o resto do nome a Senhora me disse em �n�huati� (idioma dos �ndios astecas), �Aquela que vem voando da regi�o da luz e da m�sica, entoando um canto, como a �guia de fogo, o Sol�.

O senhor Bispo tentou repetir o nome, mas se embara�ou. Tentou balbuci�-lo, mas em v�o. Chamou o tradutor da Diocese para ajud�-lo. Ele arrastou, mas com dificuldade conseguiu dizer no idioma ind�gena: �CUAUHTLAPCUPEUH�! (que significa: �Aquela que vem voando da regi�o da luz e da m�sica, entoando um canto, como a �guia de fogo, o Sol�)

A autoridade religiosa ficou admirada, porque aquelas palavras contidas no nome escolhido pela VIRGEM: a luz, a m�sica, o canto, a �guia de fogo, o Sol, faziam parte da poesia sagrada dos �ndios, com o seu pr�prio jeito de falar da �cria��o�, da verdade Divina.

O MANTO � LEVADO PARA A CATEDRAL

E assim, mesmo envolvido em denso mist�rio, como era a Vontade da M�E DE DEUS, o senhor Bispo acolheu aquele nome com muito carinho e respeito. E como todos aguardavam ansiosamente para conhecerem o �manto do milagre�, em solene prociss�o, o senhor Bispo o transportou at� a Catedral. E como era muita gente, e todos queriam ver o manto com a imagem da VIRGEM MARIA, ele n�o levou para dentro do templo. Na porta principal de entrada da Catedral, improvisou um estandarte com a imagem. E o povo emocionado e feliz, sorrindo com os bra�os abertos, manifestavam um afetuoso gesto de grande acolhimento, enquanto alguns choravam, outros batiam palmas e uma maioria gritava:

- �M�e �ndia! Querida M�e �ndia! Indiazinha nossa M�e�!

E o povo n�o cessava de aplaudir e louvar a �NDIA M�E DE DEUS. O Bispo queria dizer algumas palavras, mas tamb�m ele, envolvido em todos os acontecimentos, desfrutava de uma felicidade imensa, incontida, que nem o deixava falar, estava muito emocionado e chorava de alegria. O povo ind�gena n�o se afastava e com todas as demonstra��es de carinho e afeto, manifestavam a grandeza e pureza de um amor sincero e dedicado. O senhor Bispo ent�o se lembrou do Padre Tor�bio, que sempre atendia com presteza os �ndios, e por isso mesmo, at� recebeu deles o apelido de �Padre Motol�nea�, e tamb�m de �um dos nossos�. Mas ningu�m precisou ir muito longe atr�s do �Padre um dos nossos�, na verdade ele n�o precisou ser procurado, porque estava bem ali, emocionado e prazerosamente repleto de afeto filial, louvando a imagem milagrosa da VIRGEM MARIA.

Com a ordem do Bispo, ele se persignou inclinando profundamente diante da imagem no estandarte improvisado, e depois, com os bra�os elevados voltou-se para a multid�o, e falou:

A PALAVRA DO PADRE MOTOLINEA

- �Amados! N�o lestes na Sagrada Escritura: Quero Miseric�rdia e n�o Sacrif�cio? Sim foi com Amor e n�o com

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Sacrif�cio que DEUS criou o mundo, e foi a Miseric�rdia e n�o o Sacrif�cio que resgatou o mundo extraviado pelos caminhos do mal. Aqui est� a M�e no meio de sua fam�lia, Ela olha com amor e miseric�rdia para todos. Com o Cora��o compassivo quer dar o seu FILHO JESUS a todos, para que ningu�m se perca! Ela n�o pediu sacrif�cio algum, nem para satisfazer o Sol e garantir a cria��o, como fizeram os senhores astecas. Nem para satisfazer com ouro e com terras os que matam e espolia os filhos de DEUS, com guerras, trabalhos e opress�es�. (referindo-se as autoridades espanholas).

�Portanto, basta de sacrif�cios! Basta de mortes, de viol�ncias e de maus tratos. A Senhora � o �Novo Sol� que s� pede miseric�rdia em troca da Divina miseric�rdia. Ela � a ��guia que Sobe� inflamada de amor e bondade, para acender a chama da liberdade e espalhar a sua luz misericordiosa por toda a Terra. Ela � o �Tigre� que ronda pela noite, n�o como se estivesse de tocaia para agarrar a sua presa, mas como a M�e zelosa que caminhando pela noite, quer salvar com toda energia e ternura, os seus pobres filhos sem defesa. Ela ama as flores, a beleza das cores e dos perfumes, que traz alegria e enfeita a casa dos pobres, onde Ela � a Rainha. � a M�e de todos, para que todos sejam seus filhos e suas filhas. N�o ama o poder e nem o ouro, que estimula o dom�nio de um sobre os outros com cobi�a e viol�ncia. Ela est� em nosso meio para que nos lembremos que somos irm�os, e que DEUS continua, por meio Dela, a derrubar os poderosos de seus tronos e a exaltar os humildes. Ela confunde o racioc�nio dos s�bios e permite que s� os simples saibam compreend�-La. Porque Ela � a PERFEITA VIRGEM SANTA MARIA CUAUHTLAPCUPEUH, Aquela que vem voando da regi�o da luz e da m�sica, entoando um canto, como a �guia de Fogo, o Sol! M�e �ndia! Indiazinha nossa M�e�!

A multid�o prorrompeu em aplausos, acenos e gritos de �nossa M�e �ndia�. Padre Motolinea tinha terminado as suas palavras, e ele mesmo muito comovido, sentiu as l�grimas inundar os seus olhos. Girou lentamente e fixou o olhar na VIRGEM gravada no estandarte.

VISITA��O DA IMAGEM

Todos queriam chegar mais perto e admirar a imagem da SANTA M�E. Por isso, com esfor�o organizaram uma fila, permitindo que cada um ficasse no m�ximo, dois minutos diante da imagem, contemplando aquela face de �ndia Mesti�a, seu lindo manto de mulher que mal escondia os seus longos cabelos negros e lisos, como os das jovens indiazinhas. O manto era azul e verde turquesa, as cores do in�cio da cria��o do C�u e das pedras preciosas que existem sobre a Terra, as cores do universo! O seu vestido era vermelho r�seo, florido, como de uma m�e de fam�lia, discreta, caprichosa e digna. O seu olhar pousava sobre quem se colocasse debaixo de sua sombra, revelando autoridade e compaix�o. O Sol Lhe d� uma �urea de luz, o seu manto est� repleto de estrelas e a Lua aos seus p�s, com o valoroso �ndio guerreiro em asas de �guia sob sua prote��o: isto significa a uni�o de todos os povos da Terra, de todas as hist�rias, de todas as esperan�as e o fim das guerras. Ela anunciava a uni�o da fam�lia e a paz, num mundo reconciliado!

Depois o senhor Bispo mandou que o estandarte da VIRGEM fosse colocado dentro da Igreja e o templo permanecesse aberto, a fim de permitir a todos que desejassem ficar um tempo razo�vel diante da imagem da M�E DE DEUS.

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Quais são os milagres de Nossa Senhora de Guadalupe?

Nos milagres, encontramos uma cura de cegueira. João Garcia, natural de Faial, peregrinou ao Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe pois fora curado de uma “enfermidade que le acaecio um ojo de los suyos se lê sumyesse tanto e nel caso que parecia que Del todo lo tenia perdido” (AMG, Códice 3, fol.

Qual a proteção de Nossa Senhora de Guadalupe?

Nossa Senhora de Guadalupe é padroeira da América Latina e também é conhecida como intercessora das mulheres grávidas e das que querem engravidar. A Arquidiocese de Brasília possui uma paróquia com o título de Nossa Senhora de Guadalupe.

O que Nossa Senhora de Guadalupe pediu?

Nossa Senhora pediu que Juan fosse até o Bispo e suplicasse para que ele construísse naquele local uma Igreja para à honra de Jesus. Obediente, São Juan Diego foi até o Bispo, este por prudência, disse que para acatar o pedido seria necessário um sinal de Nossa Senhora.

Qual é a história de Nossa Senhora do Guadalupe?

No dia 12 de dezembro, a Igreja Católica comemora Nossa Senhora de Guadalupe, uma devoção mariana originada da história da aparição de Maria a um indígena asteca, Juan Diego Cuauhtlatoatzin, em 1531, na colina de Tepeyac. A data virou comemoração litúrgica em 1754, por decisão do papa Bento XIV.