A comparação do padrão morfológico

Morfologia é o estudo da forma dos seres vivos, ou de parte dele.[1] Este estudo pode ser dividido em duas partes: Anatomia (visão macroscópica) e Histologia (visão microscópica).[2] É uma ferramenta fundamental para a identificação e classificação das espécies. A descrição morfológica baseia-se na observação das estruturas presentes no corpo dos seres, o que direciona o estudo das organizações estruturais dos organismos, possibilitando comparações entre os diferentes tipos de organizações estruturais, ou seja, a anatomia comparativa.

A comparação do padrão morfológico

Morfologia externa de uma ave da espécie Vanellus indicus

Morfologia é o tratado das formas que a matéria pode tomar. Do grego “morphe” (morfo = forma) e (logos = estudo).[3] Morfologia vegetal é a parte da Botânica que estuda as formas e estruturas dos organismos vegetais. A Morfologia animal é o estudo das formas e estruturas nos seres que são pertencentes ao reino Animal.

Em Biologia, morfologia é o estudo da forma do organismo ou de partes dele. Morfologia social é a parte da Sociologia que estuda e classifica as estruturas ou as formas de vida social.

  • Anatomia

  1. «Morfologia - Conceito, Definição e O que é Morfologia». www.significadosbr.com.br. Consultado em 31 de maio de 2019 
  2. «Conceito de Morfologia, definição e o que é». queconceito.com.br. Consultado em 31 de maio de 2019 
  3. Abrantes, Beatriz (12 de setembro de 2018). «Morfologia: tudo sobre classificação de palavras!». Stoodi. Consultado em 31 de maio de 2019 

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A comparação do padrão morfológico

                                           Evandro Brandão de Oliveira 

 Professor de Biologia /Educador e Personal Coach (Coaching na Área Educacional  e Pessoal)

 Licenciatura em Ciências Biológicas - UPE                     Licenciatura em Química - UFRN
                                 Peace, L
ve, °I°llumination for everyone in this Universe

Estamos certos que vocês são os melhores , Vamos provar isso, Avançando, Navegando, Dando Rumos Ótimos ao seu sucesso.

A RESOLUÇÃO DE CADA FASE CONSTARÁ DO PROGRAMA DA UFRN COM SUAS  HABILIDADES , COMPETÊNCIAS, COMENTÁRIOS EM CADA QUESTÃO E VALORES ESTATÍSTICOS DOS ASSUNTOS ABORDADOS DO PROGRAMA.

 Subjetivas

2 ª fase

Competência de área 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H16 – Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos

Questão 1

A comparação do padrão morfológico dos organismos possibilita a determinação do perfil evolutivo dos grupos. Nesse contexto, considere a imagem e responda as questões:

A comparação do padrão morfológico

Disponível em <http://anthropologynet.files.wordpress.com/2008/01/forelimb-comparison-of-human-cat-whale-bat.jpg?w=500> Acesso em: 18 ago. 2011.

A) Como é chamado esse tipo de padrão morfológico?

B) O que esse padrão indica em termos evolutivos?

C) A asa de um morcego e a asa de um inseto apresentam esse mesmo padrão morfológico? Por quê?

Resoluções :

A)    Esse padrão é chamado de órgãos homólogos ( homologia)

B)    Os mamíferos ; homem, gato, baleia   possuem ontogênese ( desenvolvimento embrionário) semelhante baseado em ancestralidade comum da classe.Esse padrão indica a ocorrência da irradiação adaptativa, que  é  um processo de evolução realizado por espécies com um grau de parentesco próximo que vivem em ambientes diferentes. Este processo resulta numa melhor adequação morfológica e fisiológica, para sobreviver numa dada região Os membros superiores desses organismos sofreram pressões evolutivas em seus ambientes, observando-se o padrão anatômico comum entre esses mamíferos, evidencia-se  a irradiação evolutiva sofrida à partir de um modelo ancestral comum da classe, sendo que essas estruturas podem ter ou não a mesma função.  
 . 

C)     Não .  Esses animais possuem um modelo evolutivo parafilético com uma ancestralidade comum  distante.  Os morcegos  são  mamíferos ( vertebrados)  capazes de voar, tendo seus membros anteriores (mãos e braços) transformados em asas, que são diferentes das asas dos insetos. Nos insetos ( artropódas), as asas são projeções do revestimento corporal quitinoso  conectadas ao tórax, esses são   invertebrados que voam.Portanto não compartilham um padrão anatômico comum, ocorrendo com esses organismos pressões evolutivas semelhantes em ambientes distintos, levando esses órgãos  a ocorrência da  convergência evolutiva de ancestrais comuns distintos, para desempenhar a mesma função; voar,  desempenhanda pelos analogia das asas desses dois grupos de animais.

Comentário: Uma questão  com uma abordagem tradicional,  nível fácil. O candidato deveria relatar de forma clara e objetiva os conceitos fundamentais da anatomia comparada evolutiva evolutivas relacionando com os grupos de animais abortados na questão e estabeler os conceitos de homologia, analogia, convergência evolutiva e irradiação adaptativa. A grande diversidade do mundo vivo despertou, desde cedo, nos cientistas a necessidade de organizarem sistemas de classificação. Alguns dos mais primitivos baseiam-se no grupo de semelhança dos caracteres morfológicos, ou seja, na anatomia comparada . Podem encontrar-se muitas semelhanças na anatomia de indivíduos que, à primeira vista, nos parecem diferentes.

Competência de área 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade. H3 – Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.

H4 – Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável da biodiversidade.

Competência de área 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumentos ou ações científico-tecnológicos.
H8 – Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.

H11 – Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnológicos. H12 – Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios


Competência de área 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas. H28 – Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em ambientes brasileiros.

H29 – Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas ou produtos industriais

Questão 2

É claro que as tribos indígenas do Xingu nunca ouviram falar em engenharia genética, mas os métodos tradicionais de plantio empregados por eles equivalem a um experimento evolutivo dos mais interessantes. Um exemplo direto desse elo estreito entre a cultura indígena e a variabilidade de sua lavoura foi flagrado pelo agrônomo Fábio de Oliveira Freitas, da Embrapa, numa aldeia da tribo yawalapiti, uma das 17 etnias que habitam o Parque Indígena do Xingu. Intrigado ao notar estranhas estruturas circulares na lavoura de mandioca de um dos moradores da aldeia, o agrônomo foi informado pelo índio de que aquela era a “Casa do Kukurro”, uma oferenda feita às lagartas normalmente encontradas na plantação, as quais são vistas como espíritos protetores da mandioca. “Normalmente, os índios separam as variedades de mandioca nos canteiros, mas na Casa do Kukurro todas são plantadas juntas, chegando a haver até 15 variedades misturadas”, conta o pesquisador. (...) Embora a maioria dos outros pés de mandioca seja replantada por meio das ramas, (...) o agricultor indígena tem paciência suficiente para esperar que as plantas da Casa do Kukurro cheguem até os dois ou três anos de idade, quando finalmente começam a produzir tubérculos.”

Texto extraído da reportagem originalmente publicada em setembro de 2008 na Globo.com: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL764154-5603,00-ALTA+TECNOLOGIA+INDIGENA+AJUDA+A+MANTER+DIVERSIDADE+AGRICOLA.html

Dentre as práticas indígenas que representam recursos artificiais de melhoramento genético de plantas (sentenças sublinhadas), escolha três e justifique que tipos de melhoria cada uma promove.

Resolução: Iremos usas as quatro práticas , porém o candidato só deveria usar três práticas.

  1-“ separam as variedades de mandioca nos canteiros “  -

Essa prática  gera um melhor aproveitamento do plantio, com redução do  ataque das pragas e de outras pressões evolutivas, como as competições , reduzindo ainda o fluxo gênico com outras formas de mandioca.

Oberserva-se que essa prática pode ser realizada após a  realização da seleção artificial das mandiocas mais aptas para um cultivo direcionado, melhoradas  geneticamente na Casa do Kukurro.

2- “todas são plantadas juntas, chegando a haver até 15 variedades misturadas”

As plantas oriundas desse plantio conjunto florescem e podem fecundar umas às outras gerando uma enorme recombinação entre elas com intenso fluxo gênico, causando um enorme varibilidade genética  que irá facilitar a escolha das melhores mandiocas resistentes das pragas após esse procedimento porque haverá uma enorme diversidade de mandiocas presentes.

3- “replantada por meio das ramas”

As mandiocas selecionadas após o ataque das lagartas na Casa do Kukurro são  replantadas por meio das ramas ( estaquia), sem cruzamento. Isso evita uma nova recombinação por reprodução sexuada. Essa forma de propagação vegetativa ( reprodução assexuada) com mudas é uma clonagem natural ( mandiocas idênticas geneticamente ) que foram selecionadas entre  as mais resistentes as pragas e que podem ser replantadas com um maior aproveitamento dessas formas de mandiocas melhoradas geneticamente pelos  nativos.

4-“ esperar que as plantas da Casa do Kukurro cheguem até os dois ou três anos de idade, quando finalmente começam a produzir tubérculos.”

As mandiocas que atingem esse tempo de vida adulto, com a sua produção de tubérculos, sobreviveram as pressões seletivas abióticas,  as pragas da Casa do Kukurro e demais pressões evolutivas ( ex. Competições), consideradas as melhores e mais resistentes da Casa.. Podendo ser   replantadas por ramas. Portanto, foram melhoradas geneticamente, podendo ser   colocadas em canteiros especificados pelos indígenas visando o melhor aproveitamento do vegetal.

Comentário:

Um belíssima questão de biologia, enfatizando o melhoramento genético por nossos nativos, nível alto de conhecimento.Essa questão irá diferenciar os candidatos em seus respectivos níveis de conhecimentos multifocais. O candidato que foi preparado com um conhecimento transversal sem “frentes”  de estudo deverá apresentar um bom resultado. O Candidato deve ficar atento ao comando da questão para não fugir de temática. O melhoramento genético é uma ciência utilizada em plantas e animais para a obtenção de indivíduos ou populações com características desejáveis, a partir do conhecimento do controle genético destas características e de sua variabilidade.Em sua forma mais comum, o melhoramento se dá através da seleção de indivíduos superiores, os quais podem ser vegetativamente multiplicados, ou restabelecidos em um delineamento adequado para a comprovação de sua superioridade genética, para a produção de sementes ou para a propagação comercial.

Competência de área 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos. H7 – Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do trabalhador ou a qualidade de vida.

Competência de área 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumentos ou ações científico-tecnológicos

H11 – Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnológicos

Competência de área 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.

H13 – Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos. H14 – Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade, entre outros.

H15 – Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.

Competência de área 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas.
H29 – Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas ou produtos industriais

Questão 3

Tendo completado, neste ano, três décadas da descoberta do vírus da AIDS e de muitas pesquisas sobre essa doença, a produção de uma vacina se mantém como uma esperança ainda não viável. Paradoxalmente, esse vírus tem sido empregado como um instrumento em terapia gênica para o tratamento de outras doenças genéticas, como a talassemia (deficiência de produção de cadeias da hemoglobina) e a adrenoleucodistrofia (distúrbio no metabolismo de ácidos graxos, retratada no filme O Óleo de Lorenzo). Ambos os tratamentos foram baseados na utilização do HIV como vetor para a “correção” de genes de células-tronco da medula óssea dos pacientes.

A) Qual é a dificuldade em se desenvolver uma vacina para a AIDS?

B) Quais as diferenças ao se aplicar a terapia gênica utilizando células-tronco e utilizando células somáticas?

Resoluções:

A)    A vacina é uma forma de imunidade preventiva artificial de forma ativa, isto é , as vacinas são substâncias, como proteínas, toxinas, partes de bactérias ou vírus, ou mesmo vírus e bactérias inteiros, atenuados ou mortos, que ao serem introduzidas no organismo de um animal, suscitam uma reação do sistema imunológico semelhante à que ocorreria no caso de uma infecção por um determinado agente patogênico, desencadeando a produção de anticorpos que acabam por tornar o organismo imune ou, ao menos mais resistente, a esse agente (e às doenças por ele provocadas). O Vírus HIV possui genoma constituído por RNA fita simples senso positivo e que replicam o RNA viral por meio de um processo denominado transcrição reversa, onde moléculas de DNA dupla fita  são geradas a partir de RNA, pela ação da enzima transcriptase reversa, sendo portanto um retrovírus e ainda envelopado. Esse modelo genético do HIV, expõe o vírus a ação de agentes mutagênicos, dificultanto o reconhecimento pelo organismo, sendo esse fator um dos causadores da dificuldade para  produção de uma vacina para a AIDS. Para que a vacina seja realmente eficaz, é preciso que ela produza linfócitos especiais com "memória", formados após o primeiro ataque do vírus. Elas ficam no corpo por anos, à espreita de uma nova investida do vírus. Caso ele sofra mutação haverá a dificuldade da formação dessa memória. As principais células de defesa do organismo são os linfócitos T e B. As células B são responsáveis pela chamada imunidade humoral, que ataca as partículas de HIV antes que elas infectem as células. As células de defesa T induzem a imunidade celular, que detecta e destrói as células já infectadas. Já dentro do corpo, o vírus infecta principalmente uma importante célula do sistema imunológico, designada como linfócito T CD4+ ( auxiliar). Após a infecção inicial, o sistema imunológico inicia uma série de reações para tentar conter a multiplicação do vírus no corpo. Elas incluem a produção de anticorpos e o desenvolvimento de células capazes de identificar e eliminar outras células que foram infectadas pelo HIV, chamadas linfócitos T CD8+ citotóxicos. Infelizmente, a resposta imunológica não é capaz de controlar o vírus na grande maioria das pessoas que se infectam pelo vírus. O HIV passa, então, a destruir cada vez mais as células T CD4+. Quando as células T CD4+ estão em número muito baixo no sangue (em geral, quando ficam abaixo de 200 células por microlitro de sangue), o paciente fica mais predisposto a desenvolver doenças que se aproveitam de sua fragilidade imunológica, daí o nome de doenças oportunistas.Sendo esse ataque viral ao sistema imune, outro fator da dificuldade de produção da vacina porque com a destruição dos linfócito T CD4+ ( auxiliar) haverá uma enorme dificuldade de produção de uma memória imune . E , também, um fator social, dificulta a produção da vacina para a AIDS. Quando a vacina for  produzida e  iniciar os testes em seres humanos. Quem serão os primeiros a testar a vacina ? Portanto, esses são principais fatores  que dificultam a produção da vacina para a AIDS.

B)    A terapia gênica, no Brasil, é a inserção de  células em  um indivíduo para o tratamento de uma doença; em especial, doenças hereditárias ou degenerativas, visando a possível  correção e ou substituição do tecido defeituoso ou danificado.. O uso de células-tronco nesse processo poderá gerar  uma maior diversidade celular pois as células-tronco possuem menor diferenciação celular inicial e possuem o maior potencial genético de formar diversos tecidos, elas irão produzir uma linhageme celular, de acordo com o tecido receptor porque possuem uma enorme facilidade de sofrer diferenciação.As células somáticas poderão ser inseridas em um modelo de tecido semelhante ao de onde elas foram coletadas, são células diferenciadas que apresentam uma raríssima potência em forma novos modelos de tecidos.Portanto, a principal diferença entre esses dois modelos celulares é o maior potencial de diferenciação das celulas-tronco  em relação as células somáticas.

Comentários:

Uma questão muito bem elaborada, com um nível alto, principalmente a letra A. Na letra A, o candidato deveria relatar o fator mutagênico do HIV, fator comum aos demais vírus, mas não o único até porque o vírus da Influenza é muito mutagênico, também, porém existe vacina. Portanto o bom candidato deveria expor o grande diferencial do HIV quando ao seu modelo infeccioso ,ataque ao sistema imune, dificuldade de produção de anticorpos e o lado social da AIDS. Temas presentes no conteúdo  e nas hablidades específicas do programa. A letra B, uma questão de nível médio amplamente difundida nas Instituições de ensino e na midia. O uso de células-tronco, que no Brasil existe várias restrições legais na terapia gênica.Sendo que essa alternativa B, o bom candidato não encontrará maiores dificuldades na resolução.

Competência de área 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.

H14 – Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade, entre outros.
H15 – Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos

Questão 4

Para fazer um piercing é necessário saber quais são os principais cuidados apontados por especialistas, dentre eles, o de optar por áreas sem cartilagens, pois pode haver o risco de infecções e formação de queloides. Considerando isto,

A) apresente duas funções do tecido cartilaginoso no organismo humano.

B) justifique, do ponto de vista da constituição do tecido cartilaginoso, as dificuldades para controlar uma infecção em locais que contenham cartilagens.

Resoluções:

Na alternativa letra A, bastaria duas funções do tecido, iremos citar mais de duas.

A)    Desempenha a função de suporte de tecidos moles, reveste superfícies articulares onde absorve choques, facilita os deslizamentos e é essencial para a formação e crescimento dos ossos longos. 

B)    A infecçãoé a invasão e multiplicação de microrganismos nos tecidos do organismo.Numa infecção, o organismo infectante procura utilizar os recursos do hospedeiro para se multiplicar (com evidentes prejuízos para o hospedeiro). A resposta do hospedeiro é a inflamação. As defesas do organismo contra a infecção incluem barreiras naturais, como a pele, mecanismos inespecíficos, como certos tipos de glóbulos brancos e a febre, e mecanismos específicos, como os anticorpos.No tecido cartilaginoso não existem vasos sanguíneos,nervos e vasos linfaticos.Portanto, o tecido cartilaginoso não apresentará uma eficiente defesa contra os agentes infecciosos pela ausência dessas estruturas de circulação, que levam  as  células fagocitárias (Ex. neutrófilos ) , anticorpos, sistema complemento, linfócitos e mensageiros químicos de defesa ao local infectado..Sendo um tecido sem vascularização, depende do pericôndrio, um tecido denso adjacente para a sua nutrição, tornado-o ainda mais vunerável ao ataque dos agentes infecciosos.

Comentário: Uma questão de certa forma tradicional, nível médio. A alternativa letra A, muito simples , o candidato de nível básico irá ser bem sucedido. Trata-se de um tecido bastante conhecido pelo alunado. Funções dos tecidos são abordadas por quaisquer livros e amplamente trabalhada em sala de aula no tópico de moléculas, células e tecidos.. Nível muito fácil, a letra A. A letra B, o candidato deveria abordar a constituição  básica do tecido, sem detalhes morfológicos, e relatar em virtude disso o processo infeccioso.Uma alternativa, também, simples, mas que necessita que o candidato tenha um mínimo de conhecimento sobre o que é uma infecção e como o organimo combate.

Gráfico sobre o NÍVEL DAS QUESTÕES

A comparação do padrão morfológico

 TÓPICOS DO PROGRAMA DA UFRN -2012

1 -Moléculas, células e tecidos -  2- Hereditariedade e diversidade da vida -  3 -Identidade dos seres vivos -  4 -Ecologia e ciências ambientais -  . 5-Origem e evolução da vida - 

6-Qualidade de vida das populações humanas - 

A comparação do padrão morfológico

Comentário geral da Prova:

Um prova DE NÍVEL MÉDIO para ALTO. O programa foi amplamente contemplado em todos os seus tópicos principais,  com a nova proposta  da LDB e  uma  abordagem filosófica baseada na nova programação implantada pela Banca Examinadora desde do vestibular passado. Trazendo para os candidatos e os docentes  uma nova visão no ensino-aprendizagem,  para todos que fazem a educação um  “ATO DE TRANSFORMAR”. Desde de 1984, quando iniciei minha carreira de Professor e Educador observava O VESTIBULAR DA UFRN, mesmo sem ainda lecionar em Natal, e quando em 1999 comecei a lecionar em Natal, para as turmas especiais da área de Biomédicas, observo  a COMPERVE avançando em termos pedagógicos na elaboração da prova.A verdadeira revolução é a REVOLUÇÃO da consciência  e o vestibular da UFRN tem conseguido mudar para melhor. Desenvolvendo o  SENSO CRÍTICO DO CANDIDATO. Parabenizo a Banca da UFRN que prioriza a qualidade da prova de Biologia.  

Obs:  O PROFESSOR EVANDRO BRANDÃO, ATUALMENTE, ENSINA :

A comparação do padrão morfológico

                                    Colégio e Curso OVERDOSE – NATAL – RN

                               http://www.overdosecolegioecurso.com.br/

A comparação do padrão morfológico

                                   Colégio e Curso ARI DE SÁ – FORTALEZA – CE

                                                    http://www.aridesa.com.br/

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 Prof. Evandro Brandão  ( 28 ANOS DEDICADOS AO MAGISTÉRIO!!....adoro ser PROFESSOR...adoro ser EDUCADOR... PAIXÃO EM VENCER !!! )

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Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.
Friedrich  Nietzsche  

"FIAT JUSTITIA, RUAT COELUM"

"Eu não me envergonho de corrigir os meus erros e mudar de opinião, porque não me envergonho de raciocinar e aprender." Alexandre Herculano

"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." Nelson Mandela

"Não se pode mudar a realidade com respostas, mas sim com perguntas. Pois, viver é aprender, aprender é mudar, mudar é seguir aprendendo em interação com o contexto relevante. Assim, não se deve educar com respostas, mas sim com perguntas, para formar construtores de caminhos e não apenas seguidores de caminhos. "


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