Qual tempo maximo de acréscimo do futebol

Qual tempo maximo de acréscimo do futebol

Quando o final de cada metade de uma partida de futebol se aproxima, o quarto árbitro na linha lateral costuma levantar uma placa iluminada sobre a cabeça mostrando um determinado número. Este “número mágico” indica quanto tempo de acréscimo o árbitro principal decidiu adicionar aos 45 minutos regulamentares do esporte. Se você assiste partidas de futebol com frequência, isso não é nenhuma novidade, mas você já parou para pensar em como esse tempo é calculado?

Em competições da FIFA, como a famosa Copa do Mundo, o árbitro é encarregado de registrar quanto tempo extra foi gasto em paradas no ritmo de jogo, o que inclui substituições, faltas, tratamento de lesões e perda de tempo por “quaisquer outras causas”. Os árbitros geralmente acompanham a duração dessas ocorrências em seus relógios de pulso, de modo que, no final de cada matade do jogo, eles fazem uma pequena estimativa do tempo em que a bola “ficou parada” no campo. Obviamente, o árbitro não vai compensar todo o tempo parado nos acréscimos, já que isso poderia significar um aumento de 15 a 20 minutos de tempo extra. Por isso, ele só adiciona o tempo que ele acredita ter sido totalmente prejudicial para o andamento da partida, o que geralmente gira em torno de 3 a 5 minutos.

Qual tempo maximo de acréscimo do futebol

As origens dos acréscimos no futebol são motivos de debate até hoje. Uma história amplamente citada, mas sem evidências concretas, diz que tudo começou na Inglaterra em 1891. Na ocasião, o Aston Villa estava ganhando de 1 x 0 do Stoke City já nos minutos finais, quando um jogador do time com a vantagem no placar deliberadamente jogou a bola para fora do estádio para que não sobrasse tempo para o Stoke City conseguir recuperá-la e continuar a partida para tentar o empate. Daí em diante, os árbitros foram autorizados a adicionar um tempo extra para equilibrar quaisquer futuras artimanhas nesse sentido.

Então, quando o seu time favorito acabar perdendo uma partida por conta de um gol sofrido nos acréscimos, lembre-se de culpar o Aston Villa por isso.

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Qual tempo maximo de acréscimo do futebol

Qual tempo maximo de acréscimo do futebol
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Stockport County e Doncaster Rovers jogaram durante três horas e 23 minutos…e não saíram do empate

Ponto prévio: coloquem-se de parte jogos particulares, jogos de solidariedade e simples tentativas de bater o recorde do mundo. Atualmente, já agora, o livro do Guiness estipula como o mais longo de futebol de sempre aquele que aconteceu em Edimburgo de 4 a 8 de julho do ano passado. Foram 105 horas com objetivo claro: bater o recorde e angariar fundos para uma fundação de apoio a crianças doentes.

Mas esse é outro campeonato. A efeméride que esta quarta-feira se comemora diz respeito ao jogo oficial de futebol que durou mais tempo. Com caráter competitivo e sem qualquer propósito de estabelecer uma nova marca. Simplesmente aconteceu…

E este «aconteceu» tem data. A 30 de março de 1946, na final da Taça da Liga da III Divisão Inglesa, o Stockport County, campeão da zona Oeste, e o Doncaster Rovers, campeão da zona Este, digladiaram-se ao longo de umas impensáveis 3 horas e 23 minutos.

Mas então o futebol não foi sempre jogado em períodos de 90 minutos e prolongamentos de meia hora? Não, claro. Aliás, por esta altura, ainda antes de serem inventados os desempates por penáltis, os prolongamentos até eram mais curtos: duas partes de dez minutos. A partir daí funcionava o regime de morte súbita ou golo de ouro, conforme as preferências.

Enquadrando o jogo. Tal como era habitual na altura, as finais disputavam-se a duas mãos. Se, no final dos dois jogos, não existisse ainda uma equipa superior à outra, haveria lugar a uma finalíssima, em campo destinado pela sorte. Contudo, ainda com a II Guerra Mundial bem presente no panorama europeu, os responsáveis ingleses decidiram poupar uma das equipas de um terceiro jogo, que implicaria deslocações, gastos e riscos desnecessários. Assim, deu indicações ao árbitro para aplicar o sistema de golo de ouro caso não houvesse vencedor no final do tempo regulamentar e do prolongamento.

A primeira mão tinha terminado empatada a dois golos e a segunda, jogada no Edgeley Park de Stockport, terminou com o mesmo resultado.

Allan Edwards, adepto do Stockport County, foi um dos 13 mil espectadores desse jogo que ficou para a história e contou o seu relato ao site «Vital Football».

«O Stockport começou bem e conseguiu um penalti logo aos cinco minutos, que foi convertido. Mas depois o Doncaster ficou por cima e ao intervalo já ganhava 2-1. Na segunda parte a equipa mais dominadora voltou a ser o Stockport que empatou o jogo. Continuaram a atacar mas não veio o golo da vitória no tempo regulamentar. Os vinte minutos de prolongamento também não trouxeram novidades», descreveu.

Pelas referidas alterações às normas vigentes, entrava, então, em ação o regime de morte súbita. Quem marcasse vencia. Era o início da mais longa maratona oficial do futebol…

O cartaz do jogo da primeira mão

Houve quem trocasse o jogo por um chá em casa, voltando mais tarde

Quando terminou o prolongamento, o árbitro ordenou aos jogadores que deixassem o relvado, o que confundiu os espectadores. Afinal, a notícia de que teria de haver um vencedor naquela tarde de sábado já se tinha espalhado e estavam todos à espera de ver mais futebol.

Além disso, o golo não haveria de tardar… «Ainda houve gente a entrar no relvado e perdeu-se algum tempo a deixá-lo novamente livre para que o jogo pudesse retomar, quando os jogadores regressaram», recorda Allan Edwards.

Tempo que se viria a revelar precioso, embora sem garantias nenhumas. Se, mais de três horas depois do apito inicial, as equipas ainda continuavam empatadas, como garantir que seria diferente com o tempo perdido a «limpar» o terreno de jogo?

A verdade é que a sucessão de períodos de meia hora que se seguiu ao prolongamento formal e, findos os quais as equipas trocavam de campo, teve sempre o mesmo desfecho: nem um golo.

Os relatos da época contam uma peripécia engraçada: alguns adeptos desistiram do jogo, foram a casa tomar chá e lanchar, mas, reparando que ainda não tinha terminado, acabaram por voltar e assistir aos momentos finais.

E quando a bola entrou…não contou

Allan Edwards garante que, mesmo sem golos, e com os jogadores completamente de rastos (jogaram o equivalente a mais de dois jogos seguidos) o período da morte súbita foi agradável de seguir.

«O jogo continuava e continuava e continuava...até ao infinito», brinca. «Poderia ter sido ganho por qualquer uma das equipas. O Shaw [jogador do Stockport que marcara os dois golos no tempo regulamentar] teve três oportinidades que normalmente não falhava, mas o guarda-redes defendeu. E eles [Doncaster] também tiveram oportunidades», conta.

Mas a mais soberana de todas perteceu mesmo à equipa da casa, quando Les Cocker, no minuto 173…marcou! Porém o golo foi anulado, porque o árbitro viu uma falta no lance. «Até alguns jogadores do Doncaster protestaram porque estavam fartos daquilo. Todos queriam ir embora. Parecia que estavam a jogar há dias», ilustra Allan Edwards.

Com o aproximar das 19 horas vinha um novo problema: a noite começava a cair e o estádio não tinha iluminação artificial.

«Quando o jogo chegou às três horas, o árbitro começou a olhar muito para o relógio. Na minha bancada diziam, como piada, que ele estava a controlar o tempo para apanhar o último comboio do dia para Crewe. Outro atirou que estava era a tentar bater o recorde do jogo mais longo», comenta.

A verdade é que, propositadamente ou não, conseguiu-o. Pouco depois das sete da tarde, o jogo foi interrompido por falta de visibilidade. O mais longo jogo oficial da história do futebol durou três horas e vinte e três minutos e terminou empatado.

Ainda houve tempo para moeda ao ar de modo a decidir onde se jogaria a finalíssima. Aí venceu o Doncaster. No jogo de desempate também. E com goleada de 4-0. Em 90 minutos.


Qual tempo maximo de acréscimo do futebol

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Qual o maior tempo de prorrogação no futebol?

Em Inglaterra 6 x 2 Irã, na segunda-feira (21), no estádio Khalifa, o árbitro brasileiro Raphael Claus, que fazia sua estreia em um Mundial, deu 27 minutos de acréscimos, 14 no primeiro tempo e 13 no segundo.

Quantos minutos de prorrogação?

Quantos minutos tem a prorrogação? Caso o jogo termine empatado após os 90 minutos, a decisão vai para a prorrogação, disputada em dois tempos de 15 minutos. Se o empate persistir depois de 120 minutos, a vaga será definida em uma disputa de pênaltis.

Quanto tempo de intervalo na prorrogação futebol?

São 2 tempos de 10 minutos cada, com intervalos de 5 minutos (entre o fim do tempo normal e o primeiro tempo da prorrogação, e entre o primeiro e o segundo tempos da prorrogação). Não há morte súbita na prorrogação, sendo que os 2 tempos de 10 minutos deverão ser disputados até o fim.

Como funciona a prorrogação futebol?

Conforme o regulamento da Fifa, a Copa do Mundo de 2022, assim como suas antecessoras, tem prorrogação para definir um jogo que termine os 90 minutos (mais acréscimos) com o placar empatado, até mesmo na final, caso necessário. Essa regra é válida em partidas de mata-mata.