Como as emoções podem se relacionar com o desempenho profissional de uma pessoa?

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17 abr 2019 às 22:00

Última atualização: 17 abr 2019

43 min leitura

17 abr 2019 às 22:00

43 min leitura

#319

Value investing: a estratégia vencedora de Louise Barsi

Value investing: a estratégia vencedora de Louise Barsi

O value investing é a estratégia de investimentos que deixou Warren Buffett e muitos outros investidores ao longo da história milionários — entre eles o brasileiro Luiz Barsi Filho. Louise Barsi, sua filha caçula e herdeira do "jeito Barsi de investir" explica o que é o value investing e qual o método para multiplicar o seu patrimônio no longo prazo investindo em empresas sólidas e lucrativas com foco em dividendos.

Sobre o autor

Juan Mike de Souza Nascimento

#319 Value investing: a estratégia vencedora de Louise Barsi

#319 Value investing: a estratégia vencedora de Louise Barsi

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Se em outros tempos, apenas as hard skills eram importantes para quem desejava crescer na carreira e ter sucesso em cargos de liderança, hoje mais do que experiência e boa formação acadêmica, a inteligência emocional já mostrou ser uma soft skill poderosa, principalmente para gestores.

Para você ter ideia da importância da inteligência emocional nos tempos atuais, uma frase que tem se tornado bastante comum para o RH é: “as pessoas são contratadas por suas habilidades técnicas, mas são demitidas pelo seu comportamento”.

Você sabe por quê? Confira as respostas no artigo que preparamos e descubra mais sobre o assunto inteligência emocional, como desenvolver e usar essas habilidades em seu favor!

Continue a leitura e aproveite!

Como as emoções podem se relacionar com o desempenho profissional de uma pessoa?

O que é inteligência emocional?

O conceito de inteligência emocional define esse conjunto de habilidades e foi citado pela primeira vez em 1990 por pesquisadores do campo da psicologia, em um estudo que rejeita a ideia de que as emoções seriam um obstáculo para certas áreas da vida de uma pessoa.

Ou seja, a inteligência emocional seria a habilidade da pessoa conseguir lidar com as emoções e sentimentos dela e também dos indivíduos ao redor dela. Uma pessoa com a inteligência emocional bem trabalhada, por exemplo, consegue gerenciar melhor os seus sentimentos e minimizar os danos que aquilo tem no atingimento das suas metas pessoais.

Ou seja: elas são fundamentais para o sucesso no ambiente de trabalho, principalmente para os líderes. Afinal, o papel de uma boa liderança é saber lidar com os diferentes perfis em sua equipe e conseguir extrair deles o melhor de cada um.

Segundo o pesquisador Peter Salovey, que criou o termo com John D. Mayer — trazendo uma abordagem mais atualizada em 2004 (dessa vez em parceria com David R. Caruso) —, a inteligência emocional consiste em 4 habilidades relacionadas ao uso das emoções:

  • Percepção acurada das próprias emoções e das pessoas com quem interagimos;
  • Uso delas como fonte de informação para pensar e agir de maneira racional;
  • Compreensão das emoções;
  • Gerenciamento delas e de outras pessoas ao nosso redor.

Em suma, a importância da inteligência emocional está em ajudar uma pessoa a ser mais criativa e a estabelecer melhores abordagens para lidar com conflitos e diversas situações, comportando-se de maneira racional e influenciando outras pessoas para resolver de maneira construtiva os problemas do dia a dia.

A importância da inteligência emocional para o sucesso profissional

Com a popularização do conceito, o mundo do trabalho passou a ver com bons olhos os profissionais que possuem um maior controle emocional, que ganhou maior visibilidade com a sistematização do psicólogo e jornalista Daniel Goleman.

Para ele, uma pessoa emocionalmente inteligente possui autoconhecimento, autocontrole, automotivação, empatia e habilidades sociais, tanto na vida pessoal, como também profissional.

Apesar de não terem tanto impacto em ocupações nas quais o indivíduo trabalha sozinho, para ambientes de trabalho que exigem interagir e trabalhar com outras pessoas, essas ferramentas são um acréscimo que não só melhora a cooperação entre colegas, como também reduz o estresse e minimiza conflitos.

Dessa forma, desenvolver a inteligência emocional é especialmente útil para quem ocupa cargos de liderança, como gerentes e supervisores. Afinal, essas características permitem construir um ambiente onde todos se sintam relevantes e motivados, o que promove maior produtividade, satisfação e melhores resultados, como diversas pesquisas indicam.

Confira, agora, alguns dos pilares para desenvolver essas competências!

1- Autoconhecimento

Líderes que possuem autoconhecimento são plenamente conscientes sobre o que sentem e como essas emoções afetam suas ações, seu comportamento e as pessoas com quem interagem.

Dessa forma, esses líderes são menos propensos a se influenciarem pelo que estão sentindo, principalmente em situações que resultam na alteração do estado emocional.

Além disso, conhecer a si mesmo assegura uma noção clara e objetiva sobre forças e fraquezas. Dessa forma, ter uma inteligência emocional em dia permite trabalhar para evoluir de acordo com as suas necessidades e agir com humildade, assumindo a responsabilidade pelos próprios erros.

Isso ajuda a tornar o ambiente de trabalho mais harmonioso, à medida que sua credibilidade aumenta e resulta em um melhor relacionamento com colegas.

2- Autocontrole

Como destacamos no tópico anterior, com o autoconhecimento é possível se manter vigilante e perceber quando uma emoção vem à tona em resposta a alguma ação ou circunstância.

Aliado a essa capacidade, o autocontrole faz com que você evite qualquer comportamento impulsivo em situações mais estressantes e exigentes.

Ou seja: em vez de se deixar influenciar pela raiva ou frustração, por meio da inteligência emocional a reflexão se torna sempre a melhor atitude para avaliar o que aconteceu, de maneira equilibrada, e reagir positivamente, encontrando a melhor solução para um problema.

Isso é fundamental para quem não pode se dar ao luxo de tomar atitudes precipitadas e comprometer sua capacidade de ocupar cargos que exigem integridade e responsabilidade na tomada de decisões.

3- Automotivação e  inteligência emocional

Ao contrário de pessoas que têm trabalhos e resultados movidos por fatores externos, como promoções ou maiores salários, aquelas que possuem automotivação encontram dentro de si razões que as fazem mobilizar energias e esforços para manterem-se focadas e produtivas.

Em outras palavras, elas usam as próprias emoções em seu favor para atingir objetivos, encontrando prazer a cada realização, promovendo a sensação de bem-estar. Isso faz com que as performances sejam capazes de produzir resultados acima das expectativas, influenciando positivamente também o desempenho dos colegas de trabalho.

Dessa forma, entre as qualidades que os automotivados possuem, estão:

  • comprometimento com pessoas e metas de uma organização;
  • iniciativa;
  • otimismo;
  • desejo de evoluir;
  • atração por desafios.

Mesmo quando os obstáculos se tornam mais complicados, essas pessoas não se intimidam – por conta da inteligência emocional -, pois conhecem suas próprias forças (e limitações) e trabalham para ter performances à altura do que lhes é exigido. Bem como também pedir ajuda, quando necessário.

4- Empatia

Quando você possui empatia, sua capacidade de comunicação se torna muito mais efetiva. Essa é uma habilidade que permite colocar-se no lugar de uma pessoa e enxergar diferentes situações por meio da perspectiva que ela possui, para entendê-la melhor.

Isso inclui prestar atenção à postura que você assume nessas interações, cuidando para não demonstrar desinteresse e captando como alguém se sente através daquilo que é falado ou explicitado em sinais não verbais.

A empatia no local de trabalho é muito importante pois ela pode ajudar a lidar com situações que não estão no cotidiano das pessoas. Afinal, muitas vezes “julgamos” o outro com base na nossa própria experiência. Uma pessoa empática, no entanto, sabe que é preciso entender a dor do outro, se colocando no lugar dela.

Como consequência, o esforço em entender e sentir as emoções dos seus colegas permite responder de maneira apropriada para que eles se sintam melhor, com feedbacks construtivos e personalizados ou incentivos para ajudar no desenvolvimento de cada um, o que é fundamental para conquistar respeito e lealdade.

5- Habilidades sociais

Por fim, após desenvolver uma compreensão melhor das próprias emoções por meio da autoconfiança, do autocontrole e da automotivação, assim como a capacidade de entender o que o outro sente (com a empatia), as habilidades sociais consistem em saber articular todas essas competências.

Essa última característica é a que deixa mais clara a importância da inteligência emocional para relacionamentos interpessoais na empresa, porque permite gerenciar e influenciar as próprias emoções e as de outras pessoas, de maneira efetiva, nas mais diversas situações.

Algumas dessas habilidades são:

  • Persuasão;
  • Colaboração;
  • Comunicação;
  • Liderança;
  • Capacidade de resolver conflitos de maneira diplomática;
  • Lidar com mudanças e ser capaz de adaptar-se às dificuldades.

Próximos passos

Gostou do artigo? Ficou clara a importância da inteligência emocional nas empresas? Agora que você já sabe quais são as habilidades necessárias para desenvolvê-la, confira também como liderar sua equipe para uma alta produtividade!

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  • Gerenciar riscos e analisar cenários;
  • Facilitar a troca de informação e a comunicação entre departamentos.
Como as emoções podem se relacionar com o desempenho profissional de uma pessoa?

  • O que é inteligência emocional?
  • A importância da inteligência emocional para o sucesso profissional
  • Próximos passos

Como as emoções afetam o desempenho no trabalho?

Exaustos, frustrados, sem confiança, ansiosos, depressivos e desmotivados. Essas são algumas das características emocionais que profissionais desequilibrados emocionalmente demonstram. E tudo isso tem um reflexo catastrófico no desempenho e na produtividade dentro da empresa.

Como a emoção pode atuar sobre o nosso desempenho pessoal ou profissional?

Segundo o psicólogo, o controle das emoções é essencial para o desenvolvimento da inteligência de um indivíduo. Seu modelo sobre a IE foca em uma série de competências e habilidades que, de acordo com ele, propiciam melhores desempenhos profissionais – inclusive, como líder.

Qual papel nossas emoções desempenham no âmbito profissional?

Saber gerir as próprias emoções é muito importante para qualquer profissional, pois assim este saberá o que realmente está sentindo, será capaz de entender o significado de cada emoção e como elas podem afetar o seu desempenho e também o dos outros.

Como as emoções e sentimentos influenciam nosso desempenho e satisfação no trabalho?

A resposta: Os estados de espírito, as emoções e as disposições gerais dos funcionários exercem impacto sobre o desempenho do trabalho, a tomada de decisões, a criatividade, a rotatividade de pessoal, o trabalho em equipe, as negociações e a liderança.